Hamas admite que grupo sequestrou
adolescentes de Israel
A morte dos três adolescentes (os jovens
israelenses Naftali Frankel, Gilad Shaer e Eyal Yifrach), em junho, foi o estopim para a escalada da
violência e o atual conflito entre judeus e palestinos na Faixa de Gaza
Uma autoridade do
Hamas disse nesta quarta-feira que membros do grupo militante sequestraram os três adolescentes israelenses cujas mortes em junho
provocaram uma espiral de violência que levou à atual guerra em Gaza, na
primeira vez que o movimento islâmico reconheceu envolvimento no caso. Em uma
conferência em Istambul, Saleh al-Arouri, autoridade do Hamas na Cisjordânia
que vive exilado na Turquia, confirmou as acusações israelenses de que o grupo
militante islâmico foi responsável pele sequestro dos adolescentes.
"Houve muita
especulação sobre esta operação, alguns disseram que era uma conspiração",
disse al-Arouri a delegados durante reunião da União Internacional de
Acadêmicos Islâmicos, na quarta-feira, segundo gravação divulgada pelos organizadores.
"A vontade popular foi exercida em toda a nossa terra ocupada, e culminou
na operação heroica das Brigadas Al-Qassam em aprisionar os três colonos em
Hebron", disse, referindo-se o braço armado do Hamas. Até então
autoridades do Hamas se recusavam a confirmar ou negavam envolvimento.
Fonte:
http://veja.abril.com.br (21/08/14)
Preso mentor do sequestro de três jovens
israelenses
Os assassinatos desencadearam uma nova espiral de
violência israelense-palestina e o início, em 8 de julho, de uma ofensiva aérea
de Israel contra a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.
JERUSALÉM
(06/08/14) - Um palestino apresentado como o "cérebro" do sequestro
de três jovens israelenses em junho passado foi detido na Cisjordânia ocupada,
informou a polícia na terça-feira. Hussam Kawasme, morador de 40 anos da cidade
de Hebron, na Cisjordânia, foi detido em 11 de julho em conexão com o
assassinato de Gil-Ad Shaer, Naftali Fraenkel e Eyal Yifrah, que desapareceram
em 12 de junho e foram encontrados mortos algumas semanas depois.
A detenção de
Kawasme foi divulgada pela primeira vez nesta terça-feira em um documento de um
julgamento que analisa se casas que pertencem a ele e outros dois suspeitos
desaparecidos deveriam ser destruídas como medida punitiva.
"Há um mês, as
forças de segurança israelenses detiveram no campo de refugiados de Chuafat (ao
norte de Jerusalém) Hosam Kawasmeh, suspeito de liderar o comando que
sequestrou e assassinou os três adolescentes", revelou a polícia em um
comunicado.
Os três jovens
alunos de escolas religiosas foram encontrados mortos no dia 30 de junho, na
mesma zona do sul da Cisjordânia onde tinham sido vistos pela última vez, duas
semanas antes, pedindo carona.
Segundo a imprensa
israelense, Hosam Kawasme admitiu que recebeu dinheiro do Hamas em Gaza para
recrutar e armar o comando que sequestrou e matou os três jovens.
O primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o Hamas pelo sequestro. O movimento
radical islâmico negou seu envolvimento na ação, mas saudou a operação
"contra a ocupação israelense".
Um mês antes do
início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, o Exército de Israel
realizou uma grande operação na Cisjordânia ocupada para encontrar os três
estudantes e desmantelar as infra-estruturas políticas e de assistência do
Hamas.
Na ocasião, ao
menos 600 palestinos foram detidos, a maioria membros do Hamas, segundo fontes
palestinas.
Israel segue à
procura de dois palestinos, Maruan Kawasmeh e Amer Abu Eisheh, apontados no
final de junho pelos serviços de segurança com os principais suspeitos do
sequestro. Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/
Israel acusará três judeus por assassinato de adolescente palestino
A promotoria israelense indiciou nesta quinta-feira três extremistas judeus pelo sequestro e assassinato de um jovem palestino queimado vivo no início do mês em Jerusalém, anunciou o ministério da Justiça.A identidade dos indiciados não foi divulgada. O comunicado afirma apenas que são um homem de 29 anos, que mora na colônia de Adam na Cisjordânia, dois menores de 16 anos, integrantes da família do adulto. Um deles vive em Jerusalém e o outro em Beit Shemesh, uma localidade situada ao oeste desta cidade.
