quarta-feira, 7 de abril de 2021

SANGUE TIPO O RESISTE A COVID?

Por THEODIANO BASTOS

Nossa Família pode servir de exemplo. ONZE pegaram a Covid-19 (os quatro filhos, quatro dos sete netos, dois genros e uma nora) e nenhum teve sintomas severos.              

O próprio autor, aos 84 anos, pegou uma forte carga viral, segundo o médico, sentiu calafrio e sudorese noturna, não teve febre e a oxigenação ficou normal. Não cheguei a fazer o teste porque o plano de saúde se recusou a pagar pois já havia passado 12 dias e os sintomas  não evoluíram.   

Estudo liga menor risco de infecção por Covid-19 ao tipo sanguíneo O

As razões para esta ligação não são claras e mais pesquisas são necessárias para dizer quais implicações, se houver, tem para os pacientes

Pessoas com tipo sanguíneo O podem ser menos vulneráveis à infecção pela Covid-19 e têm uma probabilidade reduzida de adoecer gravemente, de acordo com dois estudos publicados nesta quarta-feira (14). Especialistas dizem que mais pesquisas são necessárias. 

A pesquisa fornece evidências adicionais de que o tipo sanguíneo (também conhecido como grupo sanguíneo) pode desempenhar um papel na suscetibilidade de uma pessoa à infecção e na chance de ter um surto grave da doença. As razões para esta ligação não são claras e mais pesquisas são necessárias para dizer quais implicações, se houver, tem para os pacientes.

Estudos adicionam evidências crescentes

Um estudo dinamarquês descobriu que entre 473.654 pessoas que foram testadas para Covid-19, apenas 38,4% com sangue tipo O tiveram resultado positivo — embora, entre um grupo de 2,2 milhões de pessoas que não foram testadas, esse tipo de sangue representasse 41,7% de a população.

Em outro estudo, pesquisadores no Canadá descobriram que entre 95 pacientes gravemente infectados pela Covid-19, uma proporção maior com sangue tipo A ou AB — 84% - necessitou de ventilação mecânica em comparação com pacientes com grupo sanguíneo O ou B, que era 61%.

O estudo canadense também descobriu que aqueles com sangue do tipo A ou AB tiveram uma permanência mais longa na unidade de terapia intensiva, uma média de 13,5 dias, em comparação com aqueles do grupo sanguíneo O ou B, que tiveram uma média de nove dias.

"Como clínico... está no fundo da minha mente quando olho para os pacientes e os estratifico. Mas, em termos de um marcador definitivo, precisamos de descobertas repetidas em muitas jurisdições que mostrem a mesma coisa", disse o Dr. Mypinder Sekhon, médico intensivista do Vancouver General Hospital e autor do estudo canadense. https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/10/14/estudo-liga-menor-risco-de-infeccao-por-covid-19-ao-tipo-sanguineo-o

 

domingo, 4 de abril de 2021

BOLSONARO DENUNCIADO NA CORTE DE HAIA


Grupos de direitos humanos denunciam Bolsonaro em tribunal internacional 

Entidades brasileiras acusam presidente de ‘crime contra a humanidade’ no Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado na Holanda

Duas entidades brasileiras de defesa dos direitos humanos entraram, na quarta-feira 27, com uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, na Holanda. A denúncia acusa o chefe de Estado brasileiro de “incitar o genocídio e promover ataques sistemáticos contra os povos indígenas” em declarações e medidas de seu governo.

Assinam a representação o grupo de advogados Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) e a Comissão Arns, associação formada por personalidades do mundo político, juristas, acadêmicos, intelectuais, jornalistas e militantes sociais, presidido pela socióloga Margarida Genevois.                 As entidades consideram Bolsonaro responsável por “um crime contra a humanidade”.

Integrado por representantes de diversos países, o TPI julga indivíduos acusados de crimes contra a humanidade, genocídios, crimes de guerra e de agressão. Ao receber a denúncia contra Bolsonaro, o órgão abrirá consultas para decidir se há base suficiente para iniciar uma investigação.

A Corte utiliza como base o Estatuto de Roma, instrumento jurídico internacional reconhecido por mais de 120 países – entre eles o Brasil. As penas podem chegar a condenação por prisão. Ditadores como o líbio Muammar Gadaffi já foram julgados no tribunal.

