José Orenstein, estadao.com.br,
diz:
“O
Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) propôs ação de
improbidade administrativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o
ex-ministro da Previdência Social, Amir Francisco Lando. Eles são acusados de
utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco
BMG, envolvido no esquema do mensalão. Lula e Amir Lando seriam responsáveis pelo envio - custeado com dinheiro público - de mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico aos segurados do INSS. As cartas informavam sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas. De acordo com o MPF/DF, a manobra custou aos cofres públicos cerca de R$ 9,5 milhões, gastos com a impressão e a postagem das cartas”.
E sobre Lulinha o portal http://www.alertatotal.net/ edição do Alerta Total de 19 de novembro de 2012, diz:
“Dilma teme surpresas com investigação de servidores da Receita sobre o patrimônio do filho de Lula
Exclusivo - Embora assuma o discurso globalitário do “combate à
corrupção”, a Presidenta Dilma Rousseff anda hiperpreocupada com o risco de “rebeldia” entre servidores do alto escalão da Receita Federal. Dilma recebeu preocupantes informações de que alguns funcionários de carreira órgão, à revelia do governo, promovem um acompanhamento pente fino da veloz evolução patrimonial do empresário Fábio Luis da Silva – filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
– que a mídia chama popular e pejorativamente de “Lulinha” (apelido que Fábio nunca usa na vida pessoal).
Lula já teria pedido a Dilma para interceder no caso. Ela já avisou
que nada pode fazer. O ex-presidente tentou, inclusive, contatos com a cúpula da Super Receita. Recebeu a mesma mensagem de que nada pode ser feito. Foi-lhe lembrado que o acompanhamento patrimonial dos contribuintes, dentro da lei e respeitando sigilos, é um dever funcional dos servidores concursados da Receita. Lula teme que vazem informações também eventuais sobre seu patrimônio pessoal. E como sabe muito bem que o "movimento de combate à corrupção" é uma ordem de fora para dentro do Brasil, se apavora com o risco de retaliações promovidas por inimigos ligados à oposição.
Além do medo de “surpresas desagradáveis” com servidores sérios e independentes da Super Receita, Dilma encara outra guerra
institucional. A Presidenta e seus ministros são cada dia mais mal
vistos pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal – integrado por sete entidades de procuradores da Fazenda, Previdência Social, do Banco Central e de procuradores lotados em autarquias e ministérios. A entidade enxerga uma intenção do governo em submeter às vontades de militantes petistas todos os setores jurídicos da área federal”.
E
sobre o escândalo envolvendo a ex-ministra da Casa Civil do governo Lula, Erenice Guerra, informa VEJA na edição
de 14/11/12, á pág. 73/74:
A
Unicel, que atuava no mercado de São Paulo no ramo de telecomunicações, onde
usava o nome de fantasia AEIOU, dirigida por José Roberto Camargo. Sem
capacidade financeira, sem capacidade técnica conhecida e sem experiência
alguma no ramo, a Unicel conseguiu autorização da Anatel, quando era dirigida
por Elifas Gurgel, para operar a telefonia celular em São Paulo.
A
Unicel de José Roberto, marido da ex-ministra Erenice Guerra, parou de
funcionar em 2010, deu calote em clientes, acumulou dívidas superior a R$ 150
milhões e ao invés de ter a concessão cancelada pela Anatel e agora, tendo como consultor o Elifas Gurgel a Unicel está prestes a ser vendida para
Nextel por R$ 500 milhões. Mais uma negociata do Lulopetismo no poder.
Plano de perpetuação no poder
E
Augusto Nunes, articulista da VEJA, em 26/11/2012, completa:
“Por
que Dilma Rousseff recebe Lula com tanta frequência no escritório da
Presidência da República em São Paulo?, perguntavam-se desde janeiro de 2011 os
brasileiros sensatos, intrigados com os constantes encontros entre a chefe de
governo e seu antecessor no prédio na Avenida Paulista. Só nos últimos quatro
meses foram sete: dois em agosto, dois em setembro, dois em outubro, um em
novembro. Nenhuma das conversas durou menos de três horas.
Até
para manter as aparências, por que Dilma não recebe Lula no Palácio do
Planalto?, queriam saber os cérebros normais. Porque foi sempre ele o
anfitrião, sabe-se agora. O padrinho nunca foi recebido: ele é quem recebe
desde janeiro de 2003. Até o fim do segundo mandato, recebeu a ministra
Dilma no gabinete em Brasília. Depois de entregar-lhe a faixa, passou a receber
a afilhada no escritório que inventou logo depois da chegada ao poder ─ e
transformou numa extensão do Palácio do Planalto.
