Já observamos que as pessoas felizes, são alegres e calmas, não usam de violência e nem se irritam facilmente?
E que, ao contrário, as pessoas infelizes se
contrariam por qualquer coisa, são mal-humoradas e, algumas até se sentem
aliviadas quando fazem as outras sofrerem, como elas?
As pessoas felizes, estão em paz consigo mesmas,
pois, têm uma natureza bondosa, divina e pura, o que as impede de perder o
controle e de se estressar por qualquer coisa.
As pessoas infelizes, estão em desarmonia com a vida,
ficam desajustadas em todos os ambientes, e contaminam os que com elas
convivem, com o fermento da inveja, da discórdia e do desamor.
Estejamos atentos, se não pudermos colaborar com
essas pessoas desajustadas e carentes de caridoso auxílio, pois, a maioria das
pessoas infelizes são arredias ao reconhecimento das próprias fraquezas, e não
permitamos ser contaminados.
Mantenhamos a nossa serenidade e firmeza de
propósitos, e, focados nos nossos objetivos, nos respaldemos na nossa segurança
interna, na nossa coragem e persistência, e sigamos em frente. A paciência e a
tranquilidade nos trarão resultados externos positivos.
Quando nos apercebemos de que temos uma pessoa
tóxica na nossa vida, temos a obrigação de lhe abrir a porta para que saia. Por
muito que nos custe assumir, a realidade demonstra e bem que, uma pessoa
infeliz só alivia as suas tensões interiores quando prejudica os outros.
Digamos que é o escape para as suas frustrações e medos.
O intuito desta Dica do Dia é valorizar aquilo que
se sente e aquilo que se faz de positivo em prol dos outros e não o seu
inverso.
Está mais do que provado que, quem está feliz não
faz mal aos outros porque se sente bem e confiante consigo mesmo, com as suas
escolhas e nas atividades em que participa.
Pelo contrário, gente infeliz, insegura e instável,
ultrapassa os limites do respeito dos outros e dedica parte do seu tempo a
falar mal.
Isto acontece porque, dentro de um fofoqueira,
reside um enorme sentimento de inferioridade e crítica face à sua própria vida.
As pessoas criticam os outros para não assumirem os seus erros e as suas
falhas. Procuram mascarar aquilo que fazem ou sentem colocando na pele dos
outros as suas frustrações não aceites ou assumidas.
Regra geral, uma pessoa de “língua afiada” é mal
resolvida e incapaz de resolver os seus próprios problemas, razão pela qual os
coloca na vida dos outros para apreciação.
Estas pessoas funcionam através dos outros que
julgam ser piores do que elas para se poderem “livrar” daquilo que as inquieta.
Uma mulher que é vítima de algum tipo de violência
no seio do seu lar, tende a falar mal de outra que seja resolvida e feliz. Sem
se aperceber, a frustração que sente por não ser capaz de denunciar esses
maus-tratos, faz com que se projete noutra que tem uma vida livre e feliz,
tentando abatê-la.
Podemos chamar egoísmo, inveja, maldade, o que
quisermos, mas o importante é saber que, uma pessoa que fala mal dos outros,
tem sempre problemas que não quer ou não consegue resolver. Em vez de pedir
ajuda para se concentrar na sua própria vida e superar esses obstáculos, desvia
as suas atenções para a vida alheia.
Apenas uma intervenção psicológica seria capaz de
ajudar este tipo de pessoas e se focarem mais nas suas vidas e menos nas dos
outros, já que a infelicidade resulta da falta de objetivos realistas e
concretizáveis.
Depois, criam-se enredos de tal forma grandes que,
muitas vezes é mais complicado provar a verdade do que nos afastarmos de quem a
inventou.
Sim, a solução na maior parte dos casos é ignorar e
mudar de direção.
Certamente que o leitor(a) já assistiu de alguma
forma a um comportamento desviante de alguém que, “nem trabalha nem deixa
trabalhar”, “não resolve nem deixa resolver”, “não aceita mas nada faz para
mudar”. Estes comportamentos estão presentes na família, nos amigos, nos
colegas de escola ou de trabalho. Há muita gente que não se aceita tal como é e
que, por essa razão se sente no direito de prejudicar a vida dos outros.
Claro que não podemos esperar que, quem opta por
este estilo de vida mude. Quem tem de mudar é quem de alguma forma se sente
afetado. Não podemos permitir que a nossa felicidade seja prejudicada por gente
mal intencionada, muito menos ficar à espera de resultados piores.
O mesmo se passa com o leitor(a) quando alguém se
aproxima para tentar falar de outra pessoa, não permita, pois para além de
estar a ser cúmplice de algo negativo para alguém, será você o alvo mais cedo
ou mais tarde.
Não existem muitas alternativas para além do
afastamento deste tipo de pessoas que se encontram como simples vizinhos. Temos
uma sociedade muito focada no consumo e com muita necessidade de se mostrar que
se é melhor do que o outro, pelo que tudo vale para abater quem nos causa algum
tipo de frustração e, há pessoas peritas nisso, pelo que devemos desviar-nos
enquanto temos possibilidade disso.
Nem sempre é fácil aceitar que não se tem amigos,
mas se eles não existem em nosso redor, é preferível ter “bons conhecidos” a falsos
amigos!
No trabalho, pondere uma mudança de função quando o
ambiente não for suportável, pois mais vale ter o entusiasmo de começar algo
novo, a ter a frustração de não conseguir cumprir as suas tarefas.
As pessoas felizes e resolvidas não perdem tempo
com a vida alheia porque têm muitos centros de interesse, têm uma relação
estável e um ambiente familiar salutar. Gostam da sua profissão e de estar com
quem as respeita.
As pessoas felizes são resolvidas porque resolvem
os seus problemas, porque dedicam o seu tempo, energia e atenção ao seu mundo
pessoal e canalizam-se para os seus objetivos. Ganham força na sua família e
sentem-se bem em casa. Vão à rua para ganharem o sustento, mas também para
receberem despertares para serem mais ativas e criativas.
Acredite… é mais fácil ser feliz do que infeliz.
Fátima Fernandes https://www.algarveprimeiro.com/d/pessoas-felizes-nao-infernizam-a-vida-dos-outrossaiba-porque-/25543-46
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