sábado, 9 de dezembro de 2023

TENSÃO NA GUIANA: MADURO TELEFONA PARA LULA

 

                           Por THEODIANO BASTOS                             

De coração e alma, queremos Paz e compreensão, disse o ditador venezuelano. Já o Presidente brasileiro fala em “crescente preocupação”                                                                                                              O presidente Lula recebeu neste sábado (09) um telefonema do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. De acordo com o Palácio do Planalto, Lula falou sobre a “crescente preocupação” dos países da América do Sul com a situação de Essequibo. 
Segundo o governo venezuelano, a população aprovou, através de um referendo, a intenção do País de anexar o território da Guiana. Lula também falou sobre os termos da declaração aprovada na Cúpula do Mercosul tratando do tema e que foi assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile.

De acordo com o Planalto, Lula sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, Ralph Gonsalves, trate do tema com as duas partes. Segundo ele, o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas.

Pela primeira vez desde a aprovação do referendo, Maduro mudou o discurso sobre Essequibo e disse que será necessária uma negociação entre Venezuela e Guiana em busca de um acordo sobre o território. "A Guiana e a ExxonMobil terão que sentar e conversar conosco, o Governo da República Bolivariana da Venezuela.                                                                         SAIBA MAIS EM: https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/noticias/lula-recebe-telefone-de-maduro-e-fala-em-crescente-preocupacao-16653111 E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/tensao-com-guiana-maduro-fala-em-paz-e-entendimento-em-manha-de-conversa-com-lula/

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

NICOLÁS VAI CAIR DE MADURO

 

Por THEODIANO BASTOS

Assim como o general Leopoldo Galtieri antecipou a queda da junta militar que governava a Argentina ao invadir as Malvinas (Falklands). A Guerra das Malvinas,  entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 terminou com a derrota humilhante da Argentina.

O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, no Reino Unido, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983

A Marinha do Reino Unido entregou no porto do Uruguai os prisioneiros argentinos.

O DITADOR DA VENEZUELA VAI CAIR

O ditador Nicolás Madura vai antecipar sua que queda com essa loucura de anexar 70% do território da Guiana, que já pertenceu ao Reino Unido até 1966, quando ficou independente. Georgetown é o nome da capital da Guiana a língua oficial é o inglês e amoeda usada é o dólar.  

Maduro vai à Rússia se encontrar com Putin em meio à crise com Guiana.                                                            O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu recorrer a Vladimir Putin, líder da Rússia e seu maior aliado externo, em meio à crise crescente com a Guiana. Ele deve chegar em Moscou no próximo domingo, dia 10/11.

A visita ao maior aliado externo acontece pouco depois de referendo para anexação de região de Essequibo

A cúpula militar pressiona Lula para que dê um recado duro a Maduro, na tentativa de evitar um conflito que leva a presença do exército americana na fronteira do Brasil. Querem que Lula dê declarações ao lado de militares, A diplomacia de gogó não vai funcionar nessa grave crise.  

SAIBA MAIS EM: https://x.com/JHFonseca/status/1732860134630523354?t=lrN4ys_lf_41mMoOnfVA_A&s=08 E

https://veja.abril.com.br/mundo/maduro-vai-a-russia-se-encontrar-com-putin-em-meio-a-crise-com-guiana/

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ALIANÇA MILITAR RÚSSIA-VENEZUELA É UMA AMEAÇA PARA A AMÉRICA LATINA


Por THEODIANO BASTOS

RISCO DE CONFRONTO EUA RÚSSIA NA FRONTEIRA DO BRASIL

Tem razão a cúpula do Mercosul em declarar que vê a situação com profunda preocupação e Lula dizer que “Não queremos guerra”, diz Lula, mas sem condenar Maduro Presidente falou em reunião do Mercosul; propôs declaração conjunta pela paz e apenas pediu que escalada de tensão entre Venezuela e Guiana seja mediada por Celac e Unasul.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (7.dez.2023) não querer uma guerra na América do Sul diante da escalada da tensão entre a Venezuela e a Guiana, que fazem fronteira com a região Norte do Brasil. Lula fez a declaração sem condenar a atitude beligerante do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que já afirmou que mais da metade do território da Guiana será anexado ao seu país. O líder venezuelano até apresentou um novo mapa com a área que hoje é da Guiana.

A região que a Venezuela quer anexar representa 70% do território da Guina, que tem reserva de 11 bilhões de barris de petróleo, ou seja, 65% de toda a reserva de petróleo do Brasil.

