PRESIDENTE INCONSEQUENTE
“Uma licença de saúde, uma renúncia ou um impedimento político”
“Gritantemente irresponsável”
Nunca vi isso: nem presidente nem
coronavírus impediram milhões de ir às ruas
Por Theodiano
Bastos
No segundo
turno, eu, familiares e amigos, votamos no Jair Messias Bolsonaro para não
votar no PT, concedendo-lhe o benefício da dúvida, mas perdi a paciência e hoje
desejo que renuncie.
Ele provoca um
ruído a cada dia, não tem compostura, não pensa antes de falar e ainda tem seus
filhos para ajudar a tumultuar.
Por isso também defendo
sua renúncia para que assuma o general Hamilton Mourão, muito mais preparado,
comedido, habilidoso, de imaginação disciplinada, com um perfil adequado para
conduzir o Brasil nessa turbulência. E assim acabar de sepultar o lulopetismo e
a figura nefasta de Lula.
“Uma licença de saúde, uma renúncia ou um impedimento político”
“Ninguém sabe como isso vai
terminar, mas torna-se assunto inevitável a possibilidade de Jair Bolsonaro vir
a ter interrompido de alguma maneira seu mandato presidencial por absoluta
incapacidade, não apenas de gestão, mas psicológica”, diz Merval Pereira. “Pode
ser por uma licença de saúde, uma renúncia, ou um impedimento político”.
“Ninguém sabe como isso vai
terminar, mas torna-se assunto inevitável a possibilidade de Jair Bolsonaro vir
a ter interrompido de alguma maneira seu mandato presidencial por absoluta
incapacidade, não apenas de gestão, mas psicológica”, diz Merval Pereira. “Pode
ser por uma licença de saúde, uma renúncia, ou um impedimento político”.
“Gritantemente irresponsável”
O Estadão, em editorial, condenou o desvario bolsonarista de
domingo: “O presidente foi tão gritantemente irresponsável que custa a crer que
não soubesse o que fazia. E, se sabia, o fez de caso pensado: para ele, a saúde
dos brasileiros é irrelevante, bem com os impactos econômicos e sociais
tremendos da quarentena a que o País começa a ser submetido para tentar frear o
avanço da covid-19. A única coisa que interessa a Jair Bolsonaro é seu projeto
de poder, que está acima do Brasil e de todos os brasileiros (…). O presidente
da República parece cada vez mais obstinado em criar conflitos – como se
estivesse em busca de um pretexto para aquele que talvez seja seu verdadeiro
objetivo:
destruir as instituições da democracia representativa e colocar em
seu lugar o regime de democracia direta, tão caro aos autocratas populistas dos
quais Bolsonaro é, por ora, apenas um esforçado aprendiz.”
"Esse senhor tem que sair da Presidência da República, deixa o
[vice-presidente Hamilton] Mourão que entende de defesa. Nosso país está
entrando em uma guerra contra um inimigo invisível. Deixa o Mourão, que é
treinado para defesa, conduzir a nação", defendeu a parlamentar.
Paschoal, que defendeu a eleição de Bolsonaro durante a campanha de
2018, criticou a postura do presidente em meio à pandemia de coronavírus, que
cumprimentou manifestantes no domingo (15), em protesto a favor de seu governo
e contra o Congresso e Supremo Tribunal Federal.
"Não tem mais justificativa. Como um homem que está possivelmente
infectado vai para o meio da multidão? Como um homem, que faz uma live na
quinta e diz para não ter protestos, vai participar desses mesmos protestos e manda
as deputadas que são paus-mandados dele chamar o povo pra rua?", criticou.
Nunca vi isso: nem presidente nem
coronavírus impediram milhões de ir às ruas
O Estadão, em editorial, condenou o desvario bolsonarista de
domingo: “O presidente foi tão gritantemente irresponsável que custa a crer que
não soubesse o que fazia. E, se sabia, o fez de caso pensado: para ele, a saúde
dos brasileiros é irrelevante, bem com os impactos econômicos e sociais
tremendos da quarentena a que o País começa a ser submetido para tentar frear o
avanço da covid-19. A única coisa que interessa a Jair Bolsonaro é seu projeto
de poder, que está acima do Brasil e de todos os brasileiros (…). O presidente
da República parece cada vez mais obstinado em criar conflitos – como se
estivesse em busca de um pretexto para aquele que talvez seja seu verdadeiro
objetivo:
destruir as instituições da democracia representativa e colocar em
seu lugar o regime de democracia direta, tão caro aos autocratas populistas dos
quais Bolsonaro é, por ora, apenas um esforçado aprendiz.”
Por Alexandre Garcia
Mesmo com o pedido do presidente de que não houvesse
manifestação pró-governo ontem (15), as pessoas foram ao ato aos milhões. A
despeito das ameaças do coronavírus as pessoas saíram para a rua.
A população foi à manifestação espontaneamente. Elas
contrariaram o presidente, as recomendações do Ministério da Saúde, o medo
imposto pelo noticiário e foram para a rua. Eu nunca vi isso.
As pessoas estão insatisfeitas com os seus
representantes. Isso é democracia, embora tenha sido um ato de rebeldia. A
manifestação foi pacífica. Quem estava nas ruas ontem mostrou muita força.
É hora de se pensar a respeito da vontade popular
expressa em outubro de 2018 que não foi esquecida e ficou mais forte. Vontade
negada por muitos, por pessoas que só falam da próxima eleição. Os atuais
representantes não estão agindo conforme a vontade da maioria. É bom não
esquecer que todo poder emana do povo e no seu nome será exercido.
Premiados
A Itália está tendo alguns cuidados relacionados ao coronavírus:
as ruas do país estão desertas. A China já está com os problemas solucionados.
Lá, o número de doenças está diminuindo.
O Reino Unido está tomando medidas diferentes. O país
está deixando todo mundo livre para que haja a disseminação do vírus com o
intuito de provocar a imunidade. Os Estados Unidos também estão tomando
cuidados.
IRRESPONSÁVEL
Bolsonaro
estimula e participa de atos do 15M e amplia risco de coronavírus no país
Presidente
ignora ordens de isolamento, participa de manifestação em Brasília e expõe
apoiadores e toda a população à expansão da pandemia, que se espalha pelo país
e já tem casos registrado em ao menos 13 estados
Redação RBA, José Cruz
São Paulo – Depois de ter recuado publicamente da convocação de
atos públicos contra o Congresso Nacional e o Superior Tribunal Federal (STF) e
em apoio ao seu governo – supostamente em atendimento à “recomendação das
autoridades sanitárias” em razão do potencial alastramento da pandemia de coronavírus –,
o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contrariou a si mesmo e, neste
domingo (15), resolveu participar pessoalmente das manifestações em Brasília
(DF
O presidente deixou o isolamento
recomendado por sua equipe médica – ele vai ser submetido a um novo teste de
detecção da doença, após o resultado polêmico dos primeiros exames –, e foi ao
encontro de seus apoiadores, em frente ao Museu Nacional, na Esplanada dos
Ministérios.
Vestindo camisa da Seleção, sem máscara
e com os olhos aparentemente irritados, o presidente tocou e apertou a mão de
simpatizantes, além de pegar vários celulares para fazer selfies. O
Palácio do Planalto disse apenas que Bolsonaro estava cumprindo “agenda
pessoal”.
O país amanheceu neste domingo com
cerca de 120 casos comprovados da
infecção e pelo menos 1,4 mil suspeitos em 13 estados. https://www.redebrasilatual.com.br/
16/03/20