segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MÉXICO E BRASIL, SEMELHANÇAS POLÍTICAS



MÉXICO DO PRI E O BRASIL DO PT, SEMELHANÇAS   
O Brasil precisa olhar com atenção o que acontece com o México, e estudar a história do Partido Revolucionário Institucional (PRI) que montou no México a “Ditadura Perfeita” e governou aquele país por 71 anos.

O PT não conseguirá esse feito apesar de muitas semelhanças, como o controle da máquina pública, do sistema baseado na corrupção, etc mas devemos ficar atentos.

O Partido Revolucionário Institucional (PRI) teve o poder hegemônico sobre este país entre 1929 até 2000.
As eleições presidenciais que ocorreram no México em 02/06/12 marcaram o fim da hegemonia política do PRI, que controlou a vida política do país nos últimos 71 anos, através do controle da máquina pública e de um sistema baseado na corrupção, formando a "Ditadura Perfeita" termo usado pelo fato de o partido oficial ter-se sustentado no poder sem golpes, preservando as eleições e o pluripartidarismo”.
A “Ditadura perfeita” do PRI só derrotada em 2000 quando   foi derrotada por Vicente Fox, candidato do Partido Ação Nacional (PAN), legenda que governou o México por 12 anos. Consolidando a alternância do poder, o PRI retornou ao poder  com a eleição de Enrique Peña Nieto, de 46 anos, para o período de 2012 a 2018.
“Essas eleições, como quase todas na recente história eleitoral do país, não estiveram isentas de irregularidades. Nessa votação, Peña Nieto, o candidato eleito pelo PRI, obteve 19.158.592 votos, muito à frente do candidato da esquerda, Andrés Manuel López Obrador, que recebeu 15.848.827. Peña Nieto conseguiu assim 38,21% dos votos, contra 31,61% de López Obrador e 25,39% de Josefina Vázquez Mota, candidata do Partido Ação Nacional (PAN), a legenda que governou o México nos últimos 12 anos. "O cidadão Enrique Peña Nieto é o presidente eleito dos Estados Unidos Mexicanos para o período de 1º de dezembro de 2012 a 30 de novembro de 2018", sentenciou o principal tribunal eleitoral ao validar a eleição no último dia 31 de agosto. Encerrou-se assim a revisão de 365 pedidos de julgamento de insatisfação apresentados em sua maioria pela coalizão esquerdista de López Obrador em 296 dos 300 distritos eleitorais, e uma geral para tentar anular a eleição presidencial. A esquerda se amparou na Constituição ao alegar que a compra em massa de votos que denunciou manchava o princípio de autenticidade das eleições e, além disso, pediu a anulação da candidatura de Peña Nieto por ter supostamente excedido o máximo permitido para despesas de campanha,  comentou Enrique Krauze, um dos mais respeitados comentaristas políticos do México. "Acho que a sociedade aberta de hoje é mais incerta e perigosa que a sociedade protegida de ontem, mas também é mais real", acrescentou Krauze. Peña Nieto chega ao poder com um país ferido por uma violência de narcotraficantes e outros grupos do crime organizado que gerou dezenas de milhares de mortos, a maioria em disputas internas entre os diferentes cartéis. Essa violência marcou a última etapa da gestão de Felipe Calderón, que quando assumiu o poder, em 2006, envolveu as Forças Armadas em tarefas de segurança pública por considerar que os corpos policiais estavam sobrecarregados ou não eram aptos para essa luta. A participação militar permitiu ao México ter vários triunfos na luta contra os cartéis, incluindo a morte de um de seus principais líderes, Heriberto Lazcano, conhecido como "El Lazca", principal chefe do temido grupo "Los Zetas", abatido em um choque armado com tropas da Marinha no último dia 7 de outubro. O novo governante, que durante a campanha eleitoral foi pouco claro na hora de definir qual seria sua estratégia para enfrentar o crime organizado, inaugurou seu mandato com uma mensagem na qual deixou claro qual será sua principal preocupação. "O primeiro eixo de meu governo é conseguir um México em paz. Poremos o cidadão e sua família no centro das políticas de segurança", afirmou em seu discurso de posse. "Estou convencido de que o crime não é combatido apenas com a força", acrescentou, ao anunciar um programa integral para a prevenção que une os esforços coletivos de todo o governo e de todos os níveis do poder. Por enquanto, em um gesto poucas vezes visto na recente história política do México, os três principais partidos assinaram no dia seguinte à posse presidencial um pacto para a governabilidade democrática, a transparência e a proteção de direitos e liberdades, entre outros temas. "O México começa uma nova etapa de sua vida democrática. Chegou o momento do encontro e do acordo", declarou nessa ocasião o novo presidente. Terminou, assim, uma etapa de desencontros políticos e foi aberta uma fase na qual o PRI, sem maioria no parlamento, se vê forçado a buscar consensos, não só com as demais forças políticas, mas com os governadores dos estados, que a cada dia ganham mais poder.