“A Rússia conta com todo o apoio da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Nicolás Maduro da Venezuela, após receber no palácio de Miraflores o vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov, no dia 16 de fevereiro de 2022. “Ratificamos o caminho de uma poderosa cooperação militar entre a Rússia e a Venezuela”, acrescentou.

A Rússia e a China são os principais fornecedores de armas para o regime venezuelano. Segundo o Contra-Almirante (R) Carlos Molina Tamayo, ex-diretor de Armamentos da Força Armada Nacional Bolivariana, exilado na Espanha por ter participado do golpe contra Hugo Chávez em 2002, Moscou entregou à Venezuela sistemas de armas por um valor superior a US$ 15 bilhões desde a década de 2000.

Além disso, “a ONG venezuelana Controle Cidadão registrou em 2021 a compra da Rússia por parte da Venezuela de uma quantidade não especificada de Orlan 10, um veículo aéreo remotamente tripulado (drone) para operações de reconhecimento”, informou a Voz da América no dia 18 de janeiro.

No entanto, esse vínculo vai muito além. Julio Borges, encarregado das relações internacionais do presidente interino Juan Guaidó, advertiu que o objetivo de Maduro e Putin é desestabilizar a região, em aliança com os ditadores da Nicarágua e de Cuba, Daniel Ortega e Miguel Díaz Canel, respectivamente.

“Eles abriram as portas da região a Putin para importar um conflito que não nos pertence e que põe em risco a segurança do hemisfério. Nossa região não pode ser parte de um tabuleiro internacional da Rússia”, afirmou Borges, no dia 24 de fevereiro, em sua conta no Twitter, enquanto a Rússia iniciava uma invasão em grande escala à Ucrânia.

O Exército dos Estados Unidos vai conduzir, nesta quinta-feira (6), uma operação de voo ao lado das Forças de Defesa da Guiana, segundo a Embaixada dos EUA.

SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/politica/fabiano-lana/ministros-do-stf-agem-como-politicos-estrategistas-com-causas-a-defender/ - https://www.poder360.com.br/governo/nao-queremos-guerra-na-america-do-sul-diz-lula/ E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eua-vao-conduzir-operacoes-de-voo-ao-lado-do-exercito-da-guiana/

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

NICOLÁS MADURO, UM DITADOR FANFARRÃO

 

Por THEODIANO BASTOS

ELEIÇÕES NA VENAZULA EM 2024. O objetivo de Maduro é cancelar a eleição, alegando questão de segurança nacional, pois teme que María Corina Machado vencedora das eleições primárias da oposição venezuelana e poderá enfrentar o atual chefe do Executivo e outros candidatos independentes no pleito que ocorrerá em 2024 e diz que irá derrotar Maduro para reconstruir o país.

O BRASIL NÃO APOIA e já deslocou tropa e 20 blindados para a fronteira e o Ministro da Defesa já disse que não permitirá que a Venezuela use o território do Brasil para invadir a GUIANA

Nicolás Maduro, anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou um general como “única autoridade” da área e GUIANA acionará o Conselho de Segurança da ONU contra a Venezuela.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que vai acionar, ainda nesta quarta-feira (06), o Conselho de Segurança da ONU e a Corte Internacional de Justiça contra a Venezuela.

Mais cedo, o líder venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou um general como “única autoridade” da área.

Ali já conversou com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à medida que a tensão na fronteira aumenta.

“A Guiana reportará este assunto no início da manhã. Escreveremos ao Conselho de Segurança da ONU e ao Tribunal”, disse Ali durante um comunicado a todo país.

O líder da Guiana disse ainda que “a Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo. A Venezuela declarou-se claramente uma nação fora da lei.”

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-na-venezuela-opositora-diz-que-ira-derrotar-maduro-e-reconstruir-o-pais/ E https://www.bbc.com/portuguese/articles/czr2ze2gpjvo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

DINO NO STF SERÁ O XANDÃO MERMELHO?

 


Por THEODIANO BASTOS

Flávio Dino foi filiado do PCdoB Partido Comunista do Brasil por 15 anos e governou o Maranhão desde a cisão com o PCB em 1962.                                           

Foi reeleito governador em 2018, também no primeiro turno, com 59,29% dos votos válidos. Em 2022, foi eleito senador. E deixou o partido depois de 15

STF, MANDATO DE 11 ANOS                                      

Em 6 de janeiro de 2009, O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) afirmou, nesta terça-feira (6/1), à revista Consultor Jurídico, que entregará uma proposta de emenda dos artigos 101 e 102 da Constituição Federal para fixar mandato de 11 anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal, sem direito à reeleição. A proposta deverá ser entregue após as eleições das mesas das Casas do Legislativo, em fevereiro.

