sábado, 2 de maio de 2020

CHINA CRIA MOEDA PARA COMBATER O DÓLAR


CHINA CRIA CRIPTOMOEDA PRÓPRIA

A entidade do centro financeiro da China afirma que os EUA estão abusando de seu estatuto de detentor da moeda de reserva global para enfraquecer países que não se submetem aos norte-americanos.

O dólar, como arma de pressão dos Estados Unidos e fonte de vulnerabilidade para outros países, não pode mais funcionar como moeda global, diz Wang Zheying, presidente da Bolsa de Ouro de Xangai, e adverte que o mundo precisará de uma alternativa ao dólar após a pandemia.

De acordo com Wang, o mundo precisa de uma nova moeda forte e independente de qualquer Estado para desenvolver o comércio internacional.

O problema com o sistema monetário dominado pelo dólar é que ele deixa os países vulneráveis a possíveis sanções dos EUA e ao poder de Washington de congelar os ativos internacionais de uma nação em caso de disputa, observou Wang, entrevistado pela Reuters.

Durante a recuperação pós-crise, o domínio do dólar causa muitos problemas para outros países devido à política de juros baixos da Reserva Federal dos EUA, o banco central do país.
"É uma arma para os EUA, mas uma fonte de insegurança para outros países", ressaltou. ©
O diretor da Bolsa de Ouro de Xangai pediu o uso de uma nova moeda supranacional para reduzir o domínio global do dólar dos EUA.
"A moeda que o mundo escolher para o comércio mundial não deve ser uma que privilegie alguém ou exponha outros à insegurança", disse ele. Wang previu uma queda de longo prazo do dólar e uma alta do preço do ouro.
Desafios para um concorrente
Mesmo assim, o ouro não é um meio de troca ideal, pois sua quantidade é limitada. Jia Jinjing, diretor do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Popular da China, propõe o uso de tecnologias de moeda digital para implementar a ideia de uma nova moeda global.
"Agora há cada vez mais oportunidades. O Banco Popular da China lançou testes de moeda digital. Sua diferença do dinheiro convencional é que será completamente transparente e se verá para onde cada yuan está indo", disse ele à Sputnik China.
Jia Jinjing disse que podemos "usar a tecnologia de moeda digital para criar um sistema de liquidação internacional de acordo com as necessidades reais".
A China está lançando testes do yuan digital em quatro regiões do país: Shenzhen, Hunan, Chengdu e Suzhou. O yuan digital deverá substituir parcialmente o dinheiro físico e será introduzido em duas etapas: do Banco Central para os bancos comerciais e dos bancos comerciais para a população. O yuan digital terá a mesma soberania que a moeda fiduciária chinesa.
Na primeira fase, o yuan digital será mais utilizado para pagamentos domésticos. O sistema é muito semelhante às carteiras eletrônicas Alipay e WeChatPay, que são populares na China. A introdução da moeda digital estatal permitirá controlar mais eficazmente a quantidade de dinheiro em circulação e conduzir a política monetária e regular os movimentos de capitais.
No entanto, isto não significa que o yuan digital se tornará um novo sistema de pagamento global. Em primeiro lugar, a moeda chinesa ainda não é livremente conversível, pois existem restrições aos fluxos de capital. E, como apontou o diretor da Bolsa de Ouro de Xangai, uma moeda controlada por um determinado estado não pode ter um bom desempenho nas condições atuais de globalização.
PASSOS EM FRENTE
Apesar de tudo, a China tem esse sistema melhor desenvolvido. O Banco Central da China registrou 84 patentes na área de moedas digitais, elas descrevem protocolos para o controle da emissão e circulação do yuan digital.
A entidade também criou mecanismos para acordos interbancários e a integração das carteiras digitais criptográficas do yuan na infraestrutura bancária existente.
Segundo o especialista, é mais provável que a moeda global supranacional para acordos internacionais seja emitida sob forma de dinheiro eletrônico. Isso reduziria significativamente os custos de transação e todas as dificuldades associadas ao armazenamento e transporte da moeda fiduciária. https://br.sputniknews.com/opiniao/2020050115525352-mundo-precisa-de-alternativa-ao-dolar-apos-pandemia-diz-bolsa-de-ouro-de-xangai/
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China cria criptomoeda própria e avança para matar o dinheiro em papel Felipe Zmoginski 29/04/2020 04h00 Captura de tela do "Digital Renminbi", criptomoeda testado pela China  (Reprodução) Há quase três anos, em setembro de 2017, a China proibiu o uso de bitcoins no país, impedindo, inclusive, sua mineração no país. Na época, muitos analistas registraram que o país planejava, na verdade, criar sua própria criptomoeda, centralizando uma tecnologia que, no caso do bitcoin, é livre e descentralizada. Esta semana, o Banco do Povo da China (BPC), equivalente ao Banco Central deles, anunciou que já testa uma criptomoeda soberana, o "Digital Renminbi", nome da moeda local. Funciona c... - Veja mais em https://copyfromchina.blogosfera.uol.com.br/2020/04/29/china-cria-criptomoeda-propria-e-ameaca-a-existencia-do-dinheiro-em-papel/?cmpid=copiaecola