Os três foram indiciados pelo sequestro e assassinato de Mohamad Abu Jdeir, de 16 anos.
Suspeitos confessaram ter sequestrado e ateado fogo a jovem, diz Israel.
Entre as acusações apresentadas contra o adulto e um dos menores estão outra tentativa de sequestro de uma criança palestina de sete anos no bairro de Beit Hanina, em Jerusalém Oriental, e uma tentativa de incêndio de dois carros de palestinos.Dois indiciados também foram acusados pelo incêndio, no mês passado, de uma loja palestina na localidade de Izmeh, na Cisjordânia, perto de Jerusalém.
O assessor jurídico do governo denunciou em um comunicado "atos chocantes cometidos por racismo contra inocentes".
Antes da morte brutal do jovem palestino, três estudantes israelenses haviam sido assassinados em junho. O governo de Israel atribuiu a autoria do crime ao movimento radical palestino Hamas, que negou a acusação.
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/
Postada
em:
14/07/2014
Israel acusará
três judeus extremistas pelo assassinato de um adolescente palestino queimado
vivo, indicaram autoridades locais nesta segunda-feira (14), de acordo com a
agência France Presse.
Segundo um comunicado divulgado ao tribunal de magistrados de Petah Tikvah, perto de Tel Aviv, um homem de 29 anos e dois menores de 17 serão acusados por assassinato, sequestro com intenção de assassinato e tentativa de assassinato, motivados por posições racistas e nacionalistas, disse a polícia.
O jovem palestino Mohammed Abu Khder, de 16 anos, foi sequestrado no leste de Jerusalém no dia 2 de julho e queimado até a morte por extremistas judeus em uma suposta vingança pelo sequestro e assassinato de três judeus.
De acordo com a France Presse, surgiram informações de que, o que parece, o alvo inicial era um menino de oito anos.
Segundo divulgou a Reuters, autoridades israelenses disseram que os três suspeitos presos confessaram ter sequestrado e ateado fogo ao jovem, por ingança pelo assassinato de três seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada no mês passado.
O suspeito adulto enfrenta as acusações mais graves e deve alegar como atenuante ter sofrido de distúrbios mentais no passado.
De acordo com a agência de segurança Shin Bet, de Israel, na madrugada de 2 de julho, enquanto os muçulmanos marcavam o fim do Ramadã, os três suspeitos "patrulharam os bairros árabes de Jerusalém por horas, em uma tentativa de encontrar uma vítima para o sequestro, até que avistaram Mohammed Abu Khudair".
Forçando-o a entrar no carro, eles dirigiram até uma floresta fora da cidade onde o suspeito de 29 anos bateu na cabeça da vítima com uma barra de ferro e ajudou os dois jovens de 17 anos a encharcá-lo com combustível e atear fogo em seu corpo, segundo o Shin Bet.
Segundo um comunicado divulgado ao tribunal de magistrados de Petah Tikvah, perto de Tel Aviv, um homem de 29 anos e dois menores de 17 serão acusados por assassinato, sequestro com intenção de assassinato e tentativa de assassinato, motivados por posições racistas e nacionalistas, disse a polícia.
O jovem palestino Mohammed Abu Khder, de 16 anos, foi sequestrado no leste de Jerusalém no dia 2 de julho e queimado até a morte por extremistas judeus em uma suposta vingança pelo sequestro e assassinato de três judeus.
De acordo com a France Presse, surgiram informações de que, o que parece, o alvo inicial era um menino de oito anos.
Segundo divulgou a Reuters, autoridades israelenses disseram que os três suspeitos presos confessaram ter sequestrado e ateado fogo ao jovem, por ingança pelo assassinato de três seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada no mês passado.
O suspeito adulto enfrenta as acusações mais graves e deve alegar como atenuante ter sofrido de distúrbios mentais no passado.
De acordo com a agência de segurança Shin Bet, de Israel, na madrugada de 2 de julho, enquanto os muçulmanos marcavam o fim do Ramadã, os três suspeitos "patrulharam os bairros árabes de Jerusalém por horas, em uma tentativa de encontrar uma vítima para o sequestro, até que avistaram Mohammed Abu Khudair".
Forçando-o a entrar no carro, eles dirigiram até uma floresta fora da cidade onde o suspeito de 29 anos bateu na cabeça da vítima com uma barra de ferro e ajudou os dois jovens de 17 anos a encharcá-lo com combustível e atear fogo em seu corpo, segundo o Shin Bet.
Fonte: http://surgiu.com.br/
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