sábado, 25 de abril de 2020

PAULO GUEDES PIROU?



Por Theodiano Bastos
No desastrado pronunciamento do presidente Bolsonaro aconteceu de tudo.
Guedes vai de meias ao pronunciamento de Bolsonaro e agita redes.         
23 autoridades de governo, ao todo, acompanharam o pronunciamento de Jair Bolsonaro (menos Regina Duarte) sobre a demissão de Moro, e apenas Paulo Guedes usava máscara de proteção e, aparentemente, não calçava sapatos.
Um fato curioso chamou a atenção durante o pronunciamento de Jair Bolsonaro sobre a saída de Sérgio Moro do governo nesta sexta-feira (24): imagens mostram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, aparentemente não usava sapatos. ("Usava uma sapatilha brasileira")
Além de supostamente estar somente de meias, Guedes era o único ministro, entre as 23 autoridades presentes, que usava máscara de proteção.
Nas redes sociais, internautas aventam a possibilidade de Guedes estar com sintomas de Covid-19 e estaria usando máscaras e teria dispensado o sapado para evitar o contágio do vírus. https://revistaforum.com.br/ 25/04/20

Realmente, Paulo Guedes foi o único a usar máscara, não usar paletó nem gravata e sem sapatos... E muitos acham que só usava meias...
O homem pirou de vez?  

Nem mesmo o ministro da saúde usava máscara e um estava ao lado do outro. Se um deles estiver infectado pela Covid-19 contaminará o presidente, o vice e ministérios e se Deus não tiver Misericórdia todos poderão parar nas UTIs.
Que exemplo para o mundo? Quem vai querer investir num país desse?     
Só loucos...

BOLSONARO PRECISA SER CONTIDO



Está comprovado que o general Braga Netto e os demais generais do Palácio do Planalto não estão conseguindo segurar o presidente que só ouve os filhos, principalmente o tresloucado Carlos. 


Generais manifestam preocupação com futuro do governo

Apesar da tentativa de demonstração de apoio a Jair Bolsonaro, com a presença no pronunciamento feito após a demissão de Sergio Moro, os ministros-generais manifestaram preocupação a colegas de farda, relata O Globo.
Eles falaram de um sentimento de “perda” e de “forte preocupação” com o futuro do governo de agora em diante. A mensagem foi vocalizada especialmente por Augusto Heleno, o ministro-chefe do GSI.
Antes da demissão de Moro nesta sexta (24), o chefe do GSI já havia feito movimentos para que o ex-juiz não deixasse o governo, com a interpretação de que a gestão Bolsonaro acabaria se isso ocorresse.
Heleno, Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) ouviram de generais que estão no governo ou na ativa que a continuidade de apoio a Bolsonaro dependerá da permanência do trio.

Moro: “Faça a coisa certa pelos motivos certos” 

No Twitter, o agora ex-ministro Sergio Moro publicou neste sábado o vídeo de uma campanha interna do Ministério da Justiça para reforçar práticas éticas entre os servidores da pasta:                                                                                                          “‘Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo’ foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início no MJSP.”

“É muita loucura junta”

Um alto executivo de um grande banco disse ao Estadão que a saída de Sergio Moro do governo acendeu o alerta sobre a possibilidade de o ministro Paulo Guedes seguir pelo mesmo caminho.
“A fervura começa a subir para o governo Bolsonaro. Gera uma incógnita quanto ao futuro de Guedes e do próprio Bolsonaro. É muita loucura junta”, afirmou na condição de anonimato.
Outro executivo de banco disse: “A chance de Guedes sair já está em 50% depois do tal ‘Plano Marshall’. A confiança despenca (após a saída de Moro)… muito questionamento sobre a capacidade de gestão.” https://www.oantagonista.com/ 25/04/20




sexta-feira, 24 de abril de 2020

BOLSONARO X MORO



Finalmente aparece a cara de quem vai enfrentar Bolsonaro em 2022
Moro desmente Bolsonaro e diz que não usou nomeação para o STF como ‘moeda de troca’
Assim que terminou o pronunciamento de Jair Bolsonaro, o ex-ministro Sergio Moro foi ao Twitter desmentir o presidente.
“A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF.”
Moro: Valeixo estava ‘cansado de ser assediado’ pelo presidente
No Twitter, Sergio Moro também rebateu a declaração de Jair Bolsonaro –repetida pela tropa bolsonarista– de que Maurício Valeixo estava “cansado” e pedira para sair da chefia da PF.
“De fato, (…) Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado pelo Presidente para ser substituído. Mas, ontem, não houve qualquer pedido de demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado”, escreveu o ex-ministro da Justiça.

