terça-feira, 12 de setembro de 2023

SE AS PROVAS DA ODEBRECHT NÃO VALEM, QUE FAZER COM O ROUBO?

  

Por JOSIAS DE SOUZA

O ministro do Supremo Dias Toffoli anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht. Alegou que são imprestáveis. Fez no atacado um serviço que vinha sendo realizado no varejo por Ricardo Lewandowski, de quem herdou os processos remanescentes da Lava Jato. A decisão de Toffoli consolidou um fenômeno sui generis: a ladroagem por geração espontânea.

A anulação das sentenças de Lula levou à extinção em série de dezenas de veredictos. Sumiram penas que, juntas, somavam mais de 200 anos de cadeia. Agora, Toffoli passa na borracha também, em decisão monocrática, todas as provas resultantes da confissão da corruptora-mor, uma empresa que mantinha em seu organograma um departamento de propina.

A ausência de corruptos e de corruptores conduz a uma incômoda interrogação: O que fazer com o produto do roubo? Devolvê-lo aos ladrões que confessaram o assalto? Não há maior evidência de corrupção do que confissões seguidas da devolução de dinheiro.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

LULA QUER COMPRAR AVIÃO DE R$ 400 MILHÕES COM SUITE PARA CASAL

Entre as exigências para substituir o Airbus A319-ACJ, o petista exige que o novo avião tenha uma cama de casal, chuveiro e um gabinete de trabalho privativo.

Parte inferior do formulário

O Ministério da Defesa entregou ao Palácio do Planalto um estudo da Força Aérea Brasileira para a aquisição de um novo avião presidencial que custaria entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões, algo em torno de R$ 400 milhões.

O AEROJANJA DE R$ 400 MILHÕES VAI SUBSTITUIR O AEROLULA

FONTES:  https://oantagonista.com.br/brasil/lula-quer-comprar-aviao-de-r-400-milhoes-com-suite-para-casal/   - https://www.estadao.com.br/politica/lula-exige-novo-aviao-com-cama-de-casal-que-pode-custar-us-80-milhoes-segundo-estudos-da-fab/

 


MORAES USA OS MÉTODOS DA LAVA JATO PARA OBTER DELAÇÃO DE CID

 


Por THEODIANO BASTOS

O Ministro Alexandre de Moraes usa os mesmos métodos que condenava da Lava Jato para obter delação de Cid, ajudante de ordem do ex-presidente Bolsonaro.

O procurador-geral da República Augusto Aras, no entanto, criticou a possibilidade. De saída da chefia do Ministério Público Federal, o procurador comparou o acordo de colaboração do ex-ajudante de ordens da Presidência aos pactos que foram negociados no bojo da Operação Lava Jato com Antonio Palocci (ex-ministro dos governos Lula e Dilma) e Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro). "A PGR não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal", indicou, dando parecer contrário à delação

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já saiu do Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, neste sábado, 9/9. Após ter o seu pedido de delação premiada homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal,

Ao sair do batalhão, seguiu para o centro integrado de monitoração da polícia penal, onde colocou a tornozeleira eletrônica que deve acompanhá-lo durante a liberdade provisória. Após colocar o aparelho, Cid seguiu para a Polícia Civil do Distrito Federal, onde fez exame de corpo de delito do Instituto Médico Legal (IML).

Por volta das 16h, chegou em sua residência no Setor Militar Urbano, em Brasília, abraçou uma de suas filhas e entrou na residência. O pai do ex-ajudante de ordens, o general de reserva Mauro Cesar Lourena Cid - que também é investigado por auxiliar na venda das joias ilegais - abraçou o advogado Cezar Bitencourt na garagem da casa.

O ministro, no entanto, vinculou a soltura ao cumprimento de uma série de medidas cautelares, a começar pelo uso de tornozeleira eletrônica. O tenente-coronel também está proibido de deixar o País, teve seu passaporte cancelado e foi afastado de suas funções no Exército.

Da mesma forma, Cid está proibido de se comunicar com outros investigados e de usar as redes sociais. Terá de se apresentar todas as segundas-feiras ao juízo de execuções de Brasília, a começar do próximo dia 11. Está proibido de deixar a capital federal, devendo ficar em recolhimento domiciliar durante as noites e os fins de semana. Também teve suspensos eventuais porte de armas e registro de CAC.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro passou mais de quatro meses detido, depois de sua prisão em 3 de maio, alvo da Operação Venire - investigação sobre suposto peculato eletrônico com a inserção de dados falsos nos sistemas do SUS para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente e de outras pessoas.

