segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A TRAGÉDIA BRASILEIRA



BRASIL MARAVILHA OU A TRAGÉDIA BRASILEIRA?



O lulopetismo governa o Brasil na base do markting e da lábia do folclórico Lula, atual presidente adjunto. 

Mas apesar da intensa propaganda, a verdade é que vivemos inseguros num país onde grassa a síndrome do medo. 

Saímos de casa e não se sabe se voltamos vivos. O Brasil é um dos quatro países mais violentos do mundo. Campeão mundial de homicídios e mortes no trânsito, assaltos, roubos, furtos, arrastões nos condomínios fechados, nos restaurantes, nos transportes coletivos, bloqueios de estradas, mesmo federais (DIA 19/09/13, POR EXEMPLO, A BR-101, NO ESPÍRITO SANTO FICOU FECHADA POR 9 HORAS), importantes vias públicas das capitais, tirando o direito de ir e vir do cidadão, balas perdidas, estupros. Grassa a banalidade da vida; o povo está exasperado e por qualquer discussão, por mais banal que seja, pode-se perder a vida e o terror com os ataques a caixas eletrônicos com uso de explisivos. 
É ESSE O BRASIL DA REPÚBLICA SINDICAL
  A TRAGÉDIA BRASILEIRA

Os dados do DPVAT, o seguro obrigatório, revelam que o trânsito causa mais mortes no Brasil do que fazem crer as estatísticas do governo, superando a criminalidade, informa a revista VEJA (07/08/13), em reportagem do jornalista Leonardo Coutinho. Informa a reportagem que em 2012, 60.752 brasileiros perderam a vida no trânsito. Os acidentes de trânsito no Brasil matam, em um ano, tanto quanto: a guerra civil na Síria matou nos últimos 20 meses; a Guerra do Iraque em três anos e a Guerra do Vietnã em 16 anos, considerando apenas militares americanos.

O perfil das vítimas fatais: 17% eram passageiros, 18% eram motoristas de carro, ônibus ou caminhão; 25% eram pedestres
e 40% estavam em motos.

invalidez permanente:  239.738 em 2011 e em 2012 esse número subiu para 352.495, em que 74% das vítimas estavam em motos.
Os jovens são as principais vítimas. Do total de mortos no trânsito em 2012, 41% tinham entre 18 e 34 anos de idade.
O Brasil é campeão mundial em mortes no trânsito, por 100.000 habitantes, com 31,3. Em segundo vem o Catar com 30,1; El Salvador com 23,7; Belize com 23,6 e em 5º lugar está a Venezuela com 23,4

E quanto a brasileiros assassinados em 2011, o Datasus informou que foram 52.198 brasileiros assassinados... Dados que também colocam o Brasil em péssima posição perante outros países do mundo.  

                      O SABOR DO BOLO

                    Cristovam Buarque
“Por 50 anos, as forças conservadoras têm dito que é preciso crescer o bolo para depois distribuir; e as forças progressistas afirmam que é preciso distribuir para fazer o bolo crescer. O bolo cresceu, mas ficou amargo. É hora de pensar qual o sabor que desejamos para o bolo produzido pela economia brasileira.
Nesse período, a produção cresceu e nos fez a sexta economia do mundo, com R$ 4,1 trilhões por ano, sendo R$ 21 mil para cada brasileiro; as ruas estão cheias de carros e as casas de eletrodomésticos.
Mas ao redor desta abundância, o país continua entre os mais desiguais do mundo, com 10% de sua população analfabeta; 3,8 milhões de crianças fora da escola, das quais muitas nas ruas; as notas do IDEB envergonham e amarram o progresso; as florestas queimam; os campos estão vazios e as cidades inviáveis.
Além disso, a violência no trânsito e no crime deixam cerca de 100 mil mortos por ano, além de dezenas de milhares de deficientes que fazem o Brasil parecer um país recém-saído de uma guerra.
O crescimento econômico baseado no aumento do consumo no mercado interno e na produção de commodities está se esgotando pela falta de poupança e investimentos, pelo endividamento das famílias, por razões ecológicas ou pelo risco de redução na demanda externa.
O estado de bem-estar, incluindo as transferências de renda, não está criando portas de saída para a pobreza e se esgota financeiramente.
O futuro, mesmo se o bolo crescer, não parece promissor. “No lugar de crescer para distribuir ou distribuir para crescer, é preciso mudar a receita do bolo, reorientar o propósito do padrão do avanço econômico, social, ecológico e cultural”. Fonte: Mensagem Cristovam mensagem-cristovam@senado.gov.br

Perto do zero. O Brasil parou de Crescer, diz Miriam Leitão

“O país parou. O primeiro trimestre de 2012 teve um crescimento um pouquinho acima de zero: 0,2%. A novidade maior do PIB trimestral divulgado ontem pelo IBGE foi que a indústria cresceu e a agropecuária despencou.

