ELEIÇÃO DE 2014:
ALTERNÂNCIA, SIM. CONTINUÍSMO, NÃO!
Estranho como pareça, está brotando no Recife, lá no
distante Pernambucano, a forte liderança do governador pernambucano, Eduardo
Campos que, com um carisma especial na política do seu estado, onde entrou com
apoio do seu avô, Miguel Arraes, começa a bater firme na incapacidade de Dilma
para governar o país, citando como exemplo a fragilidade na condição da
política econômica, com os fatos que estão acontecendo.
Em Pernambuco também
se destaca como expoente da classe política o Deputado pernambucano Roberto
Freire, recém-empossado na presidência do Partido da Mobilização Democrática
que será importante na eleição de 2014. Um vício perigoso, pela desconstrução
da dignidade humana. O pai pensa em deixar de herança para os filhos o cartão
do “bolsa Família”...
No último pleito, para prefeitos e vereadores dos
municípios do Norte e Nordeste o resultado eleitoral foi profundamente
desfavorável ao PT. Mesmo desprovidos de um forte sendo político, os pobres
daquelas regiões entenderam que é preciso mudar de vida. Foi assim que, do
programa Bolsa Família milhares estão saindo, com os filhos crescendo, sendo
que 70% dos beneficiários, de 16 ou mais anos, já trabalham ou estão à procura
de emprego e o Bolsa Família, que completou 10 anos de existência, não tirou os
pobres da miséria, como alardeia a presidente Dilma Rousseff, ao contrário,
aquela “classe média” que ela cita como exemplo de serviço social do governo
Lula não melhorou as condições de vida dos assistidos, que continuam morando em
casas de parede de barro (estuque) e telhado de palha, embora convivendo com
uma parafernália que o mundo moderno oferece em até 60 prestações: antena
parabólica, máquina de lavar, televisores, computadores e outras
quinquilharias.
Carro-chefe social da gestão petista, o Bolsa Família
tem orçamento anual de R$ 23,95 bilhões. Cada família recebe R$ 151,09 em
média.
ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2014: COMO VENCER O
POPULISMO
O
Blog do Ricardo Noblat – O Globo (11/04/13), traz um interessante texto de
Murillo Aragão intitulado Dilma e o Nordeste:
“O Nordeste, região
com mais de 38 milhões de eleitores, tem sido fundamental para o projeto de
poder iniciado por Lula em 2002, e seguido pela presidente Dilma Rousseff, por
conta do maciço apoio dado pelos nordestinos ao chamado “lulismo”.
Nas eleições
presidenciais daquele ano, o então candidato Lula obteve 46% dos votos válidos
no primeiro turno nessa região; no segundo turno, ampliou sua votação para 59%.
Na disputa presidencial de 2006, quando buscava a reeleição, o apoio ao então
presidente foi ainda maior no Nordeste. No primeiro turno, ele obteve 67% dos
votos válidos; no segundo, o percentual atingiu 74%.
Na sucessão de
2010, quando a candidata foi Dilma Rousseff, tendo Lula como seu grande cabo
eleitoral, o apoio dos nordestinos continuou elevado. Na verdade, o Nordeste
foi a região que mais votos lhe deu. Dilma obteve 61% dos votos válidos no
primeiro turno e aumentou esse percentual para 63% no segundo.
Hoje, os
percentuais da presidente Dilma no Nordeste permanecem altos. Segundo pesquisa
Datafolha realizada no final de maio, ela é aprovada por 68% dos nordestinos.
Nas simulações de intenção de voto para a disputa presidencial de 2014, o
percentual vai a 64%.
Pensando na
manutenção desse considerável apoio do Nordeste, a presidente anunciou, na
semana passada, um pacote de R$ 9 bilhões para ajudar a região a combater a
seca. Do total de recursos anunciados, 17% se referem à prorrogação dos
programas Garantia Safra e Bolsa Família.
Vale destacar que a
presidente tem dado uma atenção especial ao Nordeste. Segundo o jornal Folha de
São Paulo, este ano Dilma concentrou na região 56% de suas viagens. Somente na
semana passada, ela esteve em Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
Ao que tudo indica, política e eleitoralmente, não é o
PSDB nem o senador tucano Aécio Neves (MG) que preocupam o Palácio do Planalto,
e sim o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) por conta de sua
influência na região.” O destaque é nosso.
Diz
Dora Kramer (19/03/13):
“O
importante nessa história, aponta Roberto Freire, é a existência de alternativa
no horizonte. "Alguém que possa
derrotar eleitoralmente o que está aí, que recupere o respeito pelas
instituições e possa enfrentar a crise econômica."
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) atacou; “ o ex-presidente Lula
(PT). Para FH, o petista está inaugurando o novo cargo de "presidente adjunto", já que Lula, segundo o tucano, tem
aparecido muito em eventos políticos e atuado como principal articulador de
decisões do governo Dilma Rousseff.”
"Ele enfrentou Lula e venceu. No Rio Grande do Sul também conseguimos romper com a hegemonia do PT na capital. (Também em Salvador, Manaus e Feira de Santana) Esse grupo não é invencível e, para vencê-lo, não é preponderante que haja a encarnação do oposicionismo, mas capacidade de vencer mediante um projeto que faça o Brasil avançar."
O empresariado, notadamente o setor produtivo, tem dado reiteradas demonstrações de cansaço com o atual modelo, na opinião de Freire. A busca por uma opção não estaria, portanto, restrita ao mundo político-partidário.
Roberto Freire vê semelhanças com o período pré-edição da Carta aos Brasileiros, com a qual o PT se comprometeu com o bom senso na área econômica, quando a sociedade buscou outros nomes antes de se concentrar em Lula: Roseana Sarney e Ciro Gomes, por exemplo, que chegaram a liderar as pesquisas no primeiro semestre de 2002.
