sexta-feira, 31 de julho de 2020

NÃO DEIXE A CRISE ABALAR O RELACIONAMENTO

https://saude.abril.com.br/bem-estar/nao-deixe-a-crise-abalar-o-relacionamento/

https://www.hypeness.com.br/2020/04/como-a-quarentena-mexe-com-os-relacionamentos-e-possivel-o-amor-resistir-ao-coronavirus-do-amor-131/

“A quarentena vai salvar vidas, mas também meu casamento”, tem gente dizendo. “Porra, o distanciamento social vai matar o começo de paixão que tava rolando!”, há quem reclame também. 

Quem tá junto queria tá distante e quem tá longe deseja todos os dias estar grudadinho com o crush, com a paquerinha. Ah, o amor nos tempos da Covid-19 provocando divórcios e atrasando início de namoros incríveis, pessoas presas em casa com suas taras on hold, a angústia do não avanço, o dolorido da verdade na nossa cara: não vai dar certo.

Tem muita gente batendo cabeça na parede, ansiosa, temerária, pragmática, todo mundo achando que o isolamento, a distância obrigatória, está causando a destruição de coisas belas. Mas será que tá sendo assim? Claro, estamos em uma situação inédita em nossas vidas (vamos colocar porcamente que a última grande pandemia aconteceu há cem anos com a Gripe Espanhola, que, pasmem os bananinhas, não teve origem no país da península ibérica), então tudo o que estamos fazendo neste exato instante é incomum. Mas, ao mesmo tempo, como diria o cancioneiro, “para e repara”, olha o que exatamente você está fazendo durante os dias de distanciamento social do Coronavírus: tomando banho, sentando para trabalhar, agora de casa, fazendo almoço, indo ao banheiro a cada vinte minutos, discutindo política com os amigos, refletindo sobre a própria alimentação, se exercitando como pode. Tudo como sempre foi, mas agora com o verniz apocalíptico que, sim, amplifica bem todas as sensações, a maneira com que lidamos com nossas emoções. 

Mas as emoções em si são as mesmas de quatro meses! Então, agora entrando de fato em nosso assunto, acalmem-se e vejam se, de fato, a quarentena possa estar afetando de alguma forma suas relações amorosas:

1. Como saber se um sentimento que aflora (para o bem ou para o mal) é fruto do isolamento?

 

Estamos todos à flor da pele, então é interessante que saibamos cada dia mais como nos conhecer. Isso para que entendamos melhor quando surge um sentimento e como normalmente lidamos com ele. Acontece que, mesmo fora da pandemia, sempre tivemos e continuaremos a ter de lidar com esses sentimentos, então, mais do que pensar se eles são provocados ou amplificados na quarentena, olharmos mais para nós mesmos, para nossos comportamentos diante das sentimentalidades tão alvoroçadas. 

O que sentimos? Fisicamente e emocional. Como tudo isso influi em nossos comportamentos, em nossas decisões. Quais são nossas reações? Falas ríspidas e tomadas de decisões por impulso, o autocentramento (achar que tudo é sobre você), uma tonelada de camadas que arrebentam nossas relações, a autossabotagem, o fatalismo (claro que vai dar errado). Tudo isso surge quando estamos confusos e menos atentos, prato cheio nesses tempos de incertezas. Então, mais do que olhar para fora, quais causas estão te perturbando, olhe para si e como se comporta, como reage diante desses sentimentos que batem na mente. Dentro ou fora da pandemia, isso é fundamental pra gente lidar com nossas relações.

2. É possível se apaixonar à distância, manter o amor à distância, não melar tudo por conta da distância?

 

Ah, a importância do contato físico. Nada mais delicioso que sentir alguém te comendo com os olhos, a pressão dos dedos no braço, o ácido do hálito subindo pescoços, alcançando orelhas. Sim, eu sei disso. Mas nem só de toques e fricções vive uma relação. E a distância pode, sim, multiplicar vontades, mas não necessariamente, derrubar aproximações. O interesse genuíno independe de tudo isso, né? Não creio que um processo de aproximação pause por conta do não se ver ao vivo. O que não falta é gente que se conheceu pela Internet e passaram-se meses de interesses até um encontro presencial. 