PRI, A ORIGEM DO PODER

“Com o assassinato de Zapata em 1919 termina a primeira fase da Revolução Mexicana. A segunda etapa foi marcada pela ascensão do General Álvaro Obregón ao poder, iniciando a Reconstrução Nacional, período onde os líderes do país procuraram definir as feições do novo Estado. De um lado havia uma nova Constituição, aprovada em 1917, que representava uma grande derrota para os setores mais conservadores da sociedade como a oligarquia agrária e a Igreja Católica. A organização popular foi mantida assim como os direitos trabalhistas, iniciou-se um processo de reforma agrária sob controle do Estado e definiu-se uma política de nacionalização das empresas estrangeiras, particularmente aquelas que exploravam petróleo e minério. A política nacionalista foi levada adiante lentamente, pois todas as mudanças foram antecipadamente discutidas com os EUA.

Em 1924 foi eleito Elias Calles que deu continuidade ao discurso nacionalista, ampliou a reforma agrária e manteve o controle sobre o movimento operário, já sob o comando de líderes pelegos. Durante esse período foi criado o banco do México e foram aplicadas as leis Anti Clericais, responsáveis por violenta rebelião camponesa, que estendeu-se de 1927 a 1930. O final do governo de Calles foi caracterizado por intensas disputas políticas envolvendo diversas facções dos grupos que se diziam representantes da revolução. A crise política interna e a crise que se abateu no país a partir de 1929 ( quebra da Bolsas de Valores de NY) foi responsável pela formação de uma grande aliança política envolvendo os "revolucionários"
ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA

Em 1929, Calles conseguiu reunir as diversas facções políticas e formar o Partido Nacional Revolucionário, que a partir de 1938 adotou o nome de Partido da Revolução Mexicana e em 1946 passou a chamar-se Partido Revolucionário Institucional (PRI) nome que mantêm ainda hoje.
Neste período destacou-se o governo de Lázaro Cárdenas (1934 -- 40) que preservou o discurso nacionalista, o controle sobre o movimento sindical, normalizou as relações com a Igreja e com os EUA e promoveu a "modernização do País" exemplificando bem o significado do populismo na América Latina. O governo Cárdenas manteve-se dentro dos limites da democracia tradicional e burguesa, e apesar da declaração de princípios do PRM, o México jamais teve um governo dos trabalhadores ou uma democracia popular.
A modernização do país trouxe alguns benefícios econômicos a classe operária, no entanto, manteve atrelada ao Estado, que procurava manter o equilíbrio entre patrões e trabalhadores. Dessa maneira o movimento de massa teve que apoiar-se em instituições do Estado, como, o exército, o poder executivo e claro, o Partido, responsável por cooptar grande parte dos trabalhadores a partir de uma política de favores desenvolvida pela máquina pública”
Fonte: http://www.historianet.com.br/

ELEIÇÃO MAIS CARA E SÓRDIDA DA HISTÓRIA DO BRASIL




Campanhas gastaram R$ 5,1 bilhões em 2014. “Valor poderia pagar uma nova linha de metrô ou mais de 20 hospitais

A campanha eleitoral deste ano apresentou um custo total de R$ 5,1 bilhões, segundo levantamento feito nas despesas declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. Este foi o total gasto da campanha de todos os candidatos a deputado, senador, governador e presidente em 2014. Se comparado com o financiamento eleitoral total calculado pela ONG Transparência Brasil desde 2002, trata-se do maior valor da série já corrigido pela inflação. Naquele ano, foram gastos R$ 792 milhões.”

