sexta-feira, 8 de maio de 2020

CONSENSO DE WASHINGTON X CONSENSO DE BEIJING


             Por José Eustáquio Diniz Alves
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"De forma semelhante, a China – que já teve um passado de glórias – vem se destacando no cenário internacional desde as Reformas de Deng Xiaoping de 1978, mas que deve assumir a vanguarda efetiva do novo ciclo de expansão da economia internacional depois do fim da pandemia de covid-19. Os EUA lideraram a 2ª e a 3ª Revolução Industrial, mas a China deve assumir a liderança da 4ª Revolução Industrial" escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 04-05-2020.

pandemia de coronavírus deve ter um impacto geoestratégico semelhante ao que o período entre as duas Grandes Guerras – que assistiu a pandemia da Gripe Espanhola e o crash da Bolsa de Nova Iorque, junto com a grande depressão dos anos 1930.

Neste período houve a passagem do centro dinâmico do mundo da Europa – onde existia a disputa entre AlemanhaReino Unido e França – para os Estados Unidos, que vinha se destacando no cenário internacional desde o fim da Guerra de Secessão (1861-65), mas que assumiu a vanguarda efetiva do novo ciclo de expansão do capitalismo no pós Segunda Guerra Mundial.
De forma semelhante, a China – que já teve um passado de glórias – vem se destacando no cenário internacional desde das Reformas de Deng Xiaoping de 1978, mas que deve assumir a vanguarda efetiva do novo ciclo de expansão da economia internacional depois do fim da pandemia de covid-19. Os EUA lideraram a 2ª e a 3ª Revolução Industrial, mas a China deve assumir a liderança da 4ª Revolução Industrial. E a pandemia de covid-19 deve acelerar as tendências geoestratégicas globais como mostrei em artigo anterior (Alves, 17/04/2020).

O gráfico abaixo, com dados do relatório WEO do FMI (de abril de 2020), mostra que os EUA tinham um PIB (em poder de paridade de compras – ppp – a preços correntes) de 13 trilhões de dólares em 2005, valor duas vezes superior ao PIB da China que era de US$ 6,5 trilhões. Mas como os EUA tiveram um desempenho pior durante a crise financeira de 2008/09, o PIB da China pulou de 50% em 2005 para 82% do PIB americano em 2010. Nos anos seguintes a China continuou a crescer em ritmo muito mais veloz e empatou com os EUA em 2014 e, em seguida, assumiu a liderança como a maior economia do mundo (em ppp), a partir de 2015. Na crise atual de 2020, novamente a China deve apresentar melhor desempenho e deve chegar em 2021 com um PIB de US$ 31 trilhões contra US$ 22 trilhões dos EUA, segundo o FMI.

Assim, os dados do FMI não deixam dúvidas de que a China vem apresentando um desempenho econômico excepcional nos últimos 40 anos e que já ultrapassou os EUA como a maior economia do mundo (em ppp). A questão da pandemia do novo coronavírus deve reforçar estas tendências de longo prazo que já vinham se reconfigurando.

A tabela abaixo mostra a população e os casos e as mortes pela covid-19 na China, nos EUA e no mundo no dia 03 de maio. Nota-se que a China com 1,44 bilhão de habitantes (18,5%) do total global, teve apenas 2,3% dos casos de covid-19 e apenas 1,9% das mortes, enquanto os EUA com 4,2% da população global teve um terço dos casos (33,3%) e teve 27,6% dos óbitos da covid-19. Em número de casos por milhão a China ficou em 57,6 por milhão, contra 3.589,5 dos EUA. E no caso das mortes, a China teve 3,2 óbitos por milhão e os EUA 207,2 óbitos por milhão.
Portanto, a China – mesmo sendo o epicentro original da pandemia – conseguiu ser menos impactada em termos de morbimortalidade e também em termos econômicos. A China vai voltar mais cedo e mais rápido à “normalidade”, enquanto os EUA possuem um longo caminho ainda pela frente.

