quinta-feira, 20 de julho de 2023

BRASIL, ONDA DE FEMINICÍDIOS EM DEBATE

 


Por THEODIANO BASTOS

Mulheres e homens se completam: são antagônicos — distantes um do outro — mas aspiram à união e têm como objetivo comum a felicidade, como ensina o I Ching, o famoso oráculo chinês:

São “almas que se completam”, já dizia Platão. A vertigem da vida moderna e sua cultura dominada pelo hedonismo que faz do prazer a única razão de viver, tem seu preço na forma de angústia existencial. Talvez isso explique o que vem sendo observado por estudiosos: um agravamento da insatisfação feminina, principalmente.

O Brasil registrou, no ano passado, 1.410 casos de feminicídio. Em média, uma mulher foi assassinada a cada 6 horas no País por ser mulher. Os números são do Monitor da Violência, do portal G1 e do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP), divulgados nesta quarta-feira 8/7/23

Brasil registra pico de feminicídios em 2022, com uma vítima a cada 6 horas.

Segundo Monitor da Violência, mais de 1,4 mil mulheres foram vítimas do crime, o maior número desde a Lei do Feminicídio...

De acordo com o levantamento, houve um crescimento de 5% em comparação a 2021. É o maior registro de casos desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015.

Pela legislação, o feminicídio passou a ser considerado homicídio qualificado e entrou na lista de crimes hediondos, com penas que vão de 12 a 30 anos de reclusão.

Um mistério ronda a morte da adolescente Hyara Flor Santos Alves, 14 anos, vítima de um tiro. O caso ocorreu dentro da casa em que a jovem morava, em Guaratinga, em uma comunidade cigana, no extremo sul da Bahia. A família da garota acredita que o crime tenha sido cometido pelo marido de Hyara, da mesma idade, motivado por vingança.

BRASÍLIA FAZ SEMINÁRIO PARA DISCUTIR A ONDA DE FEMINICÍDIOS

Seminário reunirá profissionais de várias áreas para discutir, quinta-feira (20/7), agressões contra a mulher, seus desdobramentos e formas de enfrentar melhor a questão social. terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do jornal                                                                 

Correio Braziliense realiza, nesta quinta-feira (20/7), a segunda edição do seminário "Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos". A ideia é reunir autoridades e especialistas das áreas social e jurídica para debater soluções e caminhos para o enfrentamento à onda de crimes contra as mulheres que tem assolado o Distrito Federal. Os interessados em participar presencialmente podem se inscrever e acompanhar o evento, a partir das 14h, no auditório do jornal. O debate também será transmitido ao vivo pelas redes sociais do CorreioFacebook e YouTube.

        SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/07/5109767-onda-de-feminicidios-e-tema-de-debate-com-autoridades-e-especialistas.html E https://www.cartacapital.com.br/justica/brasil-registra-pico-de-feminicidios-em-2022-com-uma-vitima-a-cada-6-horas/#:~:text=O%20Brasil%20registrou%2C%20no%20ano,divulgados%20nesta%20quarta%2Dfeira%208.

 

 

 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

ONDA DE FEMINICÍDIOS EM DEBATE


Por THEODIANO BASTOS
Um mistério ronda a morte da adolescente Hyara Flor Santos Alves, 14 anos, vítima de um tiro. O caso ocorreu dentro da casa em que a jovem morava, em Guaratinga, em uma comunidade cigana, no extremo sul da Bahia. A família da garota acredita que o crime tenha sido cometido pelo marido de Hyara, da mesma idade, motivado por vingança.

Seminário reunirá profissionais de várias áreas para discutir, quinta-feira (20/7), agressões contra a mulher, seus desdobramentos e formas de enfrentar melhor a questão social. terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do jornal

O Correio Braziliense realiza, nesta quinta-feira (20/7), a segunda edição do seminário "Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos". A ideia é reunir autoridades e especialistas das áreas social e jurídica para debater soluções e caminhos para o enfrentamento à onda de crimes contra as mulheres que tem assolado o Distrito Federal. Os interessados em participar presencialmente podem se inscrever e acompanhar o evento, a partir das 14h, no auditório do jornal. O debate também será transmitido ao vivo pelas redes sociais do Correio: Facebook e YouTube.

Um verdadeiro massacre contra as mulheres do DF

O evento será mediado pela jornalista e titular da coluna Eixo Capital, Ana Maria Campos, e pelo editor de Política e Brasil do Correio, Carlos Alexandre de Souza. "O feminicídio é uma urgência para a sociedade e um desafio para as autoridades públicas. É fundamental entender o fenômeno, prestar a melhor ajuda possível às vítimas, encontrar políticas públicas eficientes e engajar a comunidade. Considero o debate  uma iniciativa importante para Brasília enfrentar, de maneira firme, esse crime bárbaro, que traz consigo a marca do preconceito, do ódio e do atraso", destaca Carlos Alexandre.