Desde
2005, disfarçada de “chefe de gabinete do escritório da Presidência da
Repúblicada em São Paulo”, até governanta tem. Ou tinha: nomeada por Lula, que
ordenou a Dilma que mantivesse a amiga no posto, Rosemary Nóvoa de Noronha
perdeu o emprego um dia depois de revelada a descoberta da Operação Porto
Seguro: há sete anos o Planaltinho era comandado por uma Erenice do Lula.
O
relatório da Polícia Federal informa que Rosemary (ou só Rose, para os amigos e
companheiros de delinquências) intermediou reuniões de integrantes da
organização criminosa especializada na venda de pareceres técnicos com
“autoridades públicas”, entre as quais o governador da Bahia, Jaques Wagner, e
o onipresente Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio.
Antes
de tornar-se amiga de Lula, e depois presença constante nas comitivas
presidenciais em viagens ao exterior, Rose foi durante 12 anos secretária de
José Dirceu. (Na madrugada em que os agentes da PF chegaram à sua casa para
executar o mandado de busca, ela ligou para Dirceu à procura de socorro. O
telefonema deveria ser anexado às provas de culpa.) Agora indiciada por
corrupção e formação de quadrilha, ela ampliou o prontuário agindo em parceria
com outros viçosos filhotes do lulopetismo.
Figuram
no comando da organização criminosa, por exemplo, José Weber Holanda Alves,
advogado-geral da União substituto, Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) e seu irmão Rubens Vieira, diretor da Agência
Nacional de Águas (Ana). “Há indícios de que, pelo menos, no período entre 2009
e 2012″, diz um trecho do relatório da PF, “Rosemary Nóvoa Noronha solicitou e
recebeu, direta ou indiretamente, diversas vantagens para si, para amigos,
familiares, tais como: viagem de navio, emprego para terceiros, serviços para
terceiros, ajuda jurídica pessoal, pagamento de boletos”.
Arranjou
bons empregos para a filha e o marido, ganhou passagens para um cruzeiro
marítimo animado pela dupla sertaneja preferida, conseguiu financiar com
propinas a cirurgia plástica que a fez parecer algumas horas mais jovem, coisas
assim. “Coisas de chinelagem”, resumiu um agente da Polícia Federal, recorrendo
à gíria que identifica a categoria que agrupa os corruptos baratos, gente que
vende a alma em troca de miudezas, fregueses das lojas 1,99 do comércio de
consciências.
Vista
de perto, Rose é uma delinquente de quinta categoria. Por isso mesmo, é a cara
da Era da Mediocridade. No Brasil que Lula reinventou e Dilma faz o possível
para piorar, o governo federal escolheu para representar a Presidência da
República em São Paulo uma vigarista desoladoramente medíocre. Caprichando na pose
de quem não conhece ninguém no lugar onde trabalha e mora há dez anos, Dilma
ordenou o afastamento dos quadrilheiros. Lula perdeu a voz de novo.
Devotos
de confiança foram incumbidos de espalhar a lengalenga recitada pelo chefe
supremo da seita: “Eu me senti apunhalado pelas costas. Tenho muito orgulho do
escritório da Presidência, onde eram feitos encontros com empresários para
projetos do interesse do país”. E os encontros que viraram caso de polícia? E
os projetos do interesse da quadrilha? Sobre isso, Lula não tem comentários a
fazer. Como sempre, ele nunca soube de nada”.
Vazamento
da PF revela que Rosemary deu 122 telefonemas para Lula e que Dilma tinha
domínio dos fatos sobre como Rosemary agia.
Se comunica com integrantes do governo e pede favores para a família
Tatiana
Farah, jornalista, em 27/11/12: Email de Rosemary
para Paulo Vieira inteceptado pela PF diz que falava com Lula todo dia.
SÃO PAULO - Um dos dez mil emails interceptados pela Polícia
Federal na Operação
Porto Seguro mostra uma ligação próxima entre
Rosemary Noronha, ex-chefe
de gabinete da Presidência em São Paulo, e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rose, que foi secretária de Lula no
governo, é acusada de tráfico de influência e de receber
favores financeiros do grupo liderado pelo
ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/em-email-rosemary-noronha-diz-que-falava-com-lula-todos-os-dias-
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