sábado, 26 de julho de 2014

ISRAEL. GUERRA NA FAIXA DE GAZA




ISRAEL E PALESTINA, A SOLUÇÃO


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O Brasil tem compromisso histórico com a criação de Israel, porquanto foi Oswaldo Aranha, quando Embaixador junto a ONU, que atuou na criação do Estado de Israel.

Em 2010 estive em Israel por 12 dias e vi e vivi o ódio que reina no Oriente Médio.

Quando o Papa Francisco conseguiu reunir no Vaticano os dirigentes de Israel e da Autoridade Palestina para um pacto pela paz, e logo três adolescentes judeus são sequestrados e mortos, e em seguida um fanático judeu sequestra e também mata um palestino e aí uma saraivada de mísseis são disparados contra o território israelense e guerra recomeça. 

‘Parem, por favor!’, diz Papa Francisco em apelo por paz (em 27/07/14) O papa Francisco fez um apelo emocionado neste domingo pela paz, durante seu discurso semanal de Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano. Quando o pontífice argentino encerrava sua mensagem habitual para os fiéis, ele falou sobre o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, que está se aproximando, e disse que seus pensamentos estavam no Oriente Médio, no Iraque e, especialmente, na Ucrânia.
— Parem, por favor! Eu lhes peço de coração, está na hora de parar. Parem, por favor! — pediu o Papa, com a voz aparentemente emocionada, ao sair do roteiro do seu discurso.
Embora ele não tenha feito nenhuma referência direta à situação na Faixa de Gaza, os comentários vieram depois que uma trégua humanitária foi quebrada neste domingo com a retomada dos combates, em que mais de mil pessoas, a maioria civis, incluindo dezenas de crianças, foram mortas.
— Irmãos e irmãs, nunca a guerra, nunca a guerra — disse ele. — Estou pensando principalmente nas crianças que estão sendo privadas da esperança de uma vida digna, de um futuro — acrescentou.
"Crianças mortas, crianças feridas, crianças mutiladas, crianças órfãs, crianças cujos brinquedos são coisas que sobraram da guerra, crianças que não conseguem mais sorrir", disse ele.
Read more: http://oglobo.globo.com/mundo/parem-por-favor-diz-papa-francisco-em-apelo-por-paz-13399092#ixzz38h1IUzKL
O problema são os extremistas islâmicos e também judeus que até já assassinou um presidente de Israel porque estava fazendo as pazes com os palestinos. 
Sobre o tema, veja neste blog os textos: O QUE VI NA TERRA SANTA e CRISTIANISMO, JUDAÍSMO, ISLAMISMO E A TERRA SANTA.                          
Dia 7/6/10 na visita a Cidade Velha de Jerusalém (entre os muros) vimos muitos, mas muitos soldados do Exército de Defesa de Israel armados até o dentes e muitos, mas muitos policiais e um dirigível não-tripulado parando sobre a área, se deslocava vagarosamente de um lado para o outro filmando toda a movimentação.
 Quando chegamos em Tel Aviv dia 31/05/10,  a marinha de Israel ataca com helicópteros e os soldados descem por cordas na frota humanitária,  que tinha  o Mavi Marmara como nau capitânea e que levavam 10 mil toneladas de todo tipo de produtos, como  ajuda para os palestinos sitiados na Faixa de Gaza;  prendem 700 e matam nove, sendo oito turcos e um americano, morto com quatro tiros na cabeça. Em 09/06 deportam os 700 ativistas presos para a Turquia; navio irlandês segue para tentar furar o bloqueio e em 10/6 a marinha de Israel invade esse navio em águas internacionais, mas sem violência e 19 pessoas são presas.
                              CLIMA DE TENSÃO
A ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia trabalham para encontrar a paz na região, que só será possível com a criação do Estado da palestina independente, a demarcação das fronteiras e aceitação do Estado de Israel e a internacionalização de Jerusalém, acredito.
Dia 7/6/10 na visita a Cidade Velha de Jerusalém (entre os muros) vimos muitos, mas muitos soldados do Exército de Defesa de Israel armados até o dentes e muitos, mas muitos policiais e um dirigível não-tripulado parando sobre a área, se deslocava vagarosamente de um lado para o outro filmando toda a movimentação.
Quando chegamos em Tel Aviv dia 31/05/10,  a marinha de Israel ataca com helicópteros e os soldados descem por cordas na frota humanitária,  que tinha  o Mavi Marmara como nau capitânea e que levavam 10 mil toneladas de todo tipo de produtos, como  ajuda para os palestinos sitiados na Faixa de Gaza;  prendem 700 e matam nove, sendo oito turcos e um americano, morto com quatro tiros na cabeça. Em 09/06 deportam os 700 ativistas presos para a Turquia; navio irlandês segue para tentar furar o bloqueio e em 10/6 a marinha de Israel invade esse navio em águas internacionais, mas sem violência e 19 pessoas são presas.

