domingo, 19 de março de 2023

PAPA FRANCISCO COMPLETA 10 ANOS DE PAPADO


 Por THEODIANO BASTOS

 O Papa Francisco, jesuíta sorridente e de linguajar franco, tem a minha idade e como o autor do Blog, também nasceu em outubro de 1936, signo de Libra que sabe dosar a sabedoria e com a loucura. O papa Francisco é um enviado do Espírito Santo.

Mas para compreender as precauções do Papa Francisco, VEJAM NO FINAL DO TEXTO A LISTA DOS PAPAS QUE FORAM ENVENENADOS

Por isso decidiu morar na Casa Santa Marta para ficar “junto com os outros membros do clero”, em instalações simples e modernas onde se hospedou juntamente com os outros cardeais para o conclave que o elegeu pontífice em 13 de março.

Francisco, cujos primeiros dias de pontificado foram marcados por atitudes humildes e avessas ao luxo e à ostentação, afirmou que aprecia ficar "junto com os outros membros do clero", em vez de mudar para as amplas instalações do apartamento papal e evita usar a mesa exclusiva, especialmente preparada para ele para as refeições, na Casa Santa Marta – local onde estão hospedados alguns cardeais - e escolhe sempre estar em companhia dos cardeais...                                Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK                 O “Pontífice chega à sua primeira década à frente da Igreja Católica enfrentando resistência das alas mais conservadoras a reformas e tentando manter a popularidade que conquistou rapidamente entre fiéis, em meio a escândalos de abuso sexual.

Em uma imagem que marcou o pontificado do papa Francisco, o pontífice caminha sozinho na praça São Pedro para a tradicional missa Urbi et Orbi, feita sem público no auge da pandemia, em 27 de março de 2020.

Na tentativa de equilíbrio entre a popularidade com os fiéis e a resistência feroz das alas conservadoras da Igreja Católica a seu projeto de reformas, o papa Francisco vai completar na segunda-feira (13) uma década de pontificado.

Mesmo que suas reformas não questionem os pilares doutrinários da igreja, o cardeal argentino Jorge Bergoglio mostrou seu desejo de ruptura assim que foi eleito papa, em 13 de março de 2013, ao aparecer na varanda da basílica de São Pedro sem nenhum ornamento litúrgico.

O jesuíta sorridente e de linguajar franco representava um contraste com tímido Bento XVI, que havia renunciado ao cargo.

E provavelmente já tinha em mente seu programa: a reforma da Cúria (o governo da Santa Sé), corroída pela inércia, e o saneamento das duvidosas finanças do Vaticano.

O ex-arcebispo de Buenos Aires, que nunca fez carreira nos corredores de Roma, queria "pastores com cheiro de ovelha" para devolver o dinamismo a uma Igreja cada vez menos presente e superada em muitas regiões pela vitalidade dos cultos evangélicos.

As pregações deste crítico do neoliberalismo destacaram reivindicações por maior justiça social, proteção da natureza e defesa dos migrantes que fogem das guerras e da miséria.

"Acabou com a demonização da homossexualidade, com os debates sobre relações extraconjugais ou sobre contraceptivos (...). Tudo isso saiu da primeira página", declarou à AFP o vaticanista italiano Marco Politi.

'Periferias'

"O papa introduziu na Igreja assuntos centrais das democracias ocidentais, como o meio ambiente, a educação, o direito", destaca Roberto Regoli, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Ele também denuncia os conflitos que devastam o planeta, mas sem resultados concretos, como demonstram seus apelos por um fim da guerra na Ucrânia.

Mas sua imagem rezando sob a tempestade na praça de São Pedro vazia durante a pandemia ilustrou como poucas a necessidade de repensar a economia mundial.

Este pastor incansável, apesar dos 86 anos e seu estado de saúde frágil que o obrigam a usar uma cadeira de rodas, segue privilegiando as missões nas "periferias" do leste da Europa ou da África.

Durante a década 'bergogliana', a Igreja Católica também desenvolveu um diálogo inter-religioso, em particular com o islã.

Papa Francisco beija o imã de Al- Azhar Ahmed El-Tayeb, um dos líderes sunitas do Egito, em mesquita em Bahrein, em novembro de 2022. —O Papa Francisco e o Patriarca Kirill, líder da Igreja Ortodoxa Russa, em reunião histórica em Havana, em Cuba, em 2016.

Ele também teve um encontro histórico em 2016 com o polêmico líder da Igreja Ortodoxa da Rússia, o patriacar Kirill, mas a aproximação foi interrompida pelo apoio desta Igreja cristã à invasão russa da Ucrânia.