A acusação contra Bolsonaro afirma que atos do presidente brasileiro “promovem a incitação ao cometimento de genocídio contra os povos indígenas e tradicionais brasileiros, uma vez que podem intencionalmente destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico”. Entre outros episódios, as ONGs se referem a situações ligadas à crise das queimadas da Amazônia, ocorrida às vésperas da cúpula do G7, em agosto. Na ocasião, Bolsonaro questionou dados sobre aumento de desmatamento na floresta e trocou acusações públicas com outros chefes de Estado, como o francês Emmanuel Macron.

“Desde o início de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro incitou violações e violência contra populações indígenas e tradicionais, enfraqueceu instituições de controle e fiscalização, demitiu pesquisadores laureados de órgãos de pesquisa e foi flagrantemente omisso na resposta aos crimes ambientais na Amazônia, entre outras ações que alçaram a situação a um ponto de alerta mundial”, diz a denúncia assinada pelas entidades.

Saiba mais no https://www.geledes.org.br/grupos-de-direitos-humanos-denunciam-bolsonaro-em-tribunal-internacional/?gclid=CjwKCAjwx6WDBhBQEiwA_dP8rQfZJpaPaf9dTLHPK2fNDokT7JEGcqLITKFFabssvnHWTQn2sCENFBoCyBAQAvD_BwE

E https://conexaoplaneta.com.br/blog/denuncia-contra-bolsonaro-por-crimes-contra-a-humanidade-e-incitacao-ao-genocidio-dos-indigenas-avanca-no-tribunal-de-haia/  

quinta-feira, 1 de abril de 2021

SAI BOLSONARO, ENTRA MOURÃO


 
Merval Pereira prevê impeachment e defende 

“solução Mourão”

“O fato de ter Mourão como vice traz tranquilidade diante do futuro, caso Bolsonaro seja impedido pelo Congresso“, diz Merval Pereira.

“Não que seja um estadista, mas é o agregador natural, pelo cargo que ocupa e pelas atitudes que vem tomando. Mourão tem tido comportamento correto diante das grandes crises, demonstra bom senso na maior parte das vezes, coloca-se como alternativa natural ao gênio explosivo de Bolsonaro, sem precisar fazer declarações críticas, apenas usar o bom senso (…).

Os próximos meses nos reservam muitos problemas, com a economia em frangalhos e a pandemia descontrolada. Um presidente destrambelhado e isolado nesse cenário é caminho aberto para crises permanentes. Ciro Gomes tem razão. Bolsonaro está mais perto do impeachment do que de uma quartelada.”                                       https://revistaforum.com.br/midia/merval-pereira-preve-impeachment-e-defende-solucao-mourao/

https://www.oantagonista.com/brasil/sai-bolsonaro-entra-mourao/

quarta-feira, 31 de março de 2021

CRISE MILITAR SE ACENTUA

CRISE MILITAR CONTINUA, com o inédito afastamento dos três comandantes.

"Os militares não devem compactuar com os devaneios de um impensável retrocesso democrático"

“Capitão expulso do Exército por indisciplina, Bolsonaro dedicou sua vida política a atrair apoio entre militares de baixa patente e policiais”, diz O Globo, em editorial.

“Eleito presidente, aumentou as ambições. Inspirado talvez no caudilho venezuelano Hugo Chávez, parece almejar uma mistura de governo e Forças Armadas no poder. É a receita da tragédia. O modelo chavista destruiu a Venezuela. É preciso que os militares brasileiros não se curvem à pressão do presidente para convertê-los em braço armado a serviço de um grupo político, no pior estilo da velha América Latina (…).

Bolsonaro se caracteriza pelo desassombro e pelo desrespeito a limites. Tornou o Brasil pária mundial pela atuação no meio ambiente, no combate à Covid-19 e noutras áreas. Para o próprio bem, os militares não devem compactuar com os devaneios de um impensável retrocesso democrático.”  https://www.oantagonista.com/brasil/os-militares-nao-devem-compactuar-com-os-devaneios-de-um-impensavel-retrocesso-democratico/  

Militares acusam Braga Netto de ser um 'preposto de Bolsonaro'

general Braga Netto está sendo atacado por seus pares.