Assim, a China que já vinha ganhando espaço na economia mundial antes da pandemia da covid-19, deve ampliar as suas vantagens geoestratégicas depois da pandemia. Isto porque os efeitos da emergência sanitária vieram no sentido de fortalecer o Estado e de enfraquecer o Mercado. O poder dos governos centrais tendem a ganhar destaque no mundo pós-covídico e o “Consenso de Beijing” tende a prevalecer sobre o “Consenso de Washington”.
O decálogo do Consenso de Washington, que fez muito sucesso depois do fim da Guerra Fria e da prevalência do poder unipolar dos EUA ficou defasado diante da nova conjuntura internacional.
Consenso de Washington
- Disciplina fiscal e baixo déficit público;
- Focalização dos gastos públicos em educaçãosaúde e infraestrutura;
- Reforma tributária;
- Liberalização financeira;
- Taxa de câmbio competitiva;
- Liberalização do comércio exterior;
- Eliminação de restrições ao capital externo;
- Privatização e venda de empresas estatais;
- Desregulação das relações trabalhistas;
- Propriedade intelectual.
Já as características do Consenso de Beijing – que foram menosprezados no auge da era neoliberal – parece que encontra cada vez mais respaldo em um mundo em que o mercado está em crise e as democracias não conseguem atender as demandas das diversas populações nacionais.
Consenso de Beijing
- Promoção das economias em que a propriedade estatal continue sendo dominante;
- Promoção de câmbio competitivo, com mudanças graduais para evitar choques e controle cambial para evitar a especulação;
- Políticas de promoção das exportações (Export-led growth) com proteção da indústria local e dos setores estratégicos do país;
- Reformas de mercado, mas com controle das instituições políticas e culturais;
Centralização das decisões políticas e das estratégias de projeção nacional.
- Reforma Incremental, com Inovação e Experimentação,
- Capitalismo de Estado (em oposição ao Planejamento Socialista ou Capitalismo de Mercado Livre).
Autoritarismo (em oposição à democracia liberal)
Evidentemente, o impacto da covid-19 no sistema internacional será complexo. A globalização e a democracia já estavam sendo questionadas antes. Donald Trump, com seu “America First” já vinha destruindo diversos acordos internacionais, enfraquecendo a governança global e atuando contra o multilateralismo.

guerra comercial entre EUA e China está longe de uma solução e o presidente Trump ameaça retomar o aumento das tarifas alfandegárias em meio à pandemia. Do outro lado, a China contra-ataca em várias frentes, inclusive avançando na criação de uma moeda digital para agilizar as transações e minar a hegemonia internacional do dólar. Na semana passada, o Banco do Povo da China (BPC), equivalente ao Banco Central, anunciou o lançamento, em caráter experimental, de uma criptomoeda – o Digital Renminbi – que funciona como um bitcoin, mas de forma centralizada e com lastro em dinheiro real, emitido pelo BPC. O Renminbi digital será usado inicialmente apenas nas cidades de Shenzhen, Suzhou, Chengdu e na província de Hubei (epicentro original da pandemia de coronavírus). A nova moeda pode ser um golpe fatal não só no dinheiro de papel (que é transmissor do vírus da covid-19) mas também na hegemonia do dólar.
Na China, já há centenas de milhões de consumidores já se acostumaram a pagar por compras sem dinheiro, usando aplicativos populares para smartphones. Assim, o gigante asiático está anos-luz à frente dos Estados Unidos em acabar com o papel-moeda à moda antiga. Agora, o BPC está fazendo um experimento que pode marcar o início de uma nova corrida econômica, desafiando a supremacia do dólar americano. Para Washington, o Renminbi digital ameaça não só retirar o balanço do poder financeiro global do dólar americano, mas também reduzir a capacidade de os EUA aplicarem sanções econômicas a adversários.

Desta forma, o mundo está diante de uma disputa entre os “Consensos” geoestratégicas globais, que pode acelerar a possibilidade de ambos os países caírem na “Armadilha de Tucídides”, como mostrou o escritor e professor da Universidade de Harvard, Graham T. Allison, no livro, “Destined for War: Can America and China Escape Thucydides’s Trap?”. As crescentes disputa entre as duas potências que disputam a hegemonia global pode desaguar não só no enfraquecimento da governança global, mas até mesmo em um conflito bélico.

Sem dúvida, a China e o leste asiático devem emergir da atual crise com prestígio e poder aumentados. Tudo indica, que as mudanças geoestratégicas caminharão mais para o lado do Consenso de Beijing do que para o Consenso de Washington.
Ásia – com mais da metade da população mundial – tem um número muito menor de casos e de mortes pela covid-19. A China já está com várias cidades e vários setores econômicos abertos e funcionando. O Vietnã volta às atividades a partir desta segunda-feira (04/05), mesmo que de maneira progressiva e controlada.
O resultado da emergência sanitária internacional, provavelmente, favorecerá os governo fortes em detrimento do Estado mínimo. As próprias bandeiras dos direitos humanos deverão sair da crise enfraquecidas depois que várias exceções foram implementadas durante a pandemia. É claro que este mundo pós-covídico não será nenhuma utopia.

terça-feira, 5 de maio de 2020

USA X CHINA

                                                                                 Por Theodiano Bastos

O vírus chinês, estranhamente, não chegou em Pequim,  onde fica a cúpula do regime chinês, nem em  Xangai, a cidade mais importante da China. Muito estranho, não?