Militância diplomática,                               por Ruy Fabiano Diplomacia, como se sabe, não é exatamente campo adequado para exercícios de militância.
O Itamaraty, desde os tempos do Barão do Rio Branco, cultivou o que veio a se chamar de pragmatismo responsável, o que o tornou considerado nos fóruns internacionais.
Sendo o Brasil um país ainda periférico, sem grandeza bélica, sempre evitou entrar em briga de cachorro grande. 
Seu ingresso na Segunda Guerra Mundial foi precedido de amplas negociações com os Estados Unidos, que resultaram na Siderúrgica de Volta Redonda, na Eletrobras e no consequente up grade em sua infraestrutura industrial.
Mesmo assim, só o fez, já na etapa final do conflito, depois de ter navios em sua costa bombardeados pelos nazistas. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Mas esse era o Itamaraty pré-PT, cujas linhas-mestras sobreviveram aos mais variados governos, incluindo os da ditadura militar.
O PT introduziu na diplomacia brasileira o vírus da militância. O país deixou de lado seus interesses - comerciais, políticos, estratégicos -, perdendo mesmo a noção de sua desimportância relativa, e passou a orientar sua conduta pelo viés ideológico.”                              Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

A batalha de Armagedom

Consta nas Professias de Nostradamus, (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom, (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos e o “Livro das Revelações” das Bíblia, tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.
            
O rio Eufrates secará, o que permitirá que exércitos do oriente consiga chegar ao vale de Megido por terra. Os "reis do oriente" aqui descritos se referem aos países do leste asiático, como China e Japão entre outras potências bélicas.
Outro ponto importante descrito nestes versículos, é que o diabo, o anticristo e o falso profeta (a "trindade satânica") expelirão três espíritos imundos pela boca, que têm aparência de rãs. Estes três espíritos imundos são responsáveis por convencer a todos os exércitos a se encontrarem no vale de Megido para a batalha.
Neste mesmo lugar, Satanás e seus demônios já se encontraram com Deus antes. Desde o vale de Megido, é possível avistar três montanhas: o monte Carmelo, o monte Gilboa e o monte Tabor. Foi exatamente no monte Carmelo que aconteceu a competição de Deus e Elias contra Baal e seus profetas demoníacos, dominados pelo espírito de Jezabel (1 Reis 18:19). Foi exatamente uma batalha entre Deus e Satanás, e não somente a batalha de Elias contra toda a nação.
Esta batalha terminará, obviamente, com uma vitória esmagadora de Jesus Cristo sobre todos os exércitos. Haverá uma matança muito grande, que está descrita com detalhes em Ezequiel 39:17-22:
Ao unirmos Ezequiel 39:17-22 com Apocalipse 16:13-16, veremos que os exércitos do anticristo virão dos quatro cantos da Terra e se encontrarão com Cristo no vale de Megido. Cristo matará a todos os inimigos com a Palavra, que é a espada que sai de sua boca, conforme Apocalipse 19:15:



HISTÓRIA: CRIAÇÃO DE ISRAEL
 
“Durante a Segunda Guerra Mundial, foram mortos seis milhões de judeus; milhões foram roubados; sua cultura e sua sociedade foram mutiladas.

Este holocausto quase inacreditável reforçou a idéia do movimento sionista, que pregava a criação de um Estado nacional para os judeus. Daí chegou-se à fundação do Estado de Israel, em 1948.