Painéis

O seminário será dividido em dois painéis: o primeiro — "Punição mais severa é o caminho?" — abordará punições para feminicidas. No segundo painel — "Redes de apoio contra a violência: educar para transformar" — serão discutidas formas de acolhimento às vítimas e como educação e informação podem ajudar as mulheres a se libertarem do ciclo da violência. 

Participarão do evento a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP); o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar; a Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; a assistente da assessoria internacional do Ministério das Mulheres, Rita Lima; a integrante da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e ativista pela Frente de Mulheres Negras no DF, Vera Lúcia Santana Araújo; a defensora pública e chefe do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Antônia Carneiro e a coordenadora do Observatório Pop Negra da Universidade de Brasília (UnB), Majorie Chaves.

Também confirmaram participação a perita criminal e diretora da Divisão de Perícias Externas do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF, Beatriz Figueiredo; a presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da seccional DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), Cristina Tubino; a assessora Sênior na área de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, Wânia Pasinato; o promotor de Justiça do Distrito Federal, Daniel Bernoulli; a delegada-chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), Letízia Lourenço e o representante do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante, Ben-Hur Viza.

Para a delegada Letízia Lourenço, eventos deste tipo são de extrema relevância para a conscientização das mulheres quanto à importância da denúncia. "A informação e a denúncia são as ferramentas mais importantes no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher", pontua a delegada-chefe da DEAM.

Estatísticas

Até o início de julho, um total de 20 feminicídios foram registrados no Distrito Federal, três ocorrências a mais do que as 17 registradas durante todo o ano de 2022. Além disso, nesta semana, a reviravolta na investigação da morte de uma mulher que faleceu em março deste ano pode acrescentar mais um caso aos feminicídios de 2023, totalizando 21 mortes de mulheres por questão de gênero. Agentes da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) desencadearam uma operação e prenderam Marcus Renato de Sousa da Silveira, 44 anos. O técnico de informática é apontado como responsável pela morte da namorada, Elaine Vieira de Jesus Dias, 35.                         FONTE: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/07/5109767-onda-de-feminicidios-e-tema-de-debate-com-autoridades-e-especialistas.html

 

 

terça-feira, 18 de julho de 2023

QUE FAZER COM A CORRUPÇÃO CONFESSADA DA ODEBRECHT?

 

No Brasil, a corrupção escandaliza duas vezes: quando os escândalos são descobertos e quando as provas são enterradas vivas.

O cancelamento de provas recolhidas nos subterrâneos da Odebrecht e confessadas por seus executivos resultou na anulação de sentenças e no trancamento em série de processos judicias. Restaram várias indagações. O que fazer com a corrupção confessada, eis a principal interrogação.

Levantamento feito pela Folha revela a existência no Supremo Tribunal Federal de pelo menos 60 pedidos de extensão da anulação das sentenças impostas a Lula a outros condenados. Antes de pendurar a toga, em abril, Ricardo Lewandowski encheu o arquivo morto da Suprema Corte. Herdeiro dos processos da Lava Jato, o ministro Dias Toffoli completa o serviço.

O rol de beneficiários é vasto e suprapartidário. Inclui do vice-presidente Geraldo Alckmin ao ex-governador paranaense Beto Richa; do ex-operador tucano Paulo Preto ao ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf; do ex-deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, ao ex-ministro petista Paulo Bernardo.

 

Em tese, os processos são anulados no pressuposto de que os encrencados serão submetidos a novos inquéritos e julgamentos. Na prática, os processos caem no sumidouro da prescrição, como sucedeu com Lula. O esfarelamento de sentenças e inquéritos escora-se no argumento de que a Lava Jato subverteu o princípio do devido processo legal. Beleza. Mas ficam boiando na atmosfera do Supremo algumas perguntas incômodas:

E a roubalheira? O que fazer com as malas de dinheiro? Como lidar com as contas bloqueadas na Suíça? E quanto ao roubo confessado e devolvido? A corrupção será devolvida aos corruptores? O Supremo produziu um fenômeno inusitado: a corrupção sem corruptos. FONTE: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/07/17/que-fazer-com-a-corrupcao-confessada-da-odebrecht.htm

sábado, 15 de julho de 2023

LULISMO E BOLSONARISMO VIERAM PARA FICAR

 


Por THEODIANO BASTOS

Quem pensa que Bolsonaro está morto porque está inelegível até 2030 está muito enganado. 

Tentam votar uma anistia no Congresso, mas mesmo que não consiga, será um apoiador fortíssimo nas próximas eleições de 2016 e acima de tudo em 2026. 

Lula tem 28% do eleitorado como devotos e Bolsonaro 18 a 20%.  

Já em outubro do próximo ano, os dois lados estarão medindo forças na eleição de prefeitos e vereadores.

Em 5.568 municípios, inclusive as capitais, serão  escolhidos os prefeitos e 56 mil vereadores.

E em 2026 os dois lados medirão forças, se  elegerá  presidente, governadores, duas vagas para senador, deputados Federal e estadual.   

