sábado, 15 de abril de 2023

BRASIL E CHINA TERÃO TRANSAÇÕES DIRETAS ENTRE O REAL E O YUAN


Brasil e China assinam acordos para viabilizar transação direta entre real-yuan; entenda

Expectativa é reduzir custos ao excluir dólar em operações, além de promover o comércio bilateral e facilitar investimentos chineses por aqui

Acordos têm sido entendido como uma boa notícia por especialistas consultados pela CNN, à medida que estreita as relações Brasil-China e oferece uma alternativa à moeda norte-americana e suas flutuaçõesPixabay

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o mandatário chinês Xi Jinping assinaram, nesta sexta-feira (14/4), cerca de 20 acordos bilaterais visando fortalecer as relações econômicas sino-brasileiras.

Dois deles estreitam o relacionamento monetário entre os países, com a viabilização de transações comerciais de câmbio direto entre o real brasileiro e renminbi (RMB) — nome oficial da moeda chinesa, mais conhecida no mundo ocidental como yuan. A expectativa é reduzir os custos ao excluir o dólar da operação, além de promover o comércio bilateral e facilitar investimentos por aqui.

O primeiro, antecipado no último dia 29 de março, coloca o sino-brasileiro Bank of Communications BBM (Bocom BBM) no CIPS (China Interbank Payment System), a alternativa chinesa ao ocidental Swift, que conecta milhares de instituições financeiras em todo o mundo. Com isso, o Brasil será o primeiro país da América Latina a ter acesso ao sistema chinês.

“Assinamos o acordo para ser membro. O sistema vai estar plenamente operacional na segunda metade do ano. Nossa meta é que seja algo ao redor de julho”, disse à Reuters Alexandre Lowenkron, presidente-executivo do Bocom BBM.

O segundo, assinado via Memorando de Entendimentos (MoU), institui a sucursal brasileira do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) como um banco de compensação do RMB no país — ou, nas palavras do Banco Popular da China, um “offshore clearing bank”.

Em nota à CNN, o Banco Central do Brasil avalia que o acordo traz benefícios como o aumento da liquidez da moeda chinesa no Brasil, a manutenção de reservas cambiais em moeda forte no país, a redução de intermediários nos pagamentos internacionais e aproximação do sistema de pagamentos local ao chinês.

A autoridade monetária ressalta que “não se trata de um sistema de pagamentos de transações comerciais, mas um instrumento que permite que as transações sejam feitas em RMB e convertidas em reais de forma mais rápida e menos custosa.”

De acordo com um relatório divulgado em novembro do ano passado pelo Banco do Povo da China (PBC, o banco central chinês), já existem 27 “clearing houses” da moeda chinesa fora da China em 25 países, como Canadá, Alemanha, França, Catar, Austrália e até os Estados Unidos. A primeira delas foi iniciada em Hong Kong em 2003.

Na América do Sul, Chile e Argentina já detêm esse tipo de laço com o gigante asiático.

‘Boa notícia’

Os acordos têm sido entendidos como uma boa notícia por especialistas consultados pela CNN, à medida que estreita as relações Brasil-China e oferece uma alternativa à moeda norte-americana e suas flutuações.

“É uma notícia muito boa para os dois países. Para o Brasil, é aquela velha história de não colocar todos os ovos em uma cesta só”, afirma Isabela Nogueira, professora do Instituto de Economia da UFRJ e coordenadora do LabChina (Laboratório de Estudos em Economia Política da China), núcleo também vinculado à federal fluminense.

“Isso é uma tentativa de contornar o poder estrutural do dólar no sistema monetário internacional, que dá aos Estados Unidos, na prática, o poder de interferir no raio de manobra dos demais Estados ao explorar a dependência da moeda, ou eventualmente impor sanções”, explica Nogueira.

Isso foi demonstrado, segundo a especialista, na Guerra na Ucrânia, com a apelidada “bomba-dólar”. Desde a invasão ao território ucraniano, Estados ocidentais têm imposto sanções econômicas à Rússia como forma de conter — ou tentar — o conflito, e o bloqueio de US$ 300 bilhões do total de US$ 640 bilhões de reservas internacionais russas veio para minar alguns dos recursos financeiros do país.