sexta-feira, 1 de maio de 2020

CHINA JÁ TEM O GRANDE IRMÃO


por Theodiano Bastos 

"QUANDO A CHINA ACORDAR O MUNDO TREMERÁ" nAPOLEÃO bONAPARTE

Com 20 BILHÕES DE CÂMARAS (https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/04/29/na-china-ha-cameras-na-porta-da-casa-das-pessoas-as-vezes-do-lado-de-dentro), Xi Jinpingsem nenhuma dúvida é o Grande Irmão do Século 21.
1984 de George Orwell É REALIDADE EM 2020

A ferramenta de dominação que Hitler, Stalin e Mao Tsé-Tung não tiveram, tem Xi Jinping, atual Presidente da República Popular da China.
Desde 1993, excetuando alguns períodos de transição política, é o líder político da China que acumula os títulos de Presidente, líder do partido e comandante-em-chefe do país (através da Comissão Militar Central), é o novo Grande Irmão citado por George Orwell no seu livro “1984”.

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(Por oportuno também se precisa rever o A CAVERNA DE PLATÃO Conclusões acerca do Mito da Caverna
A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte maneira:
1.   Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.
2.   caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
3.   As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro.
4.   saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.
5.   luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.
Mito da Caverna visto nos dias de hoje
Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que o ser humano tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição.
As pessoas têm preguiça de pensar. A preguiça tornou-se um elemento comum em nossa sociedade, estimulada pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam. A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados. https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm)
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1984 é um livro mundialmente celebrado. A obra trata de uma temática que não poderia ser mais atual: o que pode ocorrer com uma sociedade altamente vigiada? E quando essa vigilância transforma-se em mecanismo para controlar as pessoas? Pensando nesse contexto, hoje o blog apresenta um resumo de 1984 de George Orwell, destacando seus principais pontos e como eles se relacionam com os dias atuais.

O livro 1984 foi publicado em 1949 por George Orwell. O escritor, que na verdade chamava-se Eric Arthur Blair, nasceu em 1903 na Índia Britânica e teve seu estilo marcado por estilo bem-humorado, contrário ao totalitarismo e atento às injustiças sociais. Suas principais obras, além de 1984, são “A revolução dos bichos”, “Dias na Birmânia” e “A Flor da Inglaterra”.
A história se passa no ano de 1984, em um futuro distópico onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, através da vigilância do Grande Irmão, imposta pelo partido (Ingsoc), onde ninguém escapa do seu poder. Assim, o local do romance, Oceania, é dominado pelo medo e pela repressão, pois quem pensava contra o regime era acusado de cometer um crime (no livro, crimideia, ou crime de ideia, na tradução de novilíngua, idioma do futuro).
No romance, o persongem principal, que representa o contraponto ao regime, é Winston Smith. Logo ele começa a questionar o modo como age o Estado. Winston faz parte do Ministério da Verdade, tendo como função alterar dados para que toda a história, comunicado e documento estivesse de acordo com o que o partido pregava. A crimideia acontecia justamente quando alguma pessoa era denunciada por questionar esses documentos. A punição era aplicada pela Polícia do Pensamento, que eliminava a pessoa. “Crimideia não acarreta a morte: crimideia é a morte.”

