terça-feira, 31 de agosto de 2021

AMEAÇA DE GOLPE NO 7 DE SETEMBRO


Bolsonaro: "Chegou a hora de, no dia 7, nos tornarmos independentes para valer"

"E dizer que não aceitamos que uma ou outra pessoa em Brasília queira impor a sua vontade. A vontade que vale é a vontade de todos vocês", bradou, sendo respondido em coro por apoiadores com o grito de "Eu autorizo".

... Ele defendeu que as manifestações do dia 7 darão o norte ao governo do que deve ser feito e repetiu que o comparecimento de apoiadores em massa servirá como uma foto para o país e o mundo.

"Vocês é quem devem dar o norte a todos nós que estamos em Brasília. E esse norte será dado com um exemplo, esse norte será dado com muito mais ênfase, com muito mais força no próximo dia 7. Pela manhã estarei na Esplanada e, por volta das 15h30, na Avenida Paulista em São Paulo. Lá mandaremos um retrato para o Brasil e para o mundo dizendo para onde esse Brasil irá. Irá pra onde vocês apontarem. Todos nós do Executivo, Legislativo e do Judiciário tem a obrigação de estar ao lado do povo brasileiro. São vocês quem pagam o nosso salário, quem apontam realmente as dificuldades que tem e o que devemos fazer para superá-las. Tenho certeza que juntos nós mudaremos o destino do nosso Brasil", concluiu.

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/4946935-bolsonaro-chegou-a-hora-de-no-dia-7-nos-tornarmos-independentes-para-valer.html  -  

“Que fez Bolsonaro desde que chegou à presidência? Ele não se preocupou muito com a sua popularidade medida em pesquisas de opinião. Governou para uma fração dos que votaram nele, propondo, e muitas vezes aprovando, leis e decretos que a beneficiaram. Policiais, militares das forças armadas, grileiros, madeireiros, garimpeiros, caminhoneiros, grandes fazendeiros, milicianos, todos foram contemplados por intenções, gestos e discursos. Não por acaso, esta minoria é a mais belicosa e, infelizmente, a que tem armas para intervir na política. Descobri que a lógica de Bolsonaro é maoísta: “o poder está na ponta do fuzil”https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/A-ameaca-de-golpe-no-sete-de-setembro-e-alem/4/51451

Circula nas redes sociais mensagens de voz assustadoras. Que tudo vai parar no Brasil a partir de dia 5 de setembro, que vai fechar tudo, que se deve estocar alimentos e que os bolsonaristas sairão nas ruas armados, etc, etc.   

Menções ao ato bolsonarista do dia 7 explodem nas redes e trocam ataque ao STF por mote da liberdade

Análise da Quaest mostra atividades de mais de 100 mil perfis e confluência de pautas com 'componentes claros de coordenação'

sábado, 28 de agosto de 2021

ELEIÇÕES DE 22: “EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO DO TEMPO E SUAS CIRCUNSTÃNCIAS”

Por THEODIANO BASTOS

Como sempre tenho dito, muita água ainda vai passar por baixo da ponte até outubro de 22.

Dora Kramer, arguta articulista de VEJA, em seu artigo ILUSÃO DE ÒTICA, diz que Apesar da vantagem nas pesquisas, Lula ainda precisa transpor muitos obstáculos rumo a 2022, como vencer a resistência das Forças Armadas ao seu nome, bem como dos evangélicos, a maioria dos empresários e claro os adversários políticos.

Lula teme, veja a ironia, que a candidatura de Bolsonaro a reeleição venha a derreter a ponto de fazê-lo desistir de ser candidato... e que não vinguem as candidaturas de centro.

Pelas últimas pesquisas de intenção de votos, 61% dos consultados não votaria em Bolsonaro e 47% dos que votaram nele não lhe darão mais o voto. Lula tem 54% de rejeição e num cenário deste não tem nada definido.                                                A vantagem de Lula é tão grande que apontam no momento que Bolsonaro poder nem chegar ao segundo turno.

Todavia, prestem atenção, a liderança é dos indecisos.                   O favorito para 2022 seria um candidato ainda sem nome, sem rosto, homem, honesto, com espírito de liderança e experiência política ou seja: Nem Bolsonaro nem Lula.          

TERCEIRA VIA:

Sérgio Moro? Rodrigo Pacheco, presidente do Senado? Ao contrário de Moro, Rodrigo Pacheco é um político habilidoso. “Se aceitar o convite, ele será o candidato que melhor representará a união Nacional”, diz Gilberto Kassab                                                      https://veja.abril.com.br/blog/dora-kramer/ilusao-de-otica/ e  https://veja.abril.com.br/politica/nem-bolsonaro-nem-lula-pesquisa-mostra-que-a-lideranca-e-dos-indecisos/

 

MORO E O GOLPE DOS QUADRILHEIROS

 

Perguntado sobre sua candidatura, Sergio Moro sempre respondeu que, até outubro, os partidos poderiam inventar um casuísmo para afastá-lo da disputa eleitoral.