"O dia que a China acordar, o mundo tremerá" disse Napoleão Bonaparte, há quase 200 anos, em 1816.


Pelo crescendo das declarações, não resta mais dúvidas de que haverá retaliações dos Estados Unidos e seus aliados contra a China.

Os Estados Unidos nunca entraram em guerra com a Rússia e nem mesmo com a URSS e foram aliados em duas guerras mundiais, contra o terrorismo e contra o Estado Islâmico. Todavia já esteve em conflito armado com a China na Guerra da Coreia na década de 50 que por pouco não desencadeia a 3ª Guerra Mundial .   

TRUMP VOLTA A ACUSAR A CHINA
China denuncia declarações “falsas” dos EUA após afirmações de Trump sobre vírus
A China denunciou nesta quinta-feira as declarações “mentirosas” dos Estados Unidos, um dia depois das críticas do presidente Donald Trump, que reiterou que Pequim deveria ter contido a epidemia do coronavírus.

Trump, que afirmou na quarta-feira que a crise atual é “pior” que o ataque a Pearl Harbor em 1941 e os atentados de 11 de setembro de 2001, voltou a criticar a China e afirmou que “isto não deveria ter acontecido nunca”. 
Em resposta, a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que “vários países e especialistas têm feito comentários positivos sobre a prevenção e controle do vírus na China”.
“Apenas os Estados Unidos elevam uma voz discordante, falsa e hipócrita”, completou.
“O inimigo que os Estados Unidos enfrentam se chama novo coronavírus”, declarou Hua, que pediu aos americanos que lutem “ao lado da China como sócios, ao invés de como inimigos”. “É uma pena ver que algumas pessoas nos Estados Unidos atribuem a culpa aos demais, ao invés de assumir suas responsabilidades”, insistiu.
A China registra 83.000 contágios e 4.633 mortes provocadas pelo novo coronavírus, de acordo com o balanço oficial. A pandemia já matou 73.000 pessoas nos Estados Unidos. “Este é realmente o pior ataque que já tivemos”, disse o presidente dos Estados Unidos.
“Isto não deveria ter acontecido”, insistiu. “Deveria ter sido detido em seu local de origem. Poderia ter sido detido na China”, disse Trump. 

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo, 3 de maio de 2020, que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China. 

"Há uma enorme quantidade de provas de que foi ali (no Instituto de Virologia de Wuhan) que começou", disse Mike Pompeo à rede ABC. No entanto, ele se recusou a comentar se acredita que o vírus tenha sido propagado intencionalmente por Pequim.

"A China é conhecida por sua propensão a infectar o mundo e a utilizar laboratórios que não respeitam as normas. Esta não é a primeira vez que o mundo é ameaçado por um vírus proveniente de um laboratório", completou o chefe da diplomacia americana.

A CHINA CRIA CRIPTOMOEDA PRÓPRIA PARA COMBATER O DÓLAR

O centro financeiro da China afirma que os EUA estão abusando de seu estatuto de detentor da moeda de reserva global para enfraquecer países que não se submetem aos norte-americanos.


O dólar, como arma de pressão dos Estados Unidos e fonte de vulnerabilidade para outros países, não pode mais funcionar como moeda global, diz Wang Zheying, presidente da Bolsa de Ouro de Xangai, e adverte que o mundo precisará de uma alternativa ao dólar após a pandemia.


De acordo com Wang, o mundo precisa de uma nova moeda forte e independente de qualquer Estado para desenvolver o comércio internacional.


O problema com o sistema monetário dominado pelo dólar é que ele deixa os países vulneráveis a possíveis sanções dos EUA e ao poder de Washington de congelar os ativos internacionais de uma nação em caso de disputa, observou Wang, entrevistado pela Reuters.

