quinta-feira, 2 de setembro de 2021
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
ESCÂDALO NA FAMILIA BOLSONARO: AGORA E A TURMA DO CARLUXO E ANA CRISTINA
O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o vereador Carlos Bolsonaro por supostamente ter se apropriado de R$ 7 milhões com a nomeação de funcionários fantasmas. Um deles recebeu R$ 1,5 milhão para distribuir panfletos. O esquema é similar ao utilizado por Flávio Bolsonaro
SUSPEITO Carlos Bolsonaro é acusado de promover rachadinhas em seu gabinete de vereador no Rio
Mais um escândalo de rachadinhas está sob a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ). O acusado da vez é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). A prática é conhecida na família do presidente e o esquema movimentou, segundo a investigação, R$ 7 milhões. O crime atribuído ao vereador é o de peculato, quando um servidor se apropria indevidamente de recursos públicos em benefício próprio. Vereador desde 2001, Carluxo, como é conhecido, teria utilizado parte dos salários de seus assessores fantasmas para obter vantagens. A prática, conhecida como rachadinha, acontece quando o político retém uma parte ou todo o salário dos funcionários. Também é comum a contratação de parentes que não prestam qualquer tipo de serviço.
Edir Barbosa Goes, funcionário responsável por entregar panfletos no gabinete de Carlos Bolsonaro, por exemplo, recebia um salário de R$ 17 mil mensais e não soube explicar exatamente qual era a sua rotina, nem mostrou qualquer exemplar do material que dizia entregar. Mesmo que isso fosse verdade, o MP-RJ considerou estranho um salário tão alto para um funcionário entregar panfletos. A distorção é clara. Apenas Goes custou cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres da Câmara Municipal carioca. Outro comissionado do gabinete do vereador, Guilherme Hudson, também não foi capaz de justificar um trabalho proporcional à sua função na Câmara. Hudson é chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro. É o posto mais alto dentro da estrutura parlamentar da Casa. Ele é primo de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. Ana também foi chefe de gabinete do ex-enteado e é investigada no processo, sob a acusação de ter sido funcionária fantasma de Carluxo. As apurações mostram que ela e os outros assessores sacavam entre 80% e 90% dos salários todos os meses, cujo destino está sendo investigado pelo MP. A suspeita é que esse montante seria devolvido ao vereador. Carlos manteve entre 2007 e 2009 um cofre no Banco do Brasil e não conseguiu demonstrar aos investigadores o que guardava no local. Ele nunca declarou o que constava nesse cofre. Os promotores suspeitam que era usado para guardar dinheiro vivo, joias e documentos.
Como se sabe, em torno da família Bolsonaro sempre houve negócios com dinheiro em espécie. A ex-mulher do presidente, Ana Cristina, inclusive, comprou 14 imóveis entre 1998 e 2008, enquanto estava casada com ele, parcialmente com dinheiro vivo. Na separação do casal, os imóveis estavam avaliados em R$ 3 milhões. Outra ex-mulher do presidente e mãe do Carluxo, Rogéria Nantes Bolsonaro, pagou em dinheiro vivo R$ 95 mil, em 1996, por um apartamento na zona norte do Rio de Janeiro. Na época, ela era casada com Bolsonaro. Hoje, o imóvel está avaliado em mais de R$ 600 mil. A atual mulher de presidente, Michele Bolsonaro, recebeu R$ 89 mil em depósitos feitos pelo ex-PM Fabrício Queiroz, antigo assessor de Flávio Bolsonaro. É um tema tão sensível que irrita o presidente ao ser questionado pelos jornalistas, como se viu recentemente.
