quinta-feira, 23 de março de 2023

LULA DIZ QUE A OPERAÇÃO SEQUAZ DA PF É ARMAÇÃO DE MORO

 


Por THEODIANO BASTOS   

Enquanto Flávio Dino, seu Ministro da Justiça e da Segurança Pública, diz “Protegemos a vida do nosso adversário”,

Lula, falar que é uma “armação” de Moro a Operação SEQUAZ deflagrada pela PF, parece que perdeu uma oportunidade de ter ficado calado.  Essa fala imprudente e inoportuna vai lhe trazer sérias consequências.      

Eliane Cantanhêde: “Declaração de Lula é irresponsável, ridiculariza a PF e dá holofote a Moro”, publica em sua coluna no Estadão.

Ministros querem "trégua" de Lula em falas do presidente contra Moro, publica o CNN                                                                     

Essa operação prendeu nove integrantes do PCC que planejavam sequestrar e matar Sergio Moro e o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. 

Lula duvida que o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar Sergio Moro seja real. Em coletiva de imprensa em Itaguaí (RJ), o presidente riu e chamou a questão de “armação” do senador do União Brasil do Paraná.

Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir que aconteceu”, disse Lula, rindo. “É visível que é uma armação do Moro.”                                                                                                              O presidente, no entanto, disse que não irá atacar ninguém sem provas. Isso não o impediu de dobrar a aposta:

“Eu acho que é mais uma armação e, se for uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda e eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo.                                                                                             Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22/3), a Operação Sequaz. O objetivo é desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil/PR) e o Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.                                                                                             

O senador Sergio Moro disse, por meio das redes sociais, que o plano do PCC era matar toda a sua família.                                                                                 

O PCC é facção comandanda por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília. No chamado pacote anticrime, Moro propôs, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.                                                    

De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que no início deste ano foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília. 

O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.                                                                       

Mourão defende Moro e diz que Lula está "f... o país".  

A fala de Mourão foi publicada no perfil do Twitter. O ex-vice presidente e atual senador, Hamilton Mourão, comentou o caso envolvendo a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em entrevista ao portal Brasil 247, veiculada na última terça-feira (21/03). No Twitter, Mourão defendeu o também senador Sérgio Moro (União Brasil), após Lula dizer que quando preso, pensava em se vingar do ex-juiz. Segundo Mourão, a fala de Lula mostra um desprezo pelo Estado de Democrático de Direito, e rebate dizendo que ele está "f... o país". 

SAIBA MAIS EM: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2023/03/23/lula-fala-em-armacao-de-moro-ao-comentar-plano-do-pcc-para-matar-o-senador.htm E https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lula-diz-que-plano-do-pcc-e-mais-uma-armacao-do-moro/il

 


quarta-feira, 22 de março de 2023

SÓ VOU FICAR BEM QUANDO F*** COM MORO, DIZ LULA

 

Em entrevista ao TV 247, Lula se emocionou ao relatar os momentos que passou na prisão e revelou seu desejo de vingança contra Sérgio Moro e expressou seu rancor: só pensava em f**** Moro

Ministro Paulo Pimenta convocou uma coletiva de imprensa às pressas para criticar as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto montou operação para tentar conter a repercussão negativa da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, no período em que esteve preso em Curitiba, admitiu que dizia a procuradores e delegados que só iria “ficar bem quando foder com o Moro”. A declaração de Lula foi dada um dia antes de a Polícia Federal divulgar que o senador Sergio Moro (União-PR) poderia ser alvo de um atentado organizado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).                                                 SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/politica/planalto-teme-repercussao-de-fala-de-lula-sobre-moro-apos-operacao-e-secom-fala-em-ligacao-perversa/ E https://www.youtube.com/watch?v=w7rsaUbcXec

OUSADIA DOS CRIMINOSOS É ASSUSTADORA


diz Moro na tribuna do Senado,

em seu primeiro discurso no plenário do Senado após a Polícia Federal desarticular um plano do crime organizado para sequestrá-lo, o senador Sergio Moro (União-PR) disse que a articulação era patrocinada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e que seria uma...