Se o "alguém" será Pedro, Paulo ou João - ou mesmo todos os nomes de quem se fala, incluindo Serra e Marina Silva, na percepção de Roberto Freire não é uma questão para ser resolvida agora nem administrada pela lógica da disputa no campo que pretende se apresentar como contraponto ao PT.
"Do ponto de vista tático podem disputar todos os candidatos. Haverá segundo turno e nesse grupo não há a tendência de repetir o gesto de neutralidade de Marina em 2010."
Mas Eduardo Campos, sendo oriundo da arena governista, pode ficar com Dilma, não? Na visão de Freire, ao contrário: "Se ele se traz como proposta de um projeto alternativo, não poderá retroceder".
Bom proveito. Seja qual for o caminho dos partidos aliados ao governo em relação à reeleição de Dilma, uma decisão está se consolidando entre eles: entrega dos cargos não estará em cogitação tão cedo.
Chegaram à conclusão de que a devolução dos espaços só serve para que sejam redistribuídos ao PT que, na posse deles, os usa como instrumentos não apenas contra os que se transformam em adversários, mas também contra os que continuam aliados no plano federal e optam pelo chamado "palanque duplo" no âmbito regional.”
“Durante estes 10 anos, o PT está exaurindo a herança bendita de Fernando Henrique - disse ele.
Aécio afirmou que o partido encara com “complacência” casos de corrupção interna, sem mencionar o mensalão.
- Não falta quem chegue a defender a prática de ilegalidade sob a ótica de que os fins justificam os meios. Ele completou:
- O PT afronta a consciência ética e a transforma em um componente menor da política.
O senador tucano criticou a economia e disse que o país “parou”.
- Todas as vezes em que o PT teve de optar entre o Brasil e o PT, ficou com o PT – disse o senador. - A presidente Dilma Rousseff chega a metade do mandato longe de cumprir promessas de campanha (…). A incapacidade de gestão se adensou, e a verdade é que o Brasil parou. Os pilares da economia estão em rápida deterioração, colocando em risco avanços que o país levou anos para implementar, como a estabilidade da moeda.
Entre os pontos listados pelo senador tucano estão a desaceleração do crescimento do PIB no ano passado; paralisia de ações de infraestrutura; queda no crescimento da indústria brasileira, com desaceleração de criação de postos de trabalho; inflação acima do centro da meta definida pelo Banco Central; perda de credibilidade do país com “malabarismos fiscais e contábeis”; queda no valor da Petrobras e estatais; insuficiência na produção de combustíveis; risco de apagão; redução do poder dos estados e municípios.
Comemorar
o quê?
O que será
mesmo que o PT tem a comemorar nesses 10 anos de governo? Caso essa turma tenha
espírito masoquista, aí sim, tem muito o que festejar. Vejamos então: temos um
dos mais baixos IDH; temos uma das piores malha viária do mundo; temos os
combustíveis de preços elevadíssimos, embora produzamos tanto petróleo; temos
uma carga de impostos mais escorchante do mundo; baixo nível educacional; baixo
nível de emprego; piores salários; o maior número de corruptos por m² do mundo;
uma burocracia que é um verdadeiro balaio de gatos; um PIB vergonhoso; além do
famoso e conhecido custo Brasil, que tanto contribui para atravancar nosso
desenvolvimento, sem esquecer que esse governo petista levou a nossa monumental
Petrobras ao estado de pré-falência. Esses são os fatos mais relevantes que me
veio à memória no momento. Devem existir vários outros. Restou o Programa Bolsa
Família, que é a menina dos olhos da dona Dilma, mas que na verdade é um
sistema cruel de tirar de quem trabalha e paga impostos para sustentar quem não
trabalha, fomentando o conformismo, o desinteresse pelo trabalho para melhorar
de vida.
Temos
um congresso bisonho, completamente dominado pelo executivo com cargos e
emendas parlamentares. A base aliada: torna-se incontornável: para que diabos
serve a megacoligação de Dilma?
Atraídos
por cargos, daí a existência de 39 ministérios, (só o Gabão na África tem mais
ministérios que o Brasil) e liberação de emendas parlamentares, São 15 os partidos
que se declaram “aliados” do Planalto e controlam no plenário da Câmara com 423
cadeiras. As legendas de oposição dispõem apenas de 90 assentos. Nem na
Venezuela a oposição é tão diminuta. Por isso o Congreso não fiscalizam nada.
Em uma entrevista
informal com o apresentador do SBT, o tucano disse que a gestão do PT no
governo federal "foi importante", mas declarou que "está na hora
de mudar".
"O Brasil não
está bem. A saúde não está bem, a educação não está bem, a segurança não está
bem. Eu acho que esse ciclo do PT foi importante na ampliação dos programas de
transferência de renda, mas já deu. Está na hora de mudar. Está passando da
hora de mudar", disse o senador. "O PT perdeu a capacidade de sonhar
e transformar o Brasil."
Entrem nesse
site e apresentem sugestões:
http://www.conversacombrasileiros.com.br/
CONEXÃO BRASIL/CUBA:
Era
para ser secreto e ninguém ficar sabendo, mas foi descoberto que 1 bilhão e 360
milhões de reais foram entregues a Cuba, como “Bolsa Ditadura”, sem nenhuma
contestação.
Rubens Pontes (Serra/ES), por e-mail, disse:
ResponderExcluirCorreta leitura da conjuntura política.
Entendo, por outro lado, que as perspectivas são animadoras
para uma vigorosa campanha política liderada por Aécio.
Hélio Correa, Vila Velha/ES, diz por IPhone
ResponderExcluirMuito bom!