Não há lei que não possa ser corrompida pelos quadrilheiros. Se eles respeitassem a lei, não seriam quadrilheiros.

AMEAÇA Quarentena retroativa de oito anos visa um dos nomes mais fortes para suceder Jair Bolsonaro

Está sendo desenhado um dos maiores casuísmos eleitorais já vistos no País. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara, com o apoio do presidente Bolsonaro, pretendem tirar das eleições presidenciais de 2022 o ex-ministro Sergio Moro — justamente um dos nomes mais fortes para o pleito, com índices de intenção de voto que só rivalizam com os do presidente. Em uma sessão do Conselho Nacional de Justiça na quarta-feira, 29, o ministro Dias Toffoli propôs uma quarentena de oito anos para ex-magistrados com o objetivo de que seu poder não “seja usado para fazer demagogia, aparecer para a opinião pública e, depois, se fazer candidato”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no mesmo dia deu declarações endossando a iniciativa. “Acho que essa matéria está sendo amadurecida e está muito perto de chegar a um entendimento de que a estrutura do Estado não pode ser usada como trampolim pessoal”, disse. Nenhum dos dois citou nominalmente Moro, mas é evidente que esse movimento visa tirar o ex-juiz da Lava Jato das eleições presidenciais de 2022.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou no mesmo dia a “judicialização da política”. Disse que “o Judiciário tem atuado como linha auxiliar da política em ações movidas por legendas que perderam as últimas eleições ou que são derrotadas em votações no Congresso”. Suas declarações miravam ações no STF que ameaçam o presidente e podem ter repercussões nos julgamentos da impugnação da chapa Bolsonaro-Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).    

https://www.oantagonista.com/despertador/o-golpe-dos-quadrilheiros-contra-moro/ E                 https://istoe.com.br/casuismo-contra-moro/

 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

E OS VALENTES DESARMADOS REAGEM!


(por Cristovam Buarque)

O governo Bolsonaro deixará tristes marcas, a mais grave talvez seja a degradação do prestígio e da confiança do povo nos militares

Ao dizer que homem armado não ameaça, insinuando que usa logo a arma, o comandante da aeronáutica passou a ideia de que as Forças Armadas não avisariam antes de agir contra o Congresso, ou ao menos contra o senador Omar Aziz. Ao fazer isto, o comandante degradou a Aeronáutica por colocá-la ao nível de um homem armado, com faca ou revólver ameaçando um desafeto.

A Aeronáutica é uma força, com missão nobre: usar seus soldados, aviões e bombas para defender a Pátria contra inimigos externos. Não pode ser comparada a um homem enlouquecido por alguma raiva.

O governo Bolsonaro deixará tristes marcas – queima de florestas, descuido com a epidemia que matou mais de meio milhão de brasileiros, muitos outros equívocos e atos antipatrióticos –, mas uma das mais graves de suas marcas poderá ser a degradação do prestígio, do respeito e da confiança do povo para com suas Forças Armadas.

A eleição de Bolsonaro foi pelo voto, resultado dos erros de governos democráticos anteriores. Ele não foi imposto pelas Forças Armadas, nem mesmo era um militar desde quando foi expulso do Exército. Mas ele conseguiu comprometer as Forças Armadas ao pôr militares dentro de seu governo e expor incompetência e suspeitas, ainda não comprovadas, de corrupção por oficiais.

Durante os 21 anos do regime militar, o Brasil enfrentou a brutalidade de uma lamentável ditadura: as Forças Armadas podiam ser odiadas pelos perseguidos ou opositores, seus oficiais podiam ser temidos, mas eram respeitados pela competência e honestidade. Todos os quatro presidentes terminaram suas vidas aposentados sem riqueza.

Mário Andreaza fez estradas e quando aposentado teve de receber ajuda para tratar de sua saúde. Costa Calvalcanti fez Itaipu e não deixou qualquer fortuna para a família. Foram competentes, honestos e respeitados, apesar de merecerem críticas e repulsa como parte das maldades da ditadura.

O respeito e as críticas ficaram na história, quando as Forças Armadas saíram do poder em um processo de negociação com as lideranças civis. Diferentemente de outros países, no Brasil os militares entregaram o poder sem serem derrotados, ficaram como participantes do processo de democratização. Desde então, os governos eleitos, de direita, centro ou esquerda, foram respeitados pelas FFAA em um comportamento democrático exemplar. E elas receberam respeito da sociedade.

