sábado, 22 de outubro de 2022

O STF PRECISA SER REFORMULADO



Por THEODIANO BASTOS

Sobre o tema, vejam a entrevista de Sérgio Moro, senador eleito, a VEJA, página amarela, edição 2.812:  

VEJA: "Entre esses projetos está incluída a reforma do STF defendida por bolsonaristas?

Moro: Sou favorável a uma revisão da nossa Justiça, em especial do Supremo Tribunal Federal.

Acho positiva a ideia de um mandato de doze anos para novos ministros, sem ampliação de cadeiras na Corte e sem recondução. Doze anos são um tempo suficiente para realizar um bom trabalho, gerando uma certa estabilidade na jurisprudência. Uma reforma da Justiça não pode ser tratada como tabu e tampouco como antagonizadora do Supremo. Não é uma guerra entre poderes.

A reforma do STF que o senhor defende tem como pano de fundo as decisões em relação à Lava-Jato?

Se temos um sistema de Justiça Criminal que passa para as pessoas a imagem de que o crime compensa, tem algo que tem de ser alterado, mas isso tem de ser tratado do ponto de vista institucional, e não pessoal. As anulações das condenações do Lula foram decisões profundamente erradas do STF. Em vez de nos preocuparmos com reformas muitas vezes mirabolantes, temos de ver quem serão os ministros indicados.

O senhor pretende ser o autor da emenda constitucional propondo essas mudanças no STF?

Isso tem de ser discutido com o próprio Supremo para não parecer que é uma posição de confronto. Não é para alterar as regras com o jogo em andamento. Esse tema da ampliação do número de ministros do Supremo não resolve, por exemplo, a interferência de um poder em relação a outro — o que pode ser resolvido com mandato, com a exigência de que decisões monocráticas sejam submetidas em um prazo razoável ao colegiado e com o Senado sabatinando de verdade os candidatos a ministro."                                                                                                     

Como tem a maioria na Câmara e no Senado, se teme que o presidente Bolsonaro, caso seja reeleito, venha  apoiar o projeto que pretende alterar a composição do Supremo, que já está pronta para ser apresentada no Congresso, aumentando de 11 para 15 membros e reduzindo a aposentadoria compulsória de 75 para 70 anos, e assim poderá indicar mais dois ministros.

Vejam os exemplos do coronel Hugo Chávez que se tornou ditador ao aumentar de 20 para 32 o número de juízes da Corte Suprema da Venezuela. Já Viktor Orbán, da Hungria, em sua cruzada antidemocrática, além, de ampliar o número de juízes, também aposentou alguns.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/sergio-moro-a-volta-do-lula-seria-um-suicidio-moral-e-economico/

ELEITOR INDECISO DECIDIRÁ ELEIÇÃO PRESIDENCIAL

 


Por THEODIANO BASTOS

Indecisos no Sudeste e abstenções podem definir eleições, dizem especialistas

São quase 18 milhões de eleitores indecisos que podem definir a eleição presidencial.   

Diretoras do Datafolha e Ipec (ex Ibope) dizem que indecisos favoreceram Bolsonaro.

Pela última pesquisa do Datafolha: Lula tem 49% dos votos totais, e Bolsonaro, 45% e cenário é de uma oscilação favorável ao presidente, informa

"Apesar de serem poucos, eleitores “volúveis” podem decidir eleição presidencial, dizem especialistas. Candidatos tentam conquistar indecisos, mas especialistas avaliam que troca de acusações pode levar parte dos eleitores a não comparecer às urnas no dia 30."                              A diretora do Datafolha, Luciana Chong, avaliou que os eleitores que decidiram o voto de última hora nesse primeiro turno favoreceram a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), o que explicaria a diferença entre a pesquisa do instituto na véspera da eleição e o resultado das urnas.

"Acreditamos que teve um movimento de decisão de última hora, especialmente de eleitores de Ciro, Simone Tebet, indecisos e os que poderiam votar branco e nulo, e esse movimento acabou sendo mais em favor de Bolsonaro. Por isso que ele ficou com um resultado maior do que a pesquisa tinha captado na véspera da eleição", disse ela em entrevista à GloboNews.                                                                                             SAIBA MAIS EM: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/09/datafolha-mulheres-indecisas-tem-percepcao-negativa-de-bolsonaro-e-da-economia.shtml

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

ELEITOR ESTRESSADO


Por THEODIANO BASTOS

A 9 dias para votar, a maioria do eleitorado está estressada em dúvida se vai comparecer no dia 30 para registrar seu voto.

20% não foram votar no primeiro turno e ao que tudo indica a abstenção será bem maior. Muitos não querem mais assistir os debates e nem assistem mais os noticiários.