É o CONSENSO DE WASHINGTON X CONSENSO DE BEIJING                                    

                          



domingo, 3 de maio de 2020

ORIGEM DO COVID-19: TEVE ORIGEM EM LABORATÓRIO CHINÊS



O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo, 3 de maio de 2020, que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China. 
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo (3) que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, berço da epidemia na China. A afirmação do chefe da diplomacia dos Estados Unidos acontece três dias depois do presidente Donald Trump ter feito a mesma acusação.
"Há uma enorme quantidade de provas de que foi ali (no Instituto de Virologia de Wuhan) que começou", disse Mike Pompeo à rede ABC. No entanto, ele se recusou a comentar se acredita que o vírus tenha sido propagado intencionalmente por Pequim.
"A China é conhecida por sua propensão a infectar o mundo e a utilizar laboratórios que não respeitam as normas. Esta não é a primeira vez que o mundo é ameaçado por um vírus proveniente de um laboratório", completou o chefe da diplomacia americana.
Mike Pompeo lamentou a falta de cooperação das autoridades chinesas na elucidação da origem da pandemia. "Eles continuam a impedir o acesso dos ocidentais", denunciou o secretário de Estado, ressaltando ser primordial que especialistas possam participar das investigações na China. "Ainda não temos as amostras do vírus que precisamos".
Ameaças de Trump
Na quinta-feira (30), o presidente americano já havia garantido, sem dar detalhes, ter provas da responsabilidade do laboratório chinês de Wuhan na pandemia de COVID-19 e ameaçou impor novas tarifas contra Pequim. O republicano desaprova cada vez mais a forma como a China lidou com o surto da pandemia, uma questão importante para sua campanha de reeleição em novembro. Várias teorias circulam sobre como o coronavírus apareceu em Wuhan, entre elas seu surgimento em um mercado de venda de animais selvagens, defendida por Pequim, ou acidentalmente no Instituto de Virologia da cidade.
Devido ao aumento da polêmica e desconfiança sobre início da pandemia do novo coronavírus, a OMS pediu na sexta-feira (1°) a Pequim que convide especialistas da organização a ir a China para investigar a origem da doença. A agência da ONU, acusada principalmente pelos Estados Unidos de não ter reagido rapidamente para evitar a propagação mundial da epidemia, deseja participar das investigações chinesas sobre origem animal do vírus. http://www.rfi.fr/br/am%C3%A9ricas/20200503-eua-afirmam-ter-provas-abundantes-da-origem-da-covid-19-em-laborat%C3%B3rio-chin%C3%AAs


NÃO ESTAMOS SÓS NO UNIVERSO, EXTRATERRESTRES NOS VISITAM



Por Theodiano Bastos
É bastante sintomático que os Estados Unidos, através do Pentágono, "Após 70 anos de desinformação, é hora de progredirmos na compreensão dessa tecnologia extraordinária observada durante esses eventos."

Confirme que o objetivo da medida é dirimir qualquer dúvida da sociedade sobre a veracidade dos vídeos. Veja o que dia a reportagem da BBC Brasil:

29 abril 2020
O Pentágono afirmou que o objetivo da medida é "desfazer qualquer dúvida do público" sobre a origem dessas imagens, que já estavam circulando na internet.
Os vídeos já tinham sido vazados em duas ocasiões, em 2007 e 2017.
Dois deles foram divulgados pelo jornal americano The New York Times, e o terceiro, por uma organização cofundada pelo ex-cantor da banda Blink-182, Tom DeLonge, para estudar óvnis (objetos voadores não identificados) e fenômenos paranormais.
Pentágono não dá detalhes ou conclusões de sua investigação

O que aparece nos vídeos?

Segundo o New York Times, um vídeo de 2004 foi gravado por dois pilotos de caça da Marinha e mostram um objeto circular transitando perto da água no oceano Pacífico, a cerca de 160 km da costa americana. Um dos pilotos, David Fravor, relatou que o objeto "acelerava a uma velocidade que nunca tinha visto na vida".
Os outros dois vídeos são de 2015, e mostram objetos se movem pelo ar, um deles com giros. "Olha só aquilo, cara! Está girando!", afirma um dos pilotos.
O Pentágono não explica as conclusões de sua investigação ou detalhes do que exatamente está acontecendo nos vídeos. Os vídeos divulgados podem ser baixados neste site oficial, nos links FLIR, GOFAST e GIMBAL.
Em comunicado, o órgão afirmou: "Após uma análise minuciosa, o departamento determinou que a liberação autorizada desses vídeos não revela nenhum sistema ou capacidade sensíveis e não afeta investigações de incursões no espaço aéreo militar por fenômenos aéreos não identificados". Segundo o Pentágono, "os fenômenos aéreos observados nos vídeos permanecem classificados como 'não identificados'".
DeLonge, da organização To The Stars Academy of Arts and Sciences, afirmou que pretende financiar pesquisas sobre os objetos e elogiou o governo americano por "começar um grande diálogo".
VEJAM OS RELATOS ABAIXO

Nave espacial em Serra dos Aimorés, Nordeste mineiro, no início da década de 70, houve o aparecimento de um OVNI que causou grande repercussão.