Esse é o filme, ele mostra claramente que todos os componentes perdem força e o que tem sustentado algum crescimento é o consumo do governo e das famílias, apesar de estarem também desacelerando, 30% das famílias estão endividas e a mágica de estímulo ao consumo já não funciona”.
Karine Rodrigues, O Globo
“O Brasil tem 11,4 milhões de brasileiros, ou 6% da população do país, vivendo em favelas, os chamados "aglomerados subnormais", segundo dados do Censo 2010 divulgados ontem pelo IBGE.
Para efeito de comparação, é um contingente maior do que a população de Portugal (10,7 milhões) e mais de três vezes superior ao número de habitantes do vizinho Uruguai (3,3 milhões).
Em 2000, eram 6,5 milhões vivendo em moradias precárias, o que mostra que esse contingente quase dobrou no período — que abrange dois anos do governo Fernando Henrique e todos os oitos anos da gestão Luiz Inácio Lula da Silva”.
Ricardo Nobrat:
“Enquanto nações como China e Coréia crescem exigindo nas escolas esforço e mérito, as novidades do setor por aqui são a Lei da Palmada, o Kit Gay, os livros pornográficos distribuídos pelo governo, as cotas e a doutrinação.
Dilma só alcança nota 10 se somadas a inflação (6,3% de IPC), a expansão do PIB (2,92%, segundo o Banco Central) e a produção industrial (0,82%, ainda de acordo com o boletim Focus, do BC) – a primeira, maior que a prevista; as outras, reduzidas a cada semana.
As duas potências asiáticas têm números auspiciosos porque investem em Educação não somente dinheiro. O Brasil prefere o caminho contrário”.

Guerra sem tréguas

“Nos últimos 30 anos morreram mais pessoas assassinadas no Brasil (192.804) do que nos doze maiores conflitos armados no mundo”.

Ritmo de expansão do Brasil perde até para nações em crise

Ronaldo D'Ercole, O Globo
“Quando se toma o ritmo de expansão das economias no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, o Brasil figura apenas na 22ª posição entre os 33 países que já divulgaram os seus dados.
E se distancia de seus pares do Brics (grupo das cinco maiores economias emergentes, Rússia, Índia, China e África do Sul), aproximando-se das economias mais afetadas pela turbulência européia, como os Estados Unidos (2,1%) e Alemanha (1,7%).
A China, que cresceu 8,1% de janeiro a março, aparece no topo do ranking, com a Índia em quarto (5,3%) e a Rússia em quinto (4,9%). Com expansão de 2,1%, a África do Sul é a 14 no ranking, oito postos à frente do Brasil.
No fim da lista, que tem a Grécia como lanterna (em 33 lugar, com retração de 6,2% no PIB trimestral), estão ainda Portugal (32 colocação e queda de 2,2%), a Itália (31 lugar e PIB negativo de 1,3%) e a Holanda (30 colocação, cujo PIB encolheu 1,1%).
— O Brasil é um país com características semelhantes às dos grandes emergentes, mas que cresce no ritmo dos europeus — compara Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que compilou os dados para o ranking dos PIBs do primeiro trimestre.
— Isso é reflexo dos problemas estruturais (Previdência, estrutura tributária, inexistência de planejamento de longo prazo) que persistem no país, cuja solução é adiada governo após governo.
No agregado dos quatro trimestres até março, os Estados Unidos se mantêm com folga no posto de maior economia do mundo, com PIB de US$ 15,4 trilhões, seguidos da China (US$ 7,56 trilhões), e do Japão (US$ 5,95 trilhões).
Apesar do agravamento da crise na Europa, a Alemanha se mantém como a quarta economia, com geração de riquezas de US$ 3,5 trilhões. O PIB de US$ 2,76 trilhões garante a permanência da França em quinto”. 
No fim da lista, que tem a Grécia como lanterna (em 33 lugar, com retração de 6,2% no PIB trimestral), estão ainda Portugal (32 colocação e queda de 2,2%), a Itália (31 lugar e PIB negativo de 1,3%) e a Holanda (30 colocação, cujo PIB encolheu 1,1%).
— O Brasil é um país com características semelhantes às dos grandes emergentes, mas que cresce no ritmo dos europeus — compara Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que compilou os dados para o ranking dos PIBs do primeiro trimestre. — Isso é reflexo dos problemas estruturais (Previdência, estrutura tributária, inexistência de planejamento de longo prazo) que persistem no país, cuja solução é adiada governo após governo.
Mesmo com a economia quase estagnada no primeiro trimestre, o Brasil conseguiu se manter à frente do Reino Unido como a sexta maior economia do mundo. Mas a diferença conseguida no fim do ano passado, quando deslocou os britânicos para a sexta posição, agora é bem pequena: enquanto o PIB brasileiro acumulado nos quatro trimestres encerrados em março somava US$ 2, 483 trilhões, o do Reino Unido era de US$ 2, 417 trilhões. O cálculo é do banco WestLb e leva em conta o dólar médio do primeiro trimestre. Com a alta da moeda americana ante o real nos últimos dois meses, ressalva o banco, o país muito provavelmente voltaria para a sétima posição.
— Não houve alteração no ranking comparando-se com o resultado fechado de 2011, apesar da diferença em relação ao Reino Unido ter diminuído. Mas o efeito do câmbio depreciado deve ser maior neste segundo trimestre — diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do WestLb”.
Estados Unidos se mantêm como maior economia
“No agregado dos quatro trimestres até março, os Estados Unidos se mantêm com folga no posto de maior economia do mundo, com PIB de US$ 15,4 trilhões, seguidos da China (US$ 7,56 trilhões), e do Japão (US$ 5,95 trilhões). Apesar do agravamento da crise na Europa, a Alemanha se mantém como a quarta economia, com geração de riquezas de US$ 3,5 trilhões. O PIB de US$ 2,76 trilhões garante a permanência da França em quinto”. Fonte: http://oglobo.globo.com/
Matam-se mais brasileiro em 5 anos que americanos em todas as guerras
Diz Pedro Valls Feu Rosa, desembargador, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:
 “Quem não se lembra do filme "Apocalypse Now", um clássico dirigido por Francis Ford Coppola retratando os horrores da Guerra do Vietnã? Eram cenas chocantes mostrando helicópteros sendo derrubados a tiros de metralhadora e pessoas morrendo como moscas.
Naquela guerra o exército norte-americano lutou ferozmente durante dez longos anos, perdendo 58.198 soldados. Enquanto isso, só no ano de 2003, o pacífico Brasil, que não estava em guerra, perdeu 51.043 filhos assassinados pelas suas ruas.
Há também a Segunda Guerra Mundial, reputada o maior conflito da história. O exército norte-americano lutou praticamente no mundo inteiro – desde os campos da Europa até o Oceano Pacífico. Enfrentou desde os tanques de guerra nazistas até os kamikazes japoneses. Nesta guerra, que durou uns cinco anos, os Estados Unidos perderam 291.557 soldados em combate. Enquanto isso, entre 2002 e 2006, 243.232 brasileiros morreram assassinados em nossas cidades, que vivem em paz.
E que dizermos da Primeira Guerra Mundial? Em uns quatro anos de conflito encarniçado pelas trincheiras da Europa, 53.402 soldados norte-americanos foram mortos em combate. Enquanto isso, só no ano de 2005, a população brasileira assistiu 47.578 homicídios, algo espantoso para um país que vive em paz!