Michelle diz que Flávio Dino é ‘lobo em pele de cordeiro’ e que não existe ‘comunista cristão’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu segundo homem de confiança no Supremo Tribunal Federal (STF), após a indicação de seu ex-advogado Cristiano Zanin em junho.

A confirmação de Dino no cargo ainda depende da aprovação do Senado, o que costuma ocorrer com tranquilidade — nenhuma indicação para a Corte foi rejeitada desde 1894.

O perfil político combativo do atual ministro da Justiça, porém, cria mais resistência ao seu nome entre parte dos senadores do que se observou na indicação de Zanin

                                    

Família Dino está na política desde o império e o tetravô até ajudou Pedro II

 Indicado aoSupremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça,Flávio Dino, é representante de uma linhagem que ocupa postos de poder desde os tempos do Império (1822-1889). A ascensão do clã começou com seu tetravô,Francisco Manuel Antônio Monteiro Tapajós, o Herói de Tapajós, que ajudou o então imperadorDom Pedro IIa esmagar militarmente a Cabanagem, um levante popular de negros, indígenas e mestiços na Amazônia. O pai de Dino foi deputado estadual e o avô, desembargador numa época em que os cargos no Judiciário se davam por indicação.  

As informações sobre a genealogia de Flávio Dino foram levantadas por uma dissertação de mestrado em Ciências Sociais apresentada à Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 2007. O trabalho chama-se “A Tradição Engajada: origens, redes e recursos eleitorais no percurso de um agente”, do advogado José Barros Filho. Flávio Dino formou-se em Direito na mesma universidade em 1986 e foi coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Fez mestrado em Direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e passou em 1º lugar no concurso para juiz federal em 1994, aos 26 anos. 

“Nicolau Dino (o avô de Flávio Dino) descende de uma tradicional família ‘amazonense’, a família Tapajós”, diz um trecho da dissertação. A linhagem começa com Francisco Tapajós (1815-1877), tetravô de Flávio Dino. Francisco “tornou-se um próspero proprietário de terras às margens do Rio Tapajós, na então província do Grão-Pará. Colaborou com o governo provincial no combate à ‘Revolta dos Cabanos’ (a Cabanagem) e, em sinal de gratidão pelos serviços prestados, foi proclamado pelo Imperador D. Pedro II ‘Herói de Tapajós’”. 

A dissertação destaca que, além de coronel-Comandante da Guarda Nacional, Francisco Tapajós enveredou pela política. Foi deputado provincial em 1874, ocupando a presidência da Assembleia Provincial do Grão-Pará”, diz a dissertação. Tapajós foi também empresário, tendo sido dono de uma grande olaria – que usava inclusive trabalho forçado de indígenas, segundo o artigo “Mundos cruzados: etnia, trabalho e cidadania na Amazônia Imperial”, apresentado em 2009 por Patrícia Melo Sampaio. 

O trabalho dos indígenas beneficiou “inúmeras vezes” o deputado “Francisco Antônio Monteiro Tapajós que contava também com o beneplácito de seus colegas de Assembleia para aprovar créditos, às custas dos cofres provinciais com juros e prazos amigáveis, para instalação de seus estabelecimentos industriais, entre eles, uma olaria destinada a fabricar tijolos e telhas para abastecer as obras públicas”, diz um trecho do artigo. 

Uma das filhas dele, Heloisa Clementina, casou-se com outro político, Nicolau Castro e Costa – este foi “deputado da Assembleia Provincial do Amazonas em 1874″, numa época em que o voto era censitário, isto é, restrito aos proprietários de terras. É daí que vem o ramo de Flávio Dino da família, e o político maranhense carrega hoje o sobrenome do trisavô (Castro e Costa), mas não o Tapajós. Desde Francisco Antônio Monteiro Tapajós até Flávio Dino, são cinco gerações de pessoas destacadas na política e na Justiça. Fonte: Agência estado 

SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx018k98jdjo  - https://www.estadao.com.br/politica/familia-dino-esta-no-poder-desde-o-imperio-e-tetravo-ajudou-pedro-ii-contra-rebeliao-leia-perfil/

domingo, 3 de dezembro de 2023

EUA CRITICAM ISRAEL POR SOFRIMENTO DOS CIVIS NO ENCLAVE DE GAZA

  


Por THEODIANO BASTOS

“Sob nenhuma circunstância os Estados Unidos permitirão a realocação forçada de palestinos de Gaza ou da Cisjordânia, o cerco de Gaza ou o redesenho das fronteiras de Gaza”, disse Harris, de acordo com um comunicado do gabinete da vice-presidente.      