Nessa época, eu morava em Nanuque, cidade ao lado de Serra dos Aimórés e me interessei pelo caso e ouvi diversas testemunhas, como sejam: o sargento Godinho, delegado de polícia, Brício Saúde, tabelião e principalmente a profa. Vanda Reuter com o testemunho mais riquíssimo de detalhes. A profa. Vanda era uma pessoa inteligente e culta, minha amiga, que havia sido professora de segundo grau de meus filhos.

Ela ia num fusca na companhia de sua sobrinha para Nanuque, e que ao se aproximar do cemitério, viu estarrecida uma enorme aeronave pairando sobre o cemitério e tinha uma forma de um enorme prato e ás vezes oval, cinzento, mas mudava de cor, e com luzes piscando nas bordas e chegou a ficar quase uns 200 metros do objeto voador. Aí viu outro veículo se aproximando em sentido contrário e ela começou a piscar os faróis e aí o objeto disparou numa velocidade incrível e sumiu.

Ela foi chamada a prestar depoimento na delegacia de polícia. Alguns dias depois recebeu uma correspondência da FAB – Segunda Zona Aérea, com sede em São Paulo, com um questionário com uma advertência em vermelho de “SECRETO”. 

pedia um relato minucioso de tudo que viu e perguntava sua qualificação profissional etc. Ela preenchei e logo em seguida veio outro formulário, também com a tarja de “SECRETO”, e depois mais outro, este com uma série de perguntas de caráter pessoal, tais como religião, se tomada remédios controlados, se acreditava na existência de Deus, de vida em outros planetas etc, etc. Isso mostra a seriedade das investigações do Ministério da Aeronáutica

OVN EM BH, EPISÓDIO CONFIRMADO PELA TV

Alguns anos depois, desta feita em Nanuque/MG, encontro João Serra, m/m às 18 horas, sobre a laje de uma loja ao lado, olhando des­lumbrado para o horizonte e, achando algo estranho, pergunto-lhe o que havia e ele me relatou o seguinte — Fui acordado por minha esposa Aldira pedindo com voz assustada que olhasse pelo janela o que via e constatei um formação de objetos voadores de forma oval ou redonda, com luzes piscando ao seu redor e que hora pairava no horizonte, ora se deslocava, e depois em grande velocidade, sumiu. Ficamos assustados com o que vimos. Com certeza não era helicóptero nem aviões. Pediu­-me sigilo.

Conversei com minha esposa ao chegar em casa e fui tomar banho. Quando já estava ensaboado, minha esposa gritou: depressa, vem ver isso! Saí assustado do banheiro todo ensaboado e envolto na toalha e atônito vi, a reportagem na TV Itacolomy, de Belo Horizonte, mostrando um operário (estofador) muito assustado, contando o que havia visto na periferia ao sair para trabalhar.

Dizia ter visto um enorme objeto descendo devagar na sua frente e que tinha o formato de enorme prato, cor cinzenta, com luzes piscando ao seu redor. Ao pousar, uma porta de abriu e saiu dela um ser esquisi­to acenando para ele se aproximar, e ele fugiu em disparada e o objeto levantou-se e desapareceu.

E a reportagem da TV Itacolomy, Rede Tupi, mostrou o local em que o objeto voador havia pousado. Tinha chovido na madrugada, mas havia um círculo enorme com a vegetação queimada e as marcas de quatro buracos no solo, onde o OVNI baixou as astes de sustentação. A TV Itacolomy já foi extinta junto com a TV Tupi, mas o acervo ficou com a TV Alterosa, segundo informa um amigo que foi superintendente deste emissora e dos Diários e Rádios Associados em Minas Gerais, e que vai procurar saber se esse importante arquivo foi preservado.