Sim, a situação de pandemia pode potencializar ou confundir, mas não muda o interesse. E mais do que pensar em se apaixonar ou não, em desapaixonar ou não, vale mesmo é ficar de olho no tempo que temos! “O que eu posso fazer com essa coisa boa que eu tô sentindo?”. Serão conversas, ideias trocadas, áudios gostosos, conversas e brincadeiras em vídeo, o avanço de algo gostoso para intimidades e imoralidades deliciosas. E aproveitar.

Se vai aumentar, multiplicar, diminuir, esvair-se entre os dedos no teclado de um dia para o outro, o escambau, a gente se adapta conforme as mudanças foram acontecendo (elas vão acontecer, como qualquer relação em qualquer momento da vida). E, se não temos o controle do que está por vir, nem tentem prever essas mudanças para imaginar possíveis rotas, que é pedir para dar com os burros n’água. Nada vai te frustrar mais que se agarrar à narrativa.

O que nos leva ao próximo ponto: 

3. Não se agarre em narrativas!

 

O que mais temos na mão, neste momento, é o improvável. Tudo pode ser completamente diferente amanhã do que é hoje, e todos os nossos planos estarão defasados em vinte e quatro horas. Logo, afunilar as possibilidades em uma só narrativa (“tem que acontecer desse jeito, se não não era para dar certo) é pedir de pés juntinhos para dar ruim e, como cantaria o poeta, vai chorar e vai sofrer e você não merece. Mas isso acontece. 

O vício em narrativa fode a gente. Então, veja sua relação como uma construção constante. Aproveite cada etapa dessa concepção. Deixe brilhar os olhos com cada tijolinho. Não é um conselho para não ter desejos e aspirações, mas um conselho para não se agarrar a elas porque nossa história é mutável demais para acreditar que um caminho é o bom ou possível, ainda mais para acreditar em finais positivistas. Dia desses me perguntaram se relacionamentos que sobrevivem à quarentena e ao distanciamento sobrevivem a qualquer coisa. E respondi que não, que isso era exatamente o nosso vício em narrativa procurando finais felizes, mais ainda, conclusões. E isso não existe quando falamos em relações. Elas sempre vão seguir, mas não da mesma forma. Complementei dizendo que depois de um grande percalço não há o louro da vitória, mas a manhã seguinte, com outros problemas e outros tédios e outras ansiedades. Então, não veja o amor como narrativa, mas como construção.

4. Não é só sobre você!

 

Comentei rápido lá em cima e achei por bem esmiuçar um pouco mais aqui.

Vi muita gente falando sobre os problemas da convivência em casa na quarentena. Casais ou grupos de pessoas (lembremos que não há apenas relações monogâmicas ou a dois) que estão tendo complicações em estar no mesmo espaço, confinados. Cheguei a ver, na tevê, casais reclamando essa convivência. E me chamou muito a atenção perceber como todos os problemas giram em torno delas próprias, do olhar autocentrado que elas têm. O cara que reclamava do horário que a companheira acordava, ela que reivindicava que ele comesse melhor. Não percebi em momento algum um tentando enxergar o outro, o mundo do outro, o momento do outro, como a ansiedade faz o outro descontar frustrações na comida, como a melancolia e o indeciso faz alguém querer não agir, ficar de forma mais passiva na cama. Se não houver abertura, espaço, respeito para que um perceba como o outro está enfrentando esse momento, então pode ser que estejamos todos confundindo ajudas e conselhos com imposições e pressão. E nada mais deliciosamente perigoso para uma relação que impor coisas e pressionar. 

Pandemia do coronavírus pode ampliar tensões e desentendimentos, mas período também tem potencial para fortalecer laços afetivos

Um comentário:

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