Com a mesma estratégia das mulheres de Bolsonaro, outro irmão de Carlos, o senador Flávio (Republicanos), é alvo de investigações sobre rachadinhas e outros negócios enrolados. Além de uma loja de chocolates e de vários imóveis comprados com dinheiro vivo, o senador é investigado pelo fato de seu ex-assessor Fabrício Queiroz ter movimentado R$ 1,2 milhão e que ele seria destinatário de parte desses valores. O caso é similar ao que é apurado em relação ao irmão Carlos. Já outro irmão do vereador, o deputado federal Eduardo (PSL), é investigado por disseminar fake news por meio do perfil falso Bolsofeios. O deputado Julian Lemos (PSL-PB) denuncia que ele utilizou verbas do auxílio-moradia da Câmara dos Deputados para comprar um apartamento.
Relações perigosas
Amigos do presidente também são acusados de atividades ilícitas. O pastor Everaldo foi preso pela Polícia Federal, em 28 de agosto, sob a acusação de comandar um esquema de corrupção na administração do governador afastado Wilson Witzel. O pastor foi responsável pelo batismo do presidente Jair Bolsonaro no Rio Jordão, em Israel. Ele comandava negócios fraudulentos na Secretaria de Saúde. Amigos do clã Bolsonaro menos influentes na política também frequentam os noticiários da pior forma possível. Fabrício Queiroz ainda não explicou a razão dos depósitos para a primeira-dama. Ele é o principal envolvido nas rachadinhas que favoreceram Flávio. Há ainda outras ligações perigosas com o chefe de milícias Adriano Nóbrega e com os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Vieira, apontados como participantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Adriano foi até condecorado por Flávio, a pedido de Bolsonaro, em 2005. Foragido, ele foi morto em ação policial em fevereiro. Ronnie Lessa é morador do mesmo condomínio de Bolsonaro. Ronnie e Élcio estão presos. Os negócios da família sempre foram suspeitos e a chegada ao poder apenas colocou luz em relações altamente nebulosas. https://istoe.com.br/agora-e-a-turma-do-carluxo/ Ex-mulher de Bolsonaro é investigada por suposta rachadinha na Câmara do Rio https://www.oantagonista.com/brasil/ex-mulher-de-bolsonaro-e-investigada-por-suposta-rachadinha-na-camara-do-rio/
terça-feira, 31 de agosto de 2021
AMEAÇA DE GOLPE NO 7 DE SETEMBRO
Bolsonaro: "Chegou a hora de, no dia 7, nos tornarmos independentes para valer"
"E
dizer que não aceitamos que uma ou outra pessoa em Brasília queira impor a sua
vontade. A vontade que vale é a vontade de todos vocês", bradou, sendo
respondido em coro por apoiadores com o grito de "Eu autorizo".
...
Ele defendeu que as manifestações do dia 7 darão o norte ao governo do que deve
ser feito e repetiu que o comparecimento de apoiadores em massa servirá como
uma foto para o país e o mundo.
"Vocês
é quem devem dar o norte a todos nós que estamos em Brasília. E esse norte será
dado com um exemplo, esse norte será dado com muito mais ênfase, com muito mais
força no próximo dia 7. Pela manhã estarei na Esplanada e, por volta das 15h30,
na Avenida Paulista em São Paulo. Lá mandaremos um retrato para o Brasil e para
o mundo dizendo para onde esse Brasil irá. Irá pra onde vocês apontarem. Todos
nós do Executivo, Legislativo e do Judiciário tem a obrigação de estar ao lado
do povo brasileiro. São vocês quem pagam o nosso salário, quem apontam
realmente as dificuldades que tem e o que devemos fazer para superá-las. Tenho
certeza que juntos nós mudaremos o destino do nosso Brasil", concluiu.
“Que fez Bolsonaro desde que chegou à presidência? Ele não se
preocupou muito com a sua popularidade medida em pesquisas de opinião. Governou
para uma fração dos que votaram nele, propondo, e muitas vezes aprovando, leis
e decretos que a beneficiaram. Policiais, militares das forças armadas,
grileiros, madeireiros, garimpeiros, caminhoneiros, grandes fazendeiros,
milicianos, todos foram contemplados por intenções, gestos e discursos. Não por
acaso, esta minoria é a mais belicosa e, infelizmente, a que tem armas para
intervir na política. Descobri que a lógica de Bolsonaro é maoísta: “o poder
está na ponta do fuzil”. https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/A-ameaca-de-golpe-no-sete-de-setembro-e-alem/4/51451
Circula nas redes sociais mensagens de voz assustadoras.