Secretário de Estado dos EUA chega a Israel para pressionar contra ataques a Gaza

Antony Blinken pousou em Tel Aviv nesta sexta-feira (3/11) e pretende equilibrar o apoio às forças israelenses e o estancamento da opressão contra os palestinos      

O secretário de Estado, Antony Blinken, viajou a Israel nesta sexta-feira (3) para pressionar o governo israelense sobre a sua ofensiva em curso na Faixa Gaza, em meio à crescente condenação internacional e ao crescente número de mortes de civis.

O principal diplomata dos EUA, que viajou duas vezes a Israel no mês passado na sequência do ataque do Hamas, irá encontrar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros altos funcionários, enquanto o governo dos EUA continua tentando equilibrar o apoio à defesa de Israel com um apelo cada vez maior para proteger os civis.                                    

Vice-presidente se reuniu com o presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi no sábado (2) e afirmou, ainda, que não serão aceitos o cerco ou o redesenho das fronteiras da faixa

Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos da América, fala durante o segundo dia do segmento de alto nível da COP28, em 2 de dezembro de 2023.

A vice-presidente americana, que está atualmente nos Emirados Árabes Unidos participando da cúpula da COP28 em Dubai, tem estado na linha de frente dos esforços diplomáticos dos EUA, conversando com os líderes do Egito, dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia em meio à cúpula do clima.

Harris disse no sábado que, embora os EUA apoiem os “objetivos militares legítimos” de Israel em Gaza, o sofrimento civil dentro do enclave tem sido muito elevado. A vice-presidente disse que conversou em profundidade com vários líderes importantes da região sobre as expectativas que os EUA terão em relação ao planejamento pós-conflito.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/kamala-harris-diz-que-eua-nao-permitirao-realocacao-forcada-de-palestinos-em-gaza/

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

VENEZUELA QUER INVADIR A GUIANA PASSANDO PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO

 


Cresce tensão entre Venezuela e Guiana

Múcio afirma que Defesa não permitirá que Venezuela tente entrar na Guiana pelo território brasileiro                                      

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse à CNN nesta sexta-feira que o governo está atento a eventuais movimentações na fronteira com a Venezuela diante da possibilidade de que o país tente invadir a Guiana usando o território brasileiro.

“Precisamos ter cuidado. É como se seu vizinho quisesse invadir outra casa usando a sua. O que não podemos permitir é que a Venezuela, querendo entrar na Guiana, use nosso território. Estamos atentos. A Defesa não vai permitir que use território brasileiro para outro país entrar em briga”, disse.

Neste domingo, haverá um referendo, convocado por Nicolas Maduro, para que os cidadãos avaliem se apoiam que a Venezuela fique com uma área pertencente a Guiana chamada Essequibo. Uma das perguntas é se a população autoriza o governo a usar “todos os meios” para retomar a área, que ocupa quase dois terços da Guiana. O território tem reservas de petróleo.

O ministro disse à CNN que o Exército ampliou tropas na região, algo que já estava previsto, mas foi antecipado diante da possibilidade de aumento da tensão.

“Por enquanto é um problema da diplomacia. Mas como a fronteira é nossa responsabilidade estamos atentos e antecipamos um reforço de tropas que já faríamos”, disse.

Venezuela: as riquezas da região da Guiana que Maduro quer anexar Venezuela vai anexar parte da Guiana? Entenda tensão que já envolve Lula

Com uma área superior à de nações como InglaterraCuba ou Grécia, Essequibo é um território repleto de minerais e outros recursos naturais cuja diversidade é uma das maiores do mundo.

Além de sua riqueza e das grandes jazidas de petróleo ali encontradas, o território é conhecido por ter sua soberania disputada pela Venezuela e Guiana desde 1841.

Embora a reivindicação venezuelana tenha persistido ao longo deste tempo, o governo do presidente Nicolás Maduro tem levantado progressivamente a sua voz desde 2015, quando foram descobertos vastos depósitos de petróleo na área.

A Venezuela considera Essequibo, também conhecido como Guayana Esequiba em espanhol, uma "área reivindicada" e geralmente a exibe riscada em seus mapas. Enquanto isso a Guiana, que controla e administra a área, tem seis de suas dez regiões administrativas lá.

Guiana e Venezuela disputam há mais de um século o Essequibo, um território rico em petróleo e recursos naturais. Agora, o conflito histórico ganhou mais um capítulo após o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciar a realização de um referendo para decidir sobre a anexação dessa área.

SAIBA MAIS EM: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/11/25/entenda-disputa-territorial-venezuela-guiana.htm E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mucio-afirma-que-defesa-nao-permitira-que-venezuela-tente-entrar-na-guiana-pelo-territorio-brasileiro/