O livro marcou não só sua geração por já ter nascido tocando em assuntos polêmicos, mas influenciou vários pensadores, obras e até a cultura pop. Abaixo, listamos as principais curiosidades de 1984:
– O livro possui citações marcantes, como: “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”
– Esse romance, apesar de contar a história no futuro, foi inspirado em regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, trazendo uma profunda reflexão e crítica ao fato de cidadãos comuns serem reduzidos a peças para servir o estado, através do controle total. Muito mais do que o nazismo ou stalinismo é possível traçar paralelos com diversas formas de controle do governo e também do mercado sob a sociedade.
– Cultura pop: não é novidade que o reality show, Big Brother, foi inspirado no Grande Irmão da ficção, trazendo a mesma ideia para o programa: indivíduos ficam confinados e são vigiados por câmeras 24 horas.
– “Orwelliano” virou um termo conhecido para se referir a algo totalitário, opressivo. Por exemplo, aquele país tem políticas “orwellianas“.
– Um exemplo marcante do que vivemos hoje foi que, em 2011, nos EUA, quando o Governo do país queria manter o monitoramento de determinados indivíduos sem mandado, o juiz da Suprema Corte, Stephen Breyer embasou seus questionamentos fazendo claras referências à obra de 1984.
– Atualmente, a sociedade vive sob a vigilância de câmeras de segurança em ruas, lojas e sob as câmeras de celulares, tablets e computadores, algo como as teletelas descritas em 1984 como as TV’s que transmitiam as imagens de propagandas do regime, mas também captavam imagens da audiência.

– Indo mais além nessa questão, atualmente, debate-se amplamente sobre a questão da privacidade e vigilância de dados na Internet. Até que ponto redes sociais e buscadores como o Google estão capturando nossos dados de navegação e hábitos na rede para influenciarem nosso comportamento e enviarem conteúdos?                                                             https://blog.poemese.com/resumo-de-1984-de-george-orwell/


