quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A MALDIÇÃO DE SANTO ANDRÉ




JÁ VAI TARDE

“A Dilma foi a última vítima da maldição de Santo André que atingiu Lula. Todos aqueles que estiveram ao lado dele nos últimos anos foram amaldiçoados. Políticos, empresários, amigos e até seus familiares vivem dias de desespero e de angústia. Tudo começou com a morte de Celso Daniel, em 2002, sacrificado para que os petistas chegassem ao poder sem arranhões. Depois da tragédia do prefeito da cidade paulista, nada deu certo na vida dos petistas: prisões, mortes e doenças ruins. E, agora, o Brasil assiste a derrocada final do partido com a destituição da Dilma, que será lembrada como a presidente mais atrapalhada da história do país. A queda da Dilma deixou o país menos corrupto. E menos esquizofrênico, é verdade.
 Existe um ditado que diz: “Aqui se faz, aqui se paga”. E o PT está pagando caro pelos crimes de lesa pátria que cometeu. Paga um preço alto pelas mentiras, pela corrupção e pela roubalheira generalizada. Muitos de seus personagens, que ajudaram o Lula ao chegar ao poder, hoje vivem nos presídios, a exemplo dos três tesoureiros do partido e do seu principal ministro, o ideólogo Zé Dirceu, um homem amargurado, desolado na cadeia. Outros, como os empreiteiros Leo Pinheiro, da OAS, e Marcelo Odebrecht pagam caro pela amizade com Lula que não só envolveu seus amigos nas maracutaias como também deixou que os filhos e a mulher virassem alvos da polícia e da justiça. Quem esteve ao seu lado nas últimas décadas experimentou o fogo voraz do purgatório.
 A presidente também foi vítima dessa maldição que pulverizou seus companheiros. Antes de ser candidata teve que se curar de uma grave enfermidade. Elegeu-se à sombra de Lula para que ele governasse o país pela terceira vez. No segundo mandato, quando tentou carreira solo, foi atropelada pelo companheiro que mudou o status do seu governo e a obrigou a seguir suas orientações. Lula nomeou os corruptos da sua lista para as empresas públicas com a recomendação de fazer caixa para manter o partido no poder mesmo que para isso derretesse o patrimônio da Petrobrás.
 Durante o mandato, Dilma não passou de uma marionete manipulada por ele.
 A presidente bem que poderia ter desconfiado das intenções de Lula, quando saiu das trevas da burocracia para virar candidata à presidente. Sabia das suas limitações e da sua incapacidade para tal tarefa, mas foi sacudida pela vaidade e pela sede de poder mesmo consciente de que seria uma coadjuvante no processo político do PT. Deixou-se levar pelos parasitas sindicais, saqueadores dos cofres públicos, e virou cúmplice da bandalheira. Não adianta, portanto, dizer que é honesta. Ao ser banida do cargo, deixa o país na mais profunda crise moral e econômica. Acumpliciou-se com os corruptos petistas e com eles governou até ser tragada pela maldição de Sano André.

A Dilma é o tipo da burocrata que se deixou ser usada pelos políticos vivaldinos. Lula tinha outros pretendentes dentro do partido, até mais qualificados, para sucedê-lo. Mas preferiu levá-la ao poder para continuar liderando a organização criminosa junto com empresários e políticos parceiros. Sabia que teria na Dilma total e absoluta submissão às suas ordens por tê-la chefiado. Por isso, contrariou o partido quando a escolheu como sucessora. Por tal ousadia, hoje paga um preço caro: perdeu a sua presidente, está indiciado pela Polícia Federal e destruiu o partido que criou sob a égide da ética. Paga o preço da suprema arrogância e do egocentrismo.

Lula levou à sepultura todos que o acompanharam até hoje. Conduz também para a cova rasa o povo brasileiro ao enganá-lo com seus arroubos de honestidade. Enganou os mais necessitados com pão e circo para depois jogá-los na miséria quando aprofundou o país na mais aguda recessão econômica em parceria com a sua sucessora e ao liderar o maior assalto aos cofres públicos.

Com a excomunhão do PT, Dilma vive agora seus dias de agonia. Apeada do trono, começa a botar os pés no chão e volta abrir a maçaneta da porta, deferência até então a cargo do séquito que a acompanhava. Sem a imunidade presidencial, passará os dias atormentada à espera da intimação que a levará a presença de Sergio Moro para responder pelos crimes da Lava Jato. O juiz vai exigir explicações dela sobre os 4,5 milhões de dólares que o marqueteiro João Santana recebeu da sua campanha e que, segundo o próprio denunciou em delação premiada, teriam sido roubados da Petrobrás.

