quinta-feira, 29 de setembro de 2022

CEM OBSERVADORES INTERNACIONAIS E OITO ENTIDADES NACIONAIS ACOMPANHAM ELEIÇÕES

Por THEODIANO BASTOS

“As três rodadas anteriores dessa auditoria integrada revelaram algumas coisas. Primeiro: que as urnas eletrônicas são auditáveis. Segundo: as urnas eletrônicas são confiáveis. Terceiro: as urnas eletrônicas são transparentes. O que nós estamos fazendo nas etapas de desdobramento é saber se a transmissão dos dados conta com todas as etapas de segurança e se a posteriori nós podemos fazer um cotejo entre aquilo que foi votado pelo eleitor e está traduzido no boletim de urna é exatamente aquilo que foi divulgado pelo TSE. O Tribunal de Contas da União jamais questionou a segurança das urnas”, afirma Bruno Dantas.

Nestas eleições, o Brasil deve receber uma centena de observadores estrangeiros, um número recorde. O papel deles é certificar a comunidade internacional da lisura de todo o processo eleitoral, e alguns já estão por aqui.

Relatórios de organizações estrangeiras atestam a transparência do processo eleitoral e elogiam a agilidade na divulgação dos resultados

Além de contar com a participação de diversas instituições do país, as eleições brasileiras também são acompanhadas por representantes de diversas organizações estrangeiras, que, ao final do processo, produzem relatórios com todas as informações colhidas durante os pleitos.

Cem observadores internacionais são esperados para acompanhar as eleições. Também virão missões do parlamento do Mercosul, da rede eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, das Organizações Norte-americanas Carter Center e da Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais, além da União Interamericana dos Organismos Eleitorais e da rede mundial de Justiça Eleitoral.

Também estão no país cinco observadores das organizações não governamentais (ONGs) Transparencia Electoral e Conferencia Americana de Organismos Electorales Subnacionales por la Transparencia Electoral (Caoeste). O grupo, formado por integrantes de El Salvador, México, Estados Unidos e Brasil.                                                                                       Cada missão vai entregar ao TSE um relatório com as conclusões sobre o processo eleitoral. Uma forma de reforçar a segurança e a transparência das eleições. Também estará presente aqui no Brasil uma rede de observação de 80 pessoas, entre autoridades eleitorais, especialistas e ex-presidentes.

Tribunal de Contas da União também fará ações para atestar a integridade das urnas. Ao todo, 54 auditores irão visitar 540 seções eleitorais pelo Brasil e vão encaminhar os boletins de urna emitidos por cada uma dessas seções para a equipe de plantão do TCU em Brasília. Os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral serão comparados com os dados coletados.

Os boletins de urna são emitidos após a conclusão da votação, trazem informações como o número de votos por partido e por candidato e ficam disponíveis nas seções e na internet, para qualquer cidadão consultar.

No dia seguinte às eleições, o TCU vai sortear 4 mil seções eleitorais para também comparar com os números do TSE.

O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, se reuniu com o presidente em exercício do TCU, ministro Bruno Dantas, para acertar detalhes sobre a auditoria. Bruno Dantas reforçou que o trabalho que teve início há meses e já atestou a segurança e a transparência das urnas.

SAIBA MAIS EM: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Junho/observadores-internacionais-acompanham-eleicoes-brasileiras - https://www.poder360.com.br/eleicoes/tse-divulga-lista-de-entidades-nacionais-para-observar-eleicoes/ - https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/eleicoes-2022-oito-entidades-nacionais-vao-estabelecer-missoes-de-observacao-eleitoral-616379

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