Guedes não bate palmas como demais ministros
Usando máscara, mas sem paletó e sapato, Paulo Guedes não bateu palmas ao final do discurso de Jair Bolsonaro, como os demais ministros. Bateu as mãos apenas duas vezes no sentido de ‘vamos lá’.

 A estraégia de Bolsonaro é pintar Moro como oportunista e incompetente
Com o seu pronunciamento, Jair Bolsonaro deixou clara a sua estratégia para enfrentar a saída de Sergio Moro.
A estratégia é pintar Moro como um oportunista que só pensa no seu projeto de ser candidato à Presidência da República ou de ocupar um cargo no Supremo Tribunal Federal. E afirmou até mesmo que o ex-ministro teria feito uma proposta de escambo: tirar Maurício Valeixo da direção geral da PF apenas em novembro, em troca da indicação para o STF.
Além disso, Bolsonaro sugeriu que Moro foi um ministro incompetente, cuja PF não tinha nem sequer um serviço de inteligência eficiente. E deixou nas entrelinhas que Moro, além de incompetente, também demonstrou má vontade para investigar o atentado sofrido pelo então candidato à Presidência, em 2018.
Por último, o presidente quis passar a impressão de que o ex-ministro é pusilânime, por não o ter procurado para pedir a demissão irrevogável — deixando de lado que ele, Bolsonaro, exonerou Maurício Valeixo sem avisar o então ministro, e como se o então diretor-geral da PF quisesse mesmo sair do cargo e o seu desejo estivesse sendo apenas atendido.
O problema dessa estratégia é que todo mundo conhece a biografia de Moro — e todo mundo conhece a biografia de Bolsonaro. Não vai colar.
ENFRENTAMENTO TERÁ DESDOBRAMENTO
pedido de investigação de Aras sobre Bolsonaro
Leia a íntegra do pedido de Augusto Aras ao STF para investigar as revelações de Sergio Moro sobre possível interferência de Jair Bolsonaro nas investigações da Polícia Federal.

Parlamentares da Rede protocolam pedido de impeachment de Bolsonaro
Parte inferior do formulário
Parlamentares da Rede protocolaram há pouco um pedido de impeachment de Jair Bolsonaro.
Segundo o pedido, Bolsonaro cometeu os crimes de responsabilidade, obstrução de justiça e concussão ao tentar interferir na Polícia Federal.
“A interferência serviria justamente para tentar garantir verdadeira blindagem a priori a investigados do círculo do Presidente, ou seja, teriam verdadeiros ‘superpoderes’ de cometerem eventuais crimes, mas nunca serem por eles responsabilizados.”
No documento, assinado por Randolfe Rodrigues e outros cinco integrantes da Rede, os parlamentares citam as declarações de Sergio Moro e declarações recentes de Bolsonaro, como o “eu sou, realmente, a Constituição”, para acusar o presidente de autoritarismo.
“Não bastasse isso, sobressai como mais grave, o fato de que o Presidente pretende, de todas as formas e maneiras, alterar os rumos de investigações criminais. Tais declarações representam derradeiro estopim para o devido processamento do Presidente da República por crimes de responsabilidade e por outros crimes comuns. Esses fatos nada mais são do que uma conduta absolutamente criminosa, irracional, indesculpável e absolutamente irresponsável.”
Por fim, o pedido destaca que não é necessário apresentar provas sobre as acusações, uma vez que a coleta das provas “só pode se dar no curso do próprio processamento da presente denúncia”, por meio de depoimentos ao Senado. https://www.oantagonista.com/ 24/04/20


BOLSONARO DEVERIA RENUNCIAR

  

Depois das revelações feita por Sergio Moro, não há mais condição de Jair Bolsonaro permanecer no cargo.
FHC pede renúncia de Bolsonaro e posse de Mourão para governo retomar o foco
Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma o vice para voltarmos ao foco, diz o ex-presidente  

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou o Twitter para pedir a renúncia de Jair Bolsonaro na tarde desta sexta (24), após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pedir demissão acusando o presidente de interferir na Polícia Federal em causa própria.
“É hora de falar. Presidente está cavando sua fossa.
Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil”, disparou FHC.