“Em caráter reservado, os militares mais críticos dizem que, ao ter aceitado o Ministério da Defesa, Braga Netto não respeitou o ex-ocupante do cargo, o general Fernando Azevedo, e se tornou um preposto de Bolsonaro”, segundo a Folha de S. Paulo.

“Colegas dele alertam ainda que, diante da conjuntura atual, a imagem do ministro sai desgastada junto a generais da ativa e da reserva, e que ele errou ao não ter feito, até agora, uma declaração incisiva para negar qualquer ameaça à democracia.”

 

 

terça-feira, 30 de março de 2021

COVID, MÉXICO ULTRAPASSA O BRASIL EM MORTES

MÉXICO SUPERA BRASIL APÓS REVISÃO E AUMENTO DE 60% EM MORTES

Projeção indica que mais de 321 mil pessoas tenham morrido no país em decorrência do novo coronavírus

BBC News Brasil 29/03/2021

Especialistas alertam que o verdadeiro número de mortes relacionadas à covid no México é maior do que os números oficiais.

O ministério da Saúde do México revisou dados divulgados sobre a pandemia, indicando que o número de mortes causadas pelo coronavírus no país é 60% maior do que o relatado anteriormente. Acredita-se agora que mais de 321 mil pessoas tenham morrido de Covid-19 no país. Com a revisão, o México ultrapassa o Brasil na segunda posição no ranking de países com mais mortes por covid-19.

O Brasil tem 312 mil óbitos confirmados. Os números brasileiros, no entanto, também podem estar defasados, como mostrou recentemente a BBC News Brasil nesta reportagem.

Em termos relativos, o impacto do coronavírus pode ser ainda maior no México. O país tem mais mortes do que o Brasil, mas uma população menor — são 126 milhões de pessoas no México, contra 214 milhões no Brasil.

Os Estados Unidos são o país que registra mais mortes no mundo — quase 550 mil desde o começo da pandemia.

O relatório revisado pelo ministério da saúde do México aponta que, no final da sexta semana de 2021, o país tinha um total de 294.287 mortes "associadas à Covid-19" — bem mais que os 182.301 indicados anteriormente.

Desde então, mais de 26.772 mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas em todo o México, o que elevaria o total para mais de 321 mil até o momento.

O presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador tem enfrentado críticas por sua forma de lidar com a crise.

A oposição o acusa de minimizar a gravidade da pandemia e o aponta como culpado por atrasos no programa de vacinação.

Especialistas alertam há muito tempo que o verdadeiro número de mortos no México é provavelmente muito maior devido à falta de testes.

Também se acredita que a falta de leitos de terapia intensiva em muitos Estados tenha levado um grande número de pessoas a morrer em casa.

Segundo o governo, os novos números surgem após uma revisão das "mortes em excesso" e dos atestados de óbito no país.    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-56562726                   

 

CRISE COM MILITARRES, DEIXA BOLSONARO ISOLADO NO EXÉRCITO


O sonho do capitão é implantar no Brasil o mesmo esquema de Hugo Chávez na Venezuela, por isso a influência ideológica nas forças armadas é um perigo.  

Elio Gaspari em O Globo: Forças Armadas não são milícia de presidente

Exército recusa autogolpe

“O general Fernando Azevedo e Silva saiu, ou foi saído, não importa, porque estava insatisfeito, não era ouvido e se recusou a politizar as Forças Armadas”... O Antagonista

 Merval Pereira, de O Globo, diz: Não será fácil usar as Forças Armadas para autogolpe

Presidente se irritou com entrevista do general Paulo Sérgio, que destacou medidas que impediram mortes por covid-19 no Exército.

Fontes ouvidas pelo Correio afirmam que o presidente Jair Bolsonaro pediu o cargo ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. A saída dele pegou de surpresa os setores políticos, as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Azevedo era a ligação do De acordo com interlocutores do presidente, no domingo ele leu a entrevista do general Paulo Sérgio, chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército, concedida ao Correio. No texto, o general destaca que a taxa de mortalidade por covid-19 do Exército é de apenas 0,13%, enquanto na população em geral é de 2,5%.

