quarta-feira, 22 de outubro de 2025

LULA ESTÁ QUEBRANDO AS ESTATAIS

 

                  Por THEODIANO BASTOS

Em 2022, após a pandemia, Paulo Guedes, ministro da Fazenda de Bolsonaro deixou um superávit de R$ 6,1 bilhões; e aí Lula assume em 2023 e aí se tem déficit de R$ 2,2 bilhões; 2024: déficit de R$ 8,07 bilhões; e e, 2025 (até agosto): R$ 8,3 bilhões.

As empresas estatais registraram déficit primário de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto de 2025. O número é superior ao prejuízo registrado em qualquer ano da série histórica, divulgada pelo BC (Banco Central)

Em oito meses de 2025, prejuízo de estatais supera recorde anual

Até agosto, déficit já é de R$ 8,3 bilhões; prejuízo e reestruturação dos Correios reacende debate sobre gestão das empresas públicas

Os Correios aparecem inseridos em um contexto em que o resultado financeiro das empresas públicas como um todo pioram: em 2022, o superávit das estatais foi de R$ 6,1 bilhões; em 2023, o resultado foi revertido em um déficit de R$ 2,2 bilhões; em 2024, o prejuízo foi de R$ 8 bilhões.

No ano passado, acompanharam os Correios e deram prejuízo às contas públicas grandes estatais como a Emgepron, de projetos navais; a Infraero, de obras e gestão em aeroportos; a DataPrev, de informações e tecnologia para previdência; entre outras.

Em nota à CNN Brasil, a DataPrev afirmou que, pelo conceito orçamentário, mesmo com o lucro de R$ 508,2 milhões, a empresa teve um déficit de R$ 180 milhões no mesmo ano.

Daqui até o final do ano, o prejuízo pode aumentar ou ser parcialmente revertido. A tendência, para especialistas consultados pela CNN, é de que o déficit permaneça, especialmente enquanto o ano eleitoral se aproxima.

"O ambiente fiscal e político de 2025 é delicado. Com o país em pré-ano eleitoral, há uma tendência natural de postergação de ajustes e de resistência a medidas impopulares. Isso significa que o déficit pode se prolongar, especialmente se não houver um redesenho mais profundo da atuação dessas empresas", diz Deborah Toni, advogada especialista em direito público.

O quadro é mais grave no acumulado de 12 meses, que registrou R$ 8,9 bilhões de prejuízo, até agosto. Com o governo petista apresentando os Correios como protagonista do espancamento aos cofres públicos. A empresa postal ostentou um déficit de R$ 4,3 bilhões, somente no primeiro semestre deste ano 2025. Mas, em 2024, também esteve acompanhada das estatais Serpro, de processamento de dados; Emgepron, do setor naval; DataPrev, da tecnologia de informações da Previdência; e Infraero, do setor aeroportuário.

O desempenho negativo das empresas públicas ocorre depois de Lula assumir o governo após uma sequência de seis anos de superávits registrados nas estatais depois da queda da ex-presidente Dilma Rousseff, entre os governos de Michel Temer (MDB), em 2017, e de Jair Bolsonaro (PL), O antecessor e rival de Lula deixou como marca um superávit recorde nas estatais de R$ 11,8 bilhões, em 2019. Deixando uma herança de superávit de R$ 6,1 bilhões, em 2022.

E o ano de 2025 pode consolidar os governos petistas como os que mais deram prejuízos às estatais. Foram oito superávits entre os oito primeiros anos de governos de Lula e o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, em 2011. E o ano de 2025 deve registrar a hegemonia dos déficits das estatais sob o PT, com nove anos de rombos nas contas das empresas públicas, em uma série histórica de 24 anos. Sendo que Lula quase dobra o pior ano de déficit das estatais no governo Dilma (2015, com R$ 4,3 bilhões), sem contar a desvalorização do real.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/em-oito-meses-de-2025-prejuizo-de-estatais-supera-recorde-anual/

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