“É uma arma muito efetiva, disponível só para os Estados Unidos, porque só eles têm um poder estrutural assim na economia global. A moeda pode se converter em um instrumento de coerção. Nesse sentido, a China está cavando uma pequena trincheira para conseguir fazer frente ao dólar, pressionando países para a criação de clearing houses.”

“A China está cavando um espacinho com a clearing house no Brasil. A retórica do governo chinês é de que não se trata de um confronto com o dólar, mas um passo em direção ao mundo plurimonetário que eles defendem. Nunca dizem que estão enfrentando o dólar, porque, de fato, ainda não têm condições para isso”, afirma ele. “O dólar é, de longe, a moeda mais importante do globo.”

A moeda norte-americana é usada em 88% de todas as transações globais, de acordo com a última pesquisa trienal do Bank for International Settlements (BIS), publicada em 2020. O yuan, por outro lado, fica com 7%.

“É esse privilégio exorbitante dos Estados Unidos que alguns países estão tentando combater. É uma iniciativa tímida, mas que vai nesse sentido”, diz Conti.                                                                                       SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-e-china-assinam-acordos-para-viabilizar-transacao-direta-entre-real-yuan-entenda/

quinta-feira, 13 de abril de 2023

BRASIL E CHINA, 25 ACORDOS PODEM SER ASSINADAS


Por THEODIANO BASTOS

Estes serão os principais atos da viagem presidencial ao país asiático depois do encontro entre o presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping

Brasil e China devem fechar nesta sexta-feira (14) pelo 25 acordos na mais variadas áreas, no que serão os principais atos da viagem presidencial ao país asiático depois do encontro entre o presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping, também previsto para esta sexta-feira.

Há desde memorando entre o Ministério da Fazenda brasileiro e seu similar chinês para captação de recursos para obras até cooperações em segurança alimentar e espacial e de saúde.

No setor de agronegócio estão boa parte dos documentos. Está previsto a assinatura de um memorando para facilitar o registro para comercialização de produtos do agronegócio brasileiro na China e a abertura maior de mercado de suínos e de outros produtos.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada.

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

 

SAIBA MAIS EM: https://epocanegocios.globo.com/brasil/noticia/2023/04/na-china-lula-vai-assinar-20-acordos-bilaterais-incluindo-novo-satelite-para-monitorar-a-amazonia.ghtml E https://www.estadao.com.br/politica/lula-inicia-hoje-viagem-a-china-e-deve-assinar-acordos-bilaterais/ - https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-e-china-devem-fechar-ao-menos-25-acordos-veja-lista/

 

BOLSONARO INELEGÍVEL, JANJA X MICHELLE EM 26?


 Por THEODIANO BASTOS

Após MP Eleitoral se manifestar a favor, inelegibilidade de Bolsonaro por 8 anos deve ser votada em até um mês.

MP Eleitoral se manifesta favorável à inelegibilidade de Bolsonaro Manifestação foi enviada ao TSE na noite de 4ª feira (12.abr.2023) e refere-se à ação sobre a reunião com embaixadores

O MPE (Ministério Público Eleitoral) se manifestou a favor do pedido de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por enxergar abuso de poder político nos ataques ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. A informação é do jornal O Globo.

A manifestação, sob sigilo, foi enviada na noite de 4ª feira (12.abr.2023) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No parecer, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, aceitou a procedência dos pedidos feitos pelo PDT (Partido Trabalhista Brasileiro) na investigação judicial eleitoral que pede a inelegibilidade do ex-chefe do Executivo.

A ação é a que está mais avançada dentre os processos que Bolsonaro responde no TSE. Caso seja condenado, o ex-presidente pode perder seus direitos políticos e ficar inelegível por 8 anos. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, determinou o sigilo da ação. Assim, a manifestação do MPE não foi divulgada. Na reunião com embaixadores, Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro sem apresentar provas. 

SAIBA MAIS EM: https://www.poder360.com.br/justica/mp-eleitoral-se-manifesta-favoravel-a-inelegibilidade-de-bolsonaro/ E https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/04/mp-eleitoral-se-manifesta-a-favor-da-inelegibilidade-de-bolsonaro-em-acao-sobre-reuniao-com-embaixadores.ghtml

sábado, 8 de abril de 2023

NAMORIDO NO LUGAR DE NOIVADO E CASAMENTO

 


              Por THEODIANO BASTOS

Namorido refere-se a um tipo de relação em que o casal, após um breve período de namoro, passa a morar junto, sem que a união necessariamente seja ou venha a ser formalizada.

