sábado, 12 de setembro de 2015

FORÇAS ARMADAS: DECRETO 8515 QUASE GERA CRISE MILITAR



FORÇAS ARMADAS: DECRETO QUASE GERA CRISE MILITAR
Generais exigiram que Dilma revogasse o Decreto 8515 e exonerasse da Defesa Eva Chavion. O decreto foi revogado mas Eva Chavion, ligada ao MST, não foi exonerada.                                                                          
Com o decreto Nº 8.515 de 03/09/15, Delegava competência ao Ministro de Estado da Defesa para a edição de atos relativos a pessoal militar, cujo texto tirava dos comandantes militares o mais básico dos instrumentos de manutenção de hierarquia, lealdade e disciplina: o direito de promover oficiais superiores.
Com o episódio, não existem mais dúvidas de que o objetivo do governo era APARELHAR AS FORÇAS ARMADAS e implantar O DECÁLOGO DE GRAMISCI


A respeito do episódio diz Jorge Serrão no seu blog alertatotal.net/ :

“É Inconstitucional Decreto 8515, a Comandanta em chefa das Forças Armadas, Dilma Rousseff, pediu ao Ministro da Defesa, Jaques Wagner, que baixe uma "portaria" devolvendo aos titulares do Exército, Marinha e Aeronáutica as atribuições burocráticas que haviam sido retiradas, sem consulta a nenhum deles. O três comandantes terão nesta quarta-feira uma tensa reunião com o ministro para comunicar a insatisfação com a decretação do que os militares classificaram de "inaceitável". Os Oficiais-Generais se sentem traídos - o que gerou uma crise militar para se juntar às crises política, econômica e moral...

Nos bastidores, os chefes militares vão sugerir ao ministro Wagner que Eva Maria Cella Dal Chavion (ligadíssima umbilicalmente a movimentos sociais fora da lei, com o MST) seja exonerada do cargo de Secretária-Geral do Ministério da Defesa. Os Generais a responsabilizam diretamente pela edição súbita do Decreto 8515, sem que ninguém da área militar fosse oficialmente avisado. Chavion também não avisou ao superior Wagner e nem ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, que é filho do linha-dura General Oswaldo Muniz Oliva (um quatro estrelas já reformado). O texto do Decreto dormitava há três anos na "burrocracia" do Palácio do Planalto, depois de elaborado por um Grupo de Trabalho criado em 2013 para compatibilizar e consolidar a legislação militar com a criação do Ministério da Defesa, obra da Era FHC.

O chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, o Comandante da Marinha, Almirante Eduardo Bacellar Ferreira, e o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, junto com o General José Elito, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, pedirão ao Ministro Jaques Wagner que negocie com a Presidenta Dilma a revogação do Decreto 8515. Como já se sabe que Dilma não é de recuar das besteiras que comete, os chefes militares têm um plano B. Os presidentes dos Clubes (Militar, Naval e Aeronáutica) já se articulam para questionar, no Supremo Tribunal Federal, a evidente inconstitucionalidade da canetada de Dilma, às vésperas do 7 de setembro em que a impopular Presidenta precisou mandar erguer um muro de chapa de aço para separá-la dos protestos durante o desfile das tropas, em Brasília”.

O DECÁLOGO DE GRAMISCI
1 - controlar politicamente o Judiciário;
2 - desmoralizar o Congresso Nacional;
3 - amordaçar o Ministério Público;
4 - arrochar a coleta de impostos;
5 - valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos;
6 - direcionar a produção artística e cultural e controlar a imprensa (e, hoje, a INTERNET)
7 - instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública;
8 - promover a instabilidade no campo;
9 - desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, inclusive com a criação de forças paralelas e
10 - desarmar a população.
Nota: Ver neste blog o texto: GRAMISCI ESTÁ NO PODER

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