Cenário
Político Após as Eleições Municipais de 2012
Ao se analisar o mapa com os
resultados das eleições municipais de 2012,
emerge no cenário político nacional dois líderes: Aécio Neves e Eduardo
Campos e mostra claramente o declínio da figura patética do mito Lula.
O PSB aparece como sucessor do PT na
eleição presidencial de 2014. O PSB, partido que mais cresceu em relação a
2008, conquistou Recife e Cuiabá e reelegeu o prefeito de Belo Horizonte,
Márcio Lacerda. As vitórias nas capitais de Pernambuco e Minas Gerais têm maior
peso político não apenas pelo expressivo eleitorado das duas cidades, mas
porque houve confronto direto com candidatos do PT.
E se Aécio Neves do PSDB firmar
coligação com Eduardo Campos, não tenhamos dúvidas de que essa dupla ganhará a
eleição presidencial de 2014, derrotando Dilma ou Lula.
Articulações já existem propondo a
aliança política entre Minas, São Paulo e Pernambuco, tendo Eduardo Campos como
candidato a presidente e Aécio Neves como Vice. Ao vencerem as eleições,
implantariam o parlamentarismo e Aécio seria o Primeiro Ministro. A conferir.
Abstenção no primeiro turno das eleições
supera 16%.
22,7
milhões de eleitores não votaram, 4 milhões a mais que em 2008.
Maior abstenção ocorreu no Maranhão (19,6%) e menor, em Sergipe (7%).
Maior abstenção ocorreu no Maranhão (19,6%) e menor, em Sergipe (7%).
Com 100% dos votos
apurados no 1º turno destas eleições, 22,73 milhões de eleitores não
compareceram às urnas para escolher um candidato, de acordo com dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, o nível de abstenção no país chegou
a 16,41% dos 138,5 milhões de eleitores do país.
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'PT acabou
com o PT',
diz
governador petista sobre Recife
NELSON BARROS NETO, de Salvador
“Ao fazer um balanço das eleições de domingo
(7), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), exaltou o desempenho geral de
seu partido, líder em número de votos para prefeitos no Brasil, mas bateu de
frente com os colegas de Pernambuco, cuja capital deixará de ser comandada pelo
PT depois de 12 anos.
"Em
Recife, o PT acabou com o PT. Foi um rol de trapalhadas", afirmou Wagner,
sobre o conflito que resultou na divisão da legenda, no rompimento da aliança
com o PSB e no fim da hegemonia local.
O senador Humberto Costa acabou saindo
candidato após impasse entre o atual prefeito, João da Costa, e o ex-secretário
estadual Maurício Rands, que chegaram a disputar prévias partidárias, mas cujo
resultado foi contestado na Justiça.
Humberto Costa acabou em terceiro lugar, com
17% dos votos. Geraldo Julio (PSB), apadrinhado pelo governador pernambucano
Eduardo Campos, venceu a eleição de Recife no primeiro turno com 51% dos votos.
O governador baiano se disse contrário às
prévias, "desta maneira, em qualquer lugar", e afirmou que "já
viu muito prefeito com alta rejeição" conseguir driblar isso e obter a
reeleição ao final da campanha.
Em entrevista à Folha, em setembro,
Humberto Costa declarou que o ex-presidente Lula havia sugerido seu nome para
alguém com mais experiência "resgatar um projeto político" para a
cidade. Wagner negou a influência de Lula na escolha.
RELAÇÃO COM O PSB
Sobre o rompimento com o PSB, presidido por
Campos, Wagner disse que ele "tem potencial" para tentar a
Presidência da República em 2014, mas contemporizou.
"O PSB é aliado nosso de primeira ordem.
Não acho correto eleger como oposição. Quanto mais fizer um jogo combinado [com
o PT], melhor."
"Não acredito em trama. Acho que houve
uma infeliz coincidência nos casos de Recife, Fortaleza e Belo Horizonte",
disse.
Em Fortaleza, o PT de Elmano de Freitas
disputará o segundo turno com o PSB de Roberto Claudio.
Na capital mineira, o senador Aécio Neves
(PSDB) virou o fiador da candidatura de Marcio Lacerda (PSB), que também ganhou
no primeiro turno.
"Eduardo
Campos tem direito de se articular [para 2014]", disse Wagner.
"Agora, vai se juntar com Aécio? Me consta que Aécio [também] quer ser
presidente."
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