A eleição de Bolsonaro pareceu acender uma chama revanchista contra a democracia e os civis, levando as Forças Armadas a aceitarem uma simbiose com um governo incompetente que está destruindo o Brasil, florestas, ciência, saúde, democracia, direitos conquistados, isolando o país como pária e motivo de galhofas no mundo. E os militares se deixaram envolver, comprometidos e até coniventes com os erros e incompetências. Deixaram de ser Forças Armadas e passaram a ser parte do governo.

Esta simbiose começa a ameaçar a democracia ao ameaçar o Congresso e a Justiça, ainda pior, quando as Forças Armadas passam a impressão de aliar-se a setores armados, policiais, milícias e bandoleiros, para impedir o reconhecimento do resultado das eleições. A imagem que aos poucos começa a chamuscar nossas Forças Armadas poderá ser um dos piores legados do governo Bolsonaro, mas a culpa não será apenas dele. Alguns oficiais colaboraram.

O resultado é que as pessoas desarmadas começam a se preparar contra as ameaças insinuadas pelos armados. Depois que acabaram as ditaduras na Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Brasil, circulava em meios acadêmicos destes países a ideia de um pacto pela desmilitarização do continente. Alguns sonhadores imaginavam que além de continental, o pacto poderia ser transatlântico. Sem armas do outro lado das fronteiras terrestres e do oceano, seria possível a extinção das Forças Armadas em todos os países da América Latina e da África, liberando centenas de bilhões de dólares para investir em educação, ciência, tecnologia, saúde, infraestrutura e policiamento para a segurança interna, como fez Costa Rica há 70 anos.

O comportamento das Forças Armadas naqueles países apagou estas ideias utópicas. Na constituinte atual no Chile, este assunto pode surgir, sem prosperar por causa dos conflitos fronteiriços deste país com todos seus vizinhos, Peru, Bolívia e até mesmo Argentina. O Brasil não tem esses conflitos, e o desgaste que Bolsonaro provoca nas Forças Armadas pode fazer ressurgir o tema por aqui, porque homem armado não ameaça e homens e mulheres valentes desarmados reagem.

Cristovam Buarque foi senador, governador e ministro https://www.facebook.com/BlogdoNoblat/posts/4833689223313067/

ATUAÇÃO DAS PMs EM 7 DE SETEMBRO PREOCUPAM 25 GOVERNADORES


 

MOURÃO DIZ: MANIFESTAÇÃO A FAVOR DO GOVERNO EM 7 DE SETEMBRO É FOGO DE PALHA  
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,mourao-diz-que-manifestacao-a-favor-do-governo-em-7-de-setembro-e-fogo-de-palha,70003818994

Atuação de bolsonaristas nas PMs vira alvo de preocupação de governadores

Tema foi levado a encontro pelo governador de São Paulo João Doria, que determinou afastamento de comandante que estimulava protestos em 7 de setembro

Por videoconferência, governadores se reúnem e discutem clima de instabilidade política no país

 

BRASÍLIA - Reunidos por videoconferência, 25 governadores discutiram, na manhã desta segunda-feira, o papel de Polícia Militar diante do clima de instabilidade política dos últimos dias. O alerta veio a partir do que ocorreu em São Paulo, quando um comandante regional da PM foi afastado pelo governador João Doria por fazer chamamentos para os atos previstos para o dia 7 de setembro, atacar o STF, o governador de SP e o presidente do Senado.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), elogiou a atitude de Doria em afastar o comandante da PM e comparou o clima político de hoje com o de 1964, quando os militares implantaram uma ditadura no país.

- Esse clima que se avizinha para o 7 de Setembro não se insere na democracia. Pessoas armadas na rua é motim. Agiu muito bem o governador Doria - disse Dino.

Governadores se reúnem no Palácio Buriti, em Brasília, e por videoconferência Foto: Divulgação

- Temos que lembrar do precedente histórico de 64, onde também se reinava a perplexidade. Naquela época, todos os governadores sofreram, inclusive os que apoiavam o regime. Depois de 1965 não teve mais eleição para governador. Só foi restabelecida em 1982 - disse o governador maranhaense. https://oglobo.globo.com/politica/atuacao-de-bolsonaristas-nas-pms-vira-alvo-de-preocupacao-de-governadores-1-25166974

 

domingo, 22 de agosto de 2021

OUSADIA DE UM FRACO, BOLSONARO É UM BLEFADOR COMPULSIVO

 Por Merval Pereira

Ao anunciar que apresentará outro pedido de impeachment de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez Luis Roberto Barroso, o presidente Bolsonaro dobrou sua aposta no caos, como é de seu feitio de blefador compulsivo. Só faz piorar sua situação, pois a cada arruaça institucional que promove, ajuda a afundar seu governo e abre caminho para que seja abandonado por sua base parlamentar trânsfuga.

