Ele respondeu:
“No início, sim. Depois foi ficando mais
difícil, porque o presidente se cercou de um grupo de garotos que têm entre 25
e 32 anos que fazem uma espécie de cordão magnético em torno e filtram o
acesso.” Ele explicou quem são os
garotos: “É
o Filipe Martins e essa turminha que controla as redes sociais. Tem mais
outros. Eles não alegam nada, simplesmente protegem e não chega na agenda do
presidente.”
Felipe
Martin é
assessor especial, “contratado para o aconselhamento do chefe de Estado sobre
temas internacionais e hoje um dos mais influentes do grupo que
gravita em torno dos presidente.”
Ele
montou o esquema na sala 315 do Palácio do Planalto, denominado um “gabinete do
ódio”, segundo reportagem intitulada “O Professor do Chanceler” de Veja de
06/11/19.
“Graças
à sua teia de relações com blogueiros, youtubers e editores de sites prontos
para o tiroteio nas redes sociais, ele cumpre a função extra de manter viva a
cruzada conservadora entre a militância de extrema direita, que é quase uma
seita de fanáticos”, conclui a jornalista Denise Chrispim Marin, autora da
reportagem.
“Se economia não reagir, esse governo não consegue se sustentar”
Em sua entrevista à Folha, a senadora
Simone Tebet disse acreditar que as declarações de Jair Bolsonaro e de seus
filhos podem pôr em risco a continuidade do governo.
“Só posso dizer que isso contamina e
atrapalha o próprio governo. Enquanto a gente avança com a pauta econômica,
muitas vezes vem uma fala infeliz ou atravessada do governo e paralisa os
trabalhos do Congresso Nacional.
Se a economia não reagir até o ano que
vem, se nós continuarmos com esse PIB pífio e não voltarmos a gerar emprego e
renda, se continuamos tendo esses números vergonhosos de desemprego, se
voltarmos a ver pessoas voltando para as ruas porque não têm um teto para
morar, esse governo não consegue se sustentar.”
Ex-aliado de
Bolsonaro desabafa: “Todo mundo vira traidor”
Joice diz que 1,4 milhão de robôs seguem Bolsonaro
Na CPMI das Fake News, Joice Hasselmann
disse que, segundo peritos acionados por ela, 1,4 milhão dos seguidores de Jair
Bolsonaro no Twitter são robôs. De acordo com o mesmo levantamento, 468
mil robôs seguem Eduardo Bolsonaro. Vídeo: “Vinte mil por disparo”Joice
Hasselmann afirmou, em sua exposição na CPMI das
Fake News, que cada disparo realizado por robôs custa, em média, 20 mil reais,
e como ela mesma já havia dito, “há infelizmente dinheiro público por trás dos ataques
virtuais”.Usando
o caso recente das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto financiamento do ator Leonardo DiCaprio à
organizações brasileiras que teriam provocado queimadas criminosas na Amazônia,
a deputada federal identificou 30 mil interações nas últimas 24 horas sobre o
tema. O ANTAGONISTA 04/12/19
Em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, o deputado federal Julian
Lemos, do PSL da Paraíba, disse que Jair Bolsonaro e seu entorno agem para destruir
reputações e classificam como inimigos todos aqueles que fazem alguma crítica
ao presidente ou aos seus filhos.
“Há um trabalho para destruir várias pessoas que eles compreendem
como desafetos, destruindo reputações mesmo”, disse Lemos. “Acho o presidente
um cara honesto, mas ele tem umas situações de ingratidão que machucam. Ele sai
destruindo a reputação, todo mundo vira traidor. […] Os deputados do PSL são
mal tratados. Tem deputado lá que não tem valor de nada.”
Célia, Salvador/BA: É terrível, um país com sequelas e um presidente com seus defeitos e acertos tentando fazer um trabalho sério e ao mesmo tempo sendo atropelado pela câmera e senado e o pior de tudo interferência desses filhos desajustados
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