segunda-feira, 17 de outubro de 2022

NANUQUE/MG, O QUE VI 16 ANOS DEPOIS













Por THEODIANO BASTOS

Moramos 27 anos em Nanuque e mudamos para Vitória em 1995. Em agosto de 2006 tivemos na cidade para vender os últimos imóveis e 16 anos depois retornamos para rever a cidade e os amigos e parentes. Cortada pelo Rio Mucuri, com uma população superior a 40 mil habitantes, Nanuque é uma cidade próspera e um comércio muito movimentado.                 

Até 1967 era servida pela Estrada Ferro Bahia Minas que tinha mais de 600km, Saia de Araçuaí, passava por Teófilo Otoni e Carlos Chagas e terminava no porto de Caravelas.  

Rodamos por toda a cidade; os excelentes colégios  Stella Matutina e o Santo Antônio, onde meus quatro filhos estudaram, agora são complexos educacionais. O primeiro é estadual e o segundo continua particular, agora têm parcerias com Universidades de cursos de educação aberta a distância.   

Fomos na vizinha cidade de Serra dos Aimorés, cidade pequena, tranquila e bonita com 8 mil habitantes, para visitar Inês, irmã da minha esposa Maria do Carmo e sua família.                       

DRAMA FAMILIAR: Lá reencontramos Cléber que teve a desdita de ter o Mal de Parkinson aos 48 anos e do tipo mais grave que o incapacitou e que teve a coragem de se submeter a uma cirurgia experimental para implantar chips no cérebro e ser acompanhado de São Paulo através do satélite.                                                                 12 médicos vieram de São Paulo para essa cirurgia. Teve sequelas graves e toda equipe retornou para nova cirurgia e com medicamentos tem uma sobrevida razoável.

A mãe já 84 anos e com alguns problemas de saúde, toma conta desse filho e de mais outro que precisa tirar um dos rins e nunca marcam a cirurgia pelo SUS em Teófilo Otoni.                      Nas frequentes crises de infecção tem de, às vezes altas horas da noite, tem de ser removido para Nanuque e aí surgiu Jeane, uma criatura incrível, para ajudar a mãe a cuidar dos dois irmãos. Já com 51 anos, mas com aparência de 40, continua bonita e muito saudável, tem uma resiliência fora do comum. Cuida de um filho, é professora de uma escola de primeiro grau e ainda trabalha numa creche municipal.

No hotel e churrascaria Boi na Brasa, ao lado do Rio Mucuri, onde sempre nos hospedamos revimos seus donos Paulinho e sua esposa Zena.                                                                            Eles moram no hotel há 38 anos e nunca tiraram férias e junto com dois filhos e junto com os dois filhos mantêm o estabelecimento impecável. Como nós, eles também se casaram após cinco meses.  

Revimos a amiga Athena Mastt, mas conhecida como Helena do Giporok, tradicional hotel da cidade e Gildenice, prima de Lila, com sérios problemas de saúde.

Foi emocionante rever Maria Martins Pereira, nossa querida Lia, já com 88 anos, mas lúcida, lúcida, vizinha da casa onde moramos por 27 anos, sua filha Fátima e outros membros de sua numerosa família e Gildenice, prima de Lila. Tiramos muitas fotos que estão publicadas na minha página do FACEBOOK.      

AVENTURAS NO MAR E NOS RIOS

Sou Arraes amador e bom remador já remei muito no Rio Mucuri, onde eu o concunhado Ivan Claret tínhamos dois barcos de 4m da Levefort de alumínio naval e com eles saímos de Nanuque pra muitas aventuras, como descer o Rio Mucuri após a cacheira do Tombo e ir até a foz em Mucuri na Bahia, seis pessoas em dois barcos, um deles mecânico. Eu pilotava um e o outro por Calazans. e ou o outro por alugando. Levamos quase dois dias e dormimos embaixo da ponte na BR 101 sobre o Rio Mucuri. Linda, muito linda as árvores e casas isoladas de ribeirinhos.