Que tudo vai parar no Brasil a partir de dia 5 de setembro, que vai fechar tudo,
que se deve estocar alimentos e que os bolsonaristas sairão nas ruas armados,
etc, etc.
Menções ao ato bolsonarista do dia 7 explodem nas redes e trocam
ataque ao STF por mote da liberdade
Análise da Quaest mostra atividades de mais
de 100 mil perfis e confluência de pautas com 'componentes claros de
coordenação'
sábado, 28 de agosto de 2021
ELEIÇÕES DE 22: “EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO DO TEMPO E SUAS CIRCUNSTÃNCIAS”
Por THEODIANO BASTOS
Como sempre tenho dito, muita água ainda vai passar
por baixo da ponte até outubro de 22.
Dora Kramer, arguta articulista de VEJA, em seu
artigo ILUSÃO DE ÒTICA, diz que Apesar da vantagem nas pesquisas, Lula ainda
precisa transpor muitos obstáculos rumo a 2022, como vencer a resistência das
Forças Armadas ao seu nome, bem como dos evangélicos, a maioria dos empresários
e claro os adversários políticos.
Lula teme, veja a ironia, que a candidatura de Bolsonaro
a reeleição venha a derreter a ponto de fazê-lo desistir de ser candidato... e
que não vinguem as candidaturas de centro.
Pelas últimas pesquisas de intenção de votos, 61% dos
consultados não votaria em Bolsonaro e 47% dos que votaram nele não lhe darão
mais o voto. Lula tem 54% de rejeição e num cenário deste não tem nada definido. A vantagem de Lula é tão grande que apontam no momento que Bolsonaro
poder nem chegar ao segundo turno.
Todavia, prestem atenção, a liderança é dos indecisos. O favorito para 2022 seria um candidato ainda sem nome, sem rosto, homem, honesto, com espírito de liderança e experiência política ou seja: Nem Bolsonaro nem Lula.
TERCEIRA VIA:
Sérgio Moro? Rodrigo Pacheco, presidente do Senado? Ao contrário de Moro, Rodrigo Pacheco é um político habilidoso. “Se aceitar o convite, ele será o candidato que melhor representará a união Nacional”, diz Gilberto Kassab https://veja.abril.com.br/blog/dora-kramer/ilusao-de-otica/ e https://veja.abril.com.br/politica/nem-bolsonaro-nem-lula-pesquisa-mostra-que-a-lideranca-e-dos-indecisos/
MORO E O GOLPE DOS QUADRILHEIROS
Perguntado sobre sua candidatura, Sergio Moro sempre respondeu que, até outubro, os partidos poderiam inventar um casuísmo para afastá-lo da disputa eleitoral.
Não há lei que não possa ser corrompida pelos quadrilheiros.
Se eles respeitassem a lei, não seriam quadrilheiros.
