quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

CORDÃO MAGNÉTICO EM TORNO DE BOLSONARO

O UOL perguntou ao general Maynard Santa Rosa, que se demitiu da Secretaria de Assuntos Estratégicos, se ele tinha acesso a Jair Bolsonaro.
Ele respondeu:   “No início, sim. Depois foi ficando mais difícil, porque o presidente se cercou de um grupo de garotos que têm entre 25 e 32 anos que fazem uma espécie de cordão magnético em torno e filtram o acesso.” Ele explicou quem são os garotos: É o Filipe Martins e essa turminha que controla as redes sociais. Tem mais outros. Eles não alegam nada, simplesmente protegem e não chega na agenda do presidente.”    
Felipe Martin é assessor especial, “contratado para o aconselhamento do chefe de Estado sobre temas internacionais e hoje um dos mais influentes do grupo  que gravita em torno dos presidente.”
Ele montou o esquema na sala 315 do Palácio do Planalto, denominado um “gabinete do ódio”, segundo reportagem intitulada “O Professor do Chanceler” de Veja de 06/11/19.

“Graças à sua teia de relações com blogueiros, youtubers e editores de sites prontos para o tiroteio nas redes sociais, ele cumpre a função extra de manter viva a cruzada conservadora entre a militância de extrema direita, que é quase uma seita de fanáticos”, conclui a jornalista Denise Chrispim Marin, autora da reportagem.    

“Se economia não reagir, esse governo não consegue se sustentar”
Em sua entrevista à Folha, a senadora Simone Tebet disse acreditar que as declarações de Jair Bolsonaro e de seus filhos podem pôr em risco a continuidade do governo.
“Só posso dizer que isso contamina e atrapalha o próprio governo. Enquanto a gente avança com a pauta econômica, muitas vezes vem uma fala infeliz ou atravessada do governo e paralisa os trabalhos do Congresso Nacional.
Se a economia não reagir até o ano que vem, se nós continuarmos com esse PIB pífio e não voltarmos a gerar emprego e renda, se continuamos tendo esses números vergonhosos de desemprego, se voltarmos a ver pessoas voltando para as ruas porque não têm um teto para morar, esse governo não consegue se sustentar.”  
Joice diz que 1,4 milhão de robôs seguem Bolsonaro
Na CPMI das Fake News, Joice Hasselmann disse que, segundo peritos acionados por ela, 1,4 milhão dos seguidores de Jair Bolsonaro no Twitter são robôs. De acordo com o mesmo levantamento, 468 mil robôs seguem Eduardo BolsonaroVídeo: “Vinte mil por disparo”Joice Hasselmann afirmou, em sua exposição na CPMI das Fake News, que cada disparo realizado por robôs custa, em média, 20 mil reais, e como ela mesma já havia dito, “há infelizmente dinheiro público por trás dos ataques virtuais”.Usando o caso recente das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto financiamento do ator Leonardo DiCaprio à organizações brasileiras que teriam provocado queimadas criminosas na Amazônia, a deputada federal identificou 30 mil interações nas últimas 24 horas sobre o tema.                           O ANTAGONISTA  04/12/19

 Ex-aliado de Bolsonaro desabafa: “Todo mundo vira traidor”
Em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, o deputado federal Julian Lemos, do PSL da Paraíba, disse que Jair Bolsonaro e seu entorno agem para destruir reputações e classificam como inimigos todos aqueles que fazem alguma crítica ao presidente ou aos seus filhos.
“Há um trabalho para destruir várias pessoas que eles compreendem como desafetos, destruindo reputações mesmo”, disse Lemos. “Acho o presidente um cara honesto, mas ele tem umas situações de ingratidão que machucam. Ele sai destruindo a reputação, todo mundo vira traidor. […] Os deputados do PSL são mal tratados. Tem deputado lá que não tem valor de nada.”


Um comentário:

  1. Célia, Salvador/BA: É terrível, um país com sequelas e um presidente com seus defeitos e acertos tentando fazer um trabalho sério e ao mesmo tempo sendo atropelado pela câmera e senado e o pior de tudo interferência desses filhos desajustados

    ResponderExcluir