domingo, 7 de janeiro de 2024

BRASIL, DESAFIOS PARA CRESCER


Por THEODIANO BASTOS

 O calendário é implacável: faltam apenas sete anos para o Brasil completar meio século estagnado no baixo crescimento econômico. O ano de 2030 está na esquina do tempo, à distância de mais sete réveillons, duas Olimpíadas e um par de Copas do Mundo, O país tem perdido relevância. Estancado há quatro décadas e meia, deixou encolher sua participação no mapa-múndi da produção de riqueza na era da computação portátil e da inteligência artificial — artificial — caiu de 4,3% em 1980 para 2,3% do PIB global no ano passado, informa o Fundo Monetário Internacional, diz José Casado no artigo NÉVOA POLÍTICA, Publica na revista VEJA

Sob a lente da desigualdade social, continua sendo um país de 2 milhões de pessoas com renda média quase quarenta vezes superior à dos 100 milhões mais pobres. Chegou à segunda década do século XXI com nível de concentração de renda melhor, segundo a ONU,

“Falta consenso para resgatar o país de meio século de estagnação”

Desde os anos 1980 houve uma significativa mudança no tamanho das famílias brasileiras, com redução do número de filhos à metade — de quatro para dois, na média. O país fez em curto tempo uma transição demográfica que Europa e Ásia demoraram mais de um século para realizar.                                       

No fim daquela década, quando Lula estreou no ofício de candidato presidencial permanente do Partido dos Trabalhadores eram notáveis as similaridades no estágio de desenvolvimento do Brasil com o da China, da Índia, da Espanha e da Coreia do Sul

 

10,9 MILHÕES DE NEM-NEM não estudam nem trabalham. Um em cada cinco jovens no país não estuda nem trabalha, aponta IBGE, uma fatia de 22,3% do grupo etário.

Deste total de “nem-nem”, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas, 24,3% eram homens pretos ou pardos, 20,1% eram mulheres brancas e 11,4% eram homens brancos.

Os dados ainda mostraram que, no ano passado, 4,7 milhões de jovens não procuraram emprego nem gostariam de trabalhar. Dentro desse grupo, estavam 2 milhões de mulheres responsáveis por cuidar de parentes ou de trabalhos domésticos.

MORADORES DE RUA AUMENTOU 10 VEZES

Por que o número de moradores de rua aumentou 10 vezes, diz Alexandre Schossler

Crises econômicas e pandemia agravaram situação, diz Ipea. O número de pessoas morando nas ruas das cidades brasileiras era de 227.087 em agosto de 2023, afirmou nesta segunda-feira (11/12) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), usando dados do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal                                                  SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/nevoa-politica/

Nenhum comentário:

Postar um comentário