CHINA, 20 BILHÕES DE CÂMARAS


Na China, há câmeras na porta da casa das pessoas - às vezes, do lado de dentro

Nectar Gan, da CNN, 29/04/20

Mais de 20 bilhões de câmeras foram instaladas em toda a China desde 2017, segundo a emissora estatal CCTV
Foto: Aly Song - 28.fev.2020/Reuters
Na manhã seguinte que Ian Lahiffe voltou de Pequim, ele encontrou uma câmera de vigilância instalada na parede do lado de fora de seu apartamento. As lentes estavam apontadas diretamente para ele. 
Após uma viagem para o sul da China, o expatriado irlandês e sua família iniciaram duas semanas de isolamento em casa, medida obrigatória determinada pelo governo chinês para frear a disseminação do novo coronavírus.
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“Uma inacreditável erosão de privacidade”, disse Lahiffe. “Parece uma grande captura de dados. Não sei o quanto disso é legal.”
Apesar de não haver um anúncio oficial dizendo que as câmeras precisam ser instaladas em frente às casas das pessoas que estão em quarentena, isso vem acontecendo em algumas cidades da China desde fevereiro, de acordo com relatos de cidadãos e publicações nas redes sociais.
Atualmente, a China não tem uma lei nacional específica para regular o uso dos dispositivos, mas eles já fazem parte da rotina das pessoas. Estão lá, observando elas atravessarem a rua, entrarem em um shopping, jantarem em um restaurante, entrarem em um ônibus ou mesmo se sentarem em uma sala de aula.
Mais de 20 milhões de câmeras foram instaladas em toda a China desde 2017, segundo a emissora estatal CCTV. Mas outras fontes sugerem que o número é muito maior. De acordo com um relatório da IHS Markit Technology, o país conta com 349 milhões de câmeras desde 2018, quase cinco vezes mais do que os Estados Unidos, por exemplo.
Mas agora a pandemia de COVID-19 levou esses dispositivos para mais perto da vida particular das pessoas: dos espaços públicos das cidades para as frentes das casas - e em alguns casos, para dentro das residências.
CNN solicitou comentários sobre a situação à Comissão Nacional de Saúde da China, mas o Ministério de Segurança Pública não aceitou a solicitação.
Câmeras internas
Um escritório do governo em Nanquim, leste da Província de Jiangsu, afirmou em fevereiro que instalou câmeras em frente à casa das pessoas em quarentena para monitorá-las 24 horas por dia, medida que “ajudou a economizar gastos com funcionários e aumentou a eficiência no trabalho”. Contudo, alguns cidadãos dizem que tiveram câmeras instaladas dentro de suas casas.
Em fevereiro, o servidor público William Zhou (pseudônimo, pois ele não quis se identificar) voltou à cidade de Changzhou, no leste de Jiangsu, após uma viagem à Província de Anhui. No dia seguinte ao retorno, ele disse que um funcionário e um policial foram ao apartamento dele e instalaram uma câmera que apontava diretamente para a porta da frente - em uma parede no lado de dentro da casa.
Zhou contou que não gostou da ideia. Ele questionou o funcionário sobre o que o dispositivo iria gravar e este mostrou a ele a gravação no celular. “Eu estava parado na minha sala e a câmera me gravou claramente”, disse Zhou, que ficou furioso. 
Ele perguntou por que a câmera não seria instalada do lado de fora, e o policial respondeu que ela poderia ser vandalizada. No fim, o dispositivo foi instalado, mesmo sob protesto.
Naquela mesma tarde, Zhou disse que ligou para a prefeitura e para o centro local de controle de epidemias para reclamar da situação. Dois dias depois, dois funcionários do governo local apareceram em sua casa, pedindo que ele entendesse e cooperasse com os esforços para controlar a pandemia. Eles também disseram que a câmera iria apenas tirar fotos quando a porta se abrisse, e não gravaria qualquer vídeo ou som.
Mas Zhou não se convenceu. “[A câmera] me impactou muito psicologicamente”, disse ele. “Tentei não usar o telefone por medo de que a câmera gravasse minhas conversas. Não conseguia deixar de me preocupar mesmo quando ia dormir.”
Zhou afirmou que não se incomodaria em ter uma câmera instalada em sua porta do lado de fora, porque ele não sairia. “Instalá-la dentro da minha casa é uma grande invasão da minha privacidade.”
O servidor público disse que outros dois vizinhos também em isolamento contaram que tiveram câmeras instaladas dentro de suas casas.
O centro de controle de epidemias do distrito onde Zhou mora confirmou à CNN que os dispositivos servem para reforçar a quarentena, mas não deram mais informações a respeito.
Não há um número oficial de câmeras instaladas para esse fim no país. Mas o distrito de Chaoyang, na Província de Jilin, cidade com quatro milhões de pessoas, disse em um comunicado que instalou 500 delas desde o dia 8 de fevereiro.
O que diz a legislação
A China não tem uma lei nacional específica para regular o uso de câmeras de segurança em espaços públicos. O Ministério da Segurança Pública lançou um projeto de regulamento sobre o assunto em 2016, mas o decreto ainda aguarda aprovação do Legislativo. Nos últimos anos, alguns governos locais emitiram suas próprias regulamentações sobre a questão.
Tong Zongjin, advogado com base em Pequim, disse que a instalação dos dispositivos em frente à casa das pessoas sempre foi um assunto obscuro.
“A área externa da frente da casa de uma pessoa não é parte da residência privada e é considerada um espaço comum. Mas a câmera pode monitorar algo pessoal, como quando o indivíduo sai ou chega ao local”, explicou.
Para Zongjin, o fato de as câmeras estarem sendo instaladas pelas autoridades durante uma emergência de saúde pública ressalta a importância de equilibrar a privacidade individual e o interesse público.
Segundo Jason Lau, especialista em privacidade e professor da Universidade Batista de Hong Kong, “é claro que o governo tentará coletar o máximo de dados para ajudar a impedir a propagação do vírus". Mas ele precisa considerar se a coleta de dados é apropriada, necessária e proporcional, e avaliar se há outros métodos menos invasivos de fazê-lo, declarou Lau. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/04/29/na-china-ha-cameras-na-porta-da-casa-das-pessoas-as-vezes-do-lado-de-dentro