Também descemos o Rio Peruípe até Nova Viçosa e eu e Ivan enfrentamos as ondas da desembocadura e chegamos até a casa onde se ficava nos veraneios.                                         Encontramos encalhado um grande barco de madeira, que os contrabandistas usavam para levar café para as Goianas. Fugindo da perseguição da Marinha entraram no rio, acabaram encalhando e o abandonaram.                          

Também navegamos muito pelos braços de Mar da região, pois eu tinha o mapa de navegação. E saindo de Alcobaça/BA fomos ao arquipélago dos Abrolhos no barco de Onofrófio que levava toda semana mantimentos para a guarnição da Marinha, por isso dormimos em barraca e até subimos no farol e vimos o Sol sendo substituído pela Lua cheia, cena inesquecível.

Em barco de pescador fomos passar um dia na Coroa Vermelha, saindo de Nova Viçosa.

No meu barco Sempre Viva de alumínio naval, de 4m em forma de piroga, com muita estabilidade próprio para remar e motor de pçopa, tivemos muitas aventuras.

Também alugávamos barcos de pescadores em Nova Viçosa e assim fomos até Caravelas pelo braço de Mar e para ir pelo braço de Nova Viçosa para Caravelas. Ida ao arquipélago dos Abrolhos, Coroa Vermelha com um barco de duralumínio de 4m em forma de piroga, com muita estabilidade próprio para remar. 

SAIBA MAIS EM: https://pmsa.mg.gov.br/historia/ -  https://nanuque.mg.gov.br/historia/ E https://pt.wikipedia.org/wiki/Nanuque

 

ELEIÇÃO SERÁ DECIDIDA NO DETALHE


Por THEODIANO BASTOS

No debate de ontem, 18/10 na Band, prevaleceu a ironia por parte de Bolsonaro e a novidade é que Lula resolveu sair do púlpito e ir para a boca do palco e logo foi seguido por Bolsonaro. Ficaram cara a cara como nas cenas de box antes da luta. Achei que deu empate.

Bolsonaro usa tática de Trump contra Hillary em debate e abala Lula, analisa campanha, publicou a

Filho do presidente, Eduardo Bolsonaro mantém contato estreito com estrategistas do norte-americano publicou a Folha de São Paulo

Já na última pesquisa de intenção de votos do Datafolha: Lula tinha 49% e Bolsonaro, 44%; os mesmos percentuais da pesquisa anterior. Mas chamou atenção o aumento de rejeição de Lula que saiu de 36 para 46% e Bolsonaro caiu um ponto, para 51% de rejeição. Nos debates, pouca influência faz para os que já decidiram seus votos, no caso a maioria. Resta 10% de eleitores indecisos não está interessado em acusações, diz cientista político. E não houve no debate propostas dos candidatos; só um acusando o outro...   

“Um relatório para clientes produzido pelo setor de câmbio do Deutsche Bank apontou que o Brasil é uma “joia polida” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que pode ser “entregue” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o relatório, a apresentação de Guedes no Fundo Monetário Internacional (FMI) foi “espetacular” e o Brasil seria um grande destino para investimentos “se não fosse por Lula”. “O Brasil seria o maior mercado com potencial de alta para todas as classes de ativos se não fosse por Lula. Na verdade, provavelmente com Lula também. Eles estão entregando a ele uma joia polida”, diz o banco.

Para o cientista político Creomar de Souza, fundador da consultoria política Dharma, que analisa risco político, o segundo turno das eleições presidenciais entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (PL), que acontecerá no dia 30 de outubro, pode ter margem apertada, se tornando uma disputa "decidida no detalhe".

Com o país fortemente dividido em suas preferências políticas e uma diferença pequena no resultado do primeiro turno (de pouco mais de cinco pontos percentuais), a menor margem histórica entre dois candidatos à presidência que foram para 2º turno, o cenário não parece imutável na percepção do cientista, deixando espaço para uma possível virada inédita em eleições brasileiras.

