Perguntado sobre sua candidatura, Sergio Moro sempre respondeu que, até outubro, os partidos poderiam inventar um casuísmo para afastá-lo da disputa eleitoral.
Não há lei que não possa ser corrompida pelos quadrilheiros.
Se eles respeitassem a lei, não seriam quadrilheiros.
AMEAÇA Quarentena retroativa de oito
anos visa um dos nomes mais fortes para suceder Jair Bolsonaro
Está
sendo desenhado um dos maiores casuísmos eleitorais já vistos no País. Os
presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara, com o apoio do
presidente Bolsonaro, pretendem tirar das eleições presidenciais de 2022 o
ex-ministro Sergio Moro — justamente um dos nomes mais fortes para o pleito,
com índices de intenção de voto que só rivalizam com os do presidente. Em uma
sessão do Conselho Nacional de Justiça na quarta-feira, 29, o ministro Dias
Toffoli propôs uma quarentena de oito anos para ex-magistrados com o objetivo
de que seu poder não “seja usado para fazer demagogia, aparecer para a opinião
pública e, depois, se fazer candidato”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia,
no mesmo dia deu declarações endossando a iniciativa. “Acho que essa matéria
está sendo amadurecida e está muito perto de chegar a um entendimento de que a
estrutura do Estado não pode ser usada como trampolim pessoal”, disse. Nenhum
dos dois citou nominalmente Moro, mas é evidente que esse movimento visa tirar
o ex-juiz da Lava Jato das eleições presidenciais de 2022.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou no mesmo dia a “judicialização da política”. Disse que “o Judiciário tem atuado como linha auxiliar da política em ações movidas por legendas que perderam as últimas eleições ou que são derrotadas em votações no Congresso”. Suas declarações miravam ações no STF que ameaçam o presidente e podem ter repercussões nos julgamentos da impugnação da chapa Bolsonaro-Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
https://www.oantagonista.com/despertador/o-golpe-dos-quadrilheiros-contra-moro/ E https://istoe.com.br/casuismo-contra-moro/
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