Por THEODIANO BASTOS
Em 2022,
após a pandemia, Paulo Guedes, ministro da Fazenda de Bolsonaro deixou um
superávit de R$ 6,1 bilhões; e aí Lula assume em 2023 e aí se tem déficit de R$
2,2 bilhões; 2024: déficit de R$ 8,07 bilhões; e e, 2025 (até agosto): R$ 8,3
bilhões.
As empresas estatais registraram déficit primário
de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto de 2025. O número é superior ao
prejuízo registrado em qualquer ano da série histórica, divulgada pelo BC
(Banco Central)
Em oito meses de 2025, prejuízo de
estatais supera recorde anual
Até agosto, déficit já é de R$ 8,3 bilhões; prejuízo
e reestruturação dos Correios reacende debate sobre gestão das empresas
públicas
Os Correios aparecem inseridos em um contexto em que
o resultado financeiro das empresas públicas como um todo pioram: em 2022, o
superávit das estatais foi de R$ 6,1 bilhões; em 2023, o resultado foi
revertido em um déficit de R$ 2,2 bilhões; em 2024, o prejuízo foi de R$ 8
bilhões.
No ano
passado, acompanharam os Correios e deram prejuízo às contas públicas grandes
estatais como a Emgepron, de projetos navais; a Infraero, de obras e
gestão em aeroportos; a DataPrev, de informações e tecnologia para
previdência; entre outras.
Em nota à CNN Brasil, a DataPrev afirmou que,
pelo conceito orçamentário, mesmo com o lucro de R$ 508,2 milhões, a empresa
teve um déficit de R$ 180 milhões no mesmo ano.
Daqui até o final do ano, o prejuízo pode aumentar ou ser
parcialmente revertido. A tendência, para especialistas consultados
pela CNN, é de que o déficit permaneça, especialmente enquanto o ano
eleitoral se aproxima.
"O
ambiente fiscal e político de 2025 é delicado. Com o país em pré-ano eleitoral,
há uma tendência natural de postergação de ajustes e de resistência a medidas
impopulares. Isso significa que o déficit pode se prolongar, especialmente se
não houver um redesenho mais profundo da atuação dessas empresas", diz
Deborah Toni, advogada especialista em direito público.
O quadro é mais grave no acumulado de 12 meses, que
registrou R$ 8,9 bilhões de prejuízo, até agosto. Com o governo petista
apresentando os Correios como protagonista do espancamento aos cofres públicos.
A empresa postal ostentou um déficit de R$ 4,3 bilhões, somente no primeiro
semestre deste ano 2025. Mas, em 2024, também esteve acompanhada das estatais
Serpro, de processamento de dados; Emgepron, do setor naval; DataPrev, da
tecnologia de informações da Previdência; e Infraero, do setor aeroportuário.
O desempenho negativo das empresas públicas ocorre
depois de Lula assumir o governo após uma sequência de seis anos de superávits
registrados nas estatais depois da queda da ex-presidente Dilma Rousseff, entre
os governos de Michel Temer (MDB), em 2017, e de Jair Bolsonaro (PL), O
antecessor e rival de Lula deixou como marca um superávit recorde nas estatais
de R$ 11,8 bilhões, em 2019. Deixando uma herança de superávit de R$ 6,1
bilhões, em 2022.
E o ano de 2025 pode consolidar os governos petistas
como os que mais deram prejuízos às estatais. Foram oito superávits entre os
oito primeiros anos de governos de Lula e o primeiro ano do governo de Dilma
Rousseff, em 2011. E o ano de 2025 deve registrar a hegemonia dos déficits das
estatais sob o PT, com nove anos de rombos nas contas das empresas públicas, em
uma série histórica de 24 anos. Sendo que Lula quase dobra o pior ano de
déficit das estatais no governo Dilma (2015, com R$ 4,3 bilhões), sem contar a
desvalorização do real.
SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/em-oito-meses-de-2025-prejuizo-de-estatais-supera-recorde-anual/
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