Diante destes dados resolvi fazer umas contas. Verifiquei quantos soldados norte-americanos morreram em combate na Guerra do México, Guerra Hispano-Americana, I Guerra Mundial, II Guerra Mundial, Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã, Guerra do Golfo, Guerra do Iraque e Guerra do Afeganistão. Cheguei a 666.056 baixas ao término de uns 34 anos de batalhas terríveis. Enquanto isso, em apenas 16 anos (1990 a 2006), 697.668 civis brasileiros morreram a tiros, facadas ou pauladas pelas ruas deste tranquilo país.
Já horrorizado diante destes números, fiz mais alguns cálculos e constatei algo assustador: o Exército dos Estados Unidos em guerra perde uma média de 53,67 soldados por dia. Já o Brasil, usufruindo de uma paz absoluta, perde 119,46 habitantes assassinados por dia – mais do que o dobro! Talvez devêssemos nos alistar nas Forças Armadas dos EUA – lá deve ser mais seguro e menos violento!
Voltei às planilhas. Constatei que nos cerca de cinco anos da Segunda Guerra Mundial, a pior de todos os tempos, o número de soldados mortos em combate dos exércitos da Bélgica, Bulgária, Canadá, Tchecoslováquia, Dinamarca, Grécia, Holanda, Noruega, Austrália, Índia, Nova Zelândia e África do Sul somados foi de 166.914. Nós não precisamos de cinco anos de guerra para tanto – só entre 2000 e 2003 enterramos, absolutamente em paz, 193.925 compatriotas!
Durante aqueles cinco anos de guerra a França, invadida pelos nazistas, perdeu 201.568 soldados. A Itália, sob Mussolini, 149.496. E o Brasil, durante cinco anos de paz e sossego (2001 a 2005), viu serem brutalmente assassinados 244.471 civis.
Fico a lembrar da imagem de um helicóptero da Polícia abatido a tiros em pleno Rio de Janeiro. Dentro daquela frase de Victor Hugo, segundo quem "as ilusões sustentam a alma como as asas a um pássaro", ficamos a defender o orgulho nacional dizendo ter sido aquele um episódio isolado. Sustentamos, com o peito inflado por um falso patriotismo, que normalmente este imenso país vive em paz. Em paz? Só se for aquela famosa "paz dos cemitérios".
Obs.: Isso significa que, em 10 anos de PT, o holocausto brasileiro se aproxima de 600.000 assassinatos. Somando outro tanto nas mortes violentas nas estradas, significa que o governo do PT pode comemorar os 10 anos no poder com a morte violenta de cerca de 1.200.000 brasileiros.




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