Delação premiada de Mauro Cid

A liberdade provisória de Mauro Cid foi concedida depois que o ministro Alexandre de Moraes homologou a delação premiada do militar. A delação pode levar os investigadores a sanarem lacunas e avançarem nas apurações mais sensíveis dos inquéritos que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro, como os ataques às urnas e o suposto esquema de venda de joias.

Cid foi até o Supremo nesta quarta-feira, 6/9, informar que queria colaborar com as investigações e que a Polícia Federal aceitou sua proposta de delação, mas o avanço das negociações dependia da homologação que Moraes deu neste sábado, 9. Com a homologação, as informações prestadas pelo ex-ajudante de ordens poderão ser usadas em diferentes apurações que atingem a ele e a Bolsonaro. Na decisão em que autorizou as diligências da Operação Lucas 12:2 - assinada no âmbito do inquérito das milícias digitais - o ministro reproduziu o gráfico em que a Polícia Federal listou as frentes de apuração que giram em torno do ex-presidente e seus principais aliados.SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/09/09/moraes-homologa-delacao-e-manda-soltar-mauro-cid-ex-ajudante-de-ordens-de-bolsonaro.ghtml

POLÍCIA FEDERAL ESTÁ A SERVIÇO DA “CAUSA” DE LULA, DIZ FLÁVIO DINO

 

 

 


Por THEODIANO BASTOS

Que o PT é um partido com pretensões hegemônicas, todos sabem, e sonha aparelhar toda as instituições, seja a PF ou até o STF.

44 DEPUTADOS PEDEM O IMPEACHIMENT DA FLÁVIO DINO. Quatro deputados base da Lula assinaram pedido de impeachment de Flávio Dino, entre eles, há parlamentares do União Brasil, PSD e MDB que, juntos, somam oito ministérios

Após Flávio Dino não ter enviado as imagens do dia 8 de janeiro na completude para a CPI que investiga os atos no Congresso Nacional. As solicitações de imagens foram feitas pelo presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA). Dino respondeu que parte delas foram apagadas pela prestadora de serviço que faz o monitoramento das filmagens. O contrato não previa o armazenamento por um longo período, sendo assim só preservado o que foi solicitado anteriormente pelas autoridades policiais.

A justificativa, no entanto, não convenceu a oposição que alega que o não envio "comprova" que houve "fortes indícios de conduta ativa para exclusão das imagens". Neste contexto, tenta enquadrar o ministro no crime de Fraude Processual.

Além de oposicionistas, a proposta de Paulo Bilynskyj recebeu o apoio de parlamentares de partidos da base de Lula: Coronel Assis (UNIÃO/MT), Rodrigo Valadares (UNIÃO/SE), Sargento Fahur (PSD/PR) e Pezenti (MDB/SC) assinaram o documento.

Após críticas da esquerda a Zanin, Lula propõe voto secreto no STF: 'A sociedade não tem que saber como vota um ministro'

Os deputados em questão pertencem a partidos com cargos no primeiro escalão do governo. No caso do MDB, Renan Filho (Transportes), Simone Tebet (Planejamento) e Jader Filho (Cidades) lideram ministérios. Já o PSD tem três pastas comandadas por Carlos Fávaro (Agricultura), Pesca (André de Paula) e Minas e Energia (Alexandre Silveira). Por sua vez, o União Brasil tem Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) no primeiro escalão.

Entre os 39 deputados que integram a oposição, a maior parte (35) é do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Republicanos (2), Podemos (1) e Patriota (1) também tem integrantes entre os aderentes.

Ao discursar ao lado do presidente Lula (PT) durante a cerimônia de encerramento dos cursos de formação profissional da Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (5), o ministro da Justiça, Flávio Dino, condenou a atuação da corporação em governos passados e disse que agora a PF está a serviço da “causa” do petista e do Brasil.

“Essa Polícia Federal, hoje, toda ela, está a serviço de uma única causa, que é a sua causa, a causa do Brasil. Nós abolimos tentações satânicas de espetacularizações, de abusos, de forças-tarefas ilegais. Tudo isso ficou no passado. Hoje, nós temos uma polícia dedicada a servir a população”, disse Flávio Dino a Lula depois de fazer citações bíblicas.

Após criticar à atuação da PF em anos anteriores, quando diversos empresários ligados ao PT e políticos de esquerda foram presos por crimes de corrupção, Dino disse aos formandos que a ideologia e as preferências pessoais não deveriam importar, apenas a obediência à lei deveria guiar os novos agentes.

Também estiveram presentes na cerimônia, a primeira-dama, Janja, os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e José Múcio (Defesa) e o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro.