AMEAÇA Quarentena retroativa de oito
anos visa um dos nomes mais fortes para suceder Jair Bolsonaro
Está
sendo desenhado um dos maiores casuísmos eleitorais já vistos no País. Os
presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara, com o apoio do
presidente Bolsonaro, pretendem tirar das eleições presidenciais de 2022 o
ex-ministro Sergio Moro — justamente um dos nomes mais fortes para o pleito,
com índices de intenção de voto que só rivalizam com os do presidente. Em uma
sessão do Conselho Nacional de Justiça na quarta-feira, 29, o ministro Dias
Toffoli propôs uma quarentena de oito anos para ex-magistrados com o objetivo
de que seu poder não “seja usado para fazer demagogia, aparecer para a opinião
pública e, depois, se fazer candidato”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia,
no mesmo dia deu declarações endossando a iniciativa. “Acho que essa matéria
está sendo amadurecida e está muito perto de chegar a um entendimento de que a
estrutura do Estado não pode ser usada como trampolim pessoal”, disse. Nenhum
dos dois citou nominalmente Moro, mas é evidente que esse movimento visa tirar
o ex-juiz da Lava Jato das eleições presidenciais de 2022.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou no mesmo dia a “judicialização da política”. Disse que “o Judiciário tem atuado como linha auxiliar da política em ações movidas por legendas que perderam as últimas eleições ou que são derrotadas em votações no Congresso”. Suas declarações miravam ações no STF que ameaçam o presidente e podem ter repercussões nos julgamentos da impugnação da chapa Bolsonaro-Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
https://www.oantagonista.com/despertador/o-golpe-dos-quadrilheiros-contra-moro/ E https://istoe.com.br/casuismo-contra-moro/
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
E OS VALENTES DESARMADOS REAGEM!
(por Cristovam Buarque)
O governo Bolsonaro deixará tristes marcas, a mais
grave talvez seja a degradação do prestígio e da confiança do povo nos
militares
Ao dizer que homem armado não ameaça, insinuando que usa logo a arma, o
comandante da aeronáutica passou a ideia de que as Forças Armadas não avisariam
antes de agir contra o Congresso, ou ao menos contra o senador Omar Aziz. Ao
fazer isto, o comandante degradou a Aeronáutica por colocá-la ao nível de um
homem armado, com faca ou revólver ameaçando um desafeto.
A Aeronáutica é uma força, com missão nobre: usar seus soldados, aviões
e bombas para defender a Pátria contra inimigos externos. Não pode ser
comparada a um homem enlouquecido por alguma raiva.
O governo Bolsonaro deixará tristes marcas – queima de florestas,
descuido com a epidemia que matou mais de meio milhão de brasileiros, muitos
outros equívocos e atos antipatrióticos –, mas uma das mais graves de suas
marcas poderá ser a degradação do prestígio, do respeito e da confiança do povo
para com suas Forças Armadas.
A eleição de Bolsonaro foi pelo voto, resultado dos erros de governos
democráticos anteriores. Ele
não foi imposto pelas Forças Armadas, nem mesmo era um militar desde quando foi
expulso do Exército. Mas ele conseguiu comprometer as Forças Armadas ao
pôr militares dentro de seu governo e expor incompetência e suspeitas, ainda
não comprovadas, de corrupção por oficiais.
Durante os 21 anos do regime militar, o Brasil enfrentou a brutalidade
de uma lamentável ditadura: as Forças Armadas podiam ser odiadas pelos
perseguidos ou opositores, seus oficiais podiam ser temidos, mas eram
respeitados pela competência e honestidade. Todos os quatro presidentes
terminaram suas vidas aposentados sem riqueza.
Mário Andreaza fez estradas e quando aposentado teve de receber ajuda
para tratar de sua saúde. Costa Calvalcanti fez Itaipu e não deixou qualquer
fortuna para a família. Foram competentes, honestos e respeitados, apesar de
merecerem críticas e repulsa como parte das maldades da ditadura.
O respeito e as críticas ficaram na história, quando as Forças Armadas
saíram do poder em um processo de negociação com as lideranças civis.
Diferentemente de outros países, no Brasil os militares entregaram o poder sem
serem derrotados, ficaram como participantes do processo de democratização.
Desde então, os governos eleitos, de direita, centro ou esquerda, foram
respeitados pelas FFAA em um comportamento democrático exemplar. E elas
receberam respeito da sociedade.