O "namorido" parece ser uma modalidade de relacionamento resultante do individualismo exacerbado das sociedades contemporâneas em que os vínculos afetivos são mais fluidos e maleáveis. Nele, os indivíduos buscam uma satisfação pessoal instantânea nos relacionamentos amorosos, dispensando, assim, um tempo maior para o conhecimento mútuo. Além disso, não se faz necessário que o casal participe, dê satisfações ou mesmo conheça os familiares do/a parceiro/a e não há compromisso com a durabilidade, nem com a geração de descendentes. Apesar disso, em muitos aspectos o "namorido" se assemelha aos casamentos contemporâneos e, para as pessoas envolvidas neste tipo de relação, o fato de ela não ser oficializada não faz com que a união entre os cônjuges seja menos comprometida.

Walcyr Carrasco publica na última VEJA artigo QUEM É QUEM COM QUEM?

“Num mundo de palavras voláteis, ficou difícil definir as relações. HOUVE UMA ÉPOCA em que as pessoas namoravam. Depois, um dia, a moça esticava o dedo e, numa festa, recebia o anel de noivado. Pronto estava noiva. Um passo para o altar. Depois, vinha o casamento. Mães e sogras rezavam, acendiam velas e até ofereciam galinhas gordas nas encruzilhadas para nem a mínima ideia de divórcio tocasse a porta daquele lar. Hoje, eu não sei mais nada. Ou tudo. Chamar alguém de namorado ou namorada pode não querer dizer nada. Os pombinhos moram juntos, como um casal sacramentado. Também cada um pode ter seu próprio canto, até em outra cidade. Mas ele orgulhosamente a apresenta como “minha mulher”.

A mulher que não era casada, mas vivia com um homem, era “amásia”, “concubina”. Um jeito horrível de dizer “estamos juntos”. Ter um “relacionamento”. O que é isso, de fato? Já ouvi uma amiga dizer “estamos casados” após três encontros amorosos. Encontrei uma conhecida que não via há muitos anos, com dois filhinhos, acompanhada por dois rapazes. Todos se chamavam de “amor”, e eu não estava entendo mais nada. Ela desatou o nó: “cada filho é de cada um. Somos um trisal”. Viviam todos juntos e felizes, sem ciúmes. É um tipo de relacionamento que sempre houve, mas se escondia.  SAIBA MAIS EM: https://www.scielo.br/j/pc/a/87yPJHBFKrpjgJPrSZ5F58t/?lang=pt#:~:text=O%20termo%2C%20muito%20empregado%20na,ou%20venha%20a%20ser%20formalizada.

 

GUERRA NA UCRÂNIA, PROPOSTA DE PAZ DE LULA FRACASSOU

 


XADREZ GEOPOLÍTICO

Ucrânia rebate sugestão de Lula de ceder Crimeia para encerrar guerra

Em reação à sugestão de dar a Crimeia para encerrar a guerra, porta-voz de Kiev rebate: "nem um centímetro" passará ao inimigo

A Ucrânia rebateu, ontem, a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que uma forma de se colocar fim à guerra será o governo de Kiev ceder à Rússia a região da Crimeia — invadida pelas forças de Moscou, em 2014. Em uma publicação no Facebook, o porta-voz da diplomacia ucraniana, Oleg Nikolenko, deixou claro que o país rejeita qualquer possibilidade de entregar parte do seu território como forma de encerrar o conflito.

"Não há razão legal, política nem moral que justifique abandonar um só centímetro de território ucraniano", alertou Oleg, apesar de reconhecer "os esforços do presidente brasileiro para encontrar uma maneira de deter a agressão russa".

A sugestão de Lula foi dada na conversa com jornalistas em Brasília, na quinta-feira. Ele disse que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "não pode querer tudo", mas também rechaçou a ideia de que a Rússia controle os territórios anexados no país vizinho. "Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu de novo, tem que se repensar", propôs Lula.

