A quatro dias da eleição, temos pela frente uma escolha ingrata, sofrida;
escolher o presidente, não o melhor; mas o menos pior. E vença quem vencer, governará
um país dividido pelo ódio.
Em fala feita no Vaticano nesta quarta (26), Francisco comentou
beatificação de Benigna Cardoso da Silva e mandou mensagem ao Brasil:
“Peço a Nossa
Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio,
da intolerância e da violência”.
Como tenho formação democrática,
respeitarei o voto da maioria, mas cansei de tanta baixaria, tanta
mentira de parte a parte. Vejam esse episódio envolvendo Roberto Jefferson, que
tinha em casa mais de 7 mil cartuchos de fuzil, granada e muitas armas, parece uma
trama combinada, mas foi um tiro no pé, selou a derrota de Bolsonaro.
Chamar uma ministra do STF de
prostituta arrombada, é coisa de quem sofre das faculdades mentais e certamente
será condenado a muitos anos de prisão até o fim da vida, pois está com 69 anos,
mas com aparência de 80.
A cena do Jefferson com o folclórico padre
Kelton, um pastor e um agente da PF que sorria o tempo todo, parecia um teatro burlesco.
Jefferson tinha a promessa de que receberia
o indulto, coso o presidente seja reeleito; era um pau mandado; demais, demais.
NASA
cria equipa de 16 pessoas para investigar OVNIs
A
NASA vai passar a ter também uma equipa dedicada ao estudo e investigação de
OVNIs.
Em
junho passado, a NASA anunciou que estaria a convocar um grupo de
pessoas para estudar “fenómenos aéreos não identificados” (UAP - unidentified aerial phenomena),
também conhecidos como OVNIs. Nessa altura, a agência espacial, afirmava que
não acredita que os fenómenos sejam “de origem extraterrestre”.
Chegou
então o momento de anunciar o painel de 16 pessoas que estará
focado em "avistamentos não classificados e outros dados recolhido pelo
governo civil e setores comerciais".
NASA quer conseguir explicar os fenómenos aéreos não
identificados
David Spergel, ex-diretor de astrofísica da Prince University,
irá presidir o painel escolhido, que contará também com nomes como Anamaria
Berea, professora e investigadora do Instituto SETI (Search for Intelligence
Life) em Mountainview; o astronauta aposentado da NASA e piloto de testes Scott
Kelly; e outros que vão de oceanógrafos a astrofísicos e jornalistas científicos.
Este painel será independente de um grupo do Pentágono que investiga OVNIs relatados por
pilotos militares e investigados por oficiais de defesa e inteligência dos EUA.
Pentagon declassifies three previously
leaked top secret U.S. Navy videos of "unexplained aerial
phenomena"—and that some believe could show UFOs. https://t.co/SgE0JDGtejpic.twitter.com/yhv8ZBDR0p
Apesar da divulgação de vídeos com fenómenos intrigantes por
parte do governo norte-americano, a NASA tem mantido uma posição cética quanto
a este tipo de avistamento, seja em considerá-los tecnologias altamente
avançadas desenvolvidas na Terra, seja a considerá-los fenómenos
extraterrestres.
Entender
os dados que temos em torno de fenómenos aéreos não identificados é fundamental
para nos ajudar a tirar conclusões científicas sobre o que está a acontecer nos
nossos céus. Os dados são a linguagem dos cientistas e tornam o inexplicável
explicável
| disse o administrador associado da NASA Thomas Zurbuchen.
PILOTOS DA ZUL AVISTAM LUZES DE ORIGEM DESCONHECIDA
Dia 22/10/22 "Pilotos da companhia aérea Azul informaram ao controle de tráfego
aéreo na noite de sábado (22) que avistaram uma luz de origem desconhecida
enquanto sobrevoavam Santa Catarina.
O que mais chamou a atenção dos funcionários da empresa é que não havia outra
aeronave nas proximidades nem uma fonte luminosa perceptível. O relato
aconteceu durante uma transmissão ao vivo realizada
no canal do YouTube da Câmera Porto Alegre,
destinado a registros de viagens aéreas do Aeroporto
Internacional Salgado Filho, na Capital.
De acordo com os
pilotos, a luz foi avistada por volta das 22h30min, quando a aeronave 4517, que
partia de São Paulo com destino a Porto Alegre, estava sobrevoando Santa
Catarina. Com informações do Aeroin,
site especializado em aviação. No momento que
os pilotos comunicaram o avistamento da luz, o controle de tráfego aéreo
respondeu informando que os radares não detectaram a presença de outras
aeronaves na região. Os responsáveis pelo voo também confirmaram que não
estavam visualizando nenhum avião comercial ou privado perto de onde estavam
sobrevoando.
Em um dos contatos,
uma das funcionárias do controle de tráfego aéreo questiona se os pilotos
continuam avistando as luzes.
