terça-feira, 2 de março de 2021

BOATOS DOS BOLSONARISTAS

Os bolsonaristas fazem circular intensamente nas redes sociais, principalmente no Whatsapp, BOATOS envolvendo General HAMILTO MOURÃO, Vice Presidente da República, General WALTER BRAGA NETTO, ministro-chefe  da Casa Civil e MARCELO VALEIXO, diretor da Polícia Federal.                      Vejam   

WALTER BRAGA NETTO, é falso que tenha escrito carta no Whatsapp criticando os ministros do STF

https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/e-falso-que-o-general-braga-netto-seja-autor-de-carta-contra-o-stf-que-circula-no-whatsapp/

NÃO EXISTIU ESSA ENTREVISTA, É FALSA, É FAKE> Antonio Hamilton Martins Mourão

#Verificamos: Mourão não escreveu artigo no Estadão fazendo críticas ao STF e elogios a Bolsonaro https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2021/01/28/verificamos-mourao-artigo-estadao/

BOATO: Marcelo Valeixo foi infiltrado por Moro na PF para inocentar ...

https://www.boatos.org › Política

Marcelo Valeixo foi infiltrado por Moro para inocentar Adélio Bispo, diz boato NOTA: Está confirmado oficialmente que o exdiretor da PFdelegado Maurício Valeixoprotegido de Moro é demitido pelo Presidente ... esconder os nomes dos mandantes e pagadores dos milionários advogados,

https://www.boatos.org/politica/marcelo-valeixo-infiltrado-moro-pf-inocentar-adelio-bispo.html

segunda-feira, 1 de março de 2021

OCUPAÇÃO MILITAR

“O governo Bolsonaro virou uma espécie de quartel. Todo mundo armado, oficiais e soldados por todos os lados.”

Nem na ditadura havia tantos militares dentro do governo, ocupando vagas em todos os escalões da administração federal, no comando de estatais ou chefiando ministérios. A máquina pública está sendo aparelhada por membros das Forças Armadas

Vicente Vilardaga

Entre as 46 estatais que o governo comanda, 16 presidentes vieram do Exército, da Marinha, da Aeronáutica ou da Polícia Militar. No caso dos ministérios, há 11 chefes de pasta militares, inclusive gente que não entende de nada, como o general Eduardo Pazuello, especialista em logística que confunde o Amazonas com o Amapá e nem médico é, mas comanda a Saúde. Para os militares, o governo virou um novo campo de atuação profissional, onde há perspectiva de aumento de salário, benefícios e, principalmente, ganhos de poder e influência sem precisar se esforçar muito. A contrapartida é obedecer cegamente a Bolsonaro. “Não é bom para a instituição militar se aproximar do dia-a-dia da política, como está acontecendo”, diz o general Carlos dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo.

“O governo deveria buscar um equilíbrio na representação da sociedade e não privilegiar nenhum grupo”. https://istoe.com.br/ocupacao-militar/



 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

OMS, BRASIL TEM SEU PIOR MOMENTO

Covid-19: Brasil tem seu pior momento na pandemia enquanto doença recua no resto mundo, 27 fevereiro 2021

Com 47 milhões de brasileiros sob toque de recolher, o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia ao contrário do resto do mundo.

É, sem dúvida, a notícia mais esperada de todas: após um ano em que o Sars-CoV-2 manteve o mundo em suspense, o número de casos caiu globalmente pela sexta semana consecutiva e o número de mortes está em queda pela terceira semana.

De 836.463 casos de covid-19 em 10 de janeiro para 314.816 em 22 de fevereiro.

E de 16.667 mortes em 28 de janeiro para 7.658 em 22 de fevereiro, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Quatro das seis regiões do mundo, conforme o planeta é dividido no monitoramento da OMS, tiveram uma redução no número de casos — Américas, Europa, África e Pacífico Ocidental (que inclui, entre outros países, China, Austrália, Nova Zelândia e Japão).