terça-feira, 28 de abril de 2020

O BRASIL ESTÁ SEM SORTE



NUMA CONJUNTURA em que o Brasil precisaria de um estadista para unir o povo brasileiro para enfrentando uma pandemia assustadora, uma situação econômica - financeira e social muito delicadas, ele provoca uma crise institucional de consequências imprevisíveis.

Ao invés de um estadista, infelizmente, temos um presidente lutando desesperadamente para salvar seus três filhos e agora também está enroladíssimo querendo se salvar e continuar como presidente. 

Aonde iremos parar?  

CELSO DE MELLO AUTORIZA INQUÉRITO CONTRA BOLSONAROta ‘imunidade temporária’ sobre Bolsonaro


Celso de Mello afasta ‘imunidade temporária’ ao abrir inquérito sobre Bolsonaro

Celso de Mello acaba de autorizar a abertura do inquérito pedido por Augusto Aras para investigar se Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.
“Defiro, em termos, o pedido formulado pelo eminente Senhor Procurador-Geral da República e determino, em consequência – considerada a situação pessoal do Senhor Presidente da República e do Senhor Sérgio Fernando Moro, então Ministro da Justiça e Segurança Pública –, a instauração de inquérito destinado à investigação penal”, escreveu Celso de Mello ao autorizar a investigação por suposta interferência política na Polícia Federal.
No despacho, ele deu 60 dias para a PF ouvir Sergio Moro, primeira providência solicitada pela PGR.
O ministro passou todo o fim de semana estudando o pedido da PGR, baseado nas declarações de Sergio Moro na última sexta — o ex-ministro revelou a pressão de Bolsonaro para trocar o comando da PF a fim de obter informações de investigações sigilosas.
No pedido, a PGR diz que as acusações do ex-ministro, se confirmadas, podem enquadrar o presidente nos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça e corrupção passiva.
Se a investigação concluir que Moro mentiu, ele poderá ser acusado de denunciação caluniosa e crime contra a honra.
Celso de Mello envia à PGR pedido de Randolfe para apreender celular de Zambelli
Na decisão que autorizou a investigação sobre Jair Bolsonaro, Celso de Mello remeteu a Augusto Aras um pedido feito hoje por Randolfe Rodrigues, da Rede, para apreensão do celular da deputada Carla Zambelli, do PSL.
O objetivo é coletar toda a conversa que ela manteve com Sergio Moro sobre a troca de comando na Polícia Federal.
Celso de Mello afasta ‘imunidade temporária’ ao abrir inquérito sobre Bolsonaro
Na abertura do inquérito sobre Jair Bolsonaro, por suposta tentativa de interferência política na Polícia Federal, Celso de Mello considerou que não se aplica, no caso, a regra da Constituição que proíbe a responsabilização do presidente “por atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Para o ministro, o pedido de Augusto Aras, baseado nas declarações de Sergio Moro, revela “práticas alegadamente delituosas que teriam sido cometidas pelo Senhor Presidente da República em contexto que as vincularia ao exercício do mandato presidencial”.
“Os crimes supostamente praticados pelo Senhor Presidente da República, conforme noticiado pelo então Ministro da Justiça e Segurança Pública, parecem guardar, considerado o contexto fático narrado na peça de fls. 02/13, íntima conexão com o exercício do mandato presidencial,
além de manterem – em função do período em que teriam sido alegadamente praticados – relação de contemporaneidade com o desempenho atual das funções político-jurídicas inerentes à Chefia do Poder Executivo da União titularizada pelo Senhor Jair Messias Bolsonaro”, escreveu o ministro.
A imunidade temporária estaria afastada, portanto, porque os fatos relatados teriam ocorrido durante o mandato e guardariam relação com o cargo de presidente.
Celso de Mello acrescentou que somente a eventual abertura de processo penal contra Bolsonaro no Supremo, caso a PGR o acuse formalmente, dependerá de prévia autorização da Câmara, com voto favorável de ao menos 2/3 dos deputados.
A necessidade dessa autorização para abertura de uma ação penal, porém, não impede a abertura de uma investigação, passo anterior, registrou o ministro:
“Esse requisito de procedibilidade, de extração constitucional, não se aplica à abertura de inquéritos policiais ou de procedimentos de investigação criminal instaurados por iniciativa do Ministério Público […] Eventual investigação penal contra o Chefe de Estado terá livre curso perante o Supremo Tribunal Federal, sem necessidade de prévia autorização da Câmara.” https://www.oantagonista.com/ 28/04/20



