É preciso questionar as “verdades absolutas” do
politicamente correto. E buscar a verdade por trás delas
Caro leitor,
Você acha que a escola deve
formar cidadãos?
Seja qual for sua resposta, por
favor, leia o texto a seguir:
“Chutando por baixo, nove de
dez professores preocupados em ‘formar cidadãos críticos’ querem despejar
propaganda ideológica sobre os pobres alunos. Confundem cidadania com votar na
esquerda. A missão autoimposta de formar cidadãos os libera para doutrinar em
vez de ensinar.”
O trecho faz parte de um artigo
que já está fazendo barulho.
Ele foi escrito por Leandro
Narloch, o autor da série de best-sellers “Guia Politicamente Incorreto”.
O texto vai bater, é claro, na
doutrinação nas escolas — qualquer que seja ela.
Vai bater, é claro, nas ideias
apresentadas como “verdades absolutas” pelos diferentes operadores do politicamente
correto.
E os professores muitas vezes
assumem esse papel.
O que o texto de Narloch busca é
a verdade sobre o assunto. Por meio do livre pensar.
É leitura para quem quer fugir
das armadilhas do politicamente correto. Para quem persegue a verdade. Para
quem está vigilante. E, no Brasil, precisamos estar vigilante todo o tempo.
Depois será tarde para você se
dar conta que não conhecia toda a verdade. Por isso, enquanto a imprensa dorme
no ponto, cabe a você estar atento:
1) Assuma o controle. Político diz uma coisa e faz outra, você tem de
ser mais crítico e selecionar ativamente suas fontes de informação;
2) Tenha acesso ao conhecimento. Ele está um passo adiante da notícia
e só alguns são capazes de oferecê-lo;
3) Apoie família e amigos. Apenas com uma interpretação independente
dos fatos teremos indivíduos aptos para escolher os melhores caminhos.
Apesar de a vigilância ser
indispensável neste momento, o que a imprensa anda fazendo por você?
Não nos referimos aos
embates televisivos, à cobertura da agenda dos candidatos nem aos números das
pesquisas divulgados à exaustão.
Nos referimos à função
primordial do jornalista de se manter vigilante. À vocação de denunciar o
que estiver errado, doa a quem doer.
Millôr Fernandes tinha uma
excelente definição para isso:
“Jornalismo
é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
No momento mais decisivo da
história da República, a imprensa NÃO está vigilante como deveria.
Pelo fato de que quase todos os
políticos mentem — e omitem —,
sempre se deve desconfiar deles. E os mais desconfiados deveriam ser os
jornalistas.
Mas, analisando a imprensa brasileira
de hoje, chegamos à conclusão que a balança pende bem mais para o lado dos
poderosos do que para o lado dos inconformados.
Não se iluda.
A engrenagem continuará girando
para esmagar a verdade. https://www.oantagonista.com/
15/12/18
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