sábado, 27 de dezembro de 2014

PT DECEPCIONA PAZZIANOTTO



PAZZIANOTTO ACUSA O PT
Ex-advogado de Lula, nos tempos de Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo (SP), Almir Pazzianotto Pinto assistiu a fundação do Partido dos Trabalhadores e da CUT, mas hoje – retirado da vida pública – enojado e decepcionado, escreve artigos contra o PT. “Que decepção! Ao tomar o Poder [o PT] revelou ao País a face oculta, e os resultados estão aí, na forma dos maiores escândalos da história”.
“Jamais imaginei a mudança de rumos do partido que se propunha ser representante único da classe trabalhadora”, afirma Almir Pazzianotto.
Pazzianotto lembra que o PT queria autonomia de organização sindical, o fim da contribuição anual obrigatória, a moralização da vida pública.
Ex-deputado estadual em São Paulo, Almir Pazzianotto Pinto foi também ministro e presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A Petrobras contabiliza em seu site de “transparência” mais de 75 mil aditivos de contratos (75.283) – entre mudanças em datas e/ou valores – desde 2005, primeiro ano registrado no site.
Providence, cidade nos Estados Unidos que processa Graça Foster, presidente da Petrobras, outros 13 executivos, 15 bancos e duas subsidiárias, ficou conhecida por se livrar da máfia italiana nos anos 80, após décadas de crime, quando a família “Patriarca” perdeu força.
A ministra Miriam Belchior (Orçamento) é membro do conselho de administração da Petrobras desde julho de 2011 e Sérgio Quintella, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, é membro desde 2009.
A confirmação de que Venina Velosa, nova delatora do esquema do Petrolão, fez parte do conselho designado para administrar obras da refinaria “hiperfaturada” de Abreu e Lima (PE) só comprovam que suas denúncias foram feitas com conhecimento direto de causa.
COMENTÁRIOS:
Lico Azevedo · Quem mais comentou
É espanto ele estar espantado!!!!! Afinal de contas, cobra criada, ele não sabia o que era o PT??? Ou ele acredita em papai noel, saci pererê, mula sem cabeça caapora, etc???????
Maria Dagmar Freitas · Quem mais comentou · Trabalha na empresa Foi diretora presidente do procon df por 12 anos
Lico,eu tb ajudei o HENRIQUE SANTILLO A FUNDAR O PT EM GOIÁS,E COMO MUITOS ,CAIMOS NA CONVERSA DO MARGINAL LULA,O PT SERIA UM PARTIDO QUE VIRIA PRA FAZER JUSTIÇA SOCIAL,MAS LOGO DE INICIO ELE QUE NUNCA TRABALHOU,JUNTOU TODOS OS CORRUTOS DO PAÍS E JUNTOS AFUNDAM CADA VEZ MAIS O PAÍS
Isso é um falso arrependimento. A esquerda nunca procura a honestidade, ela se sente no direito de usar todos os métodos para tomar o poder. É mais um esquerdista imbecil que tenta se fazer de inocente.

Amaury Feitosa · Quem mais comentou · Fortaleza
Pazzianoto sempre foi um homem decente jamais aceitaria ver o partido que fundamos a duras penas e com tanta abnegação se prestar a virar uma quadrilha ousada e ridícula. Triste mas esta a cruel verdade.
 
Para ai, este senhor não era nenhum ingênuo para ser enganado, eu que não vivo no meio dos partidos e politico, sei desde muito jovem que PT não prestava ou este senho nunca ouviu falar no Foro de São Paulo.
 
Este falsificou documento pra fugir tbm não é santo e foi advogado do PT

Odoaldo Vasconcelos Passos Passos · Quem mais comentou · Trabalha na empresa Aposentado
Enquanto ele se arrepende, o povo se ferra e o Brasil passa pela sua maior crise econômica e moral. Acreditar no PT é o mesmo que acreditar que Lula é honesto e leal. Não tem salvação.
 
Piskuila Jose · Quem mais comentou · Magistério na empresa Universidade de Cabul
A esquerda adora gastar o dinheiro que os outros ganharam trabalhando honestamente. Vai colocar eles prá trabalhar para ver se querem.