ELEIÇÃO DE 2014: A MAIS CARA E SÓRDIDA DA HISTÓRIA DO BRASIL
 
A eleição de 2014 vai ficar na história do Brasil como a mais cara, pois custou oficialmente R$ 5,1 bilhões, (incluindo-se os gastos da eleição presidencial, estaduais, Câmara Federal, senado, assembléias legislativas) e a mais sórdida, leiam o texto que segue.
“PERDI A ELEIÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”                     por Aécio Neves
“Com a derrota para Dilma Rousseff ainda atravessada na traqueia, o senador Aécio Neves referiu-se ao PT como uma quadrilha, não uma agremiação partidária. “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está.”
O comentário foi pronunciado numa entrevista ao repórter Roberto D’Ávila, exibida pelo canal Globo News no início da madrugada de domingo (30). Segundo Aécio, Dilma prevaleceu numa campanha que deixou marcas para a história: “A sordidez, as calúnias, as ofensas, o aparelhamento da máquina pública, a chantagem para com os mais pobres, dizendo que nós terminaríamos com todos os programas sociais.”
“Não só eu fui vítima disso”, acrescentou Aécio. “O Eduardo [Campos] foi vítima disso, a Marina [Silva] foi vítima disso. E eu também. Essa sordidez para se manter no poder é uma marca perversa que essa eleição deixará.”
Aécio comentou também os ataques que lhe foram dirigidos por Lula, com quem mantinha relações afáveis antes da campanha. Por que acha que ele bateu forte? “A obsessão pelo poder e, talvez, o receio do que uma eleição nossa pudesse significar para todos os malfeitos e equívocos que não só o governo da presidente Dilma fez, como o governo dele fez.”
“Acho que o presidente Lula saiu dessa eleição menor do que entrou”, avaliou Aécio. “Como ex-presidente da República, defender sua candidata é absolutamente natural, defender o projeto de país no qual acredita. Mas partir para o ataque, para a ofensa pessoal, não dignifica um ex-presidente da República.”
Aécio comparou: “Acho que ficou muito clara, ao final dessa eleição, a diferença de dimensão política do ex-presidente Fernando Henrique, esse um estadista, e do presidente Lula, desesperado para se manter no poder.”
Questionado sobre o escândalo da Petrobras, Aécio disse que é preciso distinguir o financiamento eleitoral da corrupção. “É importante nós termos muito cuidado quando falamos de financiamento de campanhas eleitorais. O sistema que existe é esse aí, que permite o financiamento privado.”
“Isso é absolutamente distinto de uma organização criminosa”, Aécio prosseguiu. “O termo não sou eu que uso, é a Polícia Federal que usa. Uma organização criminosa que se estabeleceu no Estado brasileiro.”
Referindo-se ao projeto que institui o jeitinho fiscal, autorizando Dilma a fechar as contas públicas de 2014 no vermelho, Aécio afirmou que “a presidente termina esse mandato dependente da ação da sua base parlamentar.”
Na avaliação do ex-presidenciável tucano, Dilma “conduziu de forma desastrosa sua política econômica.” Chegou-se, segundo suas palavras, a um quadro de “descontrole absoluto das nossas contas públicas. O que levou o governo a descumprir as metas de superávit primário.”
Aécio realçou que a legislação brasileira prevê que descumprimento das metas de superávit aprovadas pelo Congresso “significa crime de responsabilidade por parte do governante.”
O projeto da manobra fiscal voltará à pauta de votações do Congresso nesta terça-feira (2). Aécio participará da sessão. “O que busca a presidente da República agora, ao final do seu governo?”, ele indagou, apressando-se em responder: “…uma anistia”.
Nas palavras de Aécio, Dilma aciona seu “rolo compressor” no Congresso para mudar a o cálculo do superávit “porque gastou muito mais durante o ano do que devia. Optou pela questão eleitoral e não pela responsabilidade fiscal. E agora quer simplesmente modificar a lei.”
Daí, no dizer de Aécio, a dependência da presidente em relação ao seu bloco de apoiadores no Legislativo. “Se não for o PMDB e alguns partidos aliados a darem os números necessários para que haja essa modificação, ela responderá por crime de responsabilidade.”
Aécio bateu: “O que está acontecendo hoje é uma barganha explícita, à luz do dia. O PMDB reivindica os seus cargos. E ela tem que entregar. Infelizmente, esse segundo mandato da presidente Dilma começa com ares de quem está terminando o governo, não começando.” O entrevistador emendou: “Mas, de qualquer maneira, é um mandato constitucional…”
E Aécio: “Que eu respeito. A nossa disputa é no campo democrático. Inclusive, nessas manifestações espontâneas que têm ocorrido Brasil afora, eu tenho dito sempre: olha, não vamos permitir que o oportunismo dos saudosistas, daqueles que gostariam de ver novamente o cerceamento das liberdades no Brasil, se aproveitem desse sentimento legítimo por mudanças. Eu quero mudar, continuo querendo mudar isso que está aí. Mas dentro das regras da democracia. O meu limite são as liberdades, o meu limite é a democracia.”                                                                Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ (01/12/14)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MENSALÃO É "PEQUENAS CAUSAS" FRENTE À LAVA JATO



