sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

LULA E MARISA SÃO INTIMADOS PELO MPSP



MP marca depoimento de Lula e Marisa para depois do Carnaval

É a primeira vez que Lula prestará depoimento como investigado. Ministério Público apura crime de ocultação de patrimônio no caso do tríplex do Guarujá. No dia 17 de fevereiro também serão ouvidos o empreiteiro Léo Pinheiro e o engenheiro Igor Pontes, que acompanhou Lula durante visita ao apartamento
Por: Robson Bonin VEJA, 29/01/2016 

O ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia, terão pouco mais de duas semanas para elaborar uma versão para as várias perguntas que permanecem sem respostas no caso do tríplex do Guarujá, que a OAS construiu e reformou para a família presidencial. Responsável pela investigação, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, marcou o interrogatório de Lula e dona Marisa para o dia 17 de fevereiro. No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.
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Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.
Fornecedora liga Odebrecht à reforma no sítio de Lula
No ano passado, reportagem da revista VEJA mostrou que, atendendo ao pedido do petista, o engenheiro Léo Pinheiro, da OAS, fez uma ampla reforma na propriedade rural utilizada pelo ex-presidente e seus familiares
VEJA, 29/01/2016 às 11:40 - Atualizado em 29/01/2016 às 12:24
A ex-dona de uma loja de materiais de construção e um prestador de serviço ligaram a empreiteira Odebrecht a obras no sítio do ex-presidente Lula, em Atibaia, interior de São Paulo. Conforme mostrou reportagem da revista VEJA em abril do ano passado, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, atendendo a pedidos do petista, fez uma ampla reforma no local. A empreiteira é acusada pela Operação Lava Jato de ter desviado 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras.
Segundo Patrícia Fabiana Melo Nunes contou ao jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, a Odebrecht gastou cerca de 500.000 reais só em materiais para as obras. À época da reforma, que teve início no fim de 2010, Patrícia era proprietária do Depósito Dias, loja que forneceu produtos para a reforma. "A gente diluía esse valor total em notas para várias empresas, mas para mim todas elas eram Odebrecht", disse Patrícia, que também admitiu ter comercializado parte dos materiais sem registro fiscal.
O Sítio Santa Bárbara está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar - ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do e­­x-presidente. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.
Originalmente, na propriedade rural havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira.Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente.
Alguns funcionários da obra, que terminou em pouco mais de três meses, chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos em dinheiro.
Fonte: http://veja.abril.com.br 29/01/16


2 comentários:

  1. Essa semana eu fui pescar e um siri me ferrou no dedão do pé, mar é agua, portanto tem algo com "lava jato" que tem que ter agua, siri vive no mar, onde vive a "lula" por analogia a culpa da ferroada que levei e do Sr. Lula, cada reportagem vagabunda, não precisa estudar jornalismo para uma porcaria dessa.

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  2. Rubens da Silva Pontes, Serra/ES, por e-mail:
    Ninguém consegue escamotear a verdade por muito tempo.
    Vivemos numa rede, intimamente ligada por fios que se cruzam.
    Basta o rompimento de um deles para a rede se desfazer.
    É o que está acontecendo agora.

    E uma observação necessária... Esse Pontes aí não é meu parente...

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