Renata Torres Teixeira · Quem mais comentou · Unisalesiano Lins
Espantado??? Com quê??? O PT..... sempre foi isso-e queriam o poder para acabar com o BRASIL-como esta fazendo.!!

Até os mais qualificados se dão conta no migué que entraram. Temos que tirar o chapéu para o desaparecido Lula.

‘Eleições 2014′, um texto de Almir Pazzianotto Pinto

Estado de São Paulo ( 16/10/2013)
ALMIR PAZZIANOTTO PINTO
O PT é irmão gêmeo da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Nasceu com o discurso de ser diferente, puro, integrado por operários do chão de fábrica e alguns intelectuais. Rejeitava políticos tradicionais e representantes da denominada burguesia. Com o tempo, e no desfrute do poder, transformou-se em cópia dos demais, sobretudo nos defeitos.
Hoje o PT se alimenta do Fundo Partidário e do horário obrigatório no rádio e na televisão e aderiu, com a CUT, ao peleguismo. “Ao diabo os escrúpulos”, diriam os dirigentes, em agradável convivência com velhos oligarcas, empreiteiras, bancos, grandes empresas. “O poder tende a corromper”, escreveu lorde Acton, cujas palavras são confirmadas pelos fatos.
A última revoada de parlamentares, à procura de legendas que lhes assegurem a reeleição, afronta o princípio constitucional da moralidade e seria energicamente coibida não fossem a lei, o Ministério Público e o Poder Judiciário passivos e lenientes diante de tramoias partidárias. Da mesma maneira que temos profissionais voltados para a criação e exploração de sindicatos, passamos, de alguns anos para cá, a conhecer o ofício de fundador de partidos, como revelou o Estado na edição de 23 de setembro, na página A5. Confirma-se o que Gilberto Amado já denunciava no século passado: “Partido político é associação de indivíduos para a conquista e a fruição do poder, só e só”.
Descartada a reforma política, quais outras deixou o governo de fazer? Todas, a começar pela trabalhista.
Defendida pelo então presidente Lula no lançamento do Fórum Nacional do Trabalho (FNT), em julho de 2003, foi condenada ao ostracismo e levou consigo a reforma sindical. Objetivava o FNT “promover a democratização das relações de trabalho por meio da adoção de um modelo de organização sindical baseado na liberdade e autonomia. Atualizar a legislação do trabalho e torná-la compatível com as novas exigências do desenvolvimento nacional, de maneira a criar um ambiente propício à geração de emprego e renda”. Pretendia, ainda, “modernizar as instituições de regulação do trabalho, especialmente a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego”. Os resultados foram pífios e as ideias de democratização e modernização caíram no esquecimento.
Aproximam-se as eleições de 2014 e, com elas, a chance de o eleitorado tomar nas mãos o encargo de promover, pelo voto, as reformas inadiáveis. Apesar de ter conduzido o Brasil à situação em que o vemos, a presidente Dilma Rousseff, por um desses insondáveis caprichos da vida política, surge como favorita no primeiro turno. Marina Silva, antes estrela de primeira grandeza, deixou o elenco principal para se transformar em coadjuvante e corre risco de se converter em figurante. A quem caberá a responsabilidade de enfrentar o rolo compressor federal na segunda rodada de votação? Essa é a dúvida que assalta os brasileiros.
Dois candidatos se anteciparam e já se encontram em campanha: Aécio Neves e Eduardo Campos. Sobre eles recairá, ao que tudo indica, o ônus de demonstrar que o PT e aliados não são imbatíveis. Ambos são experientes e titulares de interessantes currículos. Aécio é neto de Tancredo Neves e Eduardo Campos, de Miguel Arrais. Não perderam, contudo, as características de políticos regionais. Aécio Neves apresenta-se como porta-voz da oposição; Eduardo Campos, nem tanto.
A Nação anseia pela restauração da moralidade, abatida em sucessivos escândalos. As manifestações de rua são o termômetro da revolta popular. Reivindicam o respeito à ética e o combate à corrupção. Quem tiver ouvidos para o clamor do povo, e ganhar a confiança das pessoas de bem, será o próximo presidente.                                                                               Fonte: Estado de São Paulo (16/10/2013)



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