Mais cedo, Flávio Dino também endossou a fala de Lula sobre o fim da transparência nos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Lula, o sigilo dos votos dos ministros da Suprema Corte teria o objetivo de evitar “animosidades”.

Mesmo enfrentando críticas, Dino admitiu a possibilidade do debate e ainda sugeriu a adoção de mandatos dos magistrados no tribunal.

SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/09/05/quatro-deputados-da-base-de-lula-assinam-pedido-de-impeachment-de-flavio-dino.ghtml E https://www.gazetadopovo.com.br/republica/flavio-dino-diz-que-policia-federal-esta-a-servico-da-causa-de-lula-e-do-brasil/

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

IVES GANDRA: DECISÃO DE TOFFOLI CAIRÁ NA CONTA DO CONTRIBUINTE


O jurista Ives Gandra da Silva Martins avalia que a ‘consequência prática’ da decisão assinada nesta quarta, 6/9, pelo ministro Dias Toffoli – classificando como ‘um dos maiores erros judiciários da história’ a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato – será uma eventual punição aos expoentes da Operação, o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Mais que uma responsabilização dos algozes de Lula, a decisão de Toffoli, na avaliação de Ives Gandra, poderá provocar o surgimento de um ‘efeito cascata’ que cairá na conta do contribuinte. Ele se refere às empreiteiras que formaram cartel para abocanhar contratos bilionários na Petrobrás entre 2003 e 2014 (Governos Lula e Dilma). Por meio de acordos de leniência, entre elas o da Odebrecht, essas construtoras recolheram cifras elevadas aos cofres públicos. Agora, no entendimento de Ives, com embasamento na decisão de Toffoli, elas podem requerer eventual devolução do dinheiro.

Em seu despacho, Toffoli anulou as provas derivadas do acordo de leniência da Odebrecht. O real impacto sobre a decisão do ministro ainda não está claro e deve depender da fundamentação das decisões dos juízes de primeiro grau que citaram as informações ligadas ao ‘departamento de propinas’ da empreiteira.

“Tenho a sensação que essa decisão vai ter consequências”, alerta Ives, em entrevista ao Estadão. “Tenho impressão que as próprias empresas que foram obrigadas a devolver dinheiro têm direito a indenização por danos morais, em razão da desmoralização, do prejuízo.”

“No momento que fica tudo anulado as empresas podem pedir a devolução do dinheiro (pago via acordo) e até anulação de multas aplicadas, além de interromperem pagamentos futuros. As consequências dessa decisão são de que tudo é imprestável, aquilo não aconteceu”, ressaltou.

Ives Granda destaca ‘respeito’ ao despacho do ministro do STF, mas faz um questionamento enfático, ao lembrar que, após a sentença aplicada pelo então juiz Sérgio Moro (na época titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba), condenando Lula no caso triplex, também três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4, o Tribunal da Lava Jato, em Porto Alegre) e ministros do Superior Tribunal de Justiça confirmaram a punição ao petista e nunca levantaram nenhuma dúvida sobre as provas reunidas nos autos.

“Será que todos os desembargadores e ministros, quando examinaram aquelas provas, não perceberam isso (alguma irregularidade?)”, argumenta Ives.

O jurista pondera que a decisão de Toffoli ‘é mais para não permitir mais que se argumente que ele foi absolvido por prescrição e não absolvido dos crimes’.

“Toffoli entendeu que todas aquelas provas estariam prejudicadas. Ao dizer isso, ele diz o seguinte: não só ele (Lula) foi absolvido porque houve a mudança de foro e o processo estava viciado, mas porque essas provas são inexistentes, inválidas. A essa altura, o que o Toffoli decidiu é que Lula não só foi absolvido por prescrição, mas foi absolvido porque os crimes não existiram, aquilo realmente não existiu”, indica.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista do jurista Ives Gandra da Silva Martins ao jornal O Estado de São Paulo, nesta quinta-feira, 7.

Como o sr. vê a decisão do ministro Dias Toffoli?

Um pouco do histórico para que se possa entender a linha que se está adotando. Houve a Operação Lava Jato. O Mensalão e o Petrolão existiram, são fatos incontestáveis. O Petrolão, o Supremo veio a decidir depois de três desembargadores do TRF-4 e ministros do STJ entenderem que aquelas provas, delações premiadas teriam que ser aceitas e os políticos condenados. Dessa forma, o ministro Edson Fachin, em uma primeira etapa, em embargos de declaração – que pode ser feito até por um não advogado – considerou que o foro era incompetente e aquelas decisões não poderiam valer.