Pessoalmente, só uma vez vi algo estranho. Estava em Nova Viçosa, extremo Sul da Bahia, no pequeno porto onde os barcos pesqueiros ancoravam. Era o entardecer e vi na entrada do canal, acima do man­guezal, uma bola de luz intensa. Chamei outras pessoas ao redor e todos acharam estranho aquela luz faiscante. Pensei que pudesse ser um veleiro se aproximando com a luz do mastro principal e esperei um bom tempo e nada de veleiro. Aí a luz desapareceu numa velocidade incrível.
Fiquei encabulado com o que vi e no outro dia peguei o pequeno barco e fui em direção ao local da estranha bola de luz e cheguei à conclusão de que era uma “sonda” de observação. Também ouvi outros relatos de pessoas sérias sobre terem vistos “discos voadores”, mas todos pediam sigilo e que não passasse adiante a informação para não serem ridicularizados.
Textos publicados no livro PEGADAS DA CAMINHADA, autoria de Theodiano Bastos



CRIPTOMOEDA CHINESA, CÓDIGO PODE SER QUEBRADO


Por Heitor Carvalho
2 de mai. de 2020 20:41 (há 10 horas)

 As criptomoedas têm sua base em algoritmos e web.

Os algoritmos podem ser explicitados e "transparentes" com uma criptografia muito robusta.

·  O que quer dizer criptografia robusta? Na segunda guerra mundial o único sistema de criptografia que não foi quebrado foi o código Navajo. Se quiser quebrar uma criptografia em PORTUGUÊS a primeira coisa a fazer é descobrir o símbolo mais repetido. Será a letra "a"... e assim por diante. A criptografia americana não foi quebrada porque apenas a tribo Navajo era fluente na língua deles e mesmo os membros da tribo não tinham nomes para aviões, metralhadora, canhões, bombas, marechal. Ou seja, a língua falada pelos índios contratados para a criptografia era unicamente deles. Assim era impossível de ser decodificada por terceiros.
·   
·  Se a criptografia for em chinês, será quebrada, pois o japonês foi quebrado. Os algoritmos das criptomoedas são robustos no sentido que somente supercomputadores os quebram depois de muitas horas de processamento. Mas computadores "quânticos" estão logo ali na "esquina" ou seja, em breve estarão em muitos lugares.
·   
·  Um problema maior é a própria WEB. Até pouco tempo atrás de DEZ SUPERCOMPUTADORES da internet, oito estavam em território americano, ou seja, na WEB o domínio americano ainda é avassalador [Vide Google, Microsoft, Apple...] China e Rússia tem tentado bloquear o resto do mundo com seus sistemas "internos" mas não são isentos de "furos". E segurança é como balão de aniversário de criança, basta um pequeno furo e todo ele se esvazia.

·  MAS DE QUALQUER FORMA  um ataque ao dólar provavelmente será bem sucedido uma vez que a China está com mais de oitenta por cento da Dívida Externa Americana sob a forma de Letras do Tesouro. O que aconteceria depois é pergunta de um trilhão de dólares...


sábado, 2 de maio de 2020

CHINA CRIA MOEDA PARA COMBATER O DÓLAR


CHINA CRIA CRIPTOMOEDA PRÓPRIA

A entidade do centro financeiro da China afirma que os EUA estão abusando de seu estatuto de detentor da moeda de reserva global para enfraquecer países que não se submetem aos norte-americanos.

O dólar, como arma de pressão dos Estados Unidos e fonte de vulnerabilidade para outros países, não pode mais funcionar como moeda global, diz Wang Zheying, presidente da Bolsa de Ouro de Xangai, e adverte que o mundo precisará de uma alternativa ao dólar após a pandemia.

De acordo com Wang, o mundo precisa de uma nova moeda forte e independente de qualquer Estado para desenvolver o comércio internacional.

O problema com o sistema monetário dominado pelo dólar é que ele deixa os países vulneráveis a possíveis sanções dos EUA e ao poder de Washington de congelar os ativos internacionais de uma nação em caso de disputa, observou Wang, entrevistado pela Reuters.