Quando o Estado de Israel foi criado, a Palestina era governada pela Inglaterra desde 1916. Poucas horas antes de se esgotar o mandato inglês sobre a Palestina, no dia 14 de maio de 1948, foi criado o Estado de Israel.

Desde o século treze, até 1916, o império turco-otomano controlava todo o Oriente Médio. Com sua derrota na Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha e a França assumem o controle sobre o Oriente Médio, que é dividido em vários Estados separados: Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e Palestina.

Um ano mais tarde, pela Declaração de Balfour, os ingleses prometiam aos judeus um lar na Palestina. Era a concretização de um sonho que Theodore Herzl acalentava: que os judeus tivessem uma terra onde pudessem se sentir livres.

Em 1922, a Liga das Nações havia aprovado a idéia da criação de um Estado judeu na Palestina, embora não se cogitasse ainda a de um Estado independente e soberano. Esta idéia só surgiu mais tarde. A imigração de judeus se intensifica. Só que, até aquele momento, a população nativa - os árabes - não havia sido consultada.

A Alemanha de Hitler declarou que era chegada a hora da "solução final", que significava a total aniquilação dos judeus. Com isso, aumentou o número de judeus que fugiam para Israel.

Para os judeus, a Palestina é a terra prometida. Levam para lá todo o seu potencial financeiro e tecnológico e começam a construir um país.

Mas, a região já estava ocupada por uma sociedade de cultura e tradição tão antigas quanto às dos recém-chegados, com a diferença que, no Oriente, 65% da população é pobre e analfabeta.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a ONU propõe a divisão da Palestina em dois Estados: um Estado árabe e um Estado judeu.

A União Soviética e os países árabes rejeitam a proposta.

Para os judeus, que haviam escapado ao holocausto, Israel é, afinal, o paraíso que tanto esperaram. Para os palestinos, é uma grande injustiça permitir-se que sua terra seja ocupada por gente recém-chegada.

Em 14 de maio de 1948, Ben Gurion assina a proclamação que cria o Estado de Israel. Os ingleses se retiram e, imediatamente, o Egito, o Iraque, a Jordânia, o Líbano e a Síria atacam Israel. E são derrotados em poucos meses.

Setecentos e cinqüenta mil palestinos têm de abandonar o país e são exilados. Neste êxodo, nasce outro povo. É o início de um novo drama: o dos refugiados palestinos.”
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/a-criacao-estado-israel.htm

quinta-feira, 24 de julho de 2014

BRASIL: A POBREZA AUMENTA



BRASIL TEM 6 MILHÕES DE PESSOAS VIVENDO NA SITUAÇÃO DE POBREZA

Número equivale a 3,1% da população. Além da renda, ONU considera acesso a condições de vida decentes, como educação e saúde

por Martha Beck / Gabriela Valente
 (O GLOBO, 24/07/2014)
BRASÍLIA - O Brasil tem 6,083 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2014. Esse número - que equivale a 3,1% da população do país - abrange indivíduos que, além de não terem renda, vivem sem acesso a educação ou saúde ou condições de vida consideradas decentes (com água, luz e saneamento, por exemplo). Para as Nações Unidas, a pobreza deve ser medida não apenas de acordo com a renda, mas com as privações que os indivíduos enfrentam para ter qualidade de vida.
Por isso, o relatório traz desde 2010 o chamado Índice de Pobreza Multidimensional (IPM). Por ele, é classificado como pobre qualquer indivíduo privado de pelo menos três de um total de 10 indicadores considerados importantes para se ter qualidade de vida: nutrição, baixa mortalidade infantil, anos de escolaridade, crianças matriculadas em escolas, energia para cozinhar, saneamento, água, eletricidade, moradia digna e renda. E quanto maior o número de indicadores, mais grave é a situação.