Logo em seguida, em outro recurso – os advogados souberam explorar todas as possibilidades de recursos – o entendimento, seguindo o voto do ministro Gilmar Mendes, foi o de que todo o processo teria sido viciado com a suspeição do juiz Sérgio Moro. Por essa razão anulou-se o processo. Tanto a decisão do Fachin como a do Gilmar mostrando as irregularidades que teriam havido na 13.ª Vara Federal de Curitiba (sob titularidade de Sérgio Moro) quando o Lula foi condenado. Mais tarde, o ministro Ricardo Lewandowski proibiu a utilização das provas de corrupção.

No caso triplex havia provas?

A sentença que foi dada no caso do tríplex tem 230 páginas. Então, há bastante provas materiais colocadas entre depoimentos, testemunhas e fotografias. Mas o ministro Gilmar entendeu que o processo foi prejudicado pela forma como o Ministério Público (força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria da República no Paraná) e oe o juiz (Moro) trabalharam juntos. Ricardo Lewandowski não permitiu a utilização das provas, considerando que o processo foi prejudicado por essas irregularidades. E Fachin tinha liberado o habeas corpus apresentado por Zanin.

Os processos foram se extinguindo por prescrição, por causa da idade do Lula e da duração (do processo), o que representou, em última análise, uma permanência das provas que não puderam ser utilizadas. A absolvição de Lula se deu por decurso de prazo, pela impunibilidade.

Em seu entendimento, o que Toffoli fez agora?

O que fez o Toffoli agora: ele entendeu que todas aquelas provas estariam prejudicadas. Então, ele considera que tudo foi ilegal, inclusive aquelas denúncias de delações premiadas. Ele quer dizer: não só ele (Lula) foi absolvido porque houve a mudança de foro e o processo estava viciado, mas também porque essas provas são inexistentes, inválidas. A essa altura, o que o Toffoli decidiu é que Lula não só foi absolvido por prescrição, mas porque os crimes não existiram, aquilo realmente não existiu.

O que a decisão representa?

O que fica é saber: será que todos os desembargadores (TRF-4) e ministros (STJ), quando examinaram aquelas provas, não perceberam isso (irregularidades)? Pessoalmente não posso opinar, não tive materialmente o processo, mas posso dizer que o julgamento do TRF-4 me impressiona muito. Respeito muito a decisão do ministro Dias Toffoli. É uma decisão de 131 páginas dentro das linhas que o STF tomou, mas do ponto de vista de julgamento exclusivamente jurídico e material daquilo que ocorreu, me impressiona muito o julgamento do TRF-4, porque são desembargadores extremamente dedicados, juristas, pelos quais tenho admiração. E lá eles aumentaram as penas do presidente, acharam que as penas, pelo material que eles examinaram, deviasm ser aumentadas.

Apesar de respeitar a decisão de Toffoli considero tão importante a decisão do TRF-4, pelo aumento da pena, conhecendo a qualidade dos desembargadores. Aquele julgamento (do TRF-4), para mim, foi emblemático no caso. Apesar dos argumentos do ministro e do nosso respeito mútuo, me parece mais consistente a posição dos três desembargadores do TRF-4 que aumentaram a pena do presidente Lula. Essa decisão do ministro é mais uma decisão para não permitir que se argumente contra o presidente Lula, que ele foi absolvido por prescrição e não absolvido dos crimes.

Como fica a situação de Moro e Deltan?

Agora vão punir Moro, Dallagnol e o Ministério Público. Foi criado um grupo para isso (na Advocacia-Geral da União), porque na verdade Lula já está absolvido. Respeito a decisão do ministro, mas considero emblemática a decisão do TRF-4 pela qualidade e conformidade da decisão tomada. Espero que isso não reverta contra toda a Lava Jato, que foi considerada a maior Operação de combate à corrupção da história do Brasil.

Quais os possíveis impactos do despacho de Toffoli?

Tenho a sensação que essa decisão vai ter consequências. Tenho impressão que as próprias empresas que foram obrigadas a devolver dinheiro têm direito a indenização da União por danos, em razão da desmoralização, do prejuízo. Pode gerar um efeito de redução da Operação Lava Jato, mas todos aqueles que foram prejudicados com a decisão passam a ter direito de entrar com ação contra a União pedindo não só a devolução de valores como por prejuízos decorrentes às imagens. No momento que fica tudo anulado (as empresas) podem pedir a devolução do dinheiro, até anulação de multas aplicadas e, ainda, interromperem pagamentos (futuros). As consequências dessa decisão são de que tudo é imprestável, aquilo não aconteceu. A meu ver, a decisão do ministro Toffoli, na linha do que já havia sido tomado pelo Supremo, gera aos prejudicados direitos de indenização pelo governo federal. Reabre-se uma questão que, bem ou mal, havia sido solucionada pelo STF. Eu não estou condenando a decisão do ministro Toffoli, que está na linha que o STF adotou, que vai cada vez mais na linha de mostrar que o presidente Lula foi absolvido. Mas as consequências que isso traz, para o próprio Moro, é um senador que deve acabar investigado pelo grupo criado pela AGU.

