CRISE MILITAR?
Como se não bastassem as
crises econômica, política, ética e moral, e agora o rebaixamento do Brasil
para país com risco de não pagar a dívida, agora temos uma o ensaio de uma
crise militar? Vejam o que segue:
Circula na internet uma há
semanas, uma SUPOSTA – RESPOSTA do General Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BOAS,
Comandante do Exército, conforme consta no site: http://sociedademilitar.com.br/wp/2015/05/discurso-intervencionista-atribuido-ao-comandante-do-exercito.html, (22/05/15)
E agora surge esse estranho
decreto da presidente Dilma; uma tentativa audaciosa de aparelhar as Forças Armadas como segue:
Para evitar uma crise militar, presidente assinará decreto revogando
decreto assinado há menos de uma semana.
O governo de
Dilma virou uma requintada casa de mãe Joana
por Ricardo
Noblat
Última
forma: como previ ontem aqui, não bastava que Jaques Wagner, Ministro da
Defesa, assinasse uma portaria devolvendo aos comandantes militares as
atribuições que lhes foram tiradas por um decreto assinado por Dilma alguns
dias antes do Sete de Setembro.
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Portaria
de ministro não revoga decreto presidencial. E quem delega poderes pode deixar
de delegar.
Wagner
rendeu-se à pressão dos comandantes e negociou com Dilma a publicação no Diário
Oficial de um novo decreto. Nele, a presidente dará o dito pelo não dito.
O assunto
não repercutiu tanto graças à boa vontade da mídia com o governo quando se
trata de alguma trombada dele com a área militar. Isso é cacoete adquirido
durante a ditadura de 64. Excesso de zelo. Medo da farda.
De resto,
a perda pelo Brasil do selo de bom pagador salvou Dilma de ser responsabilizada
por uma das maiores trapalhadas já cometidas por um presidente da República nos
últimos 12 anos.
A
secretária-geral do Ministro da Defesa, petista de raiz e mulher do segundo
mais importante executivo do Movimento dos Sem Terra, aproveitou uma viagem de
Wagner à China para desengavetar uma proposta de decreto que dormia há mais de
três anos.
A
proposta foi despachada para a Casa Civil da presidência da República com a
assinatura do ministro interino da Defesa, o comandante da Marinha. Dali foi
parar nas mãos de Dilma, que a assinou.
O
comandante da Marinha jura que não assinou coisa alguma. Ora, a assinatura dele
terá sido falsificada?
Os
comandantes do Exército e da Aeronáutica juram que não foram consultados sobre
o decreto presidencial.
Ora, como
a presidente assina um decreto que subtrai poderes dos comandantes militares
sem sequer se dar ao trabalho de consulta-los a respeito?
E como
tudo isso pôde acontecer e ninguém ser punido pelo vexame da presidente ser
obrigada a assinar um decreto que anulará outro decreto assinado por ela há
poucos dias?
O governo
de Dilma virou uma requintada casa de mãe Joana.
Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/
10/09/15)
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