Em outro processo, a ex-presidente também terá que explicar por que autorizou a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, por mais de 1 bilhão de dólares, uma sucata que não valia nada. Ao depor na operação Lava Jato, Nestor Cerveró, o diretor internacional da Petrobrás, disse com todas as letras que ela sabia da negociata que mergulhou a estatal em um prejuízo monumental. A Dilma, portanto, deve responder por essas ações nefastas que afundaram o país e dilapidaram o patrimônio das empresas estatais.
 Dilma deslumbrou-se com o poder ao se aproximar de Lula que a prestigiou com todos os cargos no seu governo. Maquiavelicamente a manteve sob o seu domínio para tentar se perpetuar no comando do país, pois ameaçava voltar à presidência para sucedê-la depois. No cargo de presidente, Dilma logo botou as unhas de fora. No tratamento com os funcionários mais humildes, seus auxiliares, mostrava-se arrogante, prepotente e grosseira. Diante de Lula, curvava-se à submissão. Não contrariava o chefe por temê-lo. Achou que o poder era eterno. Agora, quando deixa a presidência, ouve a torcida silenciosa de seus ex-auxiliares fazer o coro do “já vai tarde”.
 Os brasileiros não sentirão saudades da Dilma. Não têm motivo para isso. Nem a história deverá ser generosa com ela. Será reconhecida pelas futuras gerações como a presidente que “foi sem ser”. Que sentou na cadeira da presidência como uma auxiliar do antecessor, que fechou os olhos para a quadrilha de assaltantes petistas que depenou as principais empresas púbicas, que provocou o maior dano à economia do país e praticou o maior estelionato eleitoral de que se tem notícia na república.
 Dilma passará para história como personagem do anedotário popular. O brasileiro nunca fez tanta piada com um presidente da república como fez com ela. Seus pronunciamentos à nação, quando não escritos por seus assessores, eram verdadeiros esquetes que faziam a felicidade dos nossos humoristas. Pedalava nas ruas e dentro do governo. Virou personagem de livro. Escritores e pesquisadores até hoje tentam decifrar seu pensamento turvo e nebuloso. Suas frases delirantes e incompreensíveis estão catalogadas hoje no folclore político. Quando viajava para o exterior deixava os brasileiros sobressaltados e envergonhados com os seus factoides alucinógenos e extemporâneos, características de quem certamente tinha um desarranjo mental.
 Com o afastamento definitivo dela do poder, depois de seis anos de escândalos, que me desculpem os dilmistas, mas aqui faço coro com os ex-auxiliares humilhados e desrespeitados pela ex-presidente: já vai tarde.” Fonte: http://diariodopoder.com.br/ 31/08/16

LEGADO DE TERRA ARRASADA



DILMA E O PT DEIXAM LEGADO DE TERRA ARRASADA, por Theodiano Bastos

O lulopetismo, nos treze anos de poder, deixou a economia do Brasil na UTI, rombo fiscal DE 170 bilhões em 2016, recessão, 12 milhões de desempregados e 40% dos jovens sem empregos, quase 60% das famílias endividadas, destruíram a Petrobras e os fundos de pensões das estatais, as drogas domaram conta do país, onde é perigoso se viver, e o brasileiro está se matando nas ruas e nas estradas.

O Brasil é um dos países mais violentos do mundo: são 160 assassinatos por dia em 2016...

 “Número de mortes no trânsito chega a 45 mil por ano no Brasil

Número elevado de óbitos é reflexo da violência nas vias das cidades brasileiras. Ocorrências envolvendo motociclistas chamam a atenção
 Dados do Ministério da Saúde comprovam o que não é difícil de observar nas ruas, avenidas e estradas brasileiras: a violência no trânsito. Por ano, cerca de 45 mil pessoas perdem a vida em acidentes no país, segundo dados da pasta, e a carnificina do asfalto também atinge em cheio os motociclistas.” Fonte: Estado de Minas, 21/05/15