segunda-feira, 27 de abril de 2020

A TEMPESTADE NÃO PASSOU, COMO CONTÊ-LO?

Por Theodiano Bastos

“Hoje a questão que assola o Brasil é: que fazer dessa pessoa? Como conter esse desmiolado, destrambelhado e desembestado ser que foi parar na Presidência da República?”, pergunta Roberto Pompeu de Toledo em seu artigo COMO CONTÊ-LO?, publicado em VEJA, edição 2.684 – ano 53 – nº 18.

“Ah, ele é incontrolável”, disse o general Villas Boas   
TARDE DEMAIS? “Com o governo esfarelando”, diz Eliane Cantanhêde, “um militar de alta patente define o clima: ‘muita tristeza’.

Junto com o governo, esfarelam-se os sonhos de por ordem na bagunça, combater com Moro a corrupção e o crime organizado, recuperar com Guedes a economia, os empregos e a esperança. Seria impossível com um tenente rechaçado, depois um parlamentar inútil. Mas só agora eles admitem. Talvez, tarde demais para descolar as Forças Armadas do desastre”.

Os motivos para a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal passam, todos eles, pela presença de seus três filhos, “presença constante e incômoda na cúpula do poder brasileiro”, pois a PF identifica Carlos Bolsonaro como coordenador de fake news contra Congresso e STF e Moro e indicou claramente que Bolsonaro teme o inquérito no Supremo. 
Planalto teme que STF determine prisões de aliados do presidente                                                               É perceptível o desconforto dos generais.

Bolsonaro acena para Guedes e diz que ele é quem decide a economia no Brasil


sábado, 25 de abril de 2020

PAULO GUEDES PIROU?



Por Theodiano Bastos
No desastrado pronunciamento do presidente Bolsonaro aconteceu de tudo.
Guedes vai de meias ao pronunciamento de Bolsonaro e agita redes.         
23 autoridades de governo, ao todo, acompanharam o pronunciamento de Jair Bolsonaro (menos Regina Duarte) sobre a demissão de Moro, e apenas Paulo Guedes usava máscara de proteção e, aparentemente, não calçava sapatos.
Um fato curioso chamou a atenção durante o pronunciamento de Jair Bolsonaro sobre a saída de Sérgio Moro do governo nesta sexta-feira (24): imagens mostram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, aparentemente não usava sapatos. ("Usava uma sapatilha brasileira")
Além de supostamente estar somente de meias, Guedes era o único ministro, entre as 23 autoridades presentes, que usava máscara de proteção.
Nas redes sociais, internautas aventam a possibilidade de Guedes estar com sintomas de Covid-19 e estaria usando máscaras e teria dispensado o sapado para evitar o contágio do vírus. https://revistaforum.com.br/ 25/04/20

Realmente, Paulo Guedes foi o único a usar máscara, não usar paletó nem gravata e sem sapatos... E muitos acham que só usava meias...
O homem pirou de vez?  

Nem mesmo o ministro da saúde usava máscara e um estava ao lado do outro. Se um deles estiver infectado pela Covid-19 contaminará o presidente, o vice e ministérios e se Deus não tiver Misericórdia todos poderão parar nas UTIs.
Que exemplo para o mundo? Quem vai querer investir num país desse?     
Só loucos...