Para evitar mortes, a força-terrestre adotou campanhas maciças de distanciamento social, uso de máscaras, isolamento, testagem em massa para evitar contaminações nos quartéis e investiu pesado em logística para garantir suprimentos hospitalares e equipes médicas nos 60 hospitais da força.

Além disso, o protocolo do Exército prevê o uso de medicamentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para tratar doentes internados. O uso de hidroxicloroquina, azitromicina, e outros remédios sem eficácia científica comprovada contra o coronavírus não são indicados, e se prescritos pelo médico do meio militar, devem ser utilizados após assinatura de termo de responsabilidade pelo paciente.

Nos bastidores, fala-se que o presidente pode indicar ao cargo o atual ministro da Casa Civil, general Braga Netto. A demissão de Azevedo gera incômodo no meio militar. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/03/4914855-bolsonaro-pediu-o-cargo-ao-ministro-da-defesa-apos-ler-entrevista-de-general-ao-correio.html

Cúpula das Forças Armadas também avalia entregar cargos ao governo

Os comandantes do Exército, general Edson Pujol; da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, também avaliam entregar seus cargos. O pedido de demissão é uma resposta à saída do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva.

Os três comandantes têm demonstrado, nos bastidores, extrema irritação com a forma “personalista” como o presidente Jair Bolsonaro vem tratando as Forças Armadas. A insatisfação maior é no Exército. Nesta segunda-feira (29), o presidente Bolsonaro pediu a exoneração do general Pujol para o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Silva se negou a entregar a cabeça do general Pujol e pediu para deixar a pasta.

Durante a condução da pandemia, Bolsonaro, por diversas ocasiões, chamou as Forças Armadas de “meu Exército”. Isso tem incomodado o alto comando militar. Além disso, os integrantes de Exército, Aeronáutica e Marinha vem buscando, nos bastidores, distanciar-se ao máximo da forma como o governo tem tratado questões centrais, como a pandemia do novo coronavírus, por exemplo.

A questão, porém, deve ser definida apenas após uma primeira conversa com o próximo ministro da Defesa, o general Braga Netto. Apesar de ser mais alinhado com Bolsonaro, Braga Netto é bem avaliado entre os militares.

https://www.oantagonista.com/brasil/cupula-das-forcas-armadas-tambem-avalia-entregar-cargos-ao-governo/  

segunda-feira, 29 de março de 2021

DIA QUENTE EM BRASÍLIA: SEIS MINISTROS SÃO TROCADOS

PRESSIONADO, BOLSONARO MUDA SEIS MINISTROS, ATENDE CONGRESSO E TENTA ENQUADRAR MILITARES

Presidência confirmou mudanças, que sacramentam entrada do Centrão no Planalto; primeira reforma ministerial acontece após mais de dois anos de governo https://oglobo.globo.com/brasil/bolsonaro-troca-seis-ministerios-para-atender-congresso-aproximar-forcas-armadas-24946915

Cúpula das Forças Armadas também avalia entregar cargos ao governo

Os comandantes do Exército, general Edson Pujol; da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, também avaliam entregar seus cargos. O pedido de demissão é uma resposta à saída do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva.

Os três comandantes têm demonstrado, nos bastidores, extrema irritação com a forma “personalista” como o presidente Jair Bolsonaro vem tratando as Forças Armadas. A insatisfação maior é no Exército. Nesta segunda-feira (29), o presidente Bolsonaro pediu a exoneração do general Pujol para o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Silva se negou a entregar a cabeça do general Pujol e pediu para deixar a pasta.

Durante a condução da pandemia, Bolsonaro, por diversas ocasiões, chamou as Forças Armadas de “meu Exército”. Isso tem incomodado o alto comando militar. Além disso, os integrantes de Exército, Aeronáutica e Marinha vem buscando, nos bastidores, distanciar-se ao máximo da forma como o governo tem tratado questões centrais, como a pandemia do novo coronavírus, por exemplo.

A questão, porém, deve ser definida apenas após uma primeira conversa com o próximo ministro da Defesa, o general Braga Netto. Apesar de ser mais alinhado com Bolsonaro, Braga Netto é bem avaliado entre os militares.

https://www.oantagonista.com/brasil/cupula-das-forcas-armadas-tambem-avalia-entregar-cargos-ao-governo/