Cometeu crimes de falsidade ideológica e prevaricação na exoneração de Maurício Valeixo, porque Moro não assinou a decisão nem Maurício Valeixo pediu para sair, ao contrário do que foi publicado no Diário Oficial e divulgado pela Secom.
Cometeu crime de obstrução da Justiça, ao tentar interferir em investigações da PF, inclusive com a vontade manifesta de ter acesso a relatórios de inteligência, preocupado com inquéritos que correm na STF. O presidente queria no comando da PF “alguém para quem ele pudesse ligar”. Tudo para tentar salvar os filhos enrolados na Justiça.
Se tivesse alguma honra, Bolsonaro deveria renunciar.                Se não renunciar, que se inicie o processo de impeachment.    O governo, de qualquer forma, já acabo
Lava Jato: “É inconcebível que o presidente tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações” Parte inferior do formulário
A força-tarefa da Lava Jato manifestou repúdio às tentativas de Jair Bolsonaro, reveladas por Sergio Moro, de interferir em investigações da Polícia Federal e obter informações sigilosas.
“As investigações devem ser protegidas de qualquer tipo de ingerência político-partidária. É inconcebível que o Presidente da República tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações”, afirmaram, em nota, os procuradores de Curitiba. PUBLICIDADE
“A tentativa de nomeação de autoridades para interferir em determinadas investigações é ato da mais elevada gravidade e abre espaço para a obstrução do trabalho contra a corrupção e outros crimes praticados por poderosos, colocando em risco todo o sistema anticorrupção brasileiro.”
Leia a íntegra da nota:
“Os procuradores da República integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná vêm a público manifestar repúdio às noticiadas tentativas de interferência do Presidente da República na Polícia Federal em investigações e de acesso a informações sigilosas.
1. A operação Lava Jato demonstra que o trabalho do Estado contra a corrupção exige instituições fortes, que trabalhem de modo técnico e livre de pressões externas nas investigações e processos.
2. Assim, a escolha de pessoas para cargos relevantes na estrutura do Ministério da Justiça e da Polícia Federal deve ser impessoal, guiada por princípios republicanos e jamais pode servir para interferência político-partidária nas investigações e processos.
3. Da mesma forma, as investigações devem ser protegidas de qualquer tipo de ingerência político-partidária. É inconcebível que o Presidente da República tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações.
4. A tentativa de nomeação de autoridades para interferir em determinadas investigações é ato da mais elevada gravidade e abre espaço para a obstrução do trabalho contra a corrupção e outros crimes praticados por poderosos, colocando em risco todo o sistema anticorrupção brasileiro.”

 

Estadão: Vera Magalhães, Moro sai para ser pivô do impeachment de Bolsonaro

Com saída de Sérgio Moro, dólar dispara e ultrapassa R$ 5,70; Bolsa cai quase 7%

Relembre: Moro defendeu ida a Brasília para consolidar avanços anticorrupção

São Paulo, Brasília e Rio têm panelaços durante anúncio do ex-juiz da Lava Jato

Andreza Matais e Fausto Macedo 

Moro demorou a perceber que compromisso do presidente era só falácia

Moro deixa o governo após recado de Bolsonaro sobre ministros 'estrelas'

Eliane Cantanhêde 

Interferir em investigações da PF é muito mais grave do que pedalada fiscal

Pedido de demissão de Moro repercute na imprensa internacional

Flávio Arns, senador do Paraná: A saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública é mais uma lástima que se acumula em meio a tantas crises que estamos vivenciando em nosso país. O que esperar agora? Polícia Federal sem comando técnico? Mais retrocessos no combate à corrupção?
O pronunciamento do ex-ministro Sérgio Moro ao anunciar sua saída nos trouxe a indicação de diversos crimes de responsabilidade. Interferência política com o objetivo de intervir em investigações da Polícia Federal é fato gravíssimo. O Brasil não pode aceitar os retrocessos apontados na fala de Moro.
Estamos e sempre estivemos junto com Sérgio Moro por confiar no seu brilhante e obstinado trabalho no combate à corrupção que, a partir da Operação Lava-Jato, ajudou a escrever uma nova página na história do Brasil. Pela primeira vez na história não se escolheu quem seria punido, a justiça foi feita independente de cargo ou classe social.
Sua saída, da forma como ocorreu, deixa em todos nós um enorme sentimento de dúvida sobre o futuro. A atitude do Presidente Bolsonaro fere de morte a confiança dos brasileiros. https://www.oantagonista.com/ 24/04/20
                        

quinta-feira, 23 de abril de 2020

COVID-19, CURA COM ANTICOAGULANTE

Contra covid-19, tratamento com anticoagulante é testado no Sírio Libanês

Agravamento de infecção pelo coronavírus pode estar relacionada à formação de micrococoágulos nos vasos sanguíneos

