domingo, 12 de julho de 2015

PORNOGRAFIA PODE PROVOCAR IMPOTÊNCIA




'Jovem conta como vício em
pornografia afetou vida sexual: 'Mulheres normais não me excitavam'
QUANDO A TELA VIRA A CAMA


INTERNET, NÚMEROS:
37% DO CONTEÚDO DA INTERNET É DE PORNOGRAFIA; 75% são homens ; 67% dos adolescentes do sexo masculino e 49% das garotas acham aceitável ver pornografia: 67% são homens e 49 são mulheres. 13% da população americana vê pornografia regularmente; 17% das pessoas que veem pornografia tê sinais de compulsividade sexual;
compulsão sexual: 72% disseram que o consumo excessivo de pornografia é o principal comportamento sexualmente compulsivo; d6% têm sinais suficientes para o diagnóstico de ansiedade; 29% têm sinais suficientes para o diagnóstico de depressão

Daniel Simmons está há um ano e meio sem assistir pornografia
Daniel Simmons, de 23 anos, é um viciado em pornografia atualmente em recuperação.
Mas, antes de procurar ajuda profissional para o problema, ele conta que não conseguia se concentrar nas tarefas do dia, não conseguia se relacionar sexualmente com mulheres "de verdade" e, mesmo assim, não conseguia parar.
"Eu tinha 15 anos quando comecei a assistir pornografia, após meus pais me comprarem um laptop. Fiz o que praticamente todo adolescente faz e procurei sites de pornografia", diz Simmons à BBC.
O problema, conta, é que o hábito rapidamente se tornou diário e o fez perder o controle de sua vida.
AVISO: ALGUNS TEMAS DISCUTIDOS NESTA MATÉRIA NÃO SÃO RECOMENDADOS PARA LEITURA INFANTIL
"Eu assistia pornografia duas horas por dia. Perdi minha capacidade de concentração. Não conseguia focar minha atenção em atividades normais, cotidianas. Não fazia ideia de que na verdade tinha um problema com pornografia. Eu negava o problema, mas fui viciado durante seis anos."
Sua percepção sobre isso começou a mudar quando Simmons descobriu um site para viciados em pornografia e percebeu que "não estava mais sozinho".
Ele compara sua recuperação a parar de usar de drogas.
"Passei cem dias em abstinência de álcool e de masturbação. As primeiras duas semanas foram horríveis, com mudanças repentinas de humor. Foi muito duro. Passei noites sem dormir e às vezes acordava suando frio. Às vezes, sem motivo, eu começava a tremer. Meu corpo inteiro tremia e eu não sabia por quê", recorda.
"Sentia uma ansiedade profunda durante interações sociais e, em outros dias, me sentia no topo do mundo e conseguia fazer qualquer coisa que quisesse."
Em meio a algumas recaídas "não muito ruins", Simmons conta que está conseguindo voltar à rotina, mas só depois de ter sua vida sexual bastante afetada.
Segundo especialista, pornografia se torna um vício quando impede as pessoas de realizar outras atividades sociais
"Quando estou com alguma mulher, sinto que não fico tão excitado", diz.
"Eu não conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido tanta pornografia. Não era mais excitante estar com uma mulher de verdade. Me sentia mal, não sabia o que havia de errado comigo. Sexualmente, não conseguia sentir nada por ninguém. Não tinha libido, minha libido parecia falsa. Eu tinha libido por pornografia, mas não por seres humanos reais."
Recuperação
Simmons diz que não assiste pornografia há um ano e meio, ajudado por sessões diárias de meditação.
"Eu sei que tem um monte de rapazes e garotas por aí que estão sofrendo com esse problema", diz. "Com certeza muitos por aí têm um problema mas estão se escondendo, e falar sobre isso é algo que eu quero fazer porque acho necessário."
Segundo Robert Hudson, terapeuta que trata pessoas viciadas em sexo, "usar pornografia não é o problema".
"É parecido com beber. A maioria das pessoas consegue tomar um drinque em segurança. (A pornografia) começa a ter consequências sérias quando começa a tomar conta da sua vida", diz o especialista. "Ela se torna um problema quando você começa a cancelar atividades familiares ou encontros com amigos porque você quer ir para casa assistir pornografia."
Hudson diz que há alguns passos para ajudar pessoas que se identificam como viciadas em pornografia.
"A primeira coisa é pedir a elas que parem de se masturbar durante 90 dias. Isso permite que o seu sistema se desacelere e pare de procurar pornografia."
"Você não está curado, mas o que isso faz é ajudá-lo a perceber que não está usando a pornografia porque tem uma ereção ou está excitado - você provavelmente usa pornografia porque está entediado, estressado ou solitário."                                            Fonte: http://www.bbc.com/portugues (08/06/15)