"Não se pode desprezar a capacidade do bolsonarismo de comparecer no dia 30 de outubro e nem o interesse do presidente da República usar a máquina pública para fazer campanha. Também não se pode ignorar o interesse de forças políticas que hoje apoiam o presidente da República de criarem 'bondades' [anúncios de políticas públicas voltadas à conquista de eleitores] diversas nessas próximas semanas para que eles tenham resultados favoráveis a eles", disse de Souza, que também é professor na Fundação Dom Cabral

Entre as "bondades" citadas pelo analista, está a estratégia adotada pelo governo de antecipar o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em outubro. Os repasses estavam previstos entre o dia 18 e 31, conforme o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Agora os pagamentos serão feitos a partir do dia 11 e terminarão no dia 25, cinco dias antes do segundo turno das eleições.

Bolsonaro também prometeu pagar o 13º salário a mulheres chefes de família e anunciou um programa de renegociação de dívidas da Caixa. O banco também reduziu a taxa de juros a micro e pequenas empresas, o que, na visão do especialista, visa captar mais votos.

Ataques à imagem do adversário

A diferença de votos entre Bolsonaro e Lula foi de 6,1 milhões no primeiro turno.

Para conseguir o que seria uma virada inédita no segundo turno, Bolsonaro precisa aumentar sua votação — atraindo votos de eleitores que optaram por outros candidatos (como Ciro Gomes e Simone Tebet), dos que não votaram no primeiro turno e também de eleitores que votaram em Lula.

O analista aponta que os institutos de pesquisa acertaram, dentro da margem de erro, sobre a quantidade de votos que Lula poderia receber, mas tiveram dificuldade em medir o desempenho de Bolsonaro, que causou surpresa ao alcançar um resultado um tanto quanto mais expressivo do que as pesquisas indicavam.                                                                                    SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63205895 - https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/banco-aponta-risco-de-se-entregar-joia-polida-por-guedes-a-lula/

 

 

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

GOVERNABILIDADE EM 2023

 

Por MURILO ARAGÃO

Antes mesmo que se saiba o nome do próximo presidente da República, os principais vetores da governabilidade já estão postos. Tanto por seus aspectos exógenos quanto pelos endógenos. Serão eles que imporão os limites e os desafios à governabilidade do presidente a ser eleito em 30 de outubro. Vamos começar pelos aspectos exógenos. Em 2023, o mundo exterior será desafiador, por causa de situações críticas como as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia. Não há expectativa de curtíssimo prazo...

O mundo vive uma tempestade perfeita, juntando guerra com inflação, estagnação, crise energética e, ainda, as sequelas da pandemia. Tal quadro estará presente em 2023, desafiando seriamente o Brasil...

Temos ainda nossos próprios problemas, que também colocarão à prova o futuro governo. Institucionalmente, vivemos uma longa transição do hiperpresidencialismo para uma espécie de semiparlamentarismo...

O novo presidente, seja ele qual for, será ainda mais fraco que o atual. O Judiciário, pelo seu lado, prosseguirá ativo e sendo chamado a decidir questões políticas...

A sociedade brasileira, crescentemente mobilizada, deseja soluções que vitalizem a economia e a redução da desigualdade. O desmonte da economia informal pela pandemia agravou aspectos críticos, tornando a retomada do crescimento um imperativo para que a sociedade não entre em conflito.

O Brasil jamais se transformará em uma nova Venezuela, em razão da força de nossas instituições públicas e privadas. Mas não podemos dar chance ao azar em um momento em que o mundo não nos ajudará. Os desafios internos e externos vão exigir prudência, pragmatismo e liderança. E enfrentamento de problemas históricos, como o corporativismo, o patrimonialismo, a corrupção, a opacidade dos poderes públicos e a desigualdade.