O sr. prevê um efeito cascata?

Há um efeito cascata, com certeza. E esse nível em cascata vai na linha: houve corrupção, as provas foram anuladas, se entrarem com pedido de indenizações e devoluções quem irá pagar será o contribuinte. A linha de Toffoli está em linha com Fachin, Gilmar, Lewandowski e o próprio STF. Agora se verá as consequências através daquilo que vai ser apurado.                                                                                          Pepita Ortega/Estadão FONTE: https://politicalivre.com.br/2023/09/decisao-de-toffoli-servira-para-punir-moro-e-deltan-pela-operacao-lava-jato-diz-ives-gandra/#gsc.tab=0

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

RUBENS PONTES, CAPIM BRNCO/MG, COM QUASE 101 ANOS DE IDADE, COMENTA:

 

etrato em preto e branco, sem retoques, de um panorama que jamais imaginaríamos para o Brasil. N  O PERISCÓPIO 7 de setembro de 2023 às 08:53

Rubens Pontes, Capin Branco/MG, com quse 101 anos, comenta:
O mais alto Poder do Judiciário não escapa do dramático momento brasileiro, uma constatação sem subterfúgio, às escâncaras, de uma postura que envergonha os homens decentes deste Brasil que honra com orgulho a memória de figuras como Ruy Barbosa. Imagem bíblica: Somorra e Gomorra ressurgindo das cinzas buscando novos espaços para dominar.
 com Geisel.


O PERISCÓPIO 
7 de setembro de 2023 às 09:03

Rubens Pontes, Capim Branco/MG, com quase 101 anos de idade, comenta sobre Toffoli ter sido advogado do PT:
Retrato em preto e branco, sem retoques, de um panorama que jamais imaginaríamos para o Brasil. Nem com Geisel.

 FONTE: http://anyflip.com/mitk/xjqj 

TOFFOLI JÁ FOI ADVOGADO DO PT “NINGUÉM MAIS ACREDITA NO JUDICIÁRIO”

 



Por THEODIANO BASTOS

Dias Toffoli, que anulou provas da Lava Jato, foi advogado do PT e indicado por Lula ao STF em 2009. Em 1994, foi assessor do deputado Arlindo Chinaglia (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) - hoje, o parlamentar ocupa uma cadeira no Legislativo federal.

Depois, durante cinco anos (de 1995 a 2000), Toffoli trabalhou como assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados. Nas eleições presidenciais de 1998, 2002 e 2006, advogou para a sigla.

STF NEGOU PEDIDO PARA LULA RECORRER EM LIBERDADE

 Por maioria, o Plenário do STF negou pedido da defesa que buscava garantir ao ex-presidente o direito de recorrer em liberdade até julgamento de todos os recursos cabíveis contra a sua condenação (https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=374437)

Fabiano Lana: Ninguém crê mais no judiciário guardião das Leis; STF vira VAR para lances polêmicos.

ESTADÃO: Supremo reitera narrativa política, mas não apaga roubalheira revelada pela Lava Jato

J. R. Guzzo: 'Decisão de Toffoli que anula provas contra Lula é um manifesto político'

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), considera que “a corrupção nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilhões de reais foram recuperados para a Petrobras”. “Esse foi o trabalho da Lava Jato, dentro da lei, com as decisões confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores.”

“Os brasileiros viram, apoiaram e conhecem a verdade. Respeitamos as instituições e toda a nossa ação foi legal. Lutaremos, no Senado, pelo direito à verdade, pela integridade e pela democracia. Sempre!”, finalizou Moro.                                                Saiba mais em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/dias-toffoli-que-anulou-provas-da-lava-jato-foi-advogado-do-pt-e-indicado-por-lula-ao-stf,f489de12f71a720859d7139520bdc6b0ftmlvuii.html?utm_source=clipboard - https://www.estadao.com.br/politica/colunas/ninguem-acredita-mais-em-judiciario-guardiao-das-leis-e-stf-virou-var-para-lances-polemicos/