VIDEOGAMES E PORNOGRAFIA  levarão à extinção da humanidade
Thiago Barros Para o TechTudo
“Se você joga muito videogame e assiste a vídeos pornográficos na Internet, cuidado: você pode estar ajudando a acabar com a raça humana. Pelo menos, é isso o que garante o professor Philip Zimbardo, da Universidade americana de Stanford na Califórnia, Estados Unidos. Segundo ele, estas duas atividades estão criando um tipo de homens que se vicia em fatores alheios ao mundo real e acabam perdendo as suas capacidades de desenvolverem relacionamentos saudáveis com outras pessoas.
O polêmico professor Zimbardo é contra videogames e pornografia
De acordo com o jornal Mercy News, o doutor Zimbardo acredita que os homens estão gastando muito tempo isolados no mundo digital. E, segundo ele, as pessoas solitárias acabam morrendo mais cedo. Portanto, a expectativa de vida deles só tende a diminuir. Em seu livro, “Porque meninos estão sofrendo e como podemos ajudar”, o psicólogo argumenta que os homens estão crescendo sem serem “animais sociais”. Ou seja, ignorando a convivência em sociedade.
“Os meninos passam muito tempo no mundo digital, jogando vídeo game, vendo pornografia, mandando SMS, vendo televisão – e sempre sozinhos”, diz.
O professor, de 79 anos, acredita que este é um processo de regressão que muitos homens estão fazendo. De acordo com ele, o excesso de uso dos jogos e de visualizações de programas eróticos estão criando uma geração de rapazes “covardes e com medo de navegarem nas complexidades e riscos da vida real, escola e emprego”.
E ele cita um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos que confirma que pessoas que regularmente assistem vídeos adultos têm mais depressão e problemas físicos. Além disso, a mesma pesquisa confirma que muitos jovens utilizam o mundo real como uma válvula de escape para toda a pressão que sofrem no dia a dia. O professor lembra ainda das pesquisas que associam comportamentos violentos aos videogames.
“Temos que achar soluções para acabar com o Modo Destruição dos meninos”, completa.


Um comentário:

  1. É muito importante esses textos enviados por vc. Eu vejo a pornografia, como a doença da mente que polui a alma, sempre fui cuidadosa e reservada, quando as colegas de trabalho se reunião no intervalo do almoço, para ver filmes relacionados ao assunto, eu sempre me retirava.
    Ainda hoje, quando as conversas são temas de vídeos desse tipo, tem sempre alguém a dizer, Bia chegou.
    Meu filho tem um comportamento distanciado das redes sociais,a ponto de só usar o google, para suas pesquisas; o celular tem 6 anos e não quer trocar. Ele esta sempre me recomendando cuidados, quando estou usando a internet.
    Getúlio, quando ficava com insonia, as vezes assistia tv, no meio da noite, sempre recomendei a ter cuidados com certos programas. Porque para todos os vícios, teve um inicio, ninguém nasceu viciado.
    Diz Beatriz de Almeida Carneiro, Feira de Santana - Bahia, por e-mail

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