sábado, 27 de agosto de 2022

34 DIAS PARA AS ELEIÇÕES


Por THEODIANO BASTOS

Bem, estamos a 34 dias das eleições e a Sabatina do Jornal Nacional com os quatro principais candidatos terminou ontem com Simone Tebet.

Rubens Pontes, Capim Branco/MG, aos 99 anos comenta: “Assisti o programa com o presidente, isto é, vi um tribunal com dois promotores agressivivos e um réu acuado. Informações de interesse do eleitor, com perguntas bem formalizadas e resposta esclarecedoras... nada. Um horror.”

Bonner pegou mesmo pesado com Bolsonaro e fez tudo para que ele se irritasse, inclusive com um sorriso maroto. Mas o presidente foi bem treinado, como também os outros candidatos, e não perdeu as estribeiras.

“Serão respeitados os resultados das urnas”, diz Bolsonaro ao Jornal Nacional O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (22), que respeitará o resultado da eleição. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. “Vou respeitar o resultado das urnas. Vamos botar um ponto final nisso”, afirmou o presidente, candidato à reeleição em outubro. “Seja qual for [o resultado], eleições limpas serão, devem e têm que ser respeitadas. […] Serão respeitados os resultados das urnas desde que as eleições sejam limpas e transparentes”

Mas foi bastante ameno com Lula. "O SENHOR NÃO DEVE NADA A JUSTIÇA" diz William Bonner logo no início da sabatina... Diz Merval Pereira: Lula foi bem no 'JN', mas nem tudo o que disse é verdadeiro.

Lula usou seus velhos truques de diversionismo e ilusionismo, disse Felipe Moura Brasil ao comenta a participação do ex-presidente Lula na Sabatina do Jornal Nacional.

Temas como corrupção, agronegócio e polarização se destacaram. Não precisar gostar do Lula para admitir que ele tem o dom da oratória e sabe falar com o povo. Ainda faz analogias fáceis das pessoas entenderem. A entrevista com Bonner e Renata foi ótima e sem tensão alguma no ar, algo que muitos achavam impossível. Pareceu um bate-papo. #JN pic.twitter.com/KyJOCn11WM

Enquano Lula tem uma coligação de 10 partidos, Ciro Gomes não conseguiu nenhum outro partido para se coligar e teve de apresentar a Vice do PDT. Mesmo assim espanjou humor e apresentou um programa de governo mirabolante. sem contar com base parlamentar e diz que nos impasses convocaria um plebiscito, mas teria de contar com aprovação do Congresso.

A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (26), que caciques emedebistas tentaram “puxar o tapete” da sua candidatura em prol do apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Rede Globo, Tebet também defendeu uma reforma tributária que diminua tributos sobre o consumo e uma Lei de Responsabilidade Social para erradicar a pobreza no país.

A senadora criticou a tentativa de judicializar sua candidatura, liderada pela ala do partido que defende a candidatura de Lula à Presidência. “Tentaram, em uma fotografia recente, levar o partido para o ex-presidente Lula.

“O MDB É um partido ético, que tem sim uma meia dúzia que esteve envolvida no passado no escândalo do “petrolão” do PT e não estão conosco. Aliás, se você me permitir, tentaram puxar o meu tapete até pouco tempo atrás”, pontuou a candidata.

Tebet admitiu ter dificuldade de, frente à polarização, garantir os palanques estaduais do MDB. “Nós estamos diante de uma polarização que está levando o brasil para um abismo, então a polarização faz com que os partidos, alguns companheiros, sejam cooptados”. “MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e seus caciques”, pontuou.

A candidata também prometeu que, se eleita, realizará uma reforma tributária, que, segundo ela, tribute menos os pobres e mais os ricos através de uma menor taxação do consumo. “Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil, mas a mais importante hoje é a do consumo. Quem mais paga imposto no Brasil hoje é o pobre, é o que mais consome”, disse a senadora, que tem defendido que a reforma tributária seja realizada ainda nos seis primeiros meses de governo.

De acordo com ela, a reforma também seria importante para possibilitar o financiamento da Lei de Responsabilidade Social, proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Segundo ela, a intenção do projeto é erradicar a pobreza em quatro anos. “Esse projeto, que está organizado, depende de duas coisas: reforma tributária e o Brasil voltar a crescer”. O projeto estaria aprovado por economistas liberais que aconselham a sua candidatura, segundo Tebet.

Durante a sabatina, a senadora ainda afirmou que, para fazer a manutenção de um programa de transferência de renda de, no mínimo, R$ 600 será necessário furar o teto de gastos o que, segundo ela, já está precificado pelo mercado financeiro.

“Em relação à transferência de renda permanente, isso já está aí, está precificado, o mercado já sabe que no ano que vem teremos que extrapolar o teto [de gastos] nesse valor de algo em torno de R$ 60 bi para cobrir a transferência de renda”, disse. “Não é admissível nós não garantirmos pelo menos R$ 600 para quem tem fome. R$ 600 ele come, mas não paga aluguel.

O teto de gastos foi aprovado durante o governo de Michel Temer (MDB), que integra o mesmo partido da candidata.

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