Este texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com

Brasil registra 58,5 mil assassinatos em 2014, maior número em 7 anos
Wellington Ramalhoso, do UOL, São Paulo, 08/10/15
O número de pessoas mortas de forma violenta e intencional chegou a 58.559 no Brasil em 2014, de acordo com dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. É a marca mais alta em sete anos e representa 160 assassinatos por dia, quase sete por hora. Houve um aumento de 4,8% em relação ao recorde anterior, registrado em 2013, quando 55.878 pessoas foram assassinadas no país.
A taxa nacional de mortos por cem mil habitantes ficou em 28,9 em 2014, também a marca mais alta em sete anos. O crescimento em relação ao índice de 27,8 verificado em 2013 foi de 3,9%.
"O Brasil ostenta taxas tão altas há tantos anos que se pode falar em uma violência endêmica, e não epidêmica. É um problema grave e crônico. Nós concentramos 2,8% da população do mundo e 11% dos homicídios. Somos um país extremamente violento", afirma a socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, organização responsável pela elaboração do anuário.
O primeiro anuário compilou dados de 2005, mas, por questões metodológicas, o Fórum informa que os dados mais antigos comparáveis aos mais recentes são os de 2008.
O estudo de 2015, que traz os recordes da série, leva em consideração os homicídios dolosos (quando há intenção de matar), os latrocínios, as lesões corporais seguidas de morte, os policiais mortos e as vítimas de violência policial de 2014.
Processo que chegou ao fim em 31/08/16,  se estendeu por quase nove meses, isto é, desde 02/12/15  encerrou hegemonia do PT por treze anos.

61 SENADORES VOTARAM SIM E SOMENTE 20 VOLTARAM NÃO.
 

Os 61 senadores que aprovaram o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31), foram eleitos por um total de 83,1 milhões de votos, em todos os estados e no Distrito Federal. Em 2010, foram eleitos dois senadores em cada unidade da federação e um senador em 2014. A representatividade popular dos 61 senadores supera em mais de 29 milhões a votação que reelegeu Dilma em 2014.
A soma de votos representa todos os votos individuais recebidos por senadores que se encontram no exercício do cargo.
Os votos de alguns senadores não foram considerados: caso de José Serra, eleito com 11 milhões de votos, mas agora licenciado do cargo.
Somente a votação dos senadores paulistas e mineiros pró- impeachment representa impressionantes 48 milhões de eleitores.
Fonte: http://diariodopoder.com.br/ 01/09/16


Para protestar contra o impeachment, Venezuela, Equador e Bolívia anunciaram a retirada de seus representantes no Brasil.

O golpe no artigo 52 da Constituição

A Constituição é clara, transparente, o impeachment de um presidente significa a perda do cargo, COM INABILITAÇÃO, POR OITO ANOS, PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA... Leiam:
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (...)
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. O impeachment e a inabilitação são INDISSOCIÁVEIS. O PT e Lewandowski estão promovendo um golpe na Constituição.”                                                                        Fonte: http://www.oantagonista.com/ 31/08/16
ROLANDO LERO
“A autodefesa de Dilma Rousseff no Senado foi  cenográfica. Sabendo-se cassada, Dilma teve a pretensão de falar para a história, não para os 81 senadores. Ensaiou suas melhores poses para as lentes dos documentaristas que filmam o último capítulo de sua Presidência. Dilma sobe no palco sob a direção do caos —ou de Lula, que muitos acreditam ser a mesma coisa.

Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. O desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua algo como 12 milhões de patrícios. A Lava Jato demonstrou que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. A força-tarefa de Curitiba já produziu 106 sentenças condenatórias. Juntas, somam 1.148 anos, 11 meses e 11 dias de cadeia. Em Brasília, encontram-se sob investigação no Supremo Tribunal Federal 364 pessoas e empresas.

Diante desse cenário, com a ruína a pino, as causas invocadas para cassar Dilma —o uso de recursos de bancos públicos para pedalar despesas que eram de responsabilidade do Tesouro e a abertura de créditos orçamentários sem a autorização do Congresso— são pretextos para condenar uma administradora precária pelo conjunto de sua obra.

No papel de ‘inocenta inútil’, Dilma evoca os 54 milhões de votos que recebeu em 2014 para defender seu retorno à poltrona de presidente. Não para governar, mas para convocar um plebiscito capaz de livrar o país dela própria e de Michel Temer simultaneamente. Cética, a plateia se diverte com as palavras de Dilma como quem brinca de roleta russa, na certeza de que a sinceridade que a oradora manipula está completamente descarregada.
Em poucas horas, Dilma irá embora. Levará com ela as lentes dos documentaristas. Mas deixará a crise, que continuará fervilhando como uma telenovela sem fim. Livres dos desafios da interinidade, Temer e seu exército de brancaleone —liderado por renans, jucás e outros xamãs— serão relegados a tarefas menores como, digamos… trabalhar.”