A eleição de Bolsonaro pareceu acender uma chama revanchista contra a
democracia e os civis, levando as Forças Armadas a aceitarem uma simbiose com
um governo incompetente que está destruindo o Brasil, florestas, ciência,
saúde, democracia, direitos conquistados, isolando o país como pária e motivo
de galhofas no mundo. E os militares se deixaram envolver, comprometidos e até
coniventes com os erros e incompetências. Deixaram de ser Forças Armadas e
passaram a ser parte do governo.
Esta simbiose começa a ameaçar a democracia ao ameaçar o Congresso e a
Justiça, ainda pior, quando as Forças Armadas passam a impressão de aliar-se a
setores armados, policiais, milícias e bandoleiros, para impedir o
reconhecimento do resultado das eleições. A imagem que aos poucos começa a
chamuscar nossas Forças Armadas poderá ser um dos piores legados do governo
Bolsonaro, mas a culpa não será apenas dele. Alguns oficiais colaboraram.
O resultado é que as pessoas desarmadas começam a se preparar contra as
ameaças insinuadas pelos armados. Depois que acabaram as ditaduras na
Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Brasil, circulava em meios acadêmicos
destes países a ideia de um pacto pela desmilitarização do continente. Alguns
sonhadores imaginavam que além de continental, o pacto poderia ser
transatlântico. Sem armas do outro lado das fronteiras terrestres e do oceano,
seria possível a extinção das Forças Armadas em todos os países da América
Latina e da África, liberando centenas de bilhões de dólares para investir em
educação, ciência, tecnologia, saúde, infraestrutura e policiamento para a
segurança interna, como fez Costa Rica há 70 anos.
O comportamento das Forças Armadas naqueles países apagou estas ideias
utópicas. Na constituinte atual no Chile, este assunto pode surgir, sem
prosperar por causa dos conflitos fronteiriços deste país com todos seus
vizinhos, Peru, Bolívia e até mesmo Argentina. O Brasil não tem esses
conflitos, e o desgaste que Bolsonaro provoca nas Forças Armadas pode fazer
ressurgir o tema por aqui, porque homem armado não ameaça e homens e mulheres
valentes desarmados reagem.
Cristovam Buarque foi senador, governador e ministro https://www.facebook.com/BlogdoNoblat/posts/4833689223313067/
ATUAÇÃO DAS PMs EM 7 DE SETEMBRO PREOCUPAM 25 GOVERNADORES
Atuação de bolsonaristas nas PMs vira alvo de preocupação de governadores
Tema
foi levado a encontro pelo governador de São Paulo João Doria, que determinou
afastamento de comandante que estimulava protestos em 7 de setembro
Por videoconferência, governadores se reúnem e discutem clima de
instabilidade política no país
BRASÍLIA - Reunidos por
videoconferência, 25 governadores discutiram, na manhã desta segunda-feira, o
papel de Polícia Militar diante do clima de instabilidade política dos últimos
dias. O
alerta veio a partir do que ocorreu em São Paulo, quando um comandante regional da PM foi afastado pelo
governador João Doria por fazer chamamentos para os atos
previstos para o dia 7 de setembro, atacar o STF, o governador de SP e o
presidente do Senado.
O governador do Maranhão, Flávio Dino
(PSB), elogiou a atitude de Doria em afastar o comandante da PM e comparou o
clima político de hoje com o de 1964, quando os militares implantaram uma
ditadura no país.
- Esse clima que se avizinha para o 7
de Setembro não se insere na democracia. Pessoas armadas na rua é motim. Agiu
muito bem o governador Doria - disse Dino.
Governadores se reúnem no Palácio Buriti, em Brasília, e por
videoconferência Foto: Divulgação
- Temos que lembrar do precedente
histórico de 64, onde também se reinava a perplexidade. Naquela época, todos os
governadores sofreram, inclusive os que apoiavam o regime. Depois de 1965 não
teve mais eleição para governador. Só foi restabelecida em 1982 - disse o
governador maranhaense. https://oglobo.globo.com/politica/atuacao-de-bolsonaristas-nas-pms-vira-alvo-de-preocupacao-de-governadores-1-25166974