Apenas duas — Sudeste Asiático e Mediterrâneo Oriental (que inclui entre outros Afeganistão, Egito, Líbano, Emirados Árabes e Irã — registraram um aumento, de 2% e 7% respectivamente).

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-56218084

 

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

BOLSONARO AMEAÇA GOVERNADORES

Bolsonaro: Lockdown é "politicalha" e quem adotar terá que bancar auxílio

Em visita ao Ceará, presidente diz que ninguém aguenta mais ficar em casa, e que governadores "não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades" 

O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta sexta-feira (26/02) dos estados que aderiram ao lockdown. Ele repetiu críticas, caracterizando a medida contra a covid-19 como "politicalha". O mandatário disse ainda que o estado que aderir ao fechamento da economia após os novos quatro meses de auxílio emergencial, deverá "bancar" a ajuda. O chefe do Executivo voltou a dizer que o povo quer trabalhar e não aguenta mais ficar em casa. Vários estados estão adotando o lockdown, incluindo o DF por conta do aumento de casos do contágio pelo novo coronavírus e da lotação nas UTIs.

"A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal. Pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é trabalhar. Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois', não deu certo e não vai dar certo, não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial", afirmou, sendo ovacionado por apoiadores.

Bolsonaro disse ainda que os governadores "não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades". https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/02/4909006-bolsonaro-lockdown-e-politicalha-e-quem-adotar-tera-que-bancar-auxilio.html 

PRESIDENTE INSANO

Com risco iminente de colapso nacional, Bolsonaro põe em dúvida eficácia das máscaras e ameaça governadores: 

Bolsonaro: Lockdown é "politicalha" e quem adotar terá que bancar auxílio.

STF: 'Discurso negacionista é desserviço para saúde pública', diz Rosa Weber

Vejam os dados do Brasil e do mundo em 26/02/21:

BRASIL

Casos

10.390.461

Recuperados

9.264.696

Mortes

251.498

GNO MUNDO lob

NO MUNDO:

Total de casos

Recuperados

Mortes

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/02/4909006-bolsonaro-lockdown-e-politicalha-e-quem-adotar-tera-que-bancar-auxilio.html 

https://www.google.com/search?q=25%2F02%2F21+DADOS+DA+CONVID-19+NO+BRASIL&oq=25%2F02%2F21+DADOS+DA+CONVID-19+NO+BRASIL+&aqs=chrome..69i57j33i10i160l3.24647j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8  e

https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/com-risco-iminente-de-colapso-nacional-bolsonaro-ainda-questiona-eficacia-da-mascara.html

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

PEC DA IMPUNIDADE A TOQUE DE CAIXA








Ao invés de dar andamento ao fim do foro privilegiado, o presidente da Câmara tramitando a toque de caixa a PEC da impunidade é encaminhada para votação em plenário sem passar por nenhuma comissão.  

10 motivos contra a PEC da Impunidade

1. Retira o poder de investigação criminal do Ministério Público, como instituição responsável pela defesa da sociedade. Isso signifi­ca impedir que, somente no âmbito do Ministério Público brasileiro, mais de 15.000 procuradores e promotores trabalhem no combate ao desvio de dinheiro público, à corrupção e a criminalidade organizada.

2. Impede outros órgãos de investigar. Além de retirar o poder investigatório criminal do Ministério Público, as investigações de órgãos como Ibama, Receita Federal, Controladoria-Geral da União, COAF, Banco Central, Previdência Social, Fiscos e Controladorias Estaduais poderão ser questionadas e invalidadas em juízo, gerando ainda mais impunidade.

3. Exclui atribuições do MP reconhecidas pela Constituição, enfraquecendo o combate à criminalidade e à corrupção; além de ignorar a exaustiva regulação existente no âmbito do Ministério Público para as investigações, não reconhece a atuação de órgãos correcionais (Conselho Superior e Conselho Nacional do Ministério Público), bem como do próprio Judiciário, nem, tampouco, o quanto estabelece o artigo 129 da Constituição. 4. Vai contra as decisões dos Tribunais Superiores, que já garantem a possibilidade de investigação pelo Ministério Público. Condenações recentes de acusados por corrupção, tortura, violência policial e crimes de extermínio contaram com investigação do MP, muitas delas em parceria com as próprias polícias e outras instituições.

