sexta-feira, 11 de maio de 2018

BRASIL, CALOTES DA VENEZUELA, ANGOLA E MOÇAMBIQUE


Conta bilionária: Tesouro começa a pagar calotes sofridos pelo BNDES em outros países Será o fim do sigilo nos ‘papagaios’ do PT?

O ministro Augusto Sherman, do TCU, relator do processo sobre os empréstimos bilionários concedidos por Lula e Dilma a governos amigos, recomendou a realização de um estudo detalhado sobre a real necessidade de manter o sigilo das operações. Segundo o site O Antagonista, ele quer saber se a restrição do acesso aos  documentos se baseou em alguma análise prévia sobre sigilos comercial e bancário.

Imposto por Dilma, o sigilo atinge não apenas os negócios do BNDES, mas também do Banco do Brasil, da Camex, da ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores), da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministério da Fazenda. / J.F. Fontes: http://br18.com.br/ Estadão e site O Antagonista 


Primeiro a dar o calote foi Moçambique, segundo informa a Folha de S. Paulo - mas conta pode ser ainda maior

SÃO PAULO - O Brasil está pagando agora um preço alto pelas políticas dos últimos governos de financiar em outros países obras de empreiteiras brasileiras envolvidas na Operação Lava Jato através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), segundo informa o jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (29). Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, as empreiteiras expandiram presença na África e na América Latina graças a volumosos empréstimos do banco de fomento, o que rendeu contratos bilionários às empresas e potencializou as exportações do Brasil. Mas agora alguns países entraram em crise e estão deixando de honrar compromissos. Com isso, as contas estão sobrando para o Tesouro. Isso porque os financiamentos têm seguro do FGE (Fundo de Garantia à Exportação). Assim, em caso de calote dos países, o pagamento fica com o Tesouro Nacional.

O jornal cita que, no último dia 15, o governo liberou do Orçamento R$ 124 milhões para ressarcir o banco por não receber US$ 22,4 milhões (fora encargos) de um financiamento feito a Moçambique, sendo este possivelmente o começo de uma série de pagamentos que recairão sobre o contribuinte brasileiro e que, apenas no caso do país africano, deve chegar a US$ 483 milhões (R$ 1,5 bilhão). Moçambique, em grave crise financeira, deixou de pagar duas parcelas; com o default confirmado, o BNDES acionou o FGE e o primeiro pagamento foi feito em dezembro.

BNDES corre risco de calote de US$ 2 bi de Angola, Venezuela e economia.estadao.com.br 6 de jan de 2018 - No total, o banco tem US$ 4,3 bilhões a receber de dívidas nessa modalidade, sendo US$ 2 bilhões de Venezuela, Moçambique e Angola.



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