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Sérgio Moro comentou no plenário do Senado os planos de atentado contra ele desarticulados pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22). O senador da República pelo União Brasil agradeceu o apoio de autoridades e citou a necessidade de combater o crime organizado no Brasil. 

No discurso, o senador citou que o plano era de “uma ousadia assustadora”. “Desconheço na história da República um plano dessa natureza contra promotor do caso, que investiga o PCC, mas mais especificamente contra um senador da República. Ou enfrentamos, ou quem vai pagar serão não só as autoridades, mas igualmente a sociedade”, afirmou.                                                                              Segundo o senador, é preciso combater o crime organizado com “políticas rigorosas, com base na lei”. "Não podemos nos render. Tive o apoio da minha esposa, deputada federal Rosângela Moro, que também foi ameaçada, simplesmente porque cumprimos nosso dever no país, como juiz, depois como ministro e ela sempre apoiando minhas iniciativas. Não podemos retroceder”, comentou. 

Sérgio Moro também fez uma analogia com armas para dizer que é preciso atacar o PCC e outras organizações do tipo. “Se eles vem para cima da gente com uma faca, a gente tem que ter um revólver. Se eles tem um revólver, devemos ter uma metralhadora, se tem uma metralhadora, devemos ter um tanque. Precisamos retaliar o PCC, mas no sentido da lei”, pontuou. 

Segundo Sérgio Moro, o plano para atacar ele e a família foi feito como uma retaliação ao trabalho dele como juiz e ministro da Justiça e Segurança Pública na gestão de Jair Bolsonaro. “Isolamos lideranças do PCC, mudamos o regime para que não tivéssemos comunicação com o mundo externo e fizemos isso para proteger a sociedade”, afirmou.                                      O senador também agradeceu aos esforços da Polícia Federal, que desarticulou o plano, ao Ministério Público de São Paulo, ao Senado e à Câmara, que providenciaram a polícia legislativa para a segurança dele e da esposa e ao apoio dos governos do Paraná e de São Paulo. 

PROMOTOR AMEAÇADO                                                          O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, alvo de ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC), afirmou, em entrevista à CNN nesta quarta-feira (22), que o isolamento do líder Marcola trouxe prejuízo financeiro à organização criminosa.                                        SAIBA MAIS EM: https://www.youtube.com/watch?v=Qg34vBiBaSU E https://www.band.uol.com.br/noticias/sergio-moro-comenta-plano-de-atentado-do-pcc-contra-ele-ousadia-assustadora-16590947

PLANO DE ASSASSINATO CONTRA MORO E AUTORIDADES

Descoberto plano do PCC para matar Sérgio Moro e outras autoridades

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), uma operação que investiga grupo suspeito de planejar matar e sequestrar autoridades, segundo o ministro da Justiça, Flavio Dino. 

Segundo o senador Sérgio Moro (União Brasil), ele era um dos alvos do grupo criminoso. Como informa o G1.

Os nomes dos alvos não foram divulgados até a última atualização desta reportagem. 

De acordo com a PF, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná – onde estão os principais alvos – Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Além de homicídio, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, segundo a PF.  Os policiais identificaram ainda que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.

Outro alvo do grupo era Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

De acordo com os investigadores, os planos seriam retaliação de integrantes de uma facção criminosa por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais.

Atentados eram planejados desde o ano passado, segundo a investigação.

Os alvos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro.

Desse modo, nas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação e confirmou que as vítimas seriam um senador e um promotor de Justiça

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/pf-desarticula-plano-de-assassinato-contra-moro-e-autoridades/ E https://bncamazonas.com.br/ta_na_midia/descoberto-plano-do-pcc-para-matar-sergio-moro-e-outras-autoridades/

ESTADOS UNIDOS PRESSIONAM O BRASIL NA RELAÇÃO COM A CHINA

 


Por THEODIANO BASTOS

Antes de Lula ir à China, EUA aumentam presença no Brasil e mostram preocupação.

No dia 28 Lula janta com Xi Jinping 

Depois de anos de relações mornas resultantes de ruídos causados pelo governo Bolsonaro tanto com americanos quanto com chineses, o Brasil vai se consolidando como a nova trincheira da disputa de influência e poder entre Estados Unidos e China.                                    