Também por meio das redes sociais, Zelenski afirmou que a paz só será obtida quando a Crimeia for recuperada. "O mundo deve saber: o respeito e a ordem retornarão às relações internacionais apenas quando a bandeira ucraniana retornar a Crimeia — quando houver liberdade lá, assim como em qualquer outro lugar da Ucrânia", anunciou o presidente ucraniano.

Ao assumir a Presidência da República, Lula vem tentando se colocar como um interlocutor para costurar a paz entre russos e ucranianos — mas sem sucesso. Chegou a dizer, em janeiro, depois do encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz — que veio ao Brasil para, entre outros assuntos, pressionar o país a ceder munição aos tanques Leopard que seriam entregues à Ucrânia —, que "quando um não quer, dois não brigam".

Desconfianças

Desde o governo de Jair Bolsonaro, a posição do Brasil em relação ao conflito é vista com desconfiança pelo governo de Zelensky, uma vez o Ministério das Relações Exteriores tenta manter alguma equidistância — mas dá frequentes demonstrações de simpatia à Rússia. Uma semana antes da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, o ex-presidente se reuniu com o líder russo, Vladimir Putin, em Moscou. Afirmou que a conversa foi sobre acordos comerciais, como a venda de fertilizantes ao Brasil.

Nas Nações Unidas, a diplomacia brasileira se absteve de tomar uma posição logo após a agressão à Ucrânia. Mas, dias depois da ida de Bolsonaro a Moscou, o embaixador brasileiro na ONU à época, Ronaldo Costa Filho, votou a favor da resolução que condena a agressão russa.

As desconfianças dos ucranianos em relação ao Brasil têm muito a ver com as conexões diplomáticas do país. Ao lado da Rússia, integra o BRICS — bloco econômico que inclui, ainda, a China, a Índia e a África do Sul —, cujo banco será presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Lula, inclusive, segue para Pequim, que apoia abertamente Putin no conflito, na próxima terça-feira.

O presidente brasileiro pretende reunir um grupo de nações para mediar o fim da guerra e será um dos assuntos tratados na ida à China — principal parceiro comercial brasileiro. Como prova de boa vontade, em 23 de março o governo de Pequim suspendeu o embargo à carne bovina brasileira, como informou o Ministério da Agricultura e Pecuária. O mesmo movimento fez a Rússia — conforme anunciou, ontem, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) —, que suspendeu a restrição ao produto, imposta em 1º de março por conta de um caso de vaca louca em Marabá (PA).

A liberação da importação de carne veio na sequência da ida do ex-chanceler Celso Amorim, chefe da assessoria especial para assuntos internacionais, a Moscou para um encontro com Putin.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/04/5085876-ucrania-rebate-sugestao-de-lula-de-ceder-crimeia-para-encerrar-guerra.html

 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

LULA, PUTIN NÃO PODE FICAR COM TERRITÓRIO DA UCRÂNIA E DEFENDE FIM DA GUERRA

 

Em café da manhã com jornalistas, presidente declarou que não vê justificativas para que conflito no leste-europeu continue e defende ação de "grupo de países" para negociar a paz

presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira (6), a integridade territorial da Ucrânia e o fim da guerra com a Rússia que, para ele, “não tem justificativa” para continuar.

“O que Putin quer? Ele não pode ficar com o território da Ucrânia. Talvez nem se discuta a Crimeia, mas, o que ele invadiu de novidade, vai ter que repensar”, afirmou o presidente em um café da manhã com jornalistas.

Macron pede a Xi Jinping que interceda com Rússia sobre a guerra na Ucrânia

“Não há nenhuma justificativa para essa guerra continuar. Quando uma guerra começa, a gente faz análise como se fosse uma coisa muito complicada, difícil e diferente do nosso dia a dia. Acho que essa guerra já passou da conta. O Brasil defende a integridade territorial de cada nação, portanto não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia.”

Na análise do mandatário, “o mundo desenvolvido”, sobretudo União Europeia e Estados Unidos, não gastou “muito tempo” em negociações de paz no início da guerra, e criticou a entrada “rápida” dos países no conflito do leste europeu.