O ex-presidente Lula, que conhece como o Centrão negocia, já previu que seus principais líderes não ficarão ao lado de Bolsonaro por muito mais tempo. A não ser os radicalizados, os apoiadores do presidente vão abandonando o barco ao constatarem que o país talvez não aguente muito mais tempo com ele à frente, e muito menos a perspectiva de um novo mandato.

Tendo sido eleito principalmente pelo antipetismo, Bolsonaro nunca deixou de ser o político do baixo clero que sempre foi, e também não cumpriu seu programa liberal na economia e de combate à corrupção. Ao contrário, fez questão de reforçar o que lhe distingue negativamente, e que faria com que disputasse com o Cabo Daciolo a insignificância nas urnas se não tivesse enganado o eleitorado com um programa que nunca poderia ter cumprido por sua própria índole, que era desconhecida da maioria que, de boa fé, viu nele o único candidato capaz de derrotar o petismo.

Boa parte dos que já o abandonaram esperava que, eleito, incorporasse o espírito do cargo e refreasse seu linguajar chulo e sua maneira grosseira de ver o mundo. Mas Bolsonaro nunca entendeu o que significa ser o Presidente da República de uma das maiores democracias do mundo, ao contrário. Levou para os palácios presidenciais hábitos e costumes do baixo clero político, quando não ambições ditatoriais que certamente não estavam nos planos de grande parte de seus eleitores.

Nem ao Centrão interessa esse clima de tensão e discórdia no país. Não é da índole de seus integrantes apoiarem governos autoritários, pois sabem que fora da democracia parlamentar não têm importância nenhuma. Serão cassados por corrupção juntamente com os políticos ideológicos de esquerda, sobrando espaço apenas para os aloprados bolsonaristas no jogo de poder ditatorial. Com a mesma facilidade com que se entregou ao Centrão para evitar o impeachment, Bolsonaro os jogaria às feras se fosse vitorioso na sua aventura golpista, alegando que tentou acordos, mas foi traído pela ganância de políticos aventureiros.
A tentativa de constranger os membros do Supremo Tribunal Federal com pedidos de impeachment foi dos passos mais ousados que já deu nessa escalada golpista, mas também dos mais desastrados. Por inédita, a iniciativa é revestida de simbolismo político extraordinário, ao mesmo tempo que será inócua. Só seria possível um gesto dessa magnitude se tivesse de antemão a certeza do apoio do Senado, que não terá.
Jogar-se contra o STF por conta própria, ele e a turba que adere às suas provocações e arruaças, mostra mais desespero que fortaleza. Assim como a patacoada militar que encenou, com o desfile de tanques sucateados, só trouxe perda de prestígio para ele e os comandantes militares. A “ameaça” de discursar nas manifestações dia 7 de setembro marcadas para Brasília e São Paulo é mais uma escalada na confrontação com o Supremo e o Congresso.
Como é descontrolado, Bolsonaro vai botar fogo nessa crise. Com uma multidão pedindo a saída de ministros do STF, voto impresso, e outras coisas, não terá palavras sóbrias; não vai dar certo. Para justificar a voz nas manifestações, mostrar que o povo está a seu lado, terá que incendiar as massas, e será difícil se controlar.
A ação da Polícia Federal contra o sertanejo Sergio Reis e o deputado Ottoni de Paula, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, primeiro alvo de Bolsonaro, é uma demonstração clara de que não dá para brincar com coisa séria, como as instituições democráticas. Não é possível incentivar revolução, invasão do STF e quebra-quebra no Congresso e ficar por isso mesmo. Mas grave mesmo é quando o presidente toma essa atitude, demonstrando total inconsequência, sem avaliar o que pode acontecer a partir daí. Ou até avaliar, e acreditar que a arruaça vai favorecê-lo.

https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/ousadia-de-um-fraco.html

NÃO HAVERÁ GOLPE, AFIRMAM GENERAIS A EX-PRESIDENTES


Ex-presidentes consultam generais sobre risco de golpe no País

Temer, FHC, Sarney, Lula, Collor e seus interlocutores ouviram de militares que eleições vão ocorrer e o vencedor tomará posse; há preocupação com as PMs

Os ataques do presidente Jair Bolsonaro à democracia e a ameaça de não aceitar as eleições de 2022 sem a adoção do voto impresso levaram cinco ex-presidente da República a procurar contatos com militares para saber a disposição dos quartéis. Emissários ouviram de generais da reserva e da ativa a garantia de que as eleições vão acontecer e de que o vencedor – seja quem for – tomará posse. 