IDH: Brasil sobe um degrau em ranking de qualidade de vida para 79ª posição

Aumento da renda e da expectativa de vida sustentou avanço

por
A renda per capita do país subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013 - Carlos Ivan / Agência O Globo

BRASÍLIA. O Brasil subiu um degrau no novo ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta quinta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O país ocupa agora a 79ª posição (junto com Geórgia e Granada) numa lista que inclui 187 nações. O IDH está em 0,744, o que mantém o Brasil na categoria de alto desenvolvimento humano, onde também estão outros emergentes como Rússia, China, Turquia e Uruguai. Pelos critérios da ONU, quanto mais próximo o indicador estiver de 1, maior é o desenvolvimento humano.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2014, o Brasil avançou graças, principalmente, ao aumento da renda e da expectativa de vida da população. O documento aponta que a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita do país subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013, enquanto a expectativa de vida aumentou de 73,7 anos para 73,9 anos no mesmo período. O ranking do IDH divulgado em 2014 é relativo ao ano de 2013.
Já os indicadores de educação, que provocaram polêmica com o governo no ano passado, ficaram estáveis. A expectativa de anos de estudo (que significa quanto tempo se espera que uma criança ficará na escola) se manteve em 15,2 anos e a média de anos de estudo, em 7,2 anos. No entanto, o Pnud fez questão de destacar que isso não significa que o Brasil não fez avanços nesse campo.
— O Brasil avançou nas três áreas que compõe o IDH (saúde, educação e renda), mas isso não apareceu na educação porque as bases de dados ainda não captaram essas mudanças — explicou a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon.

Segundo o cientista político Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), apesar de o Brasil conseguir avançar nas três dimensões medidas, ainda encontra dificuldade de dar saltos qualitativos.
— Estamos numa armadilha da renda média. Temos uma renda relativamente alta em relação a países africanos, nossa mortalidade infantil melhorou, as crianças estão na escola, mas o problema é como passar a ter educação de qualidade, como dar o salto — avalia.
No ano passado, o governo brasileiro fez duras críticas ao relatório e à colocação do Brasil no ranking do IDH, porque os dados de educação que haviam sido usados para calcular o índice eram de 2005. A reação do Palácio do Planalto chegou a fazer com que, pela primeira vez, o Pnud recalculasse o IDH do Brasil informalmente para acalmar os ânimos. Este ano, os dados de educação vieram da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012.
Em 2013, o IDH do Brasil deixava o país em 85º lugar no ranking de desenvolvimento humano. Recalculado pelo Pnud, o indicador passou o Brasil para a 69º posição, mas como a conta era informal, não alterou o relatório.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

COPA, CUSTOS DAS MAIORES OBRAS



As maiores obras da Copa, quanto                      custaram e quem são os responsáveis
Sílvio Guedes Crespo (16/07/2014) 
As obras da Copa do Mundo de 2014 no Brasil custaram, até agora, R$ 23,45 bilhões. Esse número corresponde aos recursos efetivamente contratados até o momento, não à previsão. O valor pode aumentar porque diversas obras ainda estão em andamento.
O dinheiro para essas ações veio em parte de orçamento direto de governos federal, estaduais e municipais, de empréstimos de bancos federais e de empresas concessionárias.
Veja abaixo quanto custaram as principais obras da Copa, qual foi o órgão responsável e de onde veio o dinheiro.
Como principais obras, escolhi todos os estádios e as maiores ações em outras áreas.
Estádios
Quem está pagando pela construção dos estádios são os governos estaduais, na maior parte dos casos, e também empresas concessionárias e os clubes, quando as arenas são privadas. Em Curitiba e São Paulo, a prefeitura também contribuiu – no primeiro caso, com recursos do orçamento, e no segundo, com incentivos fiscais, conforme mostra a tabela abaixo.
O governo federal contribuiu indiretamente para a construção dos estádios. Por meio de bancos públicos, financiou 11 das 12 arenas, cobrando taxas de juros menores que a do mercado. Uma forma de medir a contribuição federal, nesses casos, é calculando a diferença entre quanto os bancos públicos receberão de juros e quanto eles poderiam receber se cobrassem uma taxa de mercado.
Cidade-sede
Custo (R$ mi)
Empréstimo
Quem paga
Belo Horizonte
678
400
Concess./Gov. de MG
Brasília
1.438
0
Gov do DF
Cuiabá
596
338
Gov do MT
Curitiba
234
131
Atlético-PR/Gov do PR/Pref.
Fortaleza
519
352
Gov do CE
Manaus
651
400
Gov do AM
Natal
400
397
Concess./Gov do RN
Porto Alegre
330
275
Clube Inter., Andrade Gutierrez
Recife
385
930
Concess./ Gov do PE
Rio de Janeiro
1.077
400
Gov do RJ
Salvador
689
574
Concess./Gov da BA
São Paulo
820
400
Corinthians/Pref. S. Paulo
TOTAL
7.817
4.596

