UMA PENA
Diz O
ANTAGONISTA DE 01.09.17:
Se Michel Temer não tivesse
recebido Joesley Batista, (em 17/03/17) não estaria refém do Congresso, Henrique Meirelles já
teria conseguido passar todas as reformas minimamente necessárias e a
recuperação econômica seria mais rápida.
Podem falar que a culpa é de
Rodrigo Janot ou de Joesley, mas o imprevidente, para dizer o mínimo, foi
Temer.
Uma pena.
"Responsável pela crise política que tornou a recuperação da economia mais lenta do que seria desejável, Michel Temer construiu uma realidade própria na qual tenta converter fiasco em êxito. Ele usará o crescimento miúdo do PIB —0,2% no segundo trimestre— como arma para enfrentar a segunda denúncia do procurador-geral da República Rodrigo Janot. “Num instante em que a política econômica começa a dar resultados, falar em afastar o presidente é até impatriótico”, disse ao blog, pelo telefone, um ministro que acompanha Temer em sua viagem à China.
As palavras do ministro resumem o ânimo de Temer. A estratégia do presidente assenta-se sobre três iniciativas: desqualificar a nova denúncia, potencializar o discurso que trata Janot como perseguidor político e grudar nos parlamentares oposicionistas e dissidentes a pecha de inimigos do país. Nessa realidade paralela que Temer providencia para si, o combate à corrupção seria um estorvo contra a recuperação gradual dos empregos. Num português direto: ruim com Temer, pior sem ele."
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