sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

GOVERNO DE COALIZÃO



GOVERNO DE COALIZÃO
Tão logo o presidente da Câmara detonou o processo de impeachment, os parlamentares passaram a fazer o que mais gostam: articulação política. Mas as rodas de conchavo no Congresso, curiosamente, não fazem cálculos sobre as chances de Dilma, mas sobre as chances de o vice Michel Temer assumir a presidência. Em conversa reservada, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do governista PP, disse tudo: “Impeachment não é para tirar presidente, é para botar presidente...”

O PMDB está cada vez mais imbuído de uma “missão salvadora” do País, com Michel Temer e sem Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

Políticos da cúpula do PMDB estão certos de que um governo de coalizão nacional, com Michel Temer à frente, tiraria o País do atoleiro.

O PMDB irá “assumir suas responsabilidades”, diz um ex-ministro de Dilma próximo a Michel Temer, defensor declarado do impeachment.

A manutenção do mandato de Dilma depende novamente do PMDB. E percebe-se no partido uma vontade louca de traí-la.

Menos de 24 horas após abertura do processo de impeachment, oposição e Planalto já mapeiam a tendência do voto de cada deputado. Enquanto a oposição dá como certos 206 votos favoráveis ao impeachment, os governistas empacaram em 124 votos fiéis ao Palácio do Planalto. Somente o bloco oposicionista composto por DEM, PSC, SD, PHS e PSDB, fechados pelo impeachment, garantem 106 votos.

Michel Temer almoça com cinco líderes oposicionistas e prega união nacional  Horas antes do anúncio da abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer recebeu para o almoço, no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, cinco lideranças da oposição: Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira e José Serra, todos do PSDB; José Agripino Maia, do DEM; e Fernando Bezerra Coelho, do PSB. Os visitantes foram conversar sobre impeachment. Ouviram do anfitrião a defesa de um governo de “união nacional”.
O encontro foi solicitado pelos oposicionistas. Queriam expor a Temer um abaixo-assinado que corria no Senado. O texto dizia que o país não podia mais conviver com a instabilidade causada pela dúvida quanto ao processo de impeachment. Os subscritores defendiam que o presidente da Câmara deveria tomar uma decisão final, arquivando todos os pedidos ou deflagrando o processo contra Dilma. Os comensais de Temer não supunham que seriam atendidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no final da tarde”...

Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ 04/12/15

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