— As luzes não são
cíclicas. Elas aparecem e somem — respondeu um dos comandantes do voo.
Em outro trecho da
conversa, um dos pilotos afirma que percebeu que não havia um padrão de
circuito de tráfego no movimento das luzes e que parecia um movimento luminoso
aleatório.
Durante o contato, um
dos comandantes relatou em diferentes momentos que a luz aparecia e sumia. Por
essa razão, a controladora do tráfego informou que passaria aos pilotos o
contato da defesa aérea, para que eles pudessem fornecer a maior quantidade de
informações sobre o que estavam vendo.
Até o momento, não se
sabe a origem da fonte luminosa. Apesar disso, essa questão não prejudicou o
pouso do avião em solo gaúcho, tendo sido bem-sucedido.
Jefferson
pede "desculpas às prostitutas" por comparação com Cármen Lúcia
Com 69 anos, mas
com a fisionomia de quem tem mais de 80, precisa ser submetido a um exame de
sanidade mental. Só a psiquiatria pode explicar seu comportamento.
Em depoimento, o ex-deputado reiterou ofensas e acusou ministro
Alexandre de Moraes de perseguição
O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB),
preso no último domingo (23/10), após atirar em agentes da Polícia Federal,
reiterou ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal
(STF).Em depoimento na audiência de custódia, o petebista disse que queria
“pedir desculpas às prostitutas" por compará-las à magistrada no vídeo divulgado na semana passada.
“Fiz um comentário mais duro contra o
voto escandaloso da ministra Cármen Lúcia. Quero pedir desculpas às prostitutas
pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito
pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”,
afirmou.
No depoimento, o político disse ainda
que tem “absoluto desprezo” pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de
Moraes — a quem acusou de perseguição. “Além de incompetente como Ministro,
também é incompetente para as medidas que tomou. Tenho absoluto desprezo por
ele”, disse.
“Tem comigo um problema pessoal, me
persegue por dois anos. A mim como pessoa e também ao PTB. Ele e o ministro
[Edson] Fachin. Eles cortam parte do fundo partidário do PTB contra a lei, porque
o partido se colocou contra o ativismo do STF, especialmente do ministro
Alexandre de Moraes”, declarou.
Roberto Jefferson foi preso no último domingo após mais de 8 horas de conflito. Ele
recebeu a polícia a tiros de fuzil e uma granada e chegou a ferir dois agentes
da Polícia Federal, em Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro. O político
teve a prisão domiciliar revogada pelo ministro Alexandre de Moraes por
“notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais. Na última
sexta-feira, o ex-deputado gravou um vídeo atacando a ministra Cármen Lúcia
que, entre diversos xingamentos, chegou a comparar a magistrada a uma
“prostituta”.
Após a prisão, Moraes comentou o
desfecho, via redes sociais. O ministro parabenizou as equipes envolvidas e
repudiou o atentado aos policiais. “Parabéns pelo competente e profissional
trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras.
Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente
Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente,
feridos”, escreveu.SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5046915-jefferson-pede-desculpas-as-prostitutas-por-comparacao-com-carmen-lucia.html
O Prof. TEODIANO
BASTOS FILHO, da UFES, foi contratado pelo Instituto
Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) (Instituto Santos
Dumont - ISD), para dar um curso que tem a duração de 80
horas, a ser realizado de 24 de outubro a 04 de novembro de 2022, na cidade de
Macaíba, na Grande Natal-RN.
'Meus filhos
estão apanhando e se separando dos amiguinhos por política'
Alguns dias depois do primeiro turno das eleições, o filho mais novo de
Marcia (nome fictício) voltou da escola relatando um diálogo entre dois
amiguinhos:
- Não sou mais teu amigo se você vota no Lula.
- Não, então eu não votei no Lula, eu votei no Ciro!
Detalhe importante: são crianças de pré-escola. Têm cinco anos de idade.
"Na escola do meu filho, tem duas crianças que ficam falando 'Lula
é ladrão', e todas falam como se elas próprias votassem. Tem uma continuidade
entre o (voto do) adulto e a criança. Mas começou algo bizarro, que são
discussões do tipo 'se você votou no Lula, não troco figurinha da Copa com
você'", conta Marcia, que mora em Florianópolis (SC) e é eleitora
declarada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Marcia ficou ainda mais incomodada quando a briga virou física: houve um
dia em que o filho dela voltou chorando por ter recebido um puxão de cabelo
após uma discussão sobre os candidatos à Presidência.
"Chegou ao ponto em que ele (o colega) falou: 'vou bater em você
porque você votou no Lula'. E bateu."
