"Quais são os poderes
oferecidos a Moro no novo superministério da Justiça? Bolsonaro anunciou que
vai juntar as pastas da Justiça e Segurança Pública
O juiz federal Sergio Moro
aceitou na manhã desta quinta-feira (1) o convite do presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O
nome do juiz, que é responsável pela Lava Jato em Curitiba, é uma cartada de
Bolsonaro para mostrar o compromisso com o combate à corrupção no novo governo.
Moro vai ser responsável por trazer resultados referentes a outra importante
bandeira de campanha do presidente: a segurança pública.
Bolsonaro já anunciou que
vai unificar os ministérios da Justiça e da Segurança Pública a partir do ano
que vem. Com isso, atribuições que haviam sido separadas pelo presidente Michel
Temer voltarão a ficar sob o mesmo guarda-chuva. Entre as atribuições do
Ministério da Segurança Pública que ficarão a cargo do ministro da Justiça
estão o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional
(Depen), da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal. https://www.gazetadopovo.com.br/
Indicação de Sérgio Moro vira notícia no mundo
“Sergio Moro atribuiu sua decisão
de trocar a Lava Jato pelo Ministério da Justiça à “perspectiva de implementar
uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado.”
A
base da agenda de Moro é o pacote com 70 “novas medidas contra a corrupção”.
O
embrulho foi preparado sob a coordenação da Fundação Getúlio Vargas e da
Transparência Internacional. Contém projetos de lei e emendas constitucionais
duras de roer para a maioria dos parlamentares.” https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
Indicação de Sérgio Moro vira notícia no mundo
Vários veículos de comunicação internacionais deram destaque a nomeação de Moro para o cargo de Ministro da Justiça
A
indicação do juiz federal Sérgio Moro, que comanda as investigações da Operação
Lava Jato, para o cargo de ministro da Justiça repercutiu na imprensa
internacional, desde antes mesmo de Moro aceitar o cargo.
Jornais
estrangeiros apontam que a indicação é uma sinalização de que o Brasil vai
intensificar a luta contra a corrupção. Veículos também fazem críticas à
conduta do juiz na Lava Jato, dizendo que as investigações teriam dado mais
peso às acusações ao PT.
Moro
vai assumir o superministério da Justiça, que deve englobar as áreas de
Segurança Pública, Controladoria-Geral da União e Conselho de Controle de
Atividades Financeiras.
A
indicação ganhou destaque em veículos como os americanos The New York Times e
The Wall Street Journal, o inglês The Times, o espanhol El País, o francês Le
Monde, a agência de notícias britânica Reuters, a empresa pública BBC e a
agência americana Associated Press.
Se tudo der certo, o ministro Sérgio Moro será candidato inevitável em 2022, diz o Diário do Poder
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A sugestão de Gilmar a Moro
O ministro Gilmar Mendes, do STF,
elogiou na sexta-feira, 2, o juiz Sergio Moro, indicado para o Ministério da
Justiça pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo Gilmar, Moro “dispõe de
toda qualificação para exercer o cargo”. Ele disse que a questão da segurança
pública é “prioridade absoluta” no País e sugeriu que Moro não deve limitar sua
atuação ao combate à corrupção. “A tarefa de segurança pública é muito maior
que a questão da corrupção”, afirmou
Indicação de Moro para o
Ministério da Justiça divide opiniões
Publicado
em 01/11/2018 Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil Brasília
A
confirmação do juiz federal Sergio Moro para comandar o Ministério da
Justiça e Segurança gerou reações distintas. Nesta quinta-feira (1º), Moro aceitou o convite feito pelo presidente eleito, Jair
Bolsonaro. Enquanto aliados do presidente eleito elogiaram a escolha, a
oposição criticou. "Sem dúvida alguma, a sua posição à frente do ministério
vai resgatar cada vez mais a esperança do povo brasileiro", disse o
senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), eleito governador de Goiás, no primeiro turno.
Em vídeo
publicado nas mídias sociais, Caiado se dirigiu diretamente ao presidente
eleito, enaltecendo a sensibilidade de Bolsonaro ao escolher "um homem do
quilate, da competência e da capacidade de Sergio Moro para combater a
corrupção em nosso país".
Caiado
finalizou a breve fala colocando-se à disposição para trabalhar em sintonia com
o futuro governo: "Contem com Goiás para poder dar dignidade a toda esta
nação e fazer a política com altivez."
Para o
deputado Daniel Coelho (PPS-PE), a escolha segue o anseio da população de
combate no que se refere ao combate à corrupção e representa o
fortalecimento da Operação Lava Jato. "A gente sabia que teria chiadeira
da velha política para a indicação de Moro, mas, pelo trabalho que ele fez e
pelo desejo do povo brasileiro de combater a corrupção, sem nenhuma dúvida
é uma grande escolha”, disse o deputado em vídeo postado nas mídias sociais.
Após
elogiar a escolha de Moro, Coelho disse que o PPS terá posição
crítica em relação ao futuro governo e criticou a fusão dos ministérios da
Agricultura e do Meio Ambiente.
Politização
A
presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, manifestou-se no Twitter,
primeiro em tom irônico, quando Moro estava reunido com Bolsonaro, depois
atacando a decisão do juiz federal. “Moro será ministro de Bolsonaro depois de
ser decisivo para sua eleição, ao impedir Lula de concorrer”, escreveu a
senadora.
Segundo
Gleisi, o PT “denunciou a politização” das decisões de Moro, no episódio do
grampo da ex-presidente Dilma Rousseff em conversa com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e no vazamento da delação do ex-ministro Antônio Palocci,
nas vésperas do primeiro turno. “Ajudou a eleger, vai ajudar a governar”,
afirmou.
Antes da
confirmação de Moro, Gleisi criticou o encontro dos dois, lembrando que
Bolsonaro afirmou que “Lula vai apodrecer na cadeia" e
queria "exterminar os vermelhos”. “Viva juízes isentos como Moro e
presidentes democráticos como Bolsonaro”, finalizou.
Ajufe
Em nota à
imprensa, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe),
Fernando Mendes, manifestou apoio a Moro na nova função. “Sergio Moro sempre foi
um juiz federal exemplar e que muito contribuiu para o fortalecimento da
Justiça Federal”, disse.
“Competência
profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções
em nossa República”, completou o juiz federal Marcelo Bretas.
Peritos criminais
A
Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) também comemorou a
indicação de Moro. “Esperamos que o novo ministério, sob a chefia de Sergio
Moro, possa avançar em medidas concretas necessárias para o enfrentamento do
crime organizado, buscando minar o sistema financeiro das organizações
criminosas, fortalecer ações de inteligência de combate ao crime organizado e
criar centros integrados de ferramentas e de expertise nessa área”, disse o
presidente da associação, Marcos Camargo, em nota.
Delegados
A
Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) diz que Moro está
credenciado para a função pela carreira “brilhante e atuação notável na
Operação Lava Jato”.
“Ao
aceitar o desafio de chefiar um reformulado Ministério da Justiça, Moro terá a
oportunidade de fazer no âmbito do Poder Executivo aquilo que mais demonstrou
ao longo da atuação no Poder Judiciário: combater, de forma efetiva, o crime
organizado e a corrupção endêmica no Brasil”, diz a entidade, em nota.
http://agenciabrasil.ebc.com.br
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