terça-feira, 27 de setembro de 2022

E A POLARIZAÇÃO NÃO FOI VENCIDA

Por THEODIANO BASTOS

“Eleição e mineração, só depois da apuração” dizia uma raposa política mineira

Apesar de todo empenho de Ciro Gomes, um político ficha limpa, experiente, já disputando a presidência pela quarta vez, bom orador e de Simone Tebet, também ficha limpa, muito simpática e comunicativa, destaque nos debates na Band e SBT, embora saia muito maior do que entrou, não conseguiu empolgar as mulheres, com 53% do eleitorado, também não conseguiu vencer a polarização entre Lula e Bolsonaro.

Pela primeira vez se vê no Brasil uma disputa entre um ex presidente que está na política desde 1980, quando o PT foi fundado por um grupo heterogêneo, formado por militantes de oposição à Ditadura Militar, sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo e um Presidente tentando a reeleição.

Quando o Brasil mais precisa de união e paz para aprovar as reformas necessárias, aumentar o emprego e renda para superar o triste cenário de fome e miséria, o próximo governo governará o Brasil dividido pelo ódio

A eleição será decidida com a escolha menos rejeitado. Informa o Datafolha: 52% dos eleitores não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum e 39% também não votariam em Lula de jeito nenhum.

Não será escolhido o melhor projeto para o Brasil, lamentável.

Sobre Lula diz José Casado: “Viciado em si mesmo e que estreou no ofício de candidato oficial do PT desde a disputa com Collor Lula Atravessa a campanha evocando um bordão de tevê do Brasil de três décadas atrás, quando virou candidato profissional à presidência da República... para o futuro promete o passado.”  Um “encantador de serpentes”, segundo Ciro Gomes, Lula será o próximo Presidente. 

Uns temem que o lulismo faça no Brasil o que o peronismo fez na Argentina, mas não acredito nisso.

 

 

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