As duas superpotências vivem um momento tenso em sua competição econômica e política, com troca de acusações de espionagem e difamação que ameaçam descambar para um conflito militar em Taiwan — que a China vê como seu território e que os EUA encaram como autônoma.

Nesse contexto, chineses e americanos competem pela lealdade do Brasil. Para os americanos, a boa relação com os brasileiros é fundamental para ter um aliado de peso na América Latina (já que as relações com México e Colômbia estão instáveis) e avançar o combate às mudanças climáticas e a promoção da democracia, duas pautas centrais na agenda do governo Biden.

Para os chineses, o Brasil é um importante mercado consumidor, um grande exportador de alimentos, e, se não um completo aliado em assuntos internacionais, ao menos um país relevante e não alinhado – em um momento em que Europa Ocidental, Austrália, Japão e Coreia do Sul fecharam questão com os americanos e a China se encontra em um incômodo polo nesta bipolaridade global.

Com o mote de que o "Brasil voltou", o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tenta reconstruir uma relação robusta e privilegiada com as duas nações (primeiro e segundo maiores parceiros comerciais do Brasil) - e se esquivar das pressões e constrangimentos que surgem nessa aproximação simultânea.

Com apenas 40 dias de governo, o presidente Lula foi a Washington se encontrar com o presidente americano Joe Biden. E, 40 dias mais tarde, será recebido em jantar em Pequim pelo presidente chinês, Xi Jinping, no próximo dia 28.

"Se os dois gigantes quiserem brigar para saber quem será o melhor parceiro para o Brasil, só temos a ganhar", afirmou reservadamente à BBC News Brasil uma das integrantes da comitiva presidencial brasileira.

Uma guerra entre EUA e China está mais próxima?19

Mal estar entre os americanos

Às vésperas do embarque de Lula para a China, a comissão de relações exteriores do Senado dos EUA convidou autoridades do governo Biden para uma discussão sobre o "futuro das relações entre EUA e Brasil". É a primeira vez em anos que o Legislativo americano toma tal iniciativa, o que diplomatas brasileiros viram como um sinal do novo patamar de importância que Washington dá a Brasília.

Na audiência, porém, tanto congressistas (dos dois partidos) quanto membros do Executivo expressaram mal-estar com a aproximação entre Brasil e China.

"O governo Biden está fazendo o suficiente para desencorajar países como o Brasil de buscarem investimentos e comércio com a China?', questionou o senador republicano Pete Ricketts (Nebraska), que chegou a citar a Doutrina Monroe, de 1823, que preconizava ser dos EUA o papel de liderança política nas Américas, "alertando potências contra a interferência no Hemisfério Ocidental", nas palavras de Ricketts.

Na mesma linha, a senadora Jeanne Shaheen, democrata de New Hampshire, notou que o Brasil é um dos únicos países na região a não ter aderido à iniciativa chinesa "Cinturão e Rota", de empréstimos para desenvolvimento de infraestrutura. Argentina e Chile, por exemplo, já estão no programa, também conhecido como "nova rota da seda". Segundo ela, esta seria uma "oportunidade para os EUA se destacarem”.

TTY IMAGES

Em audiência sobre o futuro das relações EUA-Brasil, o senador Pete Ricketts, do Nebraska, chegou a citar a Doutrina Monroe

O senador Benjamin Cardin, Democrata de Maryland, reforçou a questão: "O Brasil tem hoje uma quantidade incrível de parcerias com a China. Qual é a nossa estratégia para tentar minimizar a influência da China no Brasil e em nosso hemisfério? Em que estamos trabalhando - não apenas em ações governamentais, mas em atividades do setor privado - para contrapor o que a China está fazendo?", questionou.

"Você está preocupado com o que a China tem feito em relação à América Latina e o Brasil?", resumiu Ricketts.

"Com certeza", respondeu o Secretário-assistente de Estado para o Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, para depois completar: "Estamos focados em demonstrar que os EUA são o melhor parceiro para os países de toda a região, principalmente o Brasil. Os EUA são a maior fonte de investimento estrangeiro direto no Brasil, gerando oportunidades de trabalho de alta qualidade e crescimento para o benefício de nossos dois povos".

Já Richard Duke, vice-enviado especial para o Clima, reconheceu o tamanho do desafio para a política externa americana de Biden.