As pesquisas eleitorais aumentam ansiedade e estresse... No Zapp é uma enxurrada de vídeos. Se manda uma mensagem o destinatário nem abre e manda de volta diversos vídeos...  

A baixaria é de lado a lado, Lula, por exemplo sempre se gabou de ter deixado a presidência com 87% de aprovação, vai agora para o segundo turno com 46% do eleitorado dizendo que não vota nele de jeito nenhum e 51% dizendo a mesma coisa sobre Bolsonaro.                                                                                         SAIBA MAIS EM: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2022/06/pesquisas-eleitorais-aumentam-ansiedade-e-estresse-de-eleitores.shtml

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

DUELO DE REJEIÇÕES NO DIA 30

   

Por THEODIANO BASTOS 

A 11 dias da decisão, o eleitor chegará na urna para uma decisão ingrata. Terá de tomar uma decisão amarga; escolher o menos pior.                                 

Seguramente não se se no mundo uma eleição presidencial em que os candidatos no segundo turno tenham 50% e 46% de rejeição.

O eleitor terá de tomar uma decisão amarga no dia 30 de outubro. 50% dizem não votar em Bolsonaro de jeito nenhum e 46% dizem não votar em Lula de jeito nenhum diz a pesquisa Datafolha de 19/10

Vejam os números da última pesquisa de intenção de votos do Datafolha em 19/10: vantagem de Lula contra Bolsonaro cai dois pontos nos votos válidos

Segundo o instituto, placar está 52% a 48% para o petista. A terceira pesquisa do instituto no segundo turno sobre a disputa presidencial ouviu 2.912 pessoas entre segunda-feira e hoje em 181 municípios em todo o país.

Migração de votos no Sudeste e no Nordeste decidirá a eleição no segundo turno para presidente.

SAIBA MAIS EM: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/datafolha-lula-tem-49-e-bolsonaro-45-brancos-e-nulos-somam-4-e-indecisos-1.shtml

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

NANUQUE/MG, O QUE VI 16 ANOS DEPOIS













Por THEODIANO BASTOS

Moramos 27 anos em Nanuque e mudamos para Vitória em 1995. Em agosto de 2006 tivemos na cidade para vender os últimos imóveis e 16 anos depois retornamos para rever a cidade e os amigos e parentes. Cortada pelo Rio Mucuri, com uma população superior a 40 mil habitantes, Nanuque é uma cidade próspera e um comércio muito movimentado.                 

Até 1967 era servida pela Estrada Ferro Bahia Minas que tinha mais de 600km, Saia de Araçuaí, passava por Teófilo Otoni e Carlos Chagas e terminava no porto de Caravelas.  

Rodamos por toda a cidade; os excelentes colégios  Stella Matutina e o Santo Antônio, onde meus quatro filhos estudaram, agora são complexos educacionais. O primeiro é estadual e o segundo continua particular, agora têm parcerias com Universidades de cursos de educação aberta a distância.   

Fomos na vizinha cidade de Serra dos Aimorés, cidade pequena, tranquila e bonita com 8 mil habitantes, para visitar Inês, irmã da minha esposa Maria do Carmo e sua família.                       

DRAMA FAMILIAR: Lá reencontramos Cléber que teve a desdita de ter o Mal de Parkinson aos 48 anos e do tipo mais grave que o incapacitou e que teve a coragem de se submeter a uma cirurgia experimental para implantar chips no cérebro e ser acompanhado de São Paulo através do satélite.                                                                 12 médicos vieram de São Paulo para essa cirurgia. Teve sequelas graves e toda equipe retornou para nova cirurgia e com medicamentos tem uma sobrevida razoável.

A mãe já 84 anos e com alguns problemas de saúde, toma conta desse filho e de mais outro que precisa tirar um dos rins e nunca marcam a cirurgia pelo SUS em Teófilo Otoni.                      Nas frequentes crises de infecção tem de, às vezes altas horas da noite, tem de ser removido para Nanuque e aí surgiu Jeane, uma criatura incrível, para ajudar a mãe a cuidar dos dois irmãos. Já com 51 anos, mas com aparência de 40, continua bonita e muito saudável, tem uma resiliência fora do comum. Cuida de um filho, é professora de uma escola de primeiro grau e ainda trabalha numa creche municipal.

No hotel e churrascaria Boi na Brasa, ao lado do Rio Mucuri, onde sempre nos hospedamos revimos seus donos Paulinho e sua esposa Zena.                                                                            Eles moram no hotel há 38 anos e nunca tiraram férias e junto com dois filhos e junto com os dois filhos mantêm o estabelecimento impecável. Como nós, eles também se casaram após cinco meses.  

Revimos a amiga Athena Mastt, mas conhecida como Helena do Giporok, tradicional hotel da cidade e Gildenice, prima de Lila, com sérios problemas de saúde.