Durante a recuperação pós-crise, o domínio do dólar causa muitos problemas para outros países devido à política de juros baixos da Reserva Federal dos EUA, o banco central do país.
"É uma arma para os EUA, mas uma fonte de insegurança para outros países", ressaltou. ©
O diretor da Bolsa de Ouro de Xangai pediu o uso de uma nova moeda supranacional para reduzir o domínio global do dólar dos EUA.
"A moeda que o mundo escolher para o comércio mundial não deve ser uma que privilegie alguém ou exponha outros à insegurança", disse ele. Wang previu uma queda de longo prazo do dólar e uma alta do preço do ouro.
Desafios para um concorrente
Mesmo assim, o ouro não é um meio de troca ideal, pois sua quantidade é limitada. Jia Jinjing, diretor do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Popular da China, propõe o uso de tecnologias de moeda digital para implementar a ideia de uma nova moeda global.
"Agora há cada vez mais oportunidades. O Banco Popular da China lançou testes de moeda digital. Sua diferença do dinheiro convencional é que será completamente transparente e se verá para onde cada yuan está indo", disse ele à Sputnik China.
Jia Jinjing disse que podemos "usar a tecnologia de moeda digital para criar um sistema de liquidação internacional de acordo com as necessidades reais".
A China está lançando testes do yuan digital em quatro regiões do país: Shenzhen, Hunan, Chengdu e Suzhou. O yuan digital deverá substituir parcialmente o dinheiro físico e será introduzido em duas etapas: do Banco Central para os bancos comerciais e dos bancos comerciais para a população. O yuan digital terá a mesma soberania que a moeda fiduciária chinesa.
Na primeira fase, o yuan digital será mais utilizado para pagamentos domésticos. O sistema é muito semelhante às carteiras eletrônicas Alipay e WeChatPay, que são populares na China. A introdução da moeda digital estatal permitirá controlar mais eficazmente a quantidade de dinheiro em circulação e conduzir a política monetária e regular os movimentos de capitais.
No entanto, isto não significa que o yuan digital se tornará um novo sistema de pagamento global. Em primeiro lugar, a moeda chinesa ainda não é livremente conversível, pois existem restrições aos fluxos de capital. E, como apontou o diretor da Bolsa de Ouro de Xangai, uma moeda controlada por um determinado estado não pode ter um bom desempenho nas condições atuais de globalização.
PASSOS EM FRENTE
Apesar de tudo, a China tem esse sistema melhor desenvolvido. O Banco Central da China registrou 84 patentes na área de moedas digitais, elas descrevem protocolos para o controle da emissão e circulação do yuan digital.
A entidade também criou mecanismos para acordos interbancários e a integração das carteiras digitais criptográficas do yuan na infraestrutura bancária existente.
Segundo o especialista, é mais provável que a moeda global supranacional para acordos internacionais seja emitida sob forma de dinheiro eletrônico. Isso reduziria significativamente os custos de transação e todas as dificuldades associadas ao armazenamento e transporte da moeda fiduciária. https://br.sputniknews.com/opiniao/2020050115525352-mundo-precisa-de-alternativa-ao-dolar-apos-pandemia-diz-bolsa-de-ouro-de-xangai/
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China cria criptomoeda própria e avança para matar o dinheiro em papel Felipe Zmoginski 29/04/2020 04h00 Captura de tela do "Digital Renminbi", criptomoeda testado pela China  (Reprodução) Há quase três anos, em setembro de 2017, a China proibiu o uso de bitcoins no país, impedindo, inclusive, sua mineração no país. Na época, muitos analistas registraram que o país planejava, na verdade, criar sua própria criptomoeda, centralizando uma tecnologia que, no caso do bitcoin, é livre e descentralizada. Esta semana, o Banco do Povo da China (BPC), equivalente ao Banco Central deles, anunciou que já testa uma criptomoeda soberana, o "Digital Renminbi", nome da moeda local. Funciona c... - Veja mais em https://copyfromchina.blogosfera.uol.com.br/2020/04/29/china-cria-criptomoeda-propria-e-ameaca-a-existencia-do-dinheiro-em-papel/?cmpid=copiaecola

sexta-feira, 1 de maio de 2020

CHINA JÁ TEM O GRANDE IRMÃO


por Theodiano Bastos 

"QUANDO A CHINA ACORDAR O MUNDO TREMERÁ" nAPOLEÃO bONAPARTE

Com 20 BILHÕES DE CÂMARAS (https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/04/29/na-china-ha-cameras-na-porta-da-casa-das-pessoas-as-vezes-do-lado-de-dentro), Xi Jinpingsem nenhuma dúvida é o Grande Irmão do Século 21.
1984 de George Orwell É REALIDADE EM 2020

A ferramenta de dominação que Hitler, Stalin e Mao Tsé-Tung não tiveram, tem Xi Jinping, atual Presidente da República Popular da China.
Desde 1993, excetuando alguns períodos de transição política, é o líder político da China que acumula os títulos de Presidente, líder do partido e comandante-em-chefe do país (através da Comissão Militar Central), é o novo Grande Irmão citado por George Orwell no seu livro “1984”.

