ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020, EM OUTUBRO
Theodiano Bastos
O Brasil é uma república federativa formada pela
união de 26 estados federados, 5 570 municípios e do Distrito Federal
e as eleições municipais que de outubro próximo
pavimentarão o caminho para as eleições geris de 2022, quando serão eleitos o
novo Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados federais e
estaduais.
Este texto foi publicado no
blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br
OS REFÉNS DE LULA
E não somente o PT, mas parte da esquerda
ainda são reféns de Lula, “presa voluntária e/ou involuntariamente ao culto
daquela personalidade; parte está procurando escapar dessa armadilha, buscando
diálogos ao centro”, observa com argúcia Dora Kramer em seu texto “Uma cajadada
só” (Veja 22/01/20).
ALIANÇA PELO BRASIL
O Nordeste representa 26% do eleitorado e
aí haverá a grande batalha do PT com Lula e Bolsonaro. Já foi dado o 13% mês
para quem recebe o Bolsa Família (que possivelmente já outro nome até outubro)
e já está programado um grande evento em João Pessoa.
O grupo de Bolsonaro está numa corrida
contra o tempo para conseguir 491.967 assinaturas exigidas pelo o Tribunal
Superior Eleitoral TSE até 21 de fevereiro, para que o novo partido, o 38º em
condições de disputar as eleição de outubro. É uma meta muito difícil de ser
alcançada.
Em 4 de janeiro, em Fortaleza. “O
encontro começou com a execução do Hino Nacional, seguida por uma oração (um
pai-nosso) e pela exibição de um vídeo institucional. Depois, as lideranças
locais da Aliança pelo Brasil falam ao público sobre a fundação do partido e
tiram dúvidas relacionadas ao processo. Ao final, funcionários de cartório
pegaram as assinaturas para reconhecer firma nas fichas de criação (foram cerca
de 2.000 em Fortaleza).
Pela primeira vez na história política do
país, esses profissionais vão fazer algo deste tipo.” Aliança contra o tempo”
Veja, 22/01/20
“Brasil acima de tudo, Deus acima de
todos"
O
perigo de a religião se misturar com a política
POR AFRÂNIO SILVA
JARDIM, professor de Direito da UERJ
Tenho
legitimidade para falar sobre esta questão, pois não sou católico e nem
evangélico. Não tenho religião e, por isso, não tenho um lado para defender.
Entretanto, como
cidadão democrático, vivendo em um Estado laico, sou a favor de que as várias
religiões tenham ampla liberdade para desempenharem os seus cultos, uma
tolerando as concepções e práticas da outra. É o que tem ocorrido em nossa
sociedade, com raras exceções.
Por outro lado,
sabe-se que a sociedade brasileira, no momento atual, está politicamente
dividida. Os ânimos estão acirrados e a intolerância está sendo disseminada.
Desta forma,
parece-me altamente prejudicial para a liberdade religiosa que as várias e
importantes religiões venham a ser contaminadas pela intolerância política.
Para que isto não
ocorra, é necessário que os respectivos líderes religiosos não induzam seus
fiéis a tomarem posições políticas, não preguem o antagonismo e separação entre
os irmãos. As religiões não devem reproduzir os conflitos sociais.
Se as religiões
devem tomar alguma posição de caráter social é a de ficar do lado dos pobres e
dos fracos, conforme o fez Jesus e seus reais seguidores.
Uma coisa é
certa. Se as religiões assumirem posições político-partidárias, a intolerância
política será dirigida a elas e vamos ter, em nosso país, conflitos e
perseguições a estas correntes religiosas. Jesus não concordaria com nada
disso. Pregação política nas igrejas não é uma prática cristã !!! Isto vale
para todas os credos e religiões. Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/