Pequenas causas
MENSALÃO É "PEQUENAS CAUSAS" FRENTE À LAVA JATO
Gilmar Mendes diz que, hoje, mensalão seria julgado em ‘pequenas causas’
Gilmar Mendes disse que sentenças e punições do mensalão não tiveram qualquer caráter inibitório, pois o esquema do Petrolão estava em curso durante o julgamento do mensalãoFoto: Fabio Rodrigues Pozzembom/ABr
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comparou nesta quinta-feira, 2 as investigações na Operação Lava Jato ao processo do mensalão. Citando os valores envolvidos nos dois casos, o ministro afirmou que “agora, a ação penal 470 (mensalão) teria de ser julgada em juizado de pequenas causas, pelo volume que está sendo revelado” na Operação Lava Jato, que está revelando um esquema de corrupção na Petrobras.
“Nós falávamos que estávamos a julgar o maior caso, pelo menos de corrupção investigado, identificado. Mas nós falávamos de R$ 170 milhões”, disse Gilmar, sobre o mensalão. Ao falar da Lava Jato, o ministro alertou que é um caso de proporções bem maiores. “Estamos a ver que esse dinheiro está sendo patrimonializado. Quando vemos uma figura secundária que se propõe a devolver US$ 100 milhões, já estamos em um outro universo, em outra galáxia”, disse, em referência às notícias de que o ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, fechou acordo de delação premiada em que se compromete a devolver o valor e contar o que sabe sobre o esquema de corrupção e propina na estatal.
O ministro avaliou como “lamentável” que o esquema revelado pela Lava Jato já estivesse em operação durante o julgamento do mensalão. “Nem o julgamento do mensalão e nem as penas que foram aplicadas tiveram qualquer efeito inibitório. Mostra que é uma práxis que compõe a forma de atuar, de gerir, administrar.”
Tempo
Questionado se o processo que derivar da Operação Lava Jato pode se estender por anos no Supremo, como foi o caso do mensalão, Gilmar Mendes disse que hoje há “uma tecnologia processual mais moderna, com o trabalho das turmas”. Desde junho, as ações penais são remetidas às turmas do STF e não ao plenário, como forma de agilizar o julgamento. “Mas certamente pode ser um caso trabalhoso. E também já se faz previamente a divisão dos processos. Haverá distribuição, definição de competência”, disse Gilmar Mendes. (AE)
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/mensalao-e-pequenas-causas-frente-a-lava-jato/(20/11/14)