Os generais foram indagados sobre as constantes aparições de Bolsonaro em solenidades militares das Forças Armadas e em formaturas de cadetes e sargentos. Eles explicaram aos seus interlocutores que não podem impedir a presença do presidente nesses eventos, mas que ela não será suficiente para romper a hierarquia. Ou seja, afastaram a hipótese de Bolsonaro contar com insubordinação nas Forças. https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ex-presidentes-consultam-generais-sobre-risco-de-golpe-no-pais,70003817868

sábado, 21 de agosto de 2021

10 Ex-ministros da Justiça pedem rejeição da 'aventura' de Bolsonaro contra STF

Sobe para 127 o número de pedidos de impeachment contra presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados e Bolsonaro entra com pedido de impeachment contra o Ministro Alexandre de Moraes e a reação é muito contundente.

Além da pressão no Congresso, Bolsonaro também enfrenta forte redução na popularidade, além de denúncias na Procuradoria-Geral da República, no TSE  e em organismos internacionais. Principalmente pela atuação dele diante da pandemia do novo coronavírus.

STJ, juízes e procuradores saem em defesa de Moraes e criticam ataques de Bolsonaro

Vejam o que segue:

Ministros da Justiça dos governos de FHC, Lula, Dilma Roussef e Michel temer enviaram documento ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Dez ex-ministros da Justiça dos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Roussef (PT) e Michel Temer (MDB) enviaram um manifesto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendendo que ele rejeite o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Eles afirmam que não há sinal de crime de responsabilidade que justifique a abertura de um processo para destituição de Moraes do cargo e apontam a inépcia da ação de Bolsonaro.

"Eventual seguimento do processo surtirá efeitos nocivos à estabilidade democrática, de vez que indicará a prevalência de retaliação a membro de nossa Corte Suprema gerando imensa insegurança no espírito de nossa sociedade e negativa repercussão internacional da imagem do Brasil", diz um trecho do documento.

Os ex-ministros classificam o pedido de impeachment como mero capricho do presidente e alertam para o risco de o Senado Federal se transformar em um instrumento de perseguição pessoal de Bolsonaro caso aceite o pedido.

"Em face da evidente atipicidade da conduta e da tentativa de se instrumentalizar esta Casa do Legislativo, para tumultuar o regime democrático, é imperioso dar de plano fim a esta aventura jurídico-política", seguem os ex-ministros.

Assinam o texto Miguel Reale Jr., Jose Gregori, Aloysio Nunes, Celso Amorim, Jacques Wagner, José Eduardo Martins Cardoso, José Carlos Dias, Tarso Genro, Eugenio Aragão e Raul Jungmann. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/4945114-ex-ministros-da-justica-pedem-rejeicao-da-aventura-de-bolsonaro-contra-stf.html

 

ES JUIZ MANDA MATAR COLEGA E CONTINUA RECEBENDO HÁ 18 ANOS

 
Aqui no ES o juiz Alexandre Martins de Castro Filho foi assassinado em 24/03/03 a mando do também, juiz Antônio Leopoldo Teixeira acusado de vender sentença para traficantes. Só agora, 18 anos após o crime, o Leopoldo será julgado. Em todo esse tempo o juiz continuou recebendo... https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2021/06/15/caso-alexandre-martins-julgamento-de-juiz-leopoldo-e-marcado-18-anos-apos-o-crime-no-es.ghtml

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Aposentadoria compulsória de juízes só é punição para o contribuinte

 
Na Bahia temos notícias de desembargadores e até a presidente do TJ-BA presos por venderem sentenças.

Não há justificativa plausível para que, afastado por atos comprovadamente ilícitos, um juiz continue vendo o dinheiro cair na sua conta todo mês.                                                                                            JUIZ MANDA MATAR COLEGA

Aqui no ES o juiz Alexandre Martins de Castro Filho foi assassinado em 24/03/03 a mando do também, juiz Antônio Leopoldo Teixeira acusado de vender sentença para traficantes. Só agora, 18 anos após o crime, o Leopoldo será julgado. Em todo esse tempo o juiz continuou recebendo... 