"A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil e o maior mercado para muitas das commodities brasileiras. Também é o maior investidor em projetos de infraestrutura. A China investiu em construir fortes relações com legisladores e outros líderes brasileiros. Há uma forte base pró-China no país".

SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2qz4zlqr0zo

 

 


domingo, 19 de março de 2023

A IRRESPONSABILIDADE DE LULA COM OS JUROS DO CONSIGNADO

 

O governo baixou as taxas de juros dos empréstimos consignados com uma canetada e a resposta dos bancos, inclusive os públicos, foi imediata: eles suspenderam essas linhas de crédito. O embate monopolizou as atenções e deixou em segundo plano algo que talvez seja ainda mais importante: a irresponsabilidade de tentar ampliar ainda mais o endividamento de uma população que já está com a corda no pescoço.

Desde o final de 2022, o percentual de famílias brasileiras que relatam estar endividadas supera os 78%, um recorde histórico. Dados da Confederação Nacional de Comércio (CNC) divulgados no começo deste mês mostram uma taxa de 78,3%.

Os números sobre inadimplência aumentam o drama: segundo a Serasa Experian, 43% da população adulta tinha dívidas em atraso no final de janeiro, o equivalente a mais de 70 milhões de pessoas.

O brasileiro não está conseguindo pagar suas dívidas. Nessas circunstâncias, a solução não pode ser incentivá-lo a contrair mais empréstimos, com juros um tiquinho menores. Isso equivale a empurrá-lo para a beira de um abismo financeiro, fazendo de conta que não há perigo algum.

Fontes do Ministério da Previdência relataram à CNN que o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda não só sabiam como apoiaram a decisão do Conselho Nacional da Previdência Social de reduzir a taxa de juros para o crédito consignado a aposentados e pensionistas

suspensão do crédito consignado pelos bancos públicos nesta quinta-feira (16/03) abriu uma crise interna entre ministérios e na relação do governo com sua base aliada.

A decisão sobre o consignado era vista por mais de um interlocutor de Lula como uma forma de pressionar o Banco Central a reduzir a taxa de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem.

Um print da decisão colocado nas redes sociais da Casa Civil é apresentado como uma demonstração de que o Planalto comemorou a medida.

Procurado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, não se manifestou.

Já interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, asseguraram à CNN que a decisão foi tomada sem a autorização da equipe econômica.

Na Previdência, muito embora tenha havido reação negativa quanto a suspensão do serviço por parte dos bancos privados, a avaliação é que o movimento era esperado.

A surpresa foi com o fato de os bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, terem também aderido à suspensão.

A nota conjunta das centrais sindicais — base histórica e relevante do governo Lula e do PT —, deu o sinal da reação. Eles classificaram a medida de “chantagem” e cobram especificamente o Banco do Brasil e a Caixa para que garantam as linhas de crédito para os aposentados e pensionistas que precisarem com as novas taxas em vigência.

“É necessário que o Estado assuma sua responsabilidade social e garanta o acesso para aposentados e pensionistas. E não ceda aos melindres de um grupo de bancos que não aceitam diminuir seus lucros em tempos tão difíceis para o povo brasileiro”, diz a nota das centrais.

O movimento tem apoio informal do Ministério do Trabalho e da Previdência, comandados por ministros diretamente ligados ao movimento sindical, Luiz Marinho (PT) e Carlos Lupi (PDT).

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/suspensao-do-consignado-abre-crise-no-governo-e-na-base/ E https://www.suno.com.br/noticias/bancos-suspendem-consignado-inss-juros-entenda/ Ehttps://oantagonista.uol.com.br/economia/a-irresponsabilidade-de-lula-com-os-juros-do-consignado/?utm_campaign=SEX_TARDE&utm_content=link-914476&utm_medium=email&utm_source=oa-email

PAPA FRANCISCO COMPLETA 10 ANOS DE PAPADO


 Por THEODIANO BASTOS

 O Papa Francisco, jesuíta sorridente e de linguajar franco, tem a minha idade e como o autor do Blog, também nasceu em outubro de 1936, signo de Libra que sabe dosar a sabedoria e com a loucura. O papa Francisco é um enviado do Espírito Santo.

