Por THEODIANO BASTOS
Moramos 27 anos em Nanuque e mudamos para Vitória em
1995. Em agosto de 2006 tivemos na cidade para vender os últimos imóveis e 16
anos depois retornamos para rever a cidade e os amigos e parentes. Cortada pelo
Rio Mucuri, com uma população superior a 40 mil habitantes, Nanuque é uma cidade
próspera e um comércio muito movimentado.
Até 1967 era servida pela
Estrada Ferro Bahia Minas que tinha mais de 600km, Saia de Araçuaí, passava por
Teófilo Otoni e Carlos Chagas e terminava no porto de Caravelas.
Rodamos por toda a cidade; os excelentes colégios Stella Matutina e o Santo Antônio, onde meus
quatro filhos estudaram, agora são complexos educacionais. O primeiro é
estadual e o segundo continua particular, agora têm parcerias com Universidades
de cursos de educação aberta a distância.
Fomos na vizinha cidade de Serra dos Aimorés, cidade pequena,
tranquila e bonita com 8 mil habitantes, para visitar Inês, irmã da minha
esposa Maria do Carmo e sua família.
DRAMA FAMILIAR: Lá reencontramos Cléber
que teve a desdita de ter o Mal de Parkinson aos 48 anos e do tipo mais grave
que o incapacitou e que teve a coragem de se submeter a uma cirurgia
experimental para implantar chips no cérebro e ser acompanhado de São Paulo
através do satélite. 12
médicos vieram de São Paulo para essa cirurgia. Teve sequelas graves e toda
equipe retornou para nova cirurgia e com medicamentos tem uma sobrevida
razoável.
A mãe já 84 anos e com alguns problemas de saúde, toma
conta desse filho e de mais outro que precisa tirar um dos rins e nunca marcam
a cirurgia pelo SUS em Teófilo Otoni. Nas frequentes crises de
infecção tem de, às vezes altas horas da noite, tem de ser removido para
Nanuque e aí surgiu Jeane, uma criatura incrível, para
ajudar a mãe a cuidar dos dois irmãos. Já com 51 anos, mas com aparência de 40,
continua bonita e muito saudável, tem uma resiliência fora do comum. Cuida de
um filho, é professora de uma escola de primeiro grau e ainda trabalha numa
creche municipal.
No hotel e churrascaria Boi na Brasa, ao lado do Rio
Mucuri, onde sempre nos hospedamos revimos seus donos Paulinho e sua esposa Zena.
Eles
moram no hotel há 38 anos e nunca tiraram férias e junto com dois filhos e
junto com os dois filhos mantêm o estabelecimento impecável. Como nós, eles
também se casaram após cinco meses.
Revimos a amiga Athena Mastt, mas conhecida como
Helena do Giporok, tradicional hotel da cidade e Gildenice, prima de Lila, com
sérios problemas de saúde.
Foi emocionante rever Maria Martins Pereira, nossa
querida Lia, já com 88 anos, mas lúcida, lúcida, vizinha da casa onde moramos
por 27 anos, sua filha Fátima e outros membros de sua numerosa família e
Gildenice, prima de Lila. Tiramos muitas fotos que estão publicadas na minha
página do FACEBOOK.
AVENTURAS NO MAR E NOS RIOS
Sou Arraes amador e bom remador já remei muito no Rio
Mucuri, onde eu o concunhado Ivan Claret tínhamos dois barcos de 4m da Levefort
de alumínio naval e com eles saímos de Nanuque pra muitas aventuras, como
descer o Rio Mucuri após a cacheira do Tombo e ir até a foz em Mucuri na Bahia,
seis pessoas em dois barcos, um deles mecânico. Eu pilotava um e o outro por
Calazans. e ou o outro por alugando. Levamos quase dois dias e dormimos embaixo
da ponte na BR 101 sobre o Rio Mucuri. Linda, muito linda as árvores e casas
isoladas de ribeirinhos.
Também descemos o Rio Peruípe até Nova Viçosa e eu e
Ivan enfrentamos as ondas da desembocadura e chegamos até a casa onde se ficava
nos veraneios. Encontramos
encalhado um grande barco de madeira, que os contrabandistas usavam para levar
café para as Goianas. Fugindo da perseguição da Marinha entraram no rio, acabaram
encalhando e o abandonaram.
Também navegamos muito pelos braços de Mar da região,
pois eu tinha o mapa de navegação. E saindo de Alcobaça/BA fomos ao arquipélago dos Abrolhos no barco
de Onofrófio que levava toda semana mantimentos para a guarnição da Marinha, por
isso dormimos em barraca e até subimos no farol e vimos o Sol sendo substituído
pela Lua cheia, cena inesquecível.
Em barco de pescador fomos passar um dia na Coroa Vermelha, saindo
de Nova Viçosa.
No meu barco Sempre Viva de alumínio naval, de 4m em forma de
piroga, com muita estabilidade próprio para remar e motor de pçopa, tivemos
muitas aventuras.
Também alugávamos barcos de pescadores em Nova Viçosa
e assim fomos até Caravelas pelo braço de Mar e para ir pelo braço de Nova
Viçosa para Caravelas. Ida ao arquipélago dos Abrolhos, Coroa Vermelha com um
barco de duralumínio de 4m em forma de piroga, com muita estabilidade próprio
para remar.
SAIBA MAIS EM: https://pmsa.mg.gov.br/historia/ - https://nanuque.mg.gov.br/historia/
E https://pt.wikipedia.org/wiki/Nanuque