O primeiro turno das eleições mostrou um Brasil cauteloso e conservador, no sentido de apoiar a moderação. É um bom sinal.                                                E o Congresso Nacional de 2023 refletirá tais características. É um bom sinal, já que devemos prosseguir como uma sociedade cujo modelo político principal é o da construção de consensos. Isso exigirá do novo presidente capacidade para construir acordos, a fim de nos proteger de um mundo instável, e, ao mesmo tempo, capacidade para enfrentar nossos problemas internos.”                                                         Publicado em VEJA de 12 de outubro de 2022, edição nº 2810                                                                                  LEIA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/governabilidade-em-2023/

 

RECADO DAS URNAS

 


Por THEODIANO BASTOS

Essa é uma eleição para presidente é muito diferente de todas as outras que tivemos e o recado mostra um Brasil com maioria conservadora                                                                                       

Apesar de ter ficado em primeiro lugar com uma frente confortável de 6,1 milhões de votos, Lula sentiu o gosto amargo de derrota pois estava convicto de eleger-se no primeiro turno e ter maioria na Câmara e no Senado.  

Congresso mais à direita, um freio para Lula ou caminho livre para Bolsonaro?

E as pesquisas mostram o aumento de rejeição de Lula. Na última pesquisa do Ipec, ex-Ipope, Lula tem 42% de rejeição e causa preocupação ao PT.

Há indicadores de virada.                                 

Vejam os números: Na Câmara dos Deputados com 513, por exemplo, o PT elegeu apenas 69 deputados ou seja 13%, enquanto o Bolsonaro elegeu a maior bancada pelo PL e junto com outros partidos de direita ficou com 273 cadeiras e a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT – 69, PCdoB – 6, e PV – 6).

No Senado, com 81 membros, o PT vai ficar com uma bancada de apenas 9 senadores, ou seja 11%. Senadores enquanto Bolsonaro tem uma maioria folgada de 46 senadores.

Com esse quadro, Bolsonaro pensa em indicar seu filho Carlos Bolsonaro para presidente da Câmara, mas não tem a mínima chance, Artur Lyra será reeleito, mas Hamilton Mourão pode assumir a presidência do Senado.

Também pensam em aumentar em quatro e até cinco os membros do STF e reduzir a aposentadoria compulsória para 70 anos para indicar mais dois membros e assim ter maioria para cassar ministros do STF, mas dificilmente passará, pois não contará com o centrão, pois será o caminho para uma ditadura.     

Mas a conta real que precisa ser feita é que os partidos do campo progressista ou como se convencionou chamar, à esquerda, somam 138 cadeiras                                                      SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5043448-agregador-de-pesquisas-do-the-economist-mostra-lula-e-bolsonaro-empatados.html

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

O OTIMISMO MUDOU DE LADO


Por THEODIANO BASTOS

Há claros sinais de virada. Aliados do presidente dizem que ele só perderá se cometer um grande deslize no segundo turno e que o Nordeste sozinho não será capaz de dar a vitória ao PT.                                          Muitos empresários que estavam do lado de Lula, no primeiro turno agora estão com Bolsonaro.

Confessa um petista amigo: “Grande chance dele ganhar. Depois vamos ver no que dá. E terá o controle da Câmara e do Senado.” Disse um petista exaltado para minha surpresa. Tenho contato com muitos petistas e sinto que estão com a crista arreada; há claros sinais de apreensão do lado de Lula

Ao analisar os resultados da pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, o comentarista político Mauro Paulino, ex-presidente do Datafolha, disse que o ex-presidente Lula "perdeu o favoritismo que tinha durante o primeiro turno".

“No primeiro turno, Lula (PT) recebeu 57.259.504 votos, terminou na primeira colocação, mas não conseguiu liquidar a fatura, como sonhavam alguns de seus aliados. Já Jair Bolsonaro (PL) amealhou  51.072.345 votos, entrou para a história como o primeiro presidente em busca da reeleição a ficar na segunda colocação, mas não só garantiu a realização do segundo turno como deu uma senhora como deu uma senhora demonstração de força, assegurando a seu partido as maiores bancadas da Câmara e do Senado.