Mas para compreender as precauções do Papa Francisco, VEJAM NO FINAL DO TEXTO A LISTA DOS PAPAS QUE FORAM ENVENENADOS

Por isso decidiu morar na Casa Santa Marta para ficar “junto com os outros membros do clero”, em instalações simples e modernas onde se hospedou juntamente com os outros cardeais para o conclave que o elegeu pontífice em 13 de março.

Francisco, cujos primeiros dias de pontificado foram marcados por atitudes humildes e avessas ao luxo e à ostentação, afirmou que aprecia ficar "junto com os outros membros do clero", em vez de mudar para as amplas instalações do apartamento papal e evita usar a mesa exclusiva, especialmente preparada para ele para as refeições, na Casa Santa Marta – local onde estão hospedados alguns cardeais - e escolhe sempre estar em companhia dos cardeais...                                Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK                 O “Pontífice chega à sua primeira década à frente da Igreja Católica enfrentando resistência das alas mais conservadoras a reformas e tentando manter a popularidade que conquistou rapidamente entre fiéis, em meio a escândalos de abuso sexual.

Em uma imagem que marcou o pontificado do papa Francisco, o pontífice caminha sozinho na praça São Pedro para a tradicional missa Urbi et Orbi, feita sem público no auge da pandemia, em 27 de março de 2020.

Na tentativa de equilíbrio entre a popularidade com os fiéis e a resistência feroz das alas conservadoras da Igreja Católica a seu projeto de reformas, o papa Francisco vai completar na segunda-feira (13) uma década de pontificado.

Mesmo que suas reformas não questionem os pilares doutrinários da igreja, o cardeal argentino Jorge Bergoglio mostrou seu desejo de ruptura assim que foi eleito papa, em 13 de março de 2013, ao aparecer na varanda da basílica de São Pedro sem nenhum ornamento litúrgico.

O jesuíta sorridente e de linguajar franco representava um contraste com tímido Bento XVI, que havia renunciado ao cargo.

E provavelmente já tinha em mente seu programa: a reforma da Cúria (o governo da Santa Sé), corroída pela inércia, e o saneamento das duvidosas finanças do Vaticano.

O ex-arcebispo de Buenos Aires, que nunca fez carreira nos corredores de Roma, queria "pastores com cheiro de ovelha" para devolver o dinamismo a uma Igreja cada vez menos presente e superada em muitas regiões pela vitalidade dos cultos evangélicos.

As pregações deste crítico do neoliberalismo destacaram reivindicações por maior justiça social, proteção da natureza e defesa dos migrantes que fogem das guerras e da miséria.

"Acabou com a demonização da homossexualidade, com os debates sobre relações extraconjugais ou sobre contraceptivos (...). Tudo isso saiu da primeira página", declarou à AFP o vaticanista italiano Marco Politi.

'Periferias'

"O papa introduziu na Igreja assuntos centrais das democracias ocidentais, como o meio ambiente, a educação, o direito", destaca Roberto Regoli, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Ele também denuncia os conflitos que devastam o planeta, mas sem resultados concretos, como demonstram seus apelos por um fim da guerra na Ucrânia.

Mas sua imagem rezando sob a tempestade na praça de São Pedro vazia durante a pandemia ilustrou como poucas a necessidade de repensar a economia mundial.

Este pastor incansável, apesar dos 86 anos e seu estado de saúde frágil que o obrigam a usar uma cadeira de rodas, segue privilegiando as missões nas "periferias" do leste da Europa ou da África.

Durante a década 'bergogliana', a Igreja Católica também desenvolveu um diálogo inter-religioso, em particular com o islã.

Papa Francisco beija o imã de Al- Azhar Ahmed El-Tayeb, um dos líderes sunitas do Egito, em mesquita em Bahrein, em novembro de 2022. —O Papa Francisco e o Patriarca Kirill, líder da Igreja Ortodoxa Russa, em reunião histórica em Havana, em Cuba, em 2016.

Ele também teve um encontro histórico em 2016 com o polêmico líder da Igreja Ortodoxa da Rússia, o patriacar Kirill, mas a aproximação foi interrompida pelo apoio desta Igreja cristã à invasão russa da Ucrânia.

