Por THEODIANO BASTOS
Parece contraditório, mas o recuo do governo de Luiz
Inácio Lula da Silva em relação à indicação de Guido Mantega à Vale abre uma
nova frente para que o governo aumente sua influência dentro do consel... Apresentador pede
mudança e diz que interferência é uma das “raízes” do “baixo crescimento” do
país; Lula desistiu de colocar Mantega no comando da mineradora. O objetivo era
colocar Guido Mantega como presidente da VALE
O fundo de
previdência do Banco do Brasil tem duas cadeiras no conselho da Vale: as de
João Fukunaga e Daniel Stieler. Com a possibilidade de desistência em relação à
indicação de Mantega, o governo pode indicar um novo nome que seja de consenso
em relação aos acionistas privados, sem perder a cadeira atualmente ocupada por
conselheiros da Previ.
Conselheiros
já admitem que um novo nome indicado pelo governo em consenso com as principais
acionistas — Mitsui, Bradesco e Previ —, que tenha trânsito político com
agências reguladoras, órgãos federais e governadores, por exemplo, não seria
malquisto. O problema é que o nome de Guido Mantega traz desgaste demais. Uma
indicação mais “neutra” e consensuada é vista como uma possibilidade crescente
dentro da empresa.
SAIBA MAIS EM: Leia mais em: https://www.poder360.com.br/poder-gente/luciano-huck-critica-ingerencia-politica-na-vale/
E https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/a-estrategia-de-lula-para-aumentar-influencia-na-vale-mesmo-sem-guido/
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