Foi emocionante rever Maria Martins Pereira, nossa querida Lia, já com 88 anos, mas lúcida, lúcida, vizinha da casa onde moramos por 27 anos, sua filha Fátima e outros membros de sua numerosa família e Gildenice, prima de Lila. Tiramos muitas fotos que estão publicadas na minha página do FACEBOOK.      

AVENTURAS NO MAR E NOS RIOS

Sou Arraes amador e bom remador já remei muito no Rio Mucuri, onde eu o concunhado Ivan Claret tínhamos dois barcos de 4m da Levefort de alumínio naval e com eles saímos de Nanuque pra muitas aventuras, como descer o Rio Mucuri após a cacheira do Tombo e ir até a foz em Mucuri na Bahia, seis pessoas em dois barcos, um deles mecânico. Eu pilotava um e o outro por Calazans. e ou o outro por alugando. Levamos quase dois dias e dormimos embaixo da ponte na BR 101 sobre o Rio Mucuri. Linda, muito linda as árvores e casas isoladas de ribeirinhos.

Também descemos o Rio Peruípe até Nova Viçosa e eu e Ivan enfrentamos as ondas da desembocadura e chegamos até a casa onde se ficava nos veraneios.                                         Encontramos encalhado um grande barco de madeira, que os contrabandistas usavam para levar café para as Goianas. Fugindo da perseguição da Marinha entraram no rio, acabaram encalhando e o abandonaram.                          

Também navegamos muito pelos braços de Mar da região, pois eu tinha o mapa de navegação. E saindo de Alcobaça/BA fomos ao arquipélago dos Abrolhos no barco de Onofrófio que levava toda semana mantimentos para a guarnição da Marinha, por isso dormimos em barraca e até subimos no farol e vimos o Sol sendo substituído pela Lua cheia, cena inesquecível.

Em barco de pescador fomos passar um dia na Coroa Vermelha, saindo de Nova Viçosa.

No meu barco Sempre Viva de alumínio naval, de 4m em forma de piroga, com muita estabilidade próprio para remar e motor de pçopa, tivemos muitas aventuras.

Também alugávamos barcos de pescadores em Nova Viçosa e assim fomos até Caravelas pelo braço de Mar e para ir pelo braço de Nova Viçosa para Caravelas. Ida ao arquipélago dos Abrolhos, Coroa Vermelha com um barco de duralumínio de 4m em forma de piroga, com muita estabilidade próprio para remar. 

SAIBA MAIS EM: https://pmsa.mg.gov.br/historia/ -  https://nanuque.mg.gov.br/historia/ E https://pt.wikipedia.org/wiki/Nanuque

 

ELEIÇÃO SERÁ DECIDIDA NO DETALHE


Por THEODIANO BASTOS

No debate de ontem, 18/10 na Band, prevaleceu a ironia por parte de Bolsonaro e a novidade é que Lula resolveu sair do púlpito e ir para a boca do palco e logo foi seguido por Bolsonaro. Ficaram cara a cara como nas cenas de box antes da luta. Achei que deu empate.

Bolsonaro usa tática de Trump contra Hillary em debate e abala Lula, analisa campanha, publicou a

Filho do presidente, Eduardo Bolsonaro mantém contato estreito com estrategistas do norte-americano publicou a Folha de São Paulo

Já na última pesquisa de intenção de votos do Datafolha: Lula tinha 49% e Bolsonaro, 44%; os mesmos percentuais da pesquisa anterior. Mas chamou atenção o aumento de rejeição de Lula que saiu de 36 para 46% e Bolsonaro caiu um ponto, para 51% de rejeição. Nos debates, pouca influência faz para os que já decidiram seus votos, no caso a maioria. Resta 10% de eleitores indecisos não está interessado em acusações, diz cientista político. E não houve no debate propostas dos candidatos; só um acusando o outro...   

“Um relatório para clientes produzido pelo setor de câmbio do Deutsche Bank apontou que o Brasil é uma “joia polida” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que pode ser “entregue” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o relatório, a apresentação de Guedes no Fundo Monetário Internacional (FMI) foi “espetacular” e o Brasil seria um grande destino para investimentos “se não fosse por Lula”. “O Brasil seria o maior mercado com potencial de alta para todas as classes de ativos se não fosse por Lula. Na verdade, provavelmente com Lula também. Eles estão entregando a ele uma joia polida”, diz o banco.

Para o cientista político Creomar de Souza, fundador da consultoria política Dharma, que analisa risco político, o segundo turno das eleições presidenciais entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (PL), que acontecerá no dia 30 de outubro, pode ter margem apertada, se tornando uma disputa "decidida no detalhe".