Não será surpresa se Tarciso de Freitas, atual governador de São Paulo, saia como candidato a presidente tendo Michelle como vice e Hadad com Geraldo Alckmin como vice ou Geraldo e Janja como vice.

 

 

 

DEZENOVE ESTADOS IRÃO MANTER ESCOLAS DESPREZADAS POR LULA


Por Cláudio Humberto 

Apesar da tentativa de desmonte do presidente Lula (PT), 19 governos estaduais já decidiram que vão manter as escolas cívico-militares que ele mandou acabar no âmbito federal.

Na lista estão inclusive Estados governados por aliados do petista: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba e Espírito Santo. Essa atitude envolvendo mais de dois terços dos Estados deixa o MEC isolado na decisão de ignorar a fila de 356 municípios de todo o País à espera de inclusão no programa extinto.

Ignorância e preconceito

A decisão formalizada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, foi baseada apenas na ignorância e no preconceito contra militares.

FONTE: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dezenove-estados-irao-manter-escolas-desprezadas-por-lula

 

quinta-feira, 13 de julho de 2023

ESTADOS DECIDEM MANTER ESCOLAS CÍVICO-MILITARES APÓS ENCERRAMENTO DE PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL

 


Por THEODIANO BASTOS

SP, SC, PR e outras unidades federativas pretendem utilizar o modelo de ensino, mesmo com o fim do Pecim, instituído na gestão de Jair Bolsonaro

Após o governo federal decidir encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico Militares (Pecim), alguns estados devem manter este modelo de ensino na rede pública local, de acordo com levantamento realizado pela CNN com os governos estaduais.

Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que pretende editar um decreto para regular um programa próprio de escolas cívico-militares. A intenção é ampliar as unidades escolares da rede pública que utilizam esse formato em todo o estado.

O governo de Santa Catarina disse que irá manter o modelo de ensino cívico-militar nas nove escolas do estado que já adotavam o método. A continuidade do programa contará com recursos estaduais e a Secretaria de Estado da Educação já estuda um novo nome para este projeto.

A Secretaria da Educação do Paraná diz que respeita a decisão do Ministério da Educação (MEC), mas afirmou que os doze colégios cívico-militares que estão vinculados ao programa federal irão continuar neste formato, mas vão migrar para a rede estadual, que já conta com outras 194 escolas nesse modelo, geridas por recursos próprios.

Além do Paraná, outras cinco unidades federativas responderam à CNN que possuem escolas cívico-militares independentes do programa federal e que não sofrerão nenhum impacto com a recente decisão do governo Lula. É o caso de Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rondônia e Distrito Federal.

Minas Gerais, que possui oito escolas vinculadas ao Pecim, disse que foi comunicada pelo MEC da decisão. O estado analisa a situação para tomar uma decisão sobre o futuro desses colégios. O mesmo movimento acontece no Amazonas.

O Ministério da Educação já enviou ofícios às secretarias estaduais da educação comunicando sua decisão. No documento, obtido pela CNN, a manutenção do programa é desaconselhada a partir do próximo ano letivo.

“As características do Programa e sua execução até agora indicam que sua manutenção não é prioritária e que os objetivos definidos para sua execução devem ser perseguidos mobilizando outras estratégias de política educacionais”, diz o texto.

Governadores como Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro foram às redes sociais para justificar a manutenção do modelo em São Paulo e no Rio e disseram que planejam ampliar as unidades.

“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O governo de SP vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o estado”, disse Tarcísio.

“Vamos manter essas escolas já existentes. Nossa estratégia é ainda ampliá-las, já que elas se enquadram como escolas vocacionais e estão no escopo do novo ensino médio”, escreveu Castro.

Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O @governosp vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de…

— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) July 12, 2023

O nosso Estado tem longa tradição na formação militar do pais. É uma vocação! Temos 16 unidades no RJ que já trabalham com gestão compartilhada com as forças armadas e militares do estado. Atendemos aproximadamente 10 mil alunos.

SAIBA MAIS EM: https://educacao.uol.com.br/noticias/2023/07/13/entenda-decisao-mec-escolas-civico-militares.htm E https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/estados-decidem-manter-escolas-civicos-militares-apos-encerramento-de-programa-do-governo-federal/


quarta-feira, 12 de julho de 2023

EXÉRCITO ORIENTOU CID A USAR A FARDA EM DEPOIMENTO NA CPI DO DIA 8 DE JANEIRO


Por THEODIANO BASTOS

O Exército divulgou uma nota dizendo que orientou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), a comparecer fardado à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga a invasão às sedes dos Três Poderes.

O que aconteceu:

O Exército informou ter orientado Cid a usar farda em seu depoimento por entender que ele foi convocado "para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força". A nota foi divulgada pouco depois do início do depoimento dele. Militar da ativa, Cid foi nomeado pelo Exército para ser chefe da ajudância de ordens no governo Bolsonaro.