Por THEODIANO BASTOS
Reunião
na casa de Braga Netto discutiu ações para 'gerar caos social', afirmou Mauro
Cid
Delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi uma
das bases da acusação feita pela PGR
Em acordo de delação premiada, o tenente-coronel
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, relatou que a reunião na
casa do general Braga Netto, ocorrida em 12 de novembro de 2022, serviu para
discutir "ações que mobilizassem as massas populares e gerassem caos
social". Segundo Cid, o objetivo das medidas era levar o então presidente
a assinar o "estado de defesa, estado de sítio ou algo semelhante".
O relato consta na denúncia apresentada nesta
terça-feira pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que acusou
Bolsonaro, Braga Netto e outras 32 pessoas de tentar realizar um
golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após
denúncia da PGR, STF abrirá prazos antes de decidir se tornará Bolsonaro réu
Denúncia
da PGR diz que Bolsonaro cogitava prisão de ministros do STF
Defesa
de Bolsonaro: Denúncia é "inepta" e baseada "numa única
delação"
Veja
lista de denunciados pela PGR na suposta tentativa de golpe de Estado
Veja a lista de
denunciados:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros:
major reformado do Exército.
- Alexandre Ramagem: deputado
federal pelo Partido Liberal (PL). Foi delegado da Polícia Federal (PF) e
diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o
governo Bolsonaro.
- Almir Garnier: almirante de
esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro.
- Anderson Torres: foi ministro
da Justiça no governo Bolsonaro. secretário de Segurança Pública do
Distrito Federal.
- Angelo Martins Denicoli: major
da reserva do Exército.
- Augusto Heleno: o general da
reserva foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair
Bolsonaro.
- Corrêa Netto: coronel preso na
operação Tempus Veritatis, da PF
- Carlos Rocha: engenheiro e dono
do Instituto Voto Legal (IVL
- Cleverson Ney: coronel da
reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres. Também foi alvo
da operação Tempus Veritatis.
- Estevam Theophilo: general e
ex-chefe do Comando de Operações Terrestres. Também cabia a ele o comando
do Comando de Operações Especiais, conhecidos como “kids pretos”.
- Fabrício Moreira de Bastos: bacharel
em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras. É coronel
e foi adido do Exército em Tel Aviv, capital de Israel.
- Fernando de Sousa Oliveira: delegado
da Polícia Federal;
- Filipe Martins: ex-assessor
internacional de Jair Bolsonaro.
- Giancarlo Gomes Rodrigues: subtenente
do Exército. Foi alvo da operação da PF que investigou o caso da “Abin
paralela”.
- Guilherme Marques de Almeida: o
tenente-coronel comandou o 1º Batalhão de Operações Psicológicas em
Goiânia (GO).
- Hélio Ferreira Lima: tenente-coronel
da ativa do Exército.
- Jair
Messias Bolsonaro: ex-presidente da República e militar da reserva do
Exército, segundo inquérito da Polícia Federal, o ex-chefe do Executivo
tinha “pleno conhecimento” do plano golpista de matar o presidente Lula, o
vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
- Marcelo Bormevet: alvo de um
mandado de prisão em julho, o agente da Polícia Federal (PF) ocupou,
durante a gestão de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), o comando do Centro de Inteligência Nacional (CIN).
- Marcelo Costa Câmara: coronel
do Exército. Exerceu o cargo de assessor especial da Presidência da
República, no gabinete pessoal de Jair Bolsonaro.
- Márcio Nunes de Resende Júnior: coronel
do Exército;
- Marília Alencar: ex-diretora de
Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres;
- Mário Fernandes: é general da
reserva do Exército. Foi chefe substituto da Secretaria Geral da
Presidência.
- Mauro Cesar Barbosa Cid: é
tenente-coronel do Exército. Foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair
Bolsonaro.
- Nilton Diniz Rodrigues: é
general do Exército.
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo
Filho: é economista e blogueiro. Neto do ex-presidente João
Figueiredo, foi comentarista de uma emissora de rádio.
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: é
general da reserva. Comandou o Exército e foi ministro da Defesa na gestão
de Jair Bolsonaro.
- Rafael Martins de Oliveira: tenente-coronel
da ativa do Exército
- Ronald Ferreira de Araújo Junior: também
tenente-coronel do Exército
- Sérgio Ricardo Cavaliere de
Medeiros: é tenente-coronel do Exército.
- Silvinei Vasques: ex-diretor-geral
da Polícia Rodoviária Federal;
- Reginaldo Vieira de Abreu: coronel
da reserva do Exército
- ticipou do monitoramento ilegal da
rotina de Alexandre de Moraes. “Os elementos de prova apresentados são
convergentes para demonstrar a participação de Rodrigo Bezerra Azevedo na
ação clandestina do dia 15/12/2022, que tinha o objetivo de prender/executar
o ministro Alexandre de Moraes, integrando o núcleo operacional para
cumprimento de medidas coercitivas”, concluiu a investigação.
- Walter Souza Braga Netto: é
general da reserva do Exército. Foi ministro da Defesa e chefe da Casa
Civil durante o governo de Jair Bolsonaro, de quem foi candidato a
vice-presidente nas últimas eleições.
- Wladimir Matos Soares: é agente da
Polícia Federal.
SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/
-
https://veja.abril.com.br/ - https://www.cnnbrasil.com.br/
Lourenço Barbosa, Serra/ES: Denúncia vazia, que não tem sustentação jurídica. É tudo para incobrir a incompetência desse desgoverno
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