Fonte: Controladoria-Geral da União

Ainda, o governo federal tem concedido benefícios fiscais em determinadas obras da Copa. Com esse tipo de medida, deixou de arrecadar R$ 1 bilhão segundo levantamento feito pelo jornal “Valor Econômico''.
Aeroportos
Das 12 cidades-sede, a única que não teve seu aeroporto reformado para a Copa foi Recife. Nas demais, as obras somaram 8,2 bilhões e foram pagas, em sua maioria, pela Infraero. Em São Paulo (Guarulhos e Viracopos) e Brasília, a concessionária ficou responsável pela maior parte.
A reforma do Aeroporto Internacional de Guarulhos foi a obra mais cara da Copa. Até a última atualização dos dados, os recursos contratados somaram R$ 2,3 bilhões e a ação estava 93% concluída. A responsável pela maior parte das ações foi a empresa concessionária, que contribuiu com R$ 2,1 bilhões. Os outros R$ 170 milhões saíram da estatal Infraero.
Ainda no Estado de São Paulo, a concessionária do Aeroporto de Viracopos desembolsou R$ 2,1 bilhões para ampliação e manutenção. A obra está 90% concluída.
O Aeroporto Internacional de Brasília recebeu a terceira maior intervenção, de R$ 1,13 bilhões. A concessionária desembolsou R$ 1,1 bilhão para ampliação das instalações, enquanto a Infraero gastou R$ 18,7 milhões e concluiu 84% da obra (não foi informado ainda o percentual de execução física da parte que cabe à empresa privada).
Em outras nove cidades-sede, as reformas de aeroportos somaram R$ 2,7 bilhões e ficaram sob responsabilidade da Infraero. Recife foi a única cujo aeroporto não foi reformado para a Copa.
Mobilidade
A cidade-sede que mais gastou com mobilidade urbana para a Copa foi o Rio de Janeiro. As obras do BRT (Bus Rapid Transit, espécie de ônibus expresso) que liga o Aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca, passando pela Penha, custaram até agora R$ 1,bilhão, e estão 87% concluídas. Quem está pagando é a prefeitura do Rio, após receber empréstimo do BNDES.
Em segundo lugar aparece a cidade de Cuiabá. Para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que vai de Cuiabá a Várzea Grande, os recursos contratados somaram R$ 1,5 bilhão. Os responsável é o Governo do Estado do Mato Grosso, que obteve empréstimo da Caixa Econômica Federal. Apenas metade dessa obra foi concluída até o momento.
Em Belo Horizonte existem sete obras de mobilidade urbana para a Copa, todas sendo pagas pela prefeitura, com financiamento da Caixa. Juntas, elas somam R$ 1,2 bilhão em recursos já contratados. Dessa quantia, mais da metade (R$ 693 milhões) vai para a construção de BRTs: no corredor Antonio Carlos/Pedro I, na área central e na avenida Cristiano Machado. O percentual médio de execução física dessas obras é de 93%.
Das 12 cidade-sede da Copa, somente Manaus não teve projeto de mobilidade urbana. Nas demais, as obras custaram R$ 7,3 bilhões. São Paulo, maior cidade do país, foi apenas a sexta em quantidade de recursos para mobilidade, com R$ 549 milhões na Zona Leste, próximo do Itaquerão. Pouco mais de 55% da obra foi executada. O responsável é o Governo do Estado de São Paulo.
Portos
Em Fortaleza, Manaus, Natal, Recife, Salvador e Santos (SP), houve reformas ou construções de portos para a Copa. As obras mais caras ocorreram no litoral paulista (R$ 274 milhões) e na capital cearense (R$ 176 milhões). Juntas, as intervenções nos portos das seis cidades citadas foram de R$ 586 milhões. O percentual médio de execução física dessas obras é de 73%. A responsabilidade é do governo federal, por meio da Secretaria dos Portos.
Fonte: http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br