5. Gera insegurança jurídica e desorganiza o sistema de investigação criminal, já que permitirá que os réus em inúmeros procedimentos criminais suscitem novos questionamentos processuais sobre supostas nulidades, retardando as investigações.

6. Vai na contramão de tratados internacionais assinados pelo Brasil, entre eles a Convenção de Palermo (que trata do combate ao crime organizado), a Convenção de Mérida (corrupção), a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, que determinam a ampla participação do Ministério Público nas investigações.

7. De­fende modelo oposto aos adotados por países desenvolvidos como Alemanha, França, Espanha, Itália e Portugal, onde os atos investigatórios são feitos pela Polícia sob a condução e a orientação do Ministério Público e do Judiciário, sendo suas instruções irrecusáveis. Vale ressaltar que estudos apontam que poucos países estabelecem sistemas onde a polícia tem a exclusividade da investigação criminal: Quênia, Uganda e Indonésia.

8. Polícias Civis e Federal não têm capacidade operacional nem dispõem de pessoal ou meios materiais para levar adiante todas as notícias de crimes registradas. Dados estatísticos revelam que a maioria dos cidadãos que noticiam ilícitos à Polícia não tem retorno dos boletins de ocorrência que registram, e inúmeros sequer são chamados a depor na fase policial. Percentual signi­cativo dos casos noticiados também jamais é concluído pela Polícia. Relatório do Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP) aponta, em relação aos homicídios que apenas 5 a 8% das investigações são concluídas.

9. Não tem apoio unânime de todos os setores da polícia; a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) a­rmou em nota que “a despeito de sua condição de policial, manifesta-se contrariamente à PEC em atenção à estrutura interna da polícia federal e aos dados sobre a e­cácia do inquérito policial no Brasil, com baixos indicadores de solução de homicídios em diversas metrópoles, que, a seu ver, evidenciam a inefi­cácia do instrumento, e desautorizam que lhe seja conferida exclusividade” .

10. Impede o trabalho cooperativo e integrado dos órgãos de investigação; um exemplo é a ENASP, que reuniu esforços de policiais, delegados de polícia e de membros do Ministério Público e do Judiciário, ensejando a propositura de mais de oito mil denúncias, 100 mil inquéritos baixados para diligências e mais de 150 mil movimentações de procedimentos antigos. Na luta contra a impunidade diversos órgãos e instituições da sociedade civil já se posicionaram contra a PEC 37 – PEC da Impunidade, dentre elas: ABI (Associação Brasileira de Imprensa), CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Maçonaria, Federação Nacional dos Policiais Federais, ABRACCI (Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade), Conselho Federal de Medicina, Conselho Secional da OAB/RN, ATRICON (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Colégio Nacional dos Comandantes-Gerais da Polícia Militar, Anistia Internacional, Associação Internacional de Procuradores, International Association of Anti-Corruption Authorities, Associação AMARRIBO, diversas Câmaras Municipais (Natal, Florianópolis, Curitiba,Teresina e outras), vários chefes de executivos e parlamentares municipais, estaduais e federais. Acesse www.brasilcontraaimpunidade.com.br www.anpr.org.br / imprensa@anpr.org.br @anpr_brasil https://www.facebook.com/ANPRBrasil 10 motivos contra a PEC da Impunidade https://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/PEC37.pdf

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

ARMAR A POPULAÇÃO AUMENTARÁ HOMICÍDIOS

 Raul Jungmann foi ministro da Defesa:

Sr. Presidente e Srs. Ministros do Supremo Tribunal Federal, Srs. Ministros, Dirijo-me a essa egrégia Corte na dupla condição de ex-ministro da Defesa Nacional e da Segurança Pública, com o objetivo de alertar para a gravidade do nefasto processo de armamento da população, em curso no Brasil.