As entrevistas dos dois candidatos após a divulgação do resultado revelaram um misto de frustração e preocupação de um lado e de alívio e euforia do outro, numa inversão dos estados de espírito reinantes até então...” revista Veja  

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/politica/o-otimismo-mudou-de-lado-no-duelo-entre-lula-e-bolsonaro/

sábado, 8 de outubro de 2022

O SEGUNDO TURNO FOI BENÉFICO


Por THEODIANO BASTOS

O grande perigo seria um ou outro ganhar no primeiro turno. Se Bolsonaro vencesse no primeiro turno a democracia estaria em perigo. Mas com as novas alianças cada um terá de assumir compromissos e assim amenizam os arroubos extremista.                                                                               

Pois os “123 milhões de pessoas saíram de casa para votar e concentraram 9 entre dez votos em dois candidatos e deu o recado, mandaram Lula e Bolsonaro para disputar o segundo turno em 30/10.      E agora vão atrás dos 26 milhões que não votaram no primeiro”, diz José Casado em VEJA.

Na primeira pesquisa do Datafolha para o segundo turno: Lula tem 49% no 2º turno, e Bolsonaro, 44%.      No último levantamento antes do primeiro turno, o petista tinha 48% a 52 dos votos válidos e Bolsonaro 34% e 38%  

Na primeira pesquisa do Datafolha para o segundo turno: Lula tem 49% no 2º turno, e Bolsonaro, 44%.      

No último levantamento antes do primeiro turno, o petista tinha 48% a 52 dos votos válidos e Bolsonaro 34% e 38%.   Ao Correio Braziliense, o Ex-diretor do Datafolha crava: "Possibilidade de virada no 2º turno é real"

Ao analisar os resultados da pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, o comentarista político Mauro Paulino disse que o ex-presidente Lula "perdeu o favoritismo que tinha durante o primeiro turno". 

Lula estava convicto de que venceria no primeiro turno e uma multidão o aguardava na Avenida Paulista para a comemoração, mas acabou sentiu o gosto amargo e para complicar a coisa começa a mudar como mostra a última pesquisa realizada em 07/10. E os dois                     E passaram a remexer o fundo do baú:

BOLSONARO É CANIBAL                                                     "Eu comeria o índio sem problema nenhum": vídeo antigo em que Bolsonaro admite comer carne humana causa polémica

Um vídeo em que Jair Bolsonaro admitiu poder comer carne humana de um indígena está a causar polémica. A entrevista foi dada em 2016 mas só agora foi divulgada. 

A três semanas da segunda volta, Lula da Silva aproveita a dinâmica de vitória apontada pelas sondagens e lança avisos: "O nosso adversário é especialista em mentir".     

 VEJAM O QUE DISSE HÉLIO BICUDO SOBRE LULA NO RODA-VIVA:   

“Lula se corrompeu e corrompeu a sociedade brasileira’ e ainda disse que ‘o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu de forma ilícita usando a figura da Presidência da República”, afirmou Hélio Bicudo.

E a baixaria só vai piorar até o dia 30 de outubro.                                         SAIBA MAIS EM: https://cnnportugal.iol.pt/videos/eu-comeria-o-indio-sem-problema-nenhum-video-antigo-em-que-bolsonaro-admite-comer-carne-humana-causa-polemica/6340165f0cf26256cd394ffa E https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/09/29/lula-se-corrompeu-e-corrompe-a-sociedade-brasileira-afirma-helio-bicudo.htm?cmpid=copiaecola - https://www.google.com/search?q=jos%C3%A9+casado+o+eleitor+falou+em+veja&oq=jos%C3%A9+casado+o+eleitor+falou+em+veja&aqs=chrome..69i57j33i160l2.27935j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

RISCO DE UM “ARMAGEDOM”


Por THEODIANO BASTOS 

“(Pela) primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos, temos uma ameaça direta do uso (de uma) arma nuclear se, de fato, as coisas continuarem no caminho que estão seguindo”, disse Biden.