Com o país fortemente dividido em suas preferências políticas e uma diferença pequena no resultado do primeiro turno (de pouco mais de cinco pontos percentuais), a menor margem histórica entre dois candidatos à presidência que foram para 2º turno, o cenário não parece imutável na percepção do cientista, deixando espaço para uma possível virada inédita em eleições brasileiras.

"Não se pode desprezar a capacidade do bolsonarismo de comparecer no dia 30 de outubro e nem o interesse do presidente da República usar a máquina pública para fazer campanha. Também não se pode ignorar o interesse de forças políticas que hoje apoiam o presidente da República de criarem 'bondades' [anúncios de políticas públicas voltadas à conquista de eleitores] diversas nessas próximas semanas para que eles tenham resultados favoráveis a eles", disse de Souza, que também é professor na Fundação Dom Cabral

Entre as "bondades" citadas pelo analista, está a estratégia adotada pelo governo de antecipar o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em outubro. Os repasses estavam previstos entre o dia 18 e 31, conforme o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Agora os pagamentos serão feitos a partir do dia 11 e terminarão no dia 25, cinco dias antes do segundo turno das eleições.

Bolsonaro também prometeu pagar o 13º salário a mulheres chefes de família e anunciou um programa de renegociação de dívidas da Caixa. O banco também reduziu a taxa de juros a micro e pequenas empresas, o que, na visão do especialista, visa captar mais votos.

Ataques à imagem do adversário

A diferença de votos entre Bolsonaro e Lula foi de 6,1 milhões no primeiro turno.

Para conseguir o que seria uma virada inédita no segundo turno, Bolsonaro precisa aumentar sua votação — atraindo votos de eleitores que optaram por outros candidatos (como Ciro Gomes e Simone Tebet), dos que não votaram no primeiro turno e também de eleitores que votaram em Lula.

O analista aponta que os institutos de pesquisa acertaram, dentro da margem de erro, sobre a quantidade de votos que Lula poderia receber, mas tiveram dificuldade em medir o desempenho de Bolsonaro, que causou surpresa ao alcançar um resultado um tanto quanto mais expressivo do que as pesquisas indicavam.                                                                                    SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63205895 - https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/banco-aponta-risco-de-se-entregar-joia-polida-por-guedes-a-lula/

 

 

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

GOVERNABILIDADE EM 2023

 

Por MURILO ARAGÃO

Antes mesmo que se saiba o nome do próximo presidente da República, os principais vetores da governabilidade já estão postos. Tanto por seus aspectos exógenos quanto pelos endógenos. Serão eles que imporão os limites e os desafios à governabilidade do presidente a ser eleito em 30 de outubro. Vamos começar pelos aspectos exógenos. Em 2023, o mundo exterior será desafiador, por causa de situações críticas como as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia. Não há expectativa de curtíssimo prazo...

O mundo vive uma tempestade perfeita, juntando guerra com inflação, estagnação, crise energética e, ainda, as sequelas da pandemia. Tal quadro estará presente em 2023, desafiando seriamente o Brasil...

Temos ainda nossos próprios problemas, que também colocarão à prova o futuro governo. Institucionalmente, vivemos uma longa transição do hiperpresidencialismo para uma espécie de semiparlamentarismo...

O novo presidente, seja ele qual for, será ainda mais fraco que o atual. O Judiciário, pelo seu lado, prosseguirá ativo e sendo chamado a decidir questões políticas...

A sociedade brasileira, crescentemente mobilizada, deseja soluções que vitalizem a economia e a redução da desigualdade. O desmonte da economia informal pela pandemia agravou aspectos críticos, tornando a retomada do crescimento um imperativo para que a sociedade não entre em conflito.

O Brasil jamais se transformará em uma nova Venezuela, em razão da força de nossas instituições públicas e privadas. Mas não podemos dar chance ao azar em um momento em que o mundo não nos ajudará. Os desafios internos e externos vão exigir prudência, pragmatismo e liderança. E enfrentamento de problemas históricos, como o corporativismo, o patrimonialismo, a corrupção, a opacidade dos poderes públicos e a desigualdade.

O primeiro turno das eleições mostrou um Brasil cauteloso e conservador, no sentido de apoiar a moderação. É um bom sinal.                                                E o Congresso Nacional de 2023 refletirá tais características. É um bom sinal, já que devemos prosseguir como uma sociedade cujo modelo político principal é o da construção de consensos. Isso exigirá do novo presidente capacidade para construir acordos, a fim de nos proteger de um mundo instável, e, ao mesmo tempo, capacidade para enfrentar nossos problemas internos.”                                                         Publicado em VEJA de 12 de outubro de 2022, edição nº 2810                                                                                  LEIA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/governabilidade-em-2023/