Josias: Sendo Lula ou Bolsonaro, '3º turno' é inevitável e vai
durar 4 anos
Na entrevista de Sérgio Moro, senador eleito, a VEJA,
página amarela, edição 2.812 explica a reaproximação com Bolsonaro, diz que
a Justiça passa a impressão de que o crime compensa
“Foi o início de uma reaproximação tática que
culminaria com o surpreendente aparecimento do ex-juiz ao lado do presidente da
República no debate do último domingo. Há interesses políticos de ambos os
lados nesse reencontro. Mas a cena do debate tinha um único objetivo:
constranger Lula, colocando o candidato petista frente a frente com seu
principal algoz. O plano, acertado entre ambos, foi mantido em sigilo até a
hora do programa. Seguindo o script, Moro entrou nos estúdios da TV
Bandeirantes minutos antes do início do confronto, seguiu direto para o palco,
onde cumprimentou Bolsonaro, gesticulou e cochichou algo no ouvido do
presidente, como se estivesse passando alguma orientação. sentou-se na área
reservada aos convidados, bem à frente do petista.
VEJA: Como foi a reaproximação com o presidente? O
presidente me ligou para conversar sobre o posicionamento no segundo turno e,
na minha interpretação, para estabelecer uma ponte e falar sobre o futuro. Para
mim o projeto do Lula é inaceitável, é dizer que o crime compensa. Foi muito
fácil me posicionar nessa perspectiva contra o Lula e contra o PT. Todos
conheceram os escândalos de corrupção do tempo do PT:
um esquema de suborno de parlamentares para obter
apoio ao governo federal, e o petrolão, um sistema de corrupção vinculado a um
projeto de poder. A volta disso seria um desastre do ponto de vista moral para
o Brasil.
VEJA: O senhor deixou o Ministério da Justiça
acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal e hoje está de volta
entre os apoiadores do presidente. Se fosse hoje, faria as mesmas acusações? Eu
não reinterpreto o passado. O passado permanece como está. A gente tem de olhar
para o futuro, trabalhar para fortalecer as nossas instituições e a democracia.
Entre os meus projetos está a busca de maior
autonomia dos órgãos de controle, inclusive da Polícia Federal. Defendo que
tenha um diretor-geral da PF com mandato fixo, para que possa ser demitido em em
caso de má conduta ou manifesta insuficiência de desempenho, como ocorre no
FBI. Independentemente de quem seja o governante, é importante que tenhamos
órgãos de controle que estejam sempre operando.”SAIBA MAIS EM:
https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/sergio-moro-a-volta-do-lula-seria-um-suicidio-moral-e-economico/
Sobre o tema, vejam a entrevista de Sérgio Moro, senador
eleito, a VEJA, página amarela, edição 2.812:
VEJA: "Entre esses projetos está incluída a reforma do
STF defendida por bolsonaristas?
Moro: Sou favorável a uma revisão da nossa Justiça,
em especial do Supremo Tribunal Federal.
Acho positiva a ideia de um mandato de doze anos para
novos ministros, sem ampliação de cadeiras na Corte e sem recondução. Doze anos
são um tempo suficiente para realizar um bom trabalho, gerando uma certa
estabilidade na jurisprudência. Uma reforma da Justiça não pode ser tratada
como tabu e tampouco como antagonizadora do Supremo. Não é uma guerra entre
poderes.
A reforma do STF que o senhor defende tem como pano
de fundo as decisões em relação à Lava-Jato?
Se temos um sistema de Justiça Criminal que passa
para as pessoas a imagem de que o crime compensa, tem algo que tem de ser
alterado, mas isso tem de ser tratado do ponto de vista institucional, e não
pessoal. As anulações das condenações do Lula foram decisões profundamente
erradas do STF. Em vez de nos preocuparmos com reformas muitas vezes
mirabolantes, temos de ver quem serão os ministros indicados.
O senhor pretende ser o autor da emenda
constitucional propondo essas mudanças no STF?
Isso tem de ser discutido com o próprio Supremo para
não parecer que é uma posição de confronto. Não é para alterar as regras com o
jogo em andamento. Esse tema da ampliação do número de ministros do Supremo não
resolve, por exemplo, a interferência de um poder em relação a outro — o que
pode ser resolvido com mandato, com a exigência de que decisões monocráticas
sejam submetidas em um prazo razoável ao colegiado e com o Senado sabatinando
de verdade os candidatos a ministro."
Como
tem a maioria na Câmara e no Senado, se teme que o presidente Bolsonaro, caso
seja reeleito, venha apoiar o projeto
que pretende alterar a composição do Supremo, que já está pronta para ser
apresentada no Congresso, aumentando de 11 para 15 membros e reduzindo a
aposentadoria compulsória de 75 para 70 anos, e assim poderá indicar mais dois
ministros.
Vejam os exemplos do coronel Hugo Chávez que se
tornou ditador ao aumentar de 20 para 32 o número de juízes da Corte Suprema da
Venezuela. Já ViktorOrbán,
da Hungria, em sua cruzada antidemocrática, além, de ampliar o número de
juízes, também aposentou alguns.