Para enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos, Francisco aboliu o "sigilo pontifício", que era utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos. Um gesto importante, mas insuficiente para as associações de vítimas.

Lutas de poder

Francisco levou novos ares a Roma: optou por viver em um apartamento sóbrio, rejeitando o suntuoso Palácio Apostólico, e frequentemente convidava à sua mesa moradores em situação de rua ou presidiários. Um estilo que também rendeu críticas de setores que veem nele uma dessacralização de suas funções.

O primeiro papa latino-americano da História continua mobilizando os fiéis no exterior, mas também há quem o critique por um exercício extremamente pessoal de sua autoridade sobre 1,3 bilhão de católicos.

"Francisco mostrou um autoritarismo ao qual a Cúria não estava acostumada há muito tempo. E isso pode irritar", disse à AFP um importante diplomata em Roma.

E a oposição dos setores mais conservadores da Igreja está mais viva do que nunca, apesar das mortes de dois de seus principais representantes: Bento XVI, falecido em dezembro, e o cardeal australiano George Pell, que faleceu em janeiro.

A Igreja questiona agora quem será o sucessor de Francisco.

"As verdadeiras manobras para o conclave já começaram. Não são ações sobre nomes, e sim sobre a plataforma ideológica do futuro pontificado", afirma Politi.

Francisco deu a entender em alguns momentos que poderia renunciar ao cargo. Mas ele segue alterando o colégio cardinalício e já designou 65% dos nomes que definirão o próximo papa.

E prepara vários eventos importantes, como uma reunião de bispos no fim do ano para discutir o futuro da Igreja.”

 

Lista de papas assassinados

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vários papas católicos romanos foram assassinados. As circunstâncias variaram de martírio (Papa Estêvão I)  para guerra (Papa Lúcio II), para um espancamento por um marido ciumento (João XII). Um número de outros Papas que morreram em circunstâncias que alguns acreditam ser assassinato, mas para as quais a evidência definitiva não foi encontrada.

Lista cronológica dos papas assassinados

·         Papa Estêvão I (254-257), decapitado 

·         Papa Sisto II (257-258), decapitado, martirizado

·         Papa Estêvão VI (896-897): estrangulado 

·         Papa Estêvão VII / (IX) (939-942): mutilado ]

·         Papa João XII (955-964): assassinado por marido traído 

·         Papa Bento VI (973-974): estrangulado [5]

·         Papa João XIV (983-984): morto pela fome, maus-tratos ou assassinato direto 

·         Papa Gregório V (996-999): envenenado 

·         Papa Bonifácio VIII (1294-1303): morte possivelmente (embora improvável) dos efeitos do mau tratamento antes de um mês 

·         Papa Alexandre VI (1492-1503): Morreu provavelmente por envenenamento

Lista cronológica dos papas que foram supostamente assassinados

·         Papa João VIII (872-882): alegadamente envenenado e, em seguida, espancado até à morte 

·         Papa Adriano III (884-885): alegadamente envenenado]

·         Papa Leão V (903): supostamente estrangulado 

·         Papa João X (914-928): supostamente sufocado com um travesseiro[

·         Papa Estêvão VII / (VIII) (928-931): alegadamente assassinado]

·         Papa Sérgio IV (1009-1012): alegadamente assassinado[carece de fontes]

·         Papa Clemente II (1046-1047): alegadamente envenenado 

·         Papa Dâmaso II (1048): alegadamente assassinado[12]

·         Papa Celestino V (1294): rumores de ter sido assassinado por seu sucessor, Bonifácio VIII após a sua abdicação

·         Papa Bento XI (1304-1305): alegadamente envenenado, nenhuma evidência fornecida[

·         Papa Pio XI (1922-1939): alguns acreditam que foi silenciado sendo assassinado;  isto é uma pura suposição baseada no fato de que o seu principal médico foi o Dr. Francesco Petacci, pai de Claretta Petacci, amante de Benito Mussolini.

·         Papa João Paulo I (1978): sua morte em apenas 33 dias após a eleição papal levou a teorias de conspiração.

 

SAIBA MAIS EM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_papas_assassinados E https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/03/12/papa-francisco-10-anos-de-pontificado.ghtml

 

Um comentário:

  1. Mércia, Serra/ES: Quanto mais a gente fica sabendo de fatos comprovados ou suspeitos de acontecimentos e pessoas, ficamos mais horrorizados com as pessoas (humanos).
    Dizem os tabloides que o papa é comunista.
    Temos um candidato bolsonarista para presidência da Argentina. Vai ser um horror.
    Agradeço tudo que vc me envia.
    Bom domingo.

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