O Brasil defende a integridade territorial de cada nação, portanto não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva                                 Lula tem defendido, desde o encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz no Brasil, no início do mês de fevereiro, a criação de um “grupo de países” para mediar e encontrar uma solução para por fim à guerra na Ucrânia — entre eles, China, Indonésia e Índia.

“A China tem peso, o Brasil tem peso, acho que a Indonésia pode participar, a Índia… Vamos lá conversar com o Putin, conversar com o Zelensky, com o Biden. Vamos tentar ver se encontramos um grupo de pessoas que não se conforme com a guerra. Não é necessário ter guerra”, afirmou o presidente.

“Uma coisa de sucesso em negociação é você ter que perguntar para o negociador. Você vai negociar para construir ou vai negociar para destruir? Porque se o cara for negociar com a visão de não querer fazer acordo, não vá. Não compensa negociar.”

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/lula-diz-que-putin-nao-pode-ficar-com-territorio-da-ucrania/

quinta-feira, 6 de abril de 2023

TRUMP CONTESTA ACUSAÇÃO DE ATRIZ PORNÔ

 



Por THEODIANO BASTOS

Stephanie Cliffordestrela de cinema adulto conhecida como Stormy Daniels, é uma das figuras centrais no processo contra Donald Trump. O republicano está sob investigação por seu papel em um esquema de suborno para Daniels.

Entenda o caso

Atriz pornô perde recurso em caso contra Trump e deve quase R$ 1,5 mi Stormy Daniels terá que pagar honorários de advogados de Trump.                                   Após processo de difamação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Stormy Daniels deverá pagar 300 mil dólares a ele - na cotação atual, quase R$ 1,5 milhão. O pagamento dos honorários com advogados foi exigido da estrela pornô depois da rejeição da tentativa de anulação do processo. Ambos travaram uma disputa na justiça quando Daniels alegou que ela e Trump fizeram sexo uma vez, em 2006.

No fim de outubro de 2016, dias antes da eleição presidencial daquele ano, o então advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, fez um pagamento de US$ 130 mil a Daniels para supostamente impedi-la de tornar público um suposto caso com o ex-presidente uma década antes. Trump negou o caso.

O advogado efetuou o pagamento com recursos próprios e posteriormente recebeu um reembolso que Donald Trump alegou ser de seu dinheiro e não da campanha presidencial.

Em 2018, ela publicou um livro no qual descrevia explicitamente o suposto caso com Trump.

O então advogado da estrela do cinema adulto disse que o livro pretendia provar que sua história sobre fazer sexo com Trump é verdadeira.                                 Quem é Stormy Daniels?

Stephanie Clifford nasceu em Louisiana, estado do sul dos Estados Unidos.

Em seu livro, ela revelou que teve uma difícil infância em meio à pobreza e constante abuso sexual.

Quando adolescente, ela se mudou para a Califórnia por se interessar por entretenimento adulto. Nessa indústria, onde ficou conhecida como Stormy Daniels, Clifford trabalhou como dançarina exótica, atriz, diretora e produtora de filmes pornográficos.

Clifford conta que em 2006 conheceu Donald Trump em um torneio de golfe em Lake Tahoe, Nevada.

Segundo ela, o guarda-costas de Trump a levou para o quarto dele, onde ela esperava jantar com ele, mas depois houve uma relação íntima.

Stormy Daniels garantiu que Trump prometeu incluí-la em seu programa de televisão “O Aprendiz” e por isso ela aceitou ter relações com ele, até que o então empresário lhe confirmou em 2018 que não poderia participar.

Em entrevista à CBS, Daniels revelou que em 2011 negociou para contar à revista In Touch sobre seu relacionamento com Trump em troca de US$ 15.000, mas que o negócio não deu certo porque Michael Cohen ameaçou processar a publicação. *publicado por Tiago Tortella, da CNN

SAIBA MAIS EM: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/03/22/atriz-porno-perde-recurso-em-caso-contra-trump-e-deve-quase-r-15-mi.htm E https://www.google.com/search?q=atriz+porn%C3%B4+perde+a%C3%A7%C3%A3o+para+advogados+de+Trump&oq=atriz+porn%C3%B4+perde+a%C3%A7%C3%A3o+para+advogados+de+Trump&aqs=chrome..69i57.25000j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

As autoridades também afirmaram que pretendem que a ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels seja testemunha no caso.