sábado, 22 de fevereiro de 2014

BRASIL DO LULOPETISMO



BRASIL DO LULOPETISMO

“Quando meu filho mais velho entrou no curso de engenharia, na Universidade de Edimburgo (Escócia), tinha acabado de completar 18 anos. Entrei em pânico por ter um filho morando fora, sozinho, num lugar tão distante. Hoje, sei que é quem vive em segurança. É o único da nossa família que pode sair à noite, caminhar à hora que quiser, falar ao celular na rua... Coisas simples, mas que meu marido, meus dois filhos mais novos e eu não podemos fazer. Sou uma mãe que vive em constante estado de medo, dia e noite. Viver no Brasil é correr perigo”, diz Mariangela Russi Blois, São Paulo, SP em carta publicada na VEJA de 19/02/14 pág. 24



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150 brasileiros morrem assassinados por dia.
O número de mortes em acidentes de trânsito aumentou mais de 65% nos últimos dez anos. Só em 2012 morreram mais de 60 mil pessoas.

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PAI DOS POBRES E MÃE DOS RICOS 
Em 2013 a República Sindical pagou R$ 75 bilhões aos rentistas (pouco mais de 1 milhão), isto é, quase quatro vezes mais que os R$ 18,5 bilhões destinados para o Bolsa Família que atende a cerca de 50 milhões de brasileiros pobres.

GOVERNO SOMBRA
Aconteceu na entrevista coletiva sobre os cortes orçamentários e as metas econômicas do governo para 2014. A certa altura, a ministra petista Miriam Belchior (Planejamento) sapecou: “Nós já fizemos uma proposta bastante enxuta pra esse ano, exatamente o final do primeiro mandato da presidenta Lula…”
“Não chega a ser um ato falho. Embora se considere um partido com excesso de miolos, o PT não ignora que é legenda de uma cabeça só. Petista que é petista sabe quem é que manda. Dilma talvez preferisse ser chamada de Dilma. Mas assim é a política: quem nasce para to be ou not to be nunca chega a ser.
Lula manda tanto no governo que até ministros confundem o ocupante do principal gabinete do terceiro andar do Planalto: a ministra Miriam Belchior (Planejamento) chamou sua chefe de “presidenta Lula”.”
Notas na coluna de Cláudio Huberto no Diário do Poder:
“Lula mantém um governo paralelo, formado por pessoas de confiança e até ex-ministros como Antonio Palocci, para monitorar o governo Dilma.
Sempre que é indagado sobre o “governo-sombra” no Instituto Lula, ele desconversa: “São pessoas dedicadas a discutir o futuro do Brasil”.
“Futuro”, para Lula, é a eleição. Ele e sua turma avaliam a situação todo dia: se a reeleição de Dilma estiver ameaçada, será ele o candidato.
Nunca antes na história deste País houve tantos petistas querendo trabalhar. O mensaleiro João Paulo Cunha, que já foi metalúrgico, agora topa até uma vaga de auxiliar jurídico, para só dormir na cadeia.”


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