Projeto acaba com aposentadoria compulsória de magistrado que comete falha grave

Deputado lembra que a Reforma da Previdência retirou da Constituição a possibilidade de aposentadoria compulsória como punição a juízes. A previsão resta apenas na norma infraconstitucional

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

BOLSONARO PERDE PARA TODOS OS DEMAIS CANDIDATOS NAS PESQUISAS

Muita água ainda vai passar por baixo da ponte até outubro de 2022, mas todas as pesquisas de intenção de votos dos diversos institutos de pesquisas, dão o presidente derrotado. E nesta última que segue, ele perde não só para Lula como para todos os outros candidatos: Ciro, Moro, João Dória, Mandetta e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.   

Pesquisa XP: Lula e Ciro ampliam vantagem sobre Bolsonaro em 2° turno

Ex-presidente e ex-ministro venceriam com mais de 10 pontos o atual presidente em uma eventual disputa ao Planalto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) têm mais de 10 pontos percentuais de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em eventual segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto. É o que aponta a pesquisa da XP/Ipespe divulgada nesta terça-feira (17/8). As lideranças do petista e do pedetista em seus respectivos cenários foram ampliadas em relação ao levantamento anterior, de julho.

Segundo o levantamento publicado nesta terça, em hipotético confronto direto, Lula teria 51% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro. O cenário tem 17% de votos brancos e nulos ou cidadãos que optaram por não responder.

Em um mês, a dianteira do ex-presidente foi ampliada em cinco pontos. Na última pesquisa, Lula vencia por 49% a 35%.

Ciro Gomes, por seu turno, tem vantagem de doze pontos: segundo o estudo XP/Ipespe, o representante do PDT vence Bolsonaro por 44% a 32%, com 24% de abstenções. Em julho, a diferença era de 10 pontos: 43% a 33%.

Bolsonaro também perde para Moro, Doria, Mandetta e Leite

O levantamento também simulou diversos outros cenários de segundo turno. Jair Bolsonaro sofre reveses em todas as hipóteses em que é citado. Contra o ex-juiz Sergio Moro, que foi seu ministro da Justiça e está sem partido, a derrota é por 36% a 30%.

Ante o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro perde por 37% a 35%. O tucano cresceu três pontos em um mês. Contra o também tucano Eduardo Leite, que governa o Rio Grande do Sul, o cenário também é apertado, mas o presidente tem 33%, contra 35% do adversário.

O ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, do DEM, também é citado. Em disputa direta com Bolsonaro, o médico triunfa por 38% a 34%.

Na direção oposta, Lula acumularia vitórias em eventuais confrontos com Ciro, Leite e Moro. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/4944227-pesquisa-xp-lula-e-ciro-ampliam-vantagem-sobre-bolsonaro-em-2---turno.html

 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Quem é quem na estrutura do Talebã que tomou o poder no Afeganistão?



 Com a retirada de tropas americanas e internacionais em junho, o Talebã rapidamente tomou o Afeganistão, fazendo milhares de pessoas deixaram suas casas, incluindo o presidente, que fugiu do país

O Talebã, que tomou o Afeganistão e derrubou o governo civil do país neste fim de semana, já chega com uma estrutura de poder pronta.

O grupo fundamentalista islâmico que controlou o Afeganistão entre 1996 e 2001 tem um líder supremo, um conselho com 26 membros e um "gabinete de ministros" que supervisiona atividades em diferentes áreas, como militar e econômica.

O grupo é tão organizado que tem também uma representação internacional em Doha, onde foram tratadas as negociações de paz com os Estados Unidos.

Apesar disso, os membros do Talebã estão em movimento o tempo todo, sem infraestrutura fixa.

O grupo surgiu nos anos 1990 após a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, nascido dentro de seminários religiosos que pregavam uma forma fundamentalista de islamismo sunita                        https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58237196

TALIBÃ NÃO CUMPRE ACORDO ASSINADO NO CATAR, TOMA O PODER NO AFEGANSTÃO E IMPLANTA O TERROR

 

TALIBÃ NÃO CUMPRE ACORDO ASSINADO NO CATAR, TOMA O PODER NO AFEGANSTÃO E IMPLANTA O TERROR

, TALIBÃ O TERROR DE VOLTA  

Repórter inglesa veste hijab para transmitir notícias do Afeganistão

Um dia após a tomada do poder em Cabul pelo Talibã, Clarissa Ward resolveu usar a vestimenta da doutrina islâmica assim como várias mulheres da cidade

A correspondente internacional da CNN no Afeganistão, a inglesa Clarissa Ward, vestiu um hijab durante uma reportagem transmitida de Cabul na manhã desta segunda-feira (16/8), um dia após a tomada do poder pelo grupo extremista Talibã. O hijab é uma vestimenta islâmica que cobre as orelhas, pescoço, e o cabelo da mulher. 