Por Estadão Conteúdo, access_timePublicado em 7 abr 2020, more_horiz
A descoberta de que o agravamento de infecção pelo coronavírus pode estar relacionada à formação de micrococoágulos nos vasos sanguíneos fez médicos do Hospital Sírio Libanês iniciarem de forma experimental o uso de anticoagulante para o tratamento de pacientes internados com a doença
COVID-19, CURA COM ANTICOAGULANTE
Em alguns casos, já foi observada melhora.O teste foi iniciado há cerca de três semanas no hospital paulistano quando a pneumologista Elnara Marcia Negri, médica do Sírio e professora livre docente de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), soube de achados de colegas que estavam examinando os corpos de pacientes que morreram vítimas da infecção.A partir de necropsias feitas nos cadáveres em São Paulo, patologistas encontraram a presença de pequenos coágulos nos vasos sanguíneos de diversas partes do corpo das vítimas.

“Temos de fazer uma análise rápida, mas examinamos os corpos dos mortos para informar para os clínicos que estão cuidando dos vivos os mecanismos de ação do vírus”, explica o patologista Paulo Saldiva, coordenador do grupo que realiza as autópsias e também professor da FMUSP.

De acordo com os especialistas, essa reação de coagulação está associada à uma resposta inflamatória exagerada do organismo quando o vírus ataca as células. “É uma tempestade inflamatória e isso leva a pequenas coagulações nos vasinhos dos órgãos. Com esses microcoágulos, a circulação de sangue e a oxigenação dos órgãos essenciais vai sendo interrompida, o que pode levar à morte”, explica Elnara.

Com a informação, a médica obteve a autorização do Hospital Sírio-Libanês para começar a administrar doses controladas do anticoagulante heparina em pacientes internados.

“O pulo do gato é tentar iniciar o tratamento antes de o paciente ir para a intubação porque os coágulos começam a se formar antes mesmo dele ficar com um quadro de insuficiência respiratória grave. Eles começam quando o paciente já está precisando de oxigênio, mas não necessariamente de intubação”, explica.De acordo com a pneumologista, 30 pacientes já fizeram uso do anticoagulante. Pelos resultados observados até agora, que a médica faz questão de frisar que são preliminares, dois grupos de pacientes podem ser mais beneficiados pelo uso do remédio: os internados que já têm baixa na oxigenação, mas que ainda não foram para a intubação, e os que já estão em ventilação mecânica.

“No primeiro caso, a expectativa é de que o tratamento evite que eles evoluam para um quadro ainda mais grave e precisem de intubação. No segundo, a tentativa é permitir que eles saiam mais rápido do respirador e diminuir o risco de morte.”

Elnara afirma que, com base no que foi observado até agora, está finalizando um protocolo de pesquisa que será submetido à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para que o estudo seja ampliado. https://exame.abril.com.br/ciencia/contra-covid-19-tratamento-com-anticoagulante-e-testado-no-sirio-libanes/

Dra. Elnara Márcia Negri
CRM (SP): 69.522

Formação profissional: Ano de Formação: 1990.
Universidade: Universidade de São Paulo (USP).
Especialização: Pneumologia, Medicina Intensiva e Broncoscopia.

Títulos, cargos e filiações: 1996 - Especialista em Endoscopia Respiratória, Sociedade Brasileira de Pneumo e Tisiologia.
1995 - Título de Especialista em Medicina Intensiva, AMIB.
1994 - Título de Especialista em Pneumologia, Sociedade Brasileira de Pneumo e Tisiologia.

Publicações: 52 trabalhos publicados em Anais de Congressos Médicos Internacionais.
27 Trabalhos completos publicados em Periódicos.
10 capítulos de livro (vide Curriculum Lates CNPq).