IMPEACHMENT DE DILMA E PRISÃO DE LULA



O povo precisa ir às ruas pedir o impeachment da Dilma e a prisão do Lula,  
por Jorge Oliveira
 “Maceió – Ainda lembro da euforia popular e das cenas marcantes: de braços dados, a comissão de frente da democracia caminhou pela Esplanada dos Ministérios arrastando multidões, em Brasília, à caminho do Congresso Nacional exigindo o impeachment de Collor. O dia ensolarado não intimidou nem mesmo o presidente da ABI, Barbosa Lima Sobrinho, um senhor que já beirava os noventa anos. Ao seu lado, políticos do PT e de outros partidos de esquerda, atendiam o comando do presidente da OAB, o combativo Marcelo Lavenère, conterrâneo de Collor, que, de punhos levantados, gritava as palavras de ordem: Fora Collor! Os caras pintadas, liderados por Lindberg Farias, senador, que hoje responde a processo por corrupção, fazia coro às manifestações de repúdio ao presidente eleito.
 Já se passaram mais de vinte anos, mas as imagens ainda estão bem claras na minha da cabeça. Organizada pelo petista José Dirceu, o mais aguerrido dos políticos contra a permanência de Collor no poder, a sociedade civil se levantou contra a roubalheira do governo colorido, suspeito de ganhar de presente uma perua Elba Fiat, usada, de mais ou menos 10 mil reais. A CPI, criada pelos partidos de esquerda, liderados pelo PT, convocava a turma do ex-presidente para depor. E fazia de cada depoimento escândalos de proporções assustadoras. Em um dos depoimentos, PC Farias enquadrou todos eles ao dizer categoricamente: “Vamos acabar com essa farsa. Aqui, todo mundo sabe como funciona o caixa dois”.
 Na verdade, todos sabiam. Mas influenciados pelos petistas, ainda magoados pela derrota do seu líder Lula nas eleições, os esquerdistas inflamavam a CPI na direção do impeachment de Collor. O ex-presidente havia chegado ao poder sem apoio de partidos. Criou um tal de Prona e se apresentou como candidato alternativo. Atropelou todo mundo, inclusive o PT, e ocupou o Palácio do Planalto. No poder, abominou os partidos e achou que poderia, como um soberano, governar sozinho, sem alianças, e abdicar do fisiologismo político. O povo o legitimaria a fazer a transição da ditadura – Collor era o primeiro presidente civil eleito, depois do fim do regime militar. Enganou-se: o PT, já àquela época, não respeitava ninguém, queria a todo custo chegar ao poder.E para isso, não importava os meios para derrubar um presidente legítimo, eleito pela maioria do povo brasileiro.
 Agora, depois de mais vinte anos da queda de Collor, percebe-se como o brasileiro foi enganado por essa esquerda petista de botequim, de atitudes fascista e golpista. A perua Elba do Collor, absolvido das denunciais de corrupção pelo STF, é um minúsculo cisco dentro de oceano de corrupção do governo petista. No Brasil, a Justiça estima o roubo na Petrobrás até agora em 10 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, onde também a corrupção na empresa é investigada, já se fala em 25 bilhões. É, sem dúvida, o maior escândalo de corrupção do mundo.
 A pergunta é: onde estão as entidades tão combativas do Brasil como a OAB, a ABI, a CNBB, a UNE e os políticos combativos – ainda restam alguns remanescente no Congresso Nacional – que foram às ruas com tanta impetuosidade para limpar o país da corrupção da era Collor?  Quer saber? Encolhidos, envergonhados e decepcionados com esse governo que ajudaram a eleger e a permanecer no poder por mais quatro anos.
 Não vão às ruas porque estão intimidados. Os petistas já saíram na frente para acusar de direita àqueles que se manifestarem pelo impeachment da Dilma. São, no mínimo,  hoje entidades covardes e omissas.  A Justiça já tem depoimentos de delatores que acusam Dilma e Lula de comparsas da corrupção, motivo suficiente para enquadrar Lula e pedir o impeachment da Dilma, como fez a OAB com Collor.
 A omissão dessas entidades levam-nos a supor que os tentáculos da corrupção petista também teriam alcançado essas organizações que a vinte anos atrás ficaram indignadas com um presidente que recebeu um carro fuleiro de presente.”

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/(20/11/14)