Na transmissão, a jornalista relatou como tudo mudou de forma rápida no país. “Esta é uma visão que honestamente pensei que nunca veria”, afirmou.

Entre as mudanças, Clarissa Ward disse que quase não encontrou mulheres nas ruas. "Eu vi algumas mulheres, mas devo dizer, vi muito menos mulheres do que normalmente veria andando pelas ruas de Cabul. E as mulheres que você vê andando pelas ruas  tendem a se vestir de forma mais conservadora do que quando caminhavam pelas ruas de Cabul ontem. Eu vi mais burcas hoje do que antes. Obviamente, estou vestido de uma maneira muito diferente de como normalmente me vestiria para andar pelas ruas de Cabul", explicou.

Pelo Twitter, a jornalista explicou que sempre usou um lenço na cabeça pelas ruas de Cabul, porém antes não cobria o cabelo por completo e não usava a abaya, que é um longo manto preto, parecido com um vestido, usado por mulheres muçulmanas. 

Pelas redes sociais, Clarissa compartilhou uma foto ao lado de membros do Talibã. "Nas ruas de Cabul hoje - sinto que estamos testemunhando a história", escreveu. 

Em uma transmissão neste domingo, Clarissa Ward disse que estava tentando contato com o Talibã para garantir os seus direitos como jornalista. "Estamos

Muitos jornalistas já deixaram o país. O Talibã tem um histórico de repressão a imprensa. Ao longo dos anos, entre as vítimas do grupo extremista estão o radialista sueco Nils Horner, a repórter canadense Michelle Lang e dois fotógrafos vencedores do prêmio Pulitzer, a alemã Anja Niedringhaus e o indiano Danish Siddiqui.

TOMADA DE CABUL 

No domingo (15/8), o palácio presidencial foi tomado pelo Talibã após o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, deixar o país. O grupo volta ao poder 20 anos depois de terem sido tirados do poder pelos Estados Unidos após o atentado de 11 de setembro.  

O grupo, que existe há mais de 30 anos, tem como objetivo impor uma lei islâmica no país. Entre 1996 e 2001, quando eles estavam no poder, as mulheres não podiam trabalhar, nem estudar, e era obrigatório o uso da burca. A vestimenta só deixa os olhos de fora. 

Neste domingo (15/8), a ativista Malala Yousafzai, que foi vítima de um atentado do grupo em 2014 por defender o direito das mulheres estudarem no Paquistão, disse que está  "profundamente preocupada com as mulheres afegãs". 

EUA e Talibã assinam acordo, e tropas americanas e da Otan sairão do Afeganistão em 14 meses

Conflito entre americanos e Talibã no território afegão já dura mais de 18 anos.

Abdul Ghani Baradar, líder da delegação do Talibã, e Zalmay Khalilzad, enviado dos EUA para a paz no Afeganistão, se cumprimentam depois de assinar acordo em Doha, no Catar, neste sábado (29).

Os Estados Unidos e o Talibã assinaram neste sábado (29) em Doha, no Catar, um acordo que prevê a retirada completa, em 14 meses, das tropas americanas e da Otan do território do Afeganistão. Os EUA e o grupo islâmico estão em guerra, dentro do território afegão, desde 2001. 0:00/01:37

EUA e grupo extremista Talibã assinam acordo de paz histórico

A retirada das tropas americanas do Afeganistão depende do cumprimento, pelo Talibã, de compromissos previstos no acordo. O líder da delegação do grupo, Abdul Ghani Baradar, declarou que o grupo está comprometido com o pacto firmado com os americanos.

Além da retirada das tropas, outros termos do acordo são, de acordo com a Reuters e a BBC:

  • Os EUA e a coalizão se comprometem a retirar, nos próximos quatro meses e meio (135 dias), soldados de 5 bases militares. Isso reduziria a força americana no Afeganistão de 13 mil para 8,6 mil soldados.
  • Os EUA também prometem trabalhar "com todos os lados relevantes" para libertar prisioneiros políticos e de combate.
  • Inicialmente, a Reuters informou que, até 10 de março, os americanos e o governo do Afeganistão iriam libertar até 5 mil prisioneiros, e o Talibã, até mil, mas, depois, a agência informou que o conselheiro nacional de segurança afegão, Hamdullah Mohib, declarou que o governo do país não fez esse comprometimento.
  • Os EUA planejam retirar sanções de membros do Talibã até agosto.
  • O Talibã, por sua vez, concordou em não permitir que a Al-Qaeda ou qualquer outro grupo extremista opere em áreas controladas por ele.