Prêmios e homenagens: Prêmio Silver para o pôster In vivo evaluation of the airway epithelium in a murine model of allergic asthma: effects pf brochodilators on ciliary beat frequency. TOLEDO, A. C.
Prêmio Bronze para o pôster: Newplastic pulmonary tymphangitis and pulomnary hypertension: quality of life evaluation in the 21 patientes. DETTINO, Aldo L A et al.
Prêmio Silver para o poster:Analysis of the mucus properties in smokers with lung cancer or extra-pulmonary cancer and non smokeers with pulmonary metastais. Souza, A A et al, 16th ERS Annual Congress. 
Prêmio Rockfeller melhor aluna do Curso Básico e Premio Domingos Goulart de Faria de melhor aluna de todo o Curso de Medicina, Faculdade de Medicina da USP.



quarta-feira, 22 de abril de 2020

TUDO PASSA, INCLUSIVE AS TEMPESTADES.


“UM BELO DIA, por qualquer razão, a epidemia do novo coronavírus vai acabar. Seja porque teremos encontrado uma vacina, seja porque o tratamento terá se tornado banal, podendo ser adquirido em toda farmácia de esquina.                                                             As pessoas retornarão às ruas e lotarão os transportes públicos. Irão ao cinema e aos jogos de futebol. As praias ficarão cheias nos fins de semana. Tomara que sim. 
...O fim de uma crise que não sabemos como se encerrará, nos leva  à certeza de que, no fim das contas, nada vai ser como antes” Murilo Aragão, VEJA 22/04/20

terça-feira, 21 de abril de 2020

FORÇAS ARMADAS OBEDECEM A CONSTITUIÇÃO


Diz o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva pós atos contra o Congresso e o STF:                     
As Forças Armadas trabalham com o propósito de manter a paz e a estabilidade do País, sempre obedientes à Constituição Federal.
O momento que se apresenta exige entendimento e esforço de todos os brasileiros.
Nenhum país estava preparado para uma Pandemia como a que estamos vivendo. Essa realidade requer adaptação das capacidades das Forças Armadas para combater um inimigo comum a todos: o Coronavírus e suas consequências sociais.
Um dia depois de atos em que manifestantes pediam intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, disse nesta segunda-feira (20) que "as Forças Armadas trabalham com o propósito de manter a paz e a estabilidade do País, sempre obedientes à Constituição Federal." O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou no ato ocorrido em Brasília.
A manifestação de Azevedo veio em nota oficial que não menciona os atos de domingo (19). No texto, o ministro diz que "o momento que se apresenta exige entendimento e esforço de todos os brasileiros", e que "o coronavírus e suas consequências sociais" são um "inimigo comum". 
Mais cedo hoje, o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar possíveis crimes cometidos durante os atos de ontem. Comunicado divulgado pela PGR diz que "o inquérito visa apurar possíveis violações da Lei de Segurança Nacional", e lembra que "uma das pautas de parte dos manifestantes era a reedição do AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar no país." 
No ato de ontem em Brasília, Bolsonaro fez um discurso em que pediu que a população "faça tudo o que for necessário para o país ter o lugar de destaque que merece" e declarou que não iria "negociar nada". Os manifestantes gritavam "Mito", "Fora, Maia" -- em alusão ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) -- e "AI-5".  
Instituído em 1968, o AI-5 foi o ato institucional mais duro da ditadura militar (1964-1985). A medida revogou direitos fundamentais e delegou ao presidente da República o direito de cassar mandatos de parlamentares, assim como intervir nos municípios e estados. O AI-5 também suspendeu quaisquer garantias constitucionais, como o direito a habeas corpus, e instalou a censura nos meios de comunicação. A partir da medida, a repressão do regime militar recrudesceu.
Por ter comparecido a um ato pró-intervenção militar e a favor do fechamento do Congresso e do STF, o presidente recebeu críticas de diversos setores, como ministros do Supremo, parlamentares e governadores de diferentes espectros políticos, além de representantes da sociedade civil.
Hoje de manhã, Bolsonaro disse que defende o STF e o Congresso abertos. A declaração ocorreu enquanto o presidente falava à imprensa na saída do Palácio da Alvorada e um apoiador dele gritou para que houvesse o fechamento do Supremo.
"Esquece essa conversa de fechar. Aqui não tem que fechar nada, dá licença aqui. Aqui é democracia. Aqui é respeito à Constituição Brasileira. Aqui é a minha casa, é a tua casa. Eu peço, por favor, que não se fale isso aqui. Supremo aberto, transparente. Congresso aberto, transparente", disse Bolsonaro.
É isso o que estamos fazendo. https://www.cnnbrasil.com.br/ 21/04/20