Por THEODIANO BASTOS
Projeto cassando a condecoração
vergonhosa esperou relator por 5 anos
O jornalista Cláudio Humberto denuncia no
DIÁRIO DO PODER:
Derrubado por rebeldes neste fim de semana, o ditador sírio Bashar
al-Assad é um dos tiranos dos quais o presidente Lula
(PT) se aproximou e bajulou, para além do tirano líbio Muammar Kadhafi, também
tirado do poder à força e morto pelos insurgentes. Lula concedeu ao tirano
sírio a mais importante condecoração brasileira, o Grande-Colar da Ordem
Nacional do Cruzeiro do Sul.
Bashar al-Assad se caracterizou como um
dos mais cruéis tiranos das últimas décadas, a ponto de ser apelidado de “O
Carniceiro de Famasco”, por haver prendido e executado milhares opositores e
integrantes de etnias, que nunca o aceitaram no comando do país, e expulsou do
país mais de cinco milhões de pessoas.
No exercício da presidência da
República, Lula sempre fez gestos públicos de apoio e admiração a ditadores no
Oriente Médio. Ele chamou Kadhafi de “meu ídolo, meu irmão” e concedeu a Assad
em 2010, durante seu segundo governo, a mais lata honraria brasileira
Somente em 2023, cinco anos depois,
ganhou relator o projeto do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), de 2018,
cassando a condecoração de Lula ao ditador Bashar al-Assad. Foi designado
relator o deputado Rodrigo Valadares (União-SE).
“Temos
que corrigir qualquer ligação do Brasil com ditadores. A retirada dessa
honraria é o primeiro passo. Da mesma forma a ligação com Maduro que gerou
proposição de impeachment do Lula“, avalia o parlamentar, que finalizou: “devemos
repudiar o terrorismo e defender a prevalência dos direitos humanos”.
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