Armagedom é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de todas as nações se confrontarão...
Guerra entre as forças do bem e do mal (registrada pela Bíblia); geralmente deve ser escrita com letra maiúscula. Batalha ou disputa excessivamente importante e/ou definitiva

Análise: O aviso de um “Armagedom” de Biden aumenta as apostas contra Putin

Qualquer uso de armas nucleares por Putin, mesmo um dispositivo de campo de batalha menor, pode criar uma cascata de consequências que podem levar a um desastre global

Joe Biden, fala durante um evento do Comitê Nacional Democrata na sede da Associação Nacional de Educação em 23 de setembro de 2022 em Washington, DC. O presidente pediu aos apoiadores que votem nas próximas eleições de meio de mandato em novembro.

Saber que um presidente americano está falando com tanta franqueza sobre a possibilidade de um “Armagedom” nuclear, como Joe Biden fez na quinta-feira (6), é de arrepiar os ossos.

É também um comentário sobre a grave incerteza sobre como o presidente russo, Vladimir Putin , um autodenominado “homem forte”, pode reagir à crescente possibilidade de derrota na Ucrânia em uma guerra na qual ele pregou sua sobrevivência política.

Os comentários de Biden, em um evento de arrecadação de fundos em Nova York, podem abri-lo a críticas de oponentes políticos de que ele está falando de maneira inartística sobre a guerra nuclear – e em um evento de arrecadação de fundos político de todos os lugares. Mas, paradoxalmente, também são um pouco tranquilizadores porque revelam um presidente profundamente consciente dos riscos de uma escalada com o volátil líder do Kremlin.

E sejam eles destinados ao consumo público ou não, seus comentários terão o efeito de sinalizar a Putin que qualquer uso de armas nucleares – mesmo um dispositivo de campo de batalha menor – pode criar uma cascata de consequências que podem levar a um desastre global. Em outras palavras, Biden pode estar reafirmando uma medida de dissuasão depois que Putin alertou que não estava blefando sobre sua ameaça de possivelmente usar uma bomba nuclear.

Mas os comentários de Biden também mostram que, pelo menos de uma forma, as ameaças nucleares de Putin funcionaram: deixaram seus adversários sem saber como ele poderia se comportar.

 Biden disse aos doadores democratas que o mundo chegou a um momento perigoso.

“(Pela) primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos, temos uma ameaça direta do uso (de uma) arma nuclear se, de fato, as coisas continuarem no caminho que estão seguindo”, disse Biden.

“Temos um cara que conheço bastante bem”, disse Biden sobre Putin. “Ele não está brincando quando fala sobre o uso potencial de armas nucleares táticas ou armas biológicas ou químicas porque suas forças armadas estão, pode-se dizer, com desempenho significativamente inferior.”

Autoridades dos EUA estão preocupadas com a possibilidade de que Putin possa considerar o uso de uma arma nuclear tática menor na Ucrânia em uma tentativa desesperada de mudar o curso da guerra.    A Casa Branca diz que alertou o Kremlin de que tal decisão seria “catastrófica” para a Rússia, mas não disse publicamente exatamente como eles responderiam – embora haja especulações de que a Otan possa se envolver e atingir diretamente as forças russas, um cenário que pode levar a uma escalada perigosa com Moscou.

Autoridades dos EUA também disseram, no entanto, que não detectaram nenhum sinal de que a Rússia esteja movendo ou preparando qualquer uma de suas armas nucleares táticas, que podem ser pequenas o suficiente para atingir formações de soldados ou grandes o suficiente para destruir uma cidade. Um funcionário dos EUA disse a Jeremy Diamond, da CNN, na sexta-feira (30), que Biden estava falando “francamente” após a retórica “irresponsável e imprudente” de Putin, mas que seus comentários não foram baseados em nenhuma informação nova sobre a postura nuclear da Rússia. Também não houve mudança na postura nuclear dos EUA, disse o funcionário.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-o-aviso-de-um-armagedom-de-biden-aumenta-as-apostas-contra-putin/