Para enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos, Francisco aboliu o "sigilo pontifício", que era utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos. Um gesto importante, mas insuficiente para as associações de vítimas.

Lutas de poder

Francisco levou novos ares a Roma: optou por viver em um apartamento sóbrio, rejeitando o suntuoso Palácio Apostólico, e frequentemente convidava à sua mesa moradores em situação de rua ou presidiários. Um estilo que também rendeu críticas de setores que veem nele uma dessacralização de suas funções.

O primeiro papa latino-americano da História continua mobilizando os fiéis no exterior, mas também há quem o critique por um exercício extremamente pessoal de sua autoridade sobre 1,3 bilhão de católicos.

"Francisco mostrou um autoritarismo ao qual a Cúria não estava acostumada há muito tempo. E isso pode irritar", disse à AFP um importante diplomata em Roma.

E a oposição dos setores mais conservadores da Igreja está mais viva do que nunca, apesar das mortes de dois de seus principais representantes: Bento XVI, falecido em dezembro, e o cardeal australiano George Pell, que faleceu em janeiro.

A Igreja questiona agora quem será o sucessor de Francisco.

"As verdadeiras manobras para o conclave já começaram. Não são ações sobre nomes, e sim sobre a plataforma ideológica do futuro pontificado", afirma Politi.

Francisco deu a entender em alguns momentos que poderia renunciar ao cargo. Mas ele segue alterando o colégio cardinalício e já designou 65% dos nomes que definirão o próximo papa.

E prepara vários eventos importantes, como uma reunião de bispos no fim do ano para discutir o futuro da Igreja.”

 

Lista de papas assassinados

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vários papas católicos romanos foram assassinados. As circunstâncias variaram de martírio (Papa Estêvão I)  para guerra (Papa Lúcio II), para um espancamento por um marido ciumento (João XII). Um número de outros Papas que morreram em circunstâncias que alguns acreditam ser assassinato, mas para as quais a evidência definitiva não foi encontrada.

Lista cronológica dos papas assassinados

·         Papa Estêvão I (254-257), decapitado 

·         Papa Sisto II (257-258), decapitado, martirizado

·         Papa Estêvão VI (896-897): estrangulado 

·         Papa Estêvão VII / (IX) (939-942): mutilado ]

·         Papa João XII (955-964): assassinado por marido traído 

·         Papa Bento VI (973-974): estrangulado [5]

·         Papa João XIV (983-984): morto pela fome, maus-tratos ou assassinato direto 

·         Papa Gregório V (996-999): envenenado 

·         Papa Bonifácio VIII (1294-1303): morte possivelmente (embora improvável) dos efeitos do mau tratamento antes de um mês 

·         Papa Alexandre VI (1492-1503): Morreu provavelmente por envenenamento

Lista cronológica dos papas que foram supostamente assassinados

·         Papa João VIII (872-882): alegadamente envenenado e, em seguida, espancado até à morte 

·         Papa Adriano III (884-885): alegadamente envenenado]

·         Papa Leão V (903): supostamente estrangulado 

·         Papa João X (914-928): supostamente sufocado com um travesseiro[

·         Papa Estêvão VII / (VIII) (928-931): alegadamente assassinado]

·         Papa Sérgio IV (1009-1012): alegadamente assassinado[carece de fontes]

·         Papa Clemente II (1046-1047): alegadamente envenenado 

·         Papa Dâmaso II (1048): alegadamente assassinado[12]

·         Papa Celestino V (1294): rumores de ter sido assassinado por seu sucessor, Bonifácio VIII após a sua abdicação

·         Papa Bento XI (1304-1305): alegadamente envenenado, nenhuma evidência fornecida[

·         Papa Pio XI (1922-1939): alguns acreditam que foi silenciado sendo assassinado;  isto é uma pura suposição baseada no fato de que o seu principal médico foi o Dr. Francesco Petacci, pai de Claretta Petacci, amante de Benito Mussolini.

·         Papa João Paulo I (1978): sua morte em apenas 33 dias após a eleição papal levou a teorias de conspiração.

 

SAIBA MAIS EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_papas_assassinados E https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/03/12/papa-francisco-10-anos-de-pontificado.ghtml