É iminente o risco de gravíssima lesão ao sistema democrático em nosso país com a liberação, pela Presidência da República, do acesso massificado dos cidadãos a armas de fogo, inclusive as de uso restrito, para fins de “assegurar a defesa da liberdade dos brasileiros” (sic), sobre a qual inexistem quaisquer ameaças, reais ou imaginárias. O tema do armamento dos cidadãos, até aqui, foi um assunto limitado à esfera da segurança pública em debate que se dava entre os que defendiam seus benefícios para a segurança pessoal e os que, como nós, e com base em ampla literatura técnica, afirmávamos o contrário – seus malefícios e riscos às vidas de todos. Ao transpor o tema da segurança pública para a política, o Executivo incide em erro ameaçador, com efeitos sobre a paz e a integridade da Nação, pelos motivos a seguir. Em primeiro lugar, viola um dos principais fundamentos do Estado, qualquer Estado, que é o de deter o monopólio da violência legal em todo o território sobre a sua tutela, alicerce da ordem pública e jurídica e da soberania do país. Em segundo lugar, pelo fato de que as Forças Armadas são a última ratio sobre a qual repousa a integridade do Estado nacional. O armamento da população proposto – e já em andamento -, atenta frontalmente contra o seu papel constitucional, e é incontornável que façamos a defesa das nossas FFAA. Em terceiro, é inafastável a constatação de que o armamento da cidadania para “a defesa da liberdade” evoca o terrível flagelo da guerra civil, e do massacre de brasileiros por brasileiros, pois não se vislumbra outra motivação ou propósito para tão nefasto projeto.

Ao longo da história, o armamento da população serviu a interesses de ditaduras, golpes de estado, massacre e eliminação de raças e etnias, separatismos, genocídios e de ovo da serpente do fascismo italiano e do nazismo alemão.

No plano da segurança pública, mais armas invariavelmente movem para cima as estatísticas de homicídios, feminicídios, sequestros, impulsionam o crime organizado e as milícias, estando sempre associadas ao tráfico de drogas.

Por essas razões, Estados democráticos aprovam regulamentos rígidos para a sua concessão aos cidadãos, seja para a posse e, mais ainda, para o porte. Dramaticamente, Srs. Ministros, estamos indo em sentido contrário à vida, bem maior tutelado pela lei e nossa Constituição, da qual sois os guardiães derradeiros. Em 2018, pela primeira vez em muitos anos, revertemos a curva das mortes violentas, por meio de um amplo esforço que culminou com a lei do Susp – Sistema Único de Segurança Pública -, que permanece inexplicavelmente inoperante. Hoje, lamentavelmente, as mortes violentas voltaram a subir em no corrente ano e no ano anterior, enquanto explodem os registros de novas armas em mãos do público: 90% a mais em 2020, relativamente a 2019, o maior crescimento de toda série histórica, segundo dados da Polícia Federal. Com 11 milhões de jovens fora da escola e do trabalho, os “sem-sem”, vulneráveis à cooptação pelo crime organizado, a terceira população carcerária do planeta – 862.000 apenados, segundo o CNJ, e um sistema prisional controlado por facções criminosas, polícias carentes de recursos, de meios e de ampla reforma, mais armas em nada resolvem o nosso problema de violência endêmica – antes a agravam e nos tornam a todos reféns. Está, portanto, em vossas mãos, em grande parte, impedir que o pior nos aconteça. Por isso apelamos para a urgente intervenção desta egrégia Corte, visando conjurar a ameaça que paira sobre a Nação, a Democracia, a paz e a vida.

Lembremo-nos dos recentes fatos ocorridos nos EUA, quando a sede do Capitólio, o congresso nacional americano, foi violada por vândalos da democracia. Nossas eleições estão aí, em 2022. E pouco tempo nos resta para conjurar o inominável presságio.                   Raul Jungmann foi ministro da Defesa                                 Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/noblat/carta-aberta-ao-supremo-tribunal-federal-por-raul-jungmann/