                            **********************
(Por oportuno também se precisa rever o A CAVERNA DE PLATÃO Conclusões acerca do Mito da Caverna
A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte maneira:
1.   Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.
2.   caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
3.   As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro.
4.   saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.
5.   luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.
Mito da Caverna visto nos dias de hoje
Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que o ser humano tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição.
As pessoas têm preguiça de pensar. A preguiça tornou-se um elemento comum em nossa sociedade, estimulada pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam. A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados. https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm)
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1984 é um livro mundialmente celebrado. A obra trata de uma temática que não poderia ser mais atual: o que pode ocorrer com uma sociedade altamente vigiada? E quando essa vigilância transforma-se em mecanismo para controlar as pessoas? Pensando nesse contexto, hoje o blog apresenta um resumo de 1984 de George Orwell, destacando seus principais pontos e como eles se relacionam com os dias atuais.

O livro 1984 foi publicado em 1949 por George Orwell. O escritor, que na verdade chamava-se Eric Arthur Blair, nasceu em 1903 na Índia Britânica e teve seu estilo marcado por estilo bem-humorado, contrário ao totalitarismo e atento às injustiças sociais. Suas principais obras, além de 1984, são “A revolução dos bichos”, “Dias na Birmânia” e “A Flor da Inglaterra”.
A história se passa no ano de 1984, em um futuro distópico onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, através da vigilância do Grande Irmão, imposta pelo partido (Ingsoc), onde ninguém escapa do seu poder. Assim, o local do romance, Oceania, é dominado pelo medo e pela repressão, pois quem pensava contra o regime era acusado de cometer um crime (no livro, crimideia, ou crime de ideia, na tradução de novilíngua, idioma do futuro).
No romance, o persongem principal, que representa o contraponto ao regime, é Winston Smith. Logo ele começa a questionar o modo como age o Estado. Winston faz parte do Ministério da Verdade, tendo como função alterar dados para que toda a história, comunicado e documento estivesse de acordo com o que o partido pregava. A crimideia acontecia justamente quando alguma pessoa era denunciada por questionar esses documentos. A punição era aplicada pela Polícia do Pensamento, que eliminava a pessoa. “Crimideia não acarreta a morte: crimideia é a morte.”

O livro marcou não só sua geração por já ter nascido tocando em assuntos polêmicos, mas influenciou vários pensadores, obras e até a cultura pop. Abaixo, listamos as principais curiosidades de 1984:
– O livro possui citações marcantes, como: “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”
– Esse romance, apesar de contar a história no futuro, foi inspirado em regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, trazendo uma profunda reflexão e crítica ao fato de cidadãos comuns serem reduzidos a peças para servir o estado, através do controle total. Muito mais do que o nazismo ou stalinismo é possível traçar paralelos com diversas formas de controle do governo e também do mercado sob a sociedade.
– Cultura pop: não é novidade que o reality show, Big Brother, foi inspirado no Grande Irmão da ficção, trazendo a mesma ideia para o programa: indivíduos ficam confinados e são vigiados por câmeras 24 horas.
– “Orwelliano” virou um termo conhecido para se referir a algo totalitário, opressivo. Por exemplo, aquele país tem políticas “orwellianas“.
– Um exemplo marcante do que vivemos hoje foi que, em 2011, nos EUA, quando o Governo do país queria manter o monitoramento de determinados indivíduos sem mandado, o juiz da Suprema Corte, Stephen Breyer embasou seus questionamentos fazendo claras referências à obra de 1984.
– Atualmente, a sociedade vive sob a vigilância de câmeras de segurança em ruas, lojas e sob as câmeras de celulares, tablets e computadores, algo como as teletelas descritas em 1984 como as TV’s que transmitiam as imagens de propagandas do regime, mas também captavam imagens da audiência.

– Indo mais além nessa questão, atualmente, debate-se amplamente sobre a questão da privacidade e vigilância de dados na Internet. Até que ponto redes sociais e buscadores como o Google estão capturando nossos dados de navegação e hábitos na rede para influenciarem nosso comportamento e enviarem conteúdos?                                                             https://blog.poemese.com/resumo-de-1984-de-george-orwell/