O texto foi assinado pelo enviado especial dos Estados Unidos para a paz no Afeganistão, Zalmay Khalilzad, e pelo líder da delegação do Talibã, Abdul Ghani Baradar.

O presidente afegão, Ashraf Ghani, que não estava em Doha para a assinatura e cujo governo não participou da conversa entre EUA e Talibã, declarou que alguns pontos no pacto entre Estados Unidos e Talibã precisarão de "consideração" e serão discutidos com o grupo islâmico. "Esperamos que o acordo leve a um cessar-fogo permanente", disse.

De acordo com observadores internacionais ouvidos pela RFI, a medida é um primeiro passo para encerrar a guerra mais longa da história americana e representa uma importante virada diplomática: o fim do intervencionismo dos Estados Unidos em todo o mundo. A retirada das tropas americanas também é uma promessa de campanha do presidente Donald Trump, que busca a reeleição em novembro.

O presidente afegão, Ashraf Ghani, cumprimenta o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, em uma coletiva neste sábado (29) em Cabul, no Afeganistão, depois da assinatura do acordo entre EUA e Talibã.

Segundo a Reuters, em comunicados, os Estados Unidos se comprometeram a buscar apoio ao acordo junto ao Conselho de Segurança da ONU; a buscar financiamento anual para treinar, aconselhar e equipar forças de segurança afegãs; a supervisionar discussões de segurança entre o Afeganistão e o Paquistão; e a não usar a força contra a integridade territorial do Afeganistão, além de não interferir em assuntos domésticos. Não ficou claro, entretanto, se esses compromissos também fazem parte do acordo.

O governo do Afeganistão, por sua vez, se comprometeu em um empenho para retirar as sanções contra membros do Talibã até 29 de maio. Também não está claro se essa promessa faz parte do trato assinado neste sábado.

O líder da delegação do Talibã, Abdul Ghani Baradar, assina o acordo com os Estados Unidos em cerimônia neste sábado (29) em Doha, no Catar. — Foto: Ibraheem al Omari/Reuters

"Há muita especulação sobre o conteúdo do acordo", declarou Andrew Watkins, da organização internacional de prevenção de conflitos International Crisis Group, à RFI. "Conhecemos as principais linhas, mas nem sabemos ao certo se todos os termos do acordo serão tornados públicos", acrescentou.

A assinatura do trato ocorre após uma trégua parcial de uma semana no Afeganistão, para mostrar que o Talibã pode controlar suas forças. Autoridades afegãs, entretanto, afirmam que pelo menos 22 soldados e 14 civis morreram em ataques nesse período, segundo a BBC.

Em discurso durante a cerimônia, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, elogiou os esforços do grupo islâmico durante esse período.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em discurso neste sábado (29) pouco antes da assinatura do acordo entre Estados Unidos e Talibã em Doha, no Catar.

"O Talibã mostrou, no período de redução de violência, que tem disposição de ser pacífico", declarou Pompeo.

"Continuem comprometidos com o acordo, sentem-se com o governo afegão, e a comunidade internacional estará pronta para retribuir", acrescentou o secretário de Estado, dirigindo-se ao grupo. Ele também pediu ao Talibã que cortasse os laços com a Al-Qaeda e mantivesse a luta contra o Estado Islâmico.

Ao mesmo tempo, disse que a paz iria requerer "trabalho e sacrifício de todos os lados", e frisou que os Estados Unidos precisavam garantir a segurança de seus aliados e ter certeza de que não teriam mais ameaças terroristas vindas do Afeganistão. "Nós faremos o que for necessário para proteger o nosso povo", declarou.

'A paz é longa e dura', diz Otan

 

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em coletiva de imprensa neste sábado (29) em Cabul, no Afeganistão, depois da assinatura de um acordo entre Estados Unidos e Talibã em Doha, no Catar. — Foto: Mohammad Ismail/Reuters

Em paralelo, durante uma coletiva em Cabul, no Afeganistão, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança apoia o acordo e está preparada para "ajustar e reduzir" sua presença no país. No entanto, ele também frisou que, se a situação na região piorar, os aliados podem voltar a aumentar sua atuação.

"A paz é longa e dura e precisamos nos preparar para retrocessos e dificuldades", declarou Stoltenberg.

Também participaram da coletiva o presidente afegão, Ashraf Ghani, e o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper.                                                            Fontes: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2021/08/16/ha-pessoas-petrificadas-com-medo-do-futuro-relata-reporter-da-cnn-em-cabul - https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/29/eua-e-afeganistao-anunciam-termos-de-acordo-sobre-retirada-de-tropas.ghtml E https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/08/4943951-